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O ministro de Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble, disse nesta quinta-feira que o plano do próximo governo de coalizão de ampliar os gastos em 23 bilhões de euros (US$ 31 bilhões), sem elevar impostos ou tomar novos empréstimos, é "realista, mas ambicioso", já que será financiado por superávits orçamentários.

"As medidas prioritárias deste período legislativo, os quatro próximos anos, deverão custar 23 bilhões de euros e temos margem para isso, se formos reservados como sempre fomos no planejamento financeiro, porque trabalhamos cautelosamente", disse Schäuble, em entrevista à rádio Deutschlandfunk.

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Ontem, os dois blocos políticos dominantes na Alemanha fecharam um acordo para formar um novo governo sob o comando da chanceler Angela Merkel. Pelo que foi acertado, a coalizão deverá fazer novos gastos bilionários em previdência, educação e infraestrutura.

O pacto, no entanto, ainda depende de uma consulta a filiados do Partido Social-Democrata (SPD, na sigla em alemão), que provavelmente ocorrerá em dezembro. Fonte: Dow Jones Newswires.

O ministro de Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, reiterou em entrevista publicada neste sábado (05) pela revista WirtschaftsWoche que se opõe ao aumento de impostos no país, dizendo haver pouco espaço para concessões nas conversas entre conservadores do partido de Angela Merkel e a esquerda de oposição. Schäuble também reforçou que é contra a amortização da dívida para Grécia e a mutualização das dívidas europeias por meio da emissão de bônus comuns para zona do euro.

Os eleitores alemães elegeram os conservadores para governar e é por isso que há "espaço extremamente pequeno para concessões", disse ele à revista. As declarações do ministro surgem em meio a preocupações entre as empresas alemãs de que Merkel, a fim de constituir um governo de coalizão, pode ceder à pressão de seus oponentes e concordar com um salário mínimo estatutário ou aumento de impostos para os ricos.

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"Eu era contra os aumentos de impostos antes das eleições e ainda sou. Nada mudou e qualquer outra especulação não tem sentido", afirmou Schäuble à WirtschaftsWoche. De acordo com ele, os tributos atuais são suficientes.

Fonte: Dow Jones Newswires.

O ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble, defendeu a decisão da Comissão Europeia de dar à França, à Espanha e a Portugal mais tempo para que cumpram as metas de déficit fiscal. "O Pacto de Crescimento e Estabilidade da União Europeia permite uma certa flexibilidade para o cumprimento das regras", disse Schäuble em entrevista a ser publicada no domingo (5) pelo jornal alemão Bild am Sonntag.

O ministro ressalvou que o relaxamento das metas fiscais não é uma carta branca para aqueles países deixarem de cumprir as exigências de reformas estruturais e consolidação orçamentária. "A Comissão Europeia e o governo alemão estão totalmente de acordo em que não deve haver qualquer relaxamento nas reformas estruturais", acrescentou.

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Na sexta-feira, a Comissão Europeia anunciou que permitirá que alguns países da zona do euro afetados pela recessão relaxem suas políticas de austeridade, por causa das condições ruins de suas economias. A França terá mais dois anos, até 2015m para reduzir seu déficit orçamentário para o limite de 3% do PIB; a Espanha terá até 2016 para cumprir a meta.

A decisão foi recebida com críticas dentro da coalizão de centro-direita liderada pela chanceler alemã, Angela Merkel, à qual Schäuble pertence. "É o sinal errado. Não vejo a França fazendo qualquer reforma", disse Michael Stübgen, porta-voz da União Democrata Cristã, o partido de Merkel, em entrevista à revista Focus.

Já o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, também defendeu o relaxamento das metas fiscais. Em entrevista ao jornal alemão Welt am Sonntag, ele disse acreditar que "o crescimento baseado em dívida não é sustentável", mas ressalvou que o Pacto de Estabilidade "não é cego, e deve levar em conta os ciclos econômicos em cada país". Ele também afirmou que políticas rígidas de austeridade "alcançaram os limites de sua aceitação social e política".

Barroso ressalvou que o relaxamento das metas fiscais só foi possível "sob a condição de que esses países façam uma promessa firme de implementar as reformas necessárias". As informações são da Dow Jones

O ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble, pediu para o Banco Central Europeu (BCE) reduzir a quantia de liquidez na zona do euro, em uma entrevista à revista Wirtschaftswoche.

"Há muito dinheiro no mercado, em minha opinião", afirmou Schäuble. "Eu posso apenas apoiar se o BCE tentar usar a margem de manobra para reduzir um pouco a grande liquidez. Segundo ele, muita liquidez pode criar novas bolhas de preços de ativos, alertou.

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Ele admitiu, porém, que a margem de manobra do BCE para reduzir a liquidez atualmente é pequena, dada a atual crise na periferia da zona do euro. "Não devemos esquecer na Alemanha, que muitos países europeus ainda estão em uma situação de crescimento precário", comentou.

Ao mesmo tempo, o ministro elogiou a posição de política monetária do BCE: "Com uma taxa de inflação de 2%, só se pode dizer que o BCE parece fazer tudo certo no momento. "A queda dos saldos do sistema de transferências automáticas transeuropeias de liquidações pelos valores brutos em tempo real (TARGET2) também mostrou que "estamos no caminho certo", disse ele. As informações são da Market News International.

O ministro de Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble, afirmou que Portugal precisa encontrar um novo meio para levantar cerca de 1,3 bilhão de euros (US$ 1,7 bilhão) depois de o Tribunal Constitucional do país rejeitar na sexta-feira algumas das medidas de austeridade que o governo havia anunciado em troca de uma ajuda financeira internacional.

O financiamento "precisa ser alcançado de outra maneira", disse Schäuble em entrevista a uma rádio pública. Segundo o ministro alemão, a Comissão Europeia e os ministros de Finanças da região precisam aprovar as novas medidas de austeridade que o governo português propôs ontem em reação à decisão do Tribunal Constitucional.

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Schäuble destacou que o programa de resgate de Portugal é um pré-requisito para que o país alcance um "ritmo sustentável de estabilidade e crescimento". As informações são da Dow Jones.

O ministro de Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble, afirmou que o Banco Central Europeu (BCE) não está excedendo seu mandato ao decidir comprar bônus do governo de países endividados da zona do euro no mercado aberto. Os comentários de Schäuble são o sinal mais claro até agora de que o governo alemão apoia o plano anunciado ontem pelo presidente do BCE, Mario Draghi.

"O mandato do BCE está claramente limitado à política monetária e às decisões que ele toma estão dentro da área de política monetária", afirmou o ministro após participar de um seminário junto com o ministro de Finanças da Suécia, Andres Borg. "Eles sabem muito bem o que precisam fazer. Não é o começo do financiamento monetário da dívida soberana", acrescentou, dizendo que isso seria inaceitável.

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O programa do BCE tem enfrentado resistência do banco central da Alemanha, o Bundesbank, pois é visto como potencialmente inflacionário e uma transgressão da política monetária para a área da política fiscal. As informações são da Dow Jones.

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