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O cantor carioca Chrigor, ex-Exaltasamba, é uma das atrações da tarde de pagode e samba do Manhattan Café Theatro, neste sábado (5), a partir das 16h. A festa conta, ainda, com os shows de Pagunça e Sambstar.

Ao lado do grupo Exaltasamba, Chrigor se tornou um dos cantores mais conhecidos do Brasil e fez parte de uma geração que dominou os anos 1990. O artista promete cantar hits como “Me Apaixonei pela Pessoa Errada”, “Encanto” e “24 Horas de Amor”.

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Fundado em 1995, o Pagunça teve em sua primeira formação o cantor Guga Fraga como vocalista. Atualmente, Guga segue em carreira solo, enquanto Cadu, que toca cavaquinho desde a época da fundação da banda, segue no vocal.  No repertório, não pode faltar os sucessos como “Me Liga”, “Vem Pagunçar”, Anúncio de Amor” e “Não é Ilusão”, além dos pagodes das principais bandas que fizeram sucesso no pagode pernambucano que marcou uma geração.

Além de canções autorais, o show conta, ainda, com músicas das bandas Raça Negra, Só Pra Contrariar, Exaltassamba, Molejo, É o Tchan, Zeca Pagodinho, Fundo de Quintal e outros grupos que marcaram uma época.

O grupo Sambstar é um grupo de samba e pagode da cidade do Recife, fundado em 1999 por 5 amigos músicos do Alto Jose do Pinho. A banda é uma das queridas pelo público pernambucano, com muita qualidade e conquistando cada dia mais seu espaço no cenário musical, a banca vai do romântico ao samba enredo.

Inovador, o Manhattan Café Theatro reúne em um mesmo ambiente, música de qualidade e uma boa gastronomia, promovendo o encontro de pessoas que, além de se divertir com a família e amigos, dispõem de uma opção de entretenimento nas noites recifenses. O Manhattan Café Theatro fica na Rua Francisco da Cunha, 881, Boa Viagem.  O couvert artístico custa R$ 120.

SERVIÇO

CHRIGOR, PAGUNÇA E SAMBSTAR

Quando: sábado, 5 de agosto de 2023, às 21h

Couvert: R$ 120

Local: Manhattan Café Theatro (Rua Francisco da Cunha, 881, Boa Viagem)

Informações e reservas: 81. 98888-4818

*Da assessoria de imprensa

 

 

Na Zona Norte do Recife, um dos bairros de maior população da cidade, Casa Amarela, tem sido sinônimo de resistência desde sua formação. Segundo o historiador Pereira da Costa, ali se levantou, em 1630, o forte real do Bom Jesus - hoje Sítio Trindade - para proteger o interior de Pernambuco contra os holandeses.

Ao redor da fortaleza instalou-se um povoado e no início do século 20 iniciou-se a ocupação dos morros ao redor, entre eles, Morro da Conceição, Alto José Bonifácio e Alto José do Pinho. A população dessas localidades se organizou e, como não poderia deixar de ser, criou suas próprias expressões culturais, transformando-se em símbolo da cultura musical do Recife. Os morros do Recife são emissores de uma das 'Vozes da Periferia', que o LeiaJá apresenta nesta serie especial de reportagens.

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O manguebitt de Chico Science ‘desceu’ de Peixinhos, em Olinda, onde nasceu, e no Alto José do Pinho encontrou solo fértil para se multiplicar. Berço de várias manifestações populares - o Alto conta com o Maracatu Estrela Brilhante do Recife, o afoxé Ylê de Egbá e a escola de samba Unidos de Escailabe, só para citar alguns exemplos -, e com uma forte cena punk no início dos anos 1980, lá surgiram bandas como Matalanamão, Faces do Subúrbio e Devotos, que não só levaram sua comunidade para outros lugares da cidade como também serviram de exemplo para o surgimento de outras cenas Recife afora.

Devotos é referência no Alto e fora deleA Devotos, de Cannibal, Neilton e Celo, inclusive, é citada por 10 entre 10 jovens entusiastas da música na cidade, como grande responsável pela valorização da produção artística local. Em 2018, a banda completa 30 anos como uma das mais importantes da cena hardcore do país. Mas, a resistência da Zona Norte extrapola qualquer convenção ou limitação, sobretudo de ritmos. Grande celeiro cultural, o bairro agrega artistas do rock, do samba, hip hop e do reggae, entre outras vertentes.

Logo ali ao lado, na Bomba do Hemetério, a produção cultural fervilha com inúmeras agremiações de cultura popular como a Escola Gigante do Samba, a nação de Maracatu Raízes de África, a Tribo Canindé e a Orquestra Popular da Bomba do Hemetério (OPBH), comandada pelo Maestro Forró. 

*No vídeo, o Maestro Forró e a OPBH dividem o palco com os 'vizinhos', Cannibal, da banda Devotos, e o Mestre Walter de França, ex- mestre de apito da Nação de Maracatu Estrela Brilhante do Recife e, agora, líder da Nação Raízes de África, da Bomba do Hemetério. 

 

Tem samba no Alto

Nilson Freitas, J.J., Xande Melo, Mano Black e Jamelão do Cavaco, nascidos e criados no Alto, escolheram o samba como estilo de vida e ferramenta de trabalho. Com o grupo Sambstar, formado há 22 anos, eles levam suas vivências e a alegria característica da comunidade para todo o Brasil e o mundo, fazendo parcerias, inclusive, com grandes artistas nacionais, como Roberto Menescal. "Isso aí é um orgulho que a gente leva no peito, onde chegar, nos quatro cantos do mundo, dizer que é da Zona Norte, do Alto Zé do Pinho, da periferia  e que fazemos uma música universal", diz com sorriso largo, o vocalista do grupo, Jamelão do Cavaco.

O quinteto de sambistas se julga privilegiado por ser ‘cria’ de um chão tão fértil em cultura e arte; para os músicos, não haveria outro caminho a seguir que não o da música vindo de um lugar como o Alto. "Aqui é um celeiro de música popular, tem samba, frevo, maracatu, afoxé, caboclinho, tem o repente, embolada, tem MC, já vou contando quase 11", enumera J.J.

E, vindos da periferia, fazem questão de levá-la à frente em seu trabalho: "A nossa linguagem musical é a linguagem da periferia, a gente tanto canta aqui como canta nos maiores eventos que tem e a linguagem é a popular, não tem como ser diferente", diz Jamelão.

Vindos de um lugar com tamanha diversidade cultural, os músicos convivem bem com todas as cenas surgidas e desenvolvidas ali. Eles acreditam que o vulto que os MCs de brega vêm tomando, como o próprio MC Troinha, originário do Alto, é legítimo e que eles representam sua comunidade tanto quanto qualquer outro artista originado ali, como afirma o vocalista Jamelão: "Embora o ritmo seja criticado por muitos, não pela massa, mas pela ‘crítica’ da mídia comum, os meninos estão de parabéns. Existem pessoas inteligentes por trás, eles também são muito inteligentes, eu tenho mais é que bater palmas e desejar sucesso. Representam a comunidade né? Por isso que estão aí nas cabeças".

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*Imagens: Rafael Bandeira

O Fundo de Quintal volta ao Recife, nos próximos sábado (2) e domingo (3), para relembrar seus sucessos na música popular brasileira. O samba do grupo toma conta do palco do Manhattan Café Theatro, em duas sessões, com abertura dos Garçons Cantores e do grupo Sambstar.

O show traz os grandes hits do grupo como Lucidez, Nosso Grito, Frasco Pequeno, Fada e O Show Tem que Continuar. Abrindo as apresentações, a banda da comunidade do Alto José do Pinho, Sambstar e os Garçons Cantores animam a plateia com sucessos de várias épocas. 

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Serviço

Fundo de Quintal

Sábado (2) e domingo (3) - 21h

Manhattan Café Theatro (Rua Francisco da Cunha, 881 - Boa Viagem)

R$ 120

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