Tópicos | recursos

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, informou, por meio de nota oficial da Pasta divulgada neste domingo, 14, que o governo federal vai dar todo o apoio necessário para a cidade do Rio de Janeiro, que enfrenta fortes chuvas e alagamentos desde o sábado, 13. "Não faltarão recursos federais para atendimento à cidade do Rio de Janeiro. Essa é uma determinação do presidente Lula para qualquer caso de desastre em nosso País", afirmou no documento.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, chegou a Brasília na hora do almoço, saindo de São Paulo.

##RECOMENDA##

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), é aliado do presidente Lula. Mais cedo, em entrevista exclusiva ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), Góes adiantou que apenas aguardava que a cidade estivesse com o decreto de situação de emergência para que pudesse agir. Minutos depois, a Prefeitura emitiu o documento.

O comunicado do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR) informou que Góes já conversou com Paes e que colocou a estrutura da Defesa Civil Nacional à disposição do município, tanto em termos de recursos quanto de pessoal.

"Estamos acompanhando de perto a situação do Rio de Janeiro e iremos fazer tudo o que for necessário para atender a população afetada", destacou o ministro na nota. "Estamos prontos para enviar uma equipe da Defesa Civil Nacional para dar apoio no atendimento à população afetada e nos procedimentos necessários para a solicitação de recursos federais", completou.

Segundo Waldez Góes, o governo federal pode auxiliar com recursos para ações de assistência humanitária, como compra de alimentos e água potável, entre outros, e também para restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura pública destruída ou danificada pelo desastre.

O ministro enfatizou também que a atuação da Pasta começou na etapa de preparação, com alertas e reuniões conjuntas para nivelamento de informações e estratégias com as Defesas Civis de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. "E agora, nesta fase de resposta, vamos fazer um acompanhamento muito próximo às autoridades locais, no sentido de verificar as demandas necessárias e buscar soluções com o máximo de brevidade", observou.

O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o governo de Alagoas repasse R$ 703 milhões a 13 municípios da região metropolitana de Maceió. Os recursos são parte dos R$ 2 bilhões obtidos com a concessão do serviço de saneamento básico da região a uma empresa privada. A decisão foi tomada no âmbito de ação ajuizada pelo PSB contra o contrato firmado entre o Estado e a BRK Ambiental.

Os municípios que receberão os recursos são Atalaia, Barra de Santo Antônio, Barra de São Miguel, Coqueiro Seco, Maceió, Marechal Deodoro, Messias, Murici, Paripueira, Pilar, Rio Largo, Santa Luzia do Norte e Satuba.

##RECOMENDA##

A decisão resolve um impasse sobre a forma de distribuição dos valores bloqueados cautelarmente desde 2021 pelo então relator, ministro Edson Fachin. Na ocasião, o ministro determinou que Alagoas deixasse de movimentar 50% (R$1 milhão) dos valores obtidos com o contrato de concessão.

O motivo para o bloqueio dos valores foi a concentração excessiva do poder decisório do Estado de Alagoas na deliberação sobre o contrato na Assembleia Metropolitana. Uma lei complementar de Alagoas atribuiu 60% dos votos ao Estado. Em 2022, o Supremo já declarou a inconstitucionalidade desse modelo por entender que ele viola a autonomia dos municípios envolvidos. A lei atual prevê que o Estado e o grupo de municípios respondem por 50% dos votos cada.

Pelo critério definido pelo ministro, os treze municípios da Grande Maceió devem receber o equivalente a 70% do valor bloqueado. Desse montante, 50% desses deverá ser rateado de forma igualitária entre todos os municípios e 50% de forma proporcional à população. O Estado de Alagoas, por sua vez, receberá 30% (ou R$301 milhões).

"A menor disponibilidade de recursos financeiros, decorrente das restrições ao endividamento que incidirão no próximo ano, torna ainda mais necessária a distribuição dos valores de titularidade dos integrantes da região metropolitana, que permanecem paralisados há mais de dois anos", afirmou Barroso.

O presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou nesta quinta-feira, 16, que os EUA estão comprometidos a dedicar US$ 1 bilhão para países amazônicos protegerem a floresta da região. "A Amazônia é muito importante, pois todos os dias absorve mais CO2 do que é emitido pelos Estados Unidos."

De acordo com Biden, a iniciativa de governos que visa combater a emissão de gás metano terá a participação de 150 países. Ele destacou que os EUA investiram US$ 20 bilhões para cortar a liberação destes gás na atmosfera.

##RECOMENDA##

"Encorajo a todos nesta mesa, países da Apec, a adotar medidas fortes contra mudança climática", destacou Joe Biden, durante o APEC Diálogo Informal em almoço de trabalho com líderes de governos que participam da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC, na sigla em inglês). O evento ocorre no Moscone Center em São Francisco.

Segundo Biden, o mundo e os países da Apec podem limitar aquecimento global a 1,5 grau centigrado acima do que registrado durante a revolução industrial. "Podemos tornar momento de grande perigo ao planeta em grandes oportunidades para todos."

O Congresso Nacional aprovou nesta quinta-feira (9) o projeto de lei (PLN) 40/2023, que libera R$ 15 bilhões para compensar a perda de arrecadação de estados, Distrito Federal e municípios. O texto também abre crédito especial de R$ 207,4 milhões para pagar despesas de oito ministérios.

O texto original, apresentado em outubro pelo Poder Executivo, previa apenas a liberação de recursos para os ministérios. Duas semanas depois, a Presidência da República enviou uma nova mensagem para incluir os R$ 15 bilhões destinados a estados, Distrito Federal e municípios.

##RECOMENDA##

Desse total, R$ 8,7 bilhões vão cobrir perdas de arrecadação do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). Os R$ 6,3 bilhões restantes compensam redução nas transferências aos Fundos de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE) e dos Municípios (FPM) em 2023.

O repasse para compensar as perdas com o ICMS está previsto na Lei Complementar 201, de 2023, sancionada em outubro. De acordo com o texto, a União deve repassar um total de R$ 27 bilhões a estados e ao DF até 2025.

O Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO) decidiu antecipar para este ano a transferência de parte dos recursos, o que deveria começar apenas em 2024. Isso foi possível porque, segundo o MPO, há um espaço fiscal de R$ 74,9 bilhões em relação à meta de resultado primário estabelecida na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

  'Projeto crucial'

Os R$ 15 bilhões liberados neste ano devem ser rateados de forma proporcional à perda de arrecadação de cada ente. O redução da receita foi provocada pela Lei Complementar 194, de 2022. A norma limitou a 17% ou 18% a alíquota do ICMS cobrada sobre combustíveis e outros produtos considerados essenciais.

A presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB), classificou o PLN 40/2023 como “um projeto crucial”. 

"É um momento fundamental para o país. Esta medida é vital para garantir que estados e municípios possam continuar a fornecer serviços essenciais à população, mesmo em tempos de adversidades econômicas", afirmou.

Para a senadora Zenaide Maia (PSD-RN) a compensação é uma questão de justiça. "Isso é a garantia dos recursos para estados e municípios. A situação não é simples. Se não tiver essa recomposição do governo federal, a maioria dos municípios brasileiros não vai ter condições de cumprir com seus compromissos, inclusive com filha de pagamento. No caso do ICMS, 25% vai para as prefeituras. Sabe o que é chegar para um gestor e dizer: “a partir do próximo mês você não tem mais 25% dos seus recursos”? O Estado brasileiro deve isso para a educação, a saúde e a assistência social dos municípios", disse.

Com relação aos fundos constitucionais, o objetivo do PLN 40/2023 é minimizar o impacto financeiro verificado em 2023. No caso do FPM, a União deve transferir às prefeituras a diferença entre os valores creditados em 2023 e 2022 no período de julho a setembro, com correção financeira. Para o FPE, o montante corresponde à diferença entre os valores creditados em 2023 e 2022 nos meses de julho e agosto, sem atualização monetária.

Parlamentares da oposição também defenderam a aprovação da matéria. O líder do bloco no Senado, senador Rogerio Marinho (PL-RN), criticou a política fiscal adotada pelo governo federal, mas disse que o projeto de compensação para estados e municípios “é uma unanimidade”. 

"Os municípios sofrem com a queda dos impostos transferidos de forma obrigatória, notadamente FPE e FPM. O PLN 40/2023 faz com que estados e municípios possam ter algum alívio nas suas contas. O projeto é uma unanimidade. Todos os parlamentares, independente do espetro político, votam favoravelmente. Quem vai ganhar com isso são os municípios brasileiros", afirmou.

*Da Agência Senado

Os 32 brasileiros que estão presos na Faixa de Gaza esperando autorização para deixar a região do conflito receberam recursos financeiros na quarta (25) e na quinta-feira (26) para comprar alimentos, água e materiais de primeira necessidade. O dinheiro foi transferido pelo governo brasileiro por meio do Escritório da Representação do Brasil em Ramala, na Cisjordânia.  

Enquanto fazia compras na manhã desta quinta-feira, o brasileiro Hasan Rabee, de 30 anos, presenciou uma bomba caindo próxima ao mercado da cidade Khan Yunis, ao sul da Faixa de Gaza.  

##RECOMENDA##

“Não dá para sair de casa. Tem que parar isso, pelo amor de Deus. É arriscado pra caramba sair. Estou aqui na feira comprando coisas e a bomba cai do lado da feira. Absurdo”, lamentou.

Hasan vive em São Paulo e foi a Gaza com as duas filhas e a esposa para visitar a família, a poucos dias antes do início do conflito.  

O palestino naturalizado brasileiro contou à Agência Brasil que não encontra água mineral ou gás de cozinha.  

“Água mineral comprada a a gente não tem, porque você não acha. Antigamente, 500 litros (de água potável) eram 10 shekels, hoje 500 litros são 100 shekels, mas você não acha nunca. Não tem energia para filtrar essa água. Fruta é muito difícil achar na feira. A única coisa que a gente acha bastante é o pepino, o resto você não acha fácil não”, relatou.  

A família de Hasan Rabee também está há três dias sem gás de cozinha. “Esses recursos não valem nada se você não está achando para comprar. Comida, estamos fazendo enlatados e conservados, lata de atum, de carne e mortadela enlatada. Mesmo assim, farinha de trigo e pão a gente não encontra”, disse.  

Hasan disse que estão bebendo água encanada, que só chega no térreo do prédio, sendo que a família fica no terceiro andar. “Você tem que descer com galão de 20 litros, enche e sobe depois e descarrega. É sofrimento pra caramba”, lamentou.  

Brasileiros em Rafah

A brasileira Shahed al-Banna, de 18 anos, que está com outro grupo de 16 brasileiros na cidade de Rafah, informou que fizeram compras nessa quinta-feira. “Compramos farinha, óleo, azeite, tem verduras, queijos e shampoo”, afirmou a brasileira-palestina, em vídeo encaminhado nesta manhã.  

[@#video#@]

Segundo informou à Agência Brasil o embaixador do Brasil na Cisjordânia, Alessandro Candeas, “todas as famílias receberam recursos e estão comprando nos mercados locais. Como não há energia para a geladeira, produtos perecíveis não podem ser estocados”.  

Entidades de ajuda humanitária que trabalham na Faixa de Gaza têm alertado que a quantidade de mantimentos que entram no enclave palestino não é suficiente para atender a população.  

Segundo o Escritório para Assuntos Humanitários da ONU (Ocha), os cerca de 20 caminhões com ajuda humanitária que estão entrando em Gaza diariamente representam “cerca de 4% do volume médio diários de mercadorias que entravam em Gaza antes das hostilidades”.  

O estudante Álvaro Ribeiro, de 21 anos, fez o Exame Nacional do Ensino Médio utilizando o recurso de videoprova em Libras, a Língua Brasileira de Sinais, em 2018 e em 2019. A primeira vez foi só para conhecer a prova, e, na segunda, ele conseguiu a pontuação suficiente para ingressar no curso de Gestão Pública do Instituto Federal de Brasília (IFB), na capital federal. 

Apesar de entender bem a Língua Portuguesa, o aluno, que tem deficiência auditiva e paralisia cerebral, sente dificuldade para compreender algumas palavras e expressões. Para ele, a oportunidade de fazer a prova em Libras, que domina, foi fundamental para ingressar no ensino superior. 

##RECOMENDA##

“Para mim, é complicado entender o português escrito, não são todas as palavras que entendo. Se não tivesse a videoprova, iria me prejudicar, seria uma barreira para eu entender as questões”, diz Ribeiro.

A videoprova do Enem em Libras é um recurso oferecido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) desde 2017. Nela, as questões e as opções de respostas são apresentadas na Língua Brasileira de Sinais por meio de um vídeo. Os editais, as cartilhas e as campanhas de comunicação do Enem também são disponibilizados em Libras.

O recurso é importante porque muitos surdos e deficientes auditivos têm a Libras como primeira língua e o português como segunda, o que dificulta o entendimento da prova no formato tradicional. Em 2023, 641 candidatos ao Enem pediram a aplicação da videoprova em Libras e 718 candidatos pediram um tradutor-intérprete em Libras. Segundo o Inep, cerca de 61,5 mil alunos da educação básica têm alguma deficiência relacionada à surdez no Brasil. 

Além do recurso da Libras para os estudantes surdos, o Inep oferece outros tipos de atendimento e recursos de acessibilidade no Enem. Nesta edição, o Inep aprovou 38.101 solicitações de atendimento especializado e 70.411 pedidos de recursos de acessibilidade.

Entre os recursos mais pedidos pelos participantes estão o auxílio para leitura, com 10.721 solicitações aprovadas, a correção diferenciada, com 8.703, o auxílio para transcrição, com 7.507, e a sala de fácil acesso, com 6.449 pedidos. Entre os atendimentos especializados, as solicitações de pessoas com déficit de atenção alcançaram o maior número, com 13.686 pedidos aprovados, seguido pelo número de inscritos com baixa visão, que totalizaram 6.504.

Outros recursos de acessibilidade oferecidos são auxílio para leitura e para transcrição, leitura labial, leitura tátil e cartão-resposta ampliado.

A PlayStation disponibilizou uma entrevista exclusiva com o diretor de NBA 2K24 para PS5 e PS4, Mike Wang. No bate-papo, ele conta como a franquia está com uma jogabilidade mais acessível, e fala sobre as novas melhorias que foram implementadas no jogo em função da comunidade. O franchise NBA 2K tem um historial de trazer as experiências de jogo autênticas para os fanáticos do basquetebol e para os jogadores. 

“A minha função é basicamente tudo o que envolve a experiência no campo, os controlos e a animação. A jogabilidade nos sticks é da responsabilidade da minha equipa e é com ela que estou diretamente envolvido”, disse Mike Wang sobre sua função nos novos recursos.

##RECOMENDA##

“Há muitos destaques para a jogabilidade, mas penso que um dos principais aspectos em que nós quisemos concentrar este ano foi a acessibilidade. No ano passado, os jogadores adoraram o jogo de tiro, especialmente os mais avançados e os mais exigentes, que adoraram o facto de se basear mais nas capacidades e de permitir que os melhores jogadores chegassem ao topo. Por isso, esse foi um grande objetivo para este ano, tornar o jogo mais acessível”, acrescentou. 

O exemplo de diferentes níveis e sistemas do jogo é body up - que é basicamente a defesa na bola, nas colisões que acontecem quando damos um body up ao ball-handler, um sistema que foi debaixo do cesto/à volta do aro, o contacto aí, o pós-contacto nos lançamentos no cesto – e conseguir dar um body up a um atirador no cesto foi um aspeto importante para melhorar a defesa no cesto.

“Para quem é fã da NBA e do basquetebol em geral, sinto que é um daqueles desportos de equipa em que, se pudéssemos ver uma silhueta do jogo a ser jogado e não conseguíssemos ver os jogadores, conseguiríamos saber quem é quem, só porque as pessoas são tão distintas na forma como se movem, na forma como atiram. Há muitas ações repetitivas no basquetebol para as quais as pessoas constroem a sua memória muscular, é possível perceber que KD atira de uma determinada forma”, esclareceu o diretor da NBA 2K24. 

Tudo se resume à forma como a Inteligência Artificial funciona, às estratégias e ao cérebro que damos aos nossos jogadores e ao que eles gostam de fazer com ele. Gostam de conduzir para a direita ou para a esquerda, gostam de arrancar, ou gostam de ir até ao aro e finalizar com força através do trânsito, todas estas coisas diferentes. São animações que recebem, quer se trate de pacotes de lançamento, pacotes de lançamento em suspensão ou movimentos de drible. 

 

Em mais uma agenda para dialogar sobre investimentos para habitação social em Pernambuco, a governadora Raquel Lyra se reuniu com o ministro das Cidades, Jader Filho, em Brasília, na manhã desta quarta-feira (13).

Na ocasião, a chefe do Executivo estadual apresentou ao ministro uma relação de terrenos que podem ser destinados à construção de empreendimentos habitacionais. Antes disso, a governadora esteve com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, e debateu sobre recursos para investimentos voltados à regionalização da saúde no Estado.

##RECOMENDA##

“Apresentamos ao ministro Jader vários terrenos para a construção de unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida e também conversamos com ele sobre novas obras em Pernambuco”, destacou a governadora Raquel Lyra.

A gestão estadual tem trabalhado permanentemente no sentido de ampliar o acesso dos pernambucanos a moradias dignas. Uma das ações que a administração estadual adotou nesta área foi o programa Morar Bem PE, que atende famílias com renda de até dois salários mínimos.  Uma das metas do programa é facilitar a construção de unidades habitacionais populares no Estado, otimizando os recursos disponibilizados pelo governo federal no Programa Minha Casa, Minha Vida. Quando oferece terrenos ao Executivo federal para esta finalidade, os processos de propriedade que podem ser usados como contrapartidas nos planos de habitação federais são agilizados, possibilitando a contratação de mais unidades do que o Planalto havia previsto inicialmente. 

“A portaria do Minha Casa, Minha Vida FAR publicada para Pernambuco já destinava 6.325 unidades para o Estado, e nós catalogamos terrenos que podem ser usados para a construção de empreendimentos habitacionais com esta finalidade. Agora, pleiteamos junto ao ministro Jader o máximo de imóveis para auxiliar na solução dos nossos problemas de habitação”, disse Simone Nunes, secretária de Desenvolvimento Urbano e Habitação, que acompanhou a visita da governadora ao lado do secretário da Casa Civil, Túlio Vilaça.

O Minha Casa, Minha Vida FAR tem como objetivo fornecer unidades habitacionais novas em áreas urbanas para determinados grupos de famílias com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial. O plano do governo federal estabelece a meta de contratar 130.000 unidades habitacionais no País em 2023, sendo 6.325 em Pernambuco.

Devem ser beneficiadas pela iniciativa famílias que perderam suas casas devido a obras públicas federais, desastres naturais ou que residem em áreas de alto risco. O governo vem pleiteando junto ao governo federal a inclusão das famílias afetadas pelos desastres dos prédios-caixão na modalidade FAR.

Com a ministra Nísia Trindade, a governadora também tentou atrair novos investimentos para o Estado. “No Ministério da Saúde negociamos novas maternidades e aumento de recursos”, pontuou. Na última semana, Raquel Lyra anunciou a construção da segunda maternidade da gestão, em Ouricuri, no Sertão. A unidade, que é um dos pleitos da população na região, vai dispor de leitos de alto risco, banco de leite, além de outros atendimentos. A primeira maternidade está sendo construída em Caruaru, no Agreste.

*Da assessoria 

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse nesta sexta-feira, 1º de setembro, que o R$ 1,7 trilhão em investimentos públicos e privados prometidos para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) é uma quantia vultosa, mas pequena se comparada ao tamanho do País.

"Esse PAC agora a gente vai investir R$ 1,7 trilhão. É muito dinheiro, mas ainda é pouco diante da grandeza do Brasil", declarou o presidente da República.

##RECOMENDA##

Lula falou em ato político em Luís Gomes (RN), onde visitou as obras do Túnel Major Salles no Ramal do Apodi, uma estrutura para distribuição de água.

Em mais uma agenda em Brasília nesta quarta-feira (26), a governadora Raquel Lyra teve uma reunião com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, para dialogar sobre os projetos para uma saúde mais regionalizada em Pernambuco. Durante o encontro, foi debatida a possibilidade de captação de mais recursos federais para o setor no Estado.

“Nos reunimos com a ministra Nísia e sua equipe para trabalhar mais recursos regionalizados na saúde de Pernambuco, com o objetivo de reforçar o atendimento em cardiologia, neurologia e outras áreas, além da abertura de novas maternidades e requalificação dos nossos hospitais. A parceria com o governo federal é fundamental para permitir que a gente faça sempre mais por Pernambuco”, ressaltou a governadora Raquel Lyra, que estava acompanhada da secretária estadual de Saúde, Zilda Cavalcanti.

##RECOMENDA##

Na ocasião, a governadora também apresentou um panorama geral do sistema de saúde no Estado, destacando também a necessidade de investimentos para a abertura de novos leitos. A transformação digital da saúde, especialmente a universalização do sistema de prontuários eletrônicos, também esteve na pauta. O secretário estadual de Comunicação, Rodolfo Costa Pinto, acompanhou a agenda.

*Da assessoria 

Em agenda nesta terça-feira (18) na sede do Consórcio Nordeste, em Brasília, a governadora Raquel Lyra participou de uma nova reunião com gestores de estados nordestinos. O encontro tratou do apoio que os estados podem promover ao desenvolvimento da agricultura familiar, sobretudo em regiões do semiárido.

Durante a reunião, o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançaram um edital de seleção dos quatro estados no Nordeste para a implementação do Projeto “Semeando Resiliência Climática em Comunidades Rurais do Nordeste” (PCRP).

##RECOMENDA##

O projeto, denominado de ‘Sertão Sustentável’, pretende dar mais segurança alimentar para mais de 250 mil famílias na região Nordeste, com produção agrícola, segurança hídrica e promoção da convivência com o semiárido.

“Pernambuco será parte desse processo, a gente precisa transformar a maneira como o Estado vem lidando com a agricultura familiar e fazer um desenvolvimento que seja sustentável e que possa garantir a novas gerações a permanência no campo, produzindo alimentos e garantindo qualidade de vida ao povo de Pernambuco”, destacou a governadora Raquel Lyra.

Existe uma disposição de recursos para o projeto no montante de mais de US$ 217 milhões, cerca de R$ 1 bilhão. A iniciativa conta com financiamento de US$ 30 milhões de empréstimo do Fida, US$ 65 milhões de empréstimo do Fundo Verde do Clima (GCF), US$ 34,5 milhões de doação do GCF, US$ 73 milhões de contrapartida do BNDES e US$ 15,3 milhões de contribuição dos beneficiários.

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, os governadores de Alagoas, Paulo Dantas, de Sergipe, Fábio Mitidieri, do Maranhão, Carlos Brandão, do Ceará, Elmano de Freitas, e os vice-governadores, Lucas Ribeiro, da Paraíba, e Geraldo Júnior, da Bahia, também participaram do encontro em Brasília.

*Da assessoria 

O programa de incentivo às vendas de carros de passeio já consumiu mais de 60% dos recursos ofertados pelo governo em créditos tributários, pouco menos de duas semanas após o seu lançamento. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, desde 5 de junho até sábado foram consumidos R$ 300 milhões dos R$ 500 milhões destinados ao programa de crédito tributário para estimular esse segmento da indústria automotiva.

Se o ritmo for mantido, os recursos devem acabar nesta semana.

##RECOMENDA##

Ao todo, nove montadoras aderiram ao programa, que permite a compra de carros novos com descontos de R$ 2 mil a R$ 8 mil.

Dos modelos chamados carros de entrada (os mais baratos do mercado), só o Fiat Mobi, em suas três versões, e o Renault Kwid terão o desconto máximo de R$ 8 mil em incentivos fiscais.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Companheiro de muita gente na hora de falar com amigos, parentes e colegas de trabalho, o WhatsApp é o mensageiro mais utilizado no Brasil, de acordo com uma pesquisa da empresa Mobile Ecosystem Forum. Mesmo assim, há diversas ferramentas bem úteis no app que não são tão conhecidas pelos usuários por estarem mais "escondidas" na plataforma.

Alguns desses recursos desconhecidos permitem aos usuários excluir mensagens automaticamente, melhorar a qualidade das fotos enviadas e recebidas no "Zap" e até acessar um chat específico direto da tela inicial do celular - para quem quer agilizar aquela conversa com o melhor amigo ou com o contatinho do momento.

##RECOMENDA##

A seguir, confira sete recursos "secretos" do WhatsApp que vão ajudar a deixar a plataforma mais intuitiva.

 

Restringir quem pode te adicionar em grupos

Essa ferramenta permite que o usuário escolha as pessoas com permissão para adicioná-lo nos famosos "grupos do Zap". Para habilitar, basta ir em Configurações e em seguida, Privacidade. Na nova aba, acesse o banner Grupos para escolher uma dentre as opções Todos, Meus contatos e Meus contatos, exceto…, definindo quem pode te adicionar livremente em grupos do WhatsApp. Vale lembrar que ao selecionar Todos não haverá restrições.

Com a configuração ativada, caso uma pessoa sem permissão tente adicionar o usuário em um grupo, ele receberá um link de convite na conversa privada com a pessoa, podendo aceitar ou recusar o pedido.

 

Marcar uma conversa para ler mais tarde

Para os usuários que sempre se esquecem de responder mensagens no WhatsApp, já é possível sinalizar a conversa com um selo, para lembrar de voltar no chat mais tarde - semelhante à ferramenta "marcar como email não lido", no Gmail.

Por padrão, ao ler uma mensagem no app, a bolinha colorida de notificação que fica ao lado do chat desaparece - mostrando que aquela mensagem já foi acessada. Mas é possível fazer com que a marca retorne ao clicar e segurar a conversa que deseja responder depois e selecionar Marcar como não lida. Após o processo, a bolinha reaparece, indicando que há uma conversa pendente.

Ao clicar na conversa para ler a mensagem, o selo de chat não lido some novamente e o recurso tem que ser reativado.

 

Mensagens temporárias

Se você tem o costume de apagar as conversas do WhatsApp, o recurso Mensagens temporárias pode ser útil. Para ativar esse recurso, basta escolher uma conversa, clicar nos três pontinhos no canto superior direito da tela e selecionar Mensagens temporárias. Na nova aba, selecione qual será a "vida útil" das mensagens, que pode ser 24 horas, 7 dias ou 90 dias. Vale ressaltar que o recurso pode ser desabilitado a qualquer momento na mesma aba.

Ao fim desse prazo estabelecido, todas as mensagens da conversa serão apagadas automaticamente para todos os participantes do chat. Também é possível ativar essa ferramenta em grupos.

Caso você queira que alguma das mensagens da conversa não seja apagada, basta clicar e segurar na caixa de conversa e, depois, selecionar o ícone de marca-páginas na parte superior da tela. Assim, todas as mensagens, exceto as selecionadas, serão deletadas.

 

Biometria para entrar no Zap

Também é possível preservar a privacidade das conversas colocando uma trava para entrar no aplicativo do mensageiro - parecido com a função de bloqueio de tela do celular. Ao acessar as configurações do app, basta ir em Privacidade e, em seguida, em Bloqueio de tela - o nome dessa aba pode mudar conforme as formas de bloqueio disponíveis em cada celular.

Nessa nova página, é só habilitar a opção e seguir com o passo a passo fornecido pelo app para salvar o método de segurança usando identificação digital ou a biometria facial.

 

Aumentar a qualidade das imagens

Ao enviar ou receber uma foto pelo WhatsApp, a qualidade pode ser prejudicada pela configuração padrão do app. Isso porque no processo, a plataforma reduz o tamanho das imagens para economizar espaço de armazenamento do sistema e acelerar o processo de envio das fotos.

Para melhorar essa qualidade, basta ir em Configurações, depois em Armazenamento e dados e, por fim, em Qualidade das fotos. Na nova aba, selecione se quer que a qualidade seja definida automaticamente pelo sistema do app, se prefere que a resolução da foto seja sempre alta ou o modo para economizar dados móveis quando enviadas - quanto maior a qualidade da foto, maior será a quantidade de dados móveis consumida para baixar o arquivo.

 

Acessar conversas da página inicial do celular

Essa ferramenta, para quem tem um celular com sistema operacional Android, do Google, é bem útil para facilitar o acesso de chats que são frequentemente abertos. Ao clicar e segurar uma conversa, é possível selecionar a opção Adicionar atalho para conversa. Essa ferramenta, ao ser habilitada, faz com que um ícone, com a foto de perfil e o nome do usuário ou do grupo selecionado, apareça na tela inicial do celular, como se fosse um aplicativo.

Clicando nesse "app", o usuário é encaminhado diretamente para a conversa.

 

Responder mensagens sem precisar desbloquear o celular

Esse recurso é mais conhecido pelos usuários, mas não deixa de ser interessante e útil. Ao receber uma mensagem com o celular bloqueado, é possível abrir uma pequena caixinha de conversa para responder o chat sem precisar acessar o aplicativo do WhatsApp.

Para isso, basta apertar e segurar em cima da notificação, clicar em Responder e enviar o texto. A técnica também funciona caso você esteja usando o celular em outros aplicativos ou serviços. nesse caso, ao aparecer o banner, arraste a notificação para baixo para abrir a caixa de texto.

Em agenda realizada em Brasília nesta terça-feira (23), a governadora Raquel Lyra dialogou sobre as possibilidades de captação de recursos para o desenvolvimento de Pernambuco. Em encontro com líderes do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), a chefe do Executivo estadual conversou sobre a prospecção de projetos em áreas como segurança hídrica, energia, infraestrutura rodoviária e mobilidade urbana. 

“Estive em Brasília, em conversa com o Banco Mundial, para buscar recursos em projetos capazes de melhorar a condição de vida dos pernambucanos, além de elevar a competitividade do Estado”, destacou a governadora Raquel Lyra. 

##RECOMENDA##

No encontro, a chefe do Executivo também tratou sobre dois projetos já pré-aprovados pelo Banco Mundial. Um deles foi o Programa de Saneamento Rural do Estado de Pernambuco (Prosar), que tem o objetivo de realizar projetos e obras voltadas para o aumento e melhoria do abastecimento de água da população rural de regiões do Estado.

E o outro foi o Pernambuco Agroecológico, que visa transformar os sistemas produtivos dos agricultores familiares do Estado em sistemas agroecológicos e orgânicos.

Acompanharam a governadora na agenda os secretários estaduais Fabrício Marques Santos (Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Regional) e Diogo Bezerra (Projetos Estratégicos). O Banco Mundial esteve presente com a equipe formada por Johannes Zutt, diretor do Brasil para o Banco Mundial; Sophie Naudeau, gerente de Operações; Luis Alberto Andres, líder setorial de Infraestrutura, e Renato Nardello, líder Escorial do desenvolvimento sustentável.

*Da assessoria 

Para reivindicar pelo aumento dos recursos do Minha Casa, Minha Vida, protestos foram convocados em todo o Brasil nesta terça-feira (16). Na Região Metropolitana do Recife (RMR), o Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM) planeja bloquear avenidas e rodovias ainda pela manhã, em pontos na capital, em Olinda e em Paulista.  

Com o anúncio de R$ 10 bilhões destinados ao programa em 2023, o governo federal enxerga no Minha Casa, Minha Vida a possibilidade de garantir empregos de forma rápida através da demanda da construção civil ao mesmo tempo em que atende à pauta da habitação popular defendida pelo presidente Lula na campanha. 

##RECOMENDA##

A coordenadora estadual do MNLM, Carla Eduarda, apontou que, desse montante, apenas R$ 1,2 bilhões serão destinados ao Minha Casa, Minha Vida Entidades. Nessa modalidade, movimentos em defesa da moradia cadastram as pessoas para participar do programa e apresentam os projetos a serem avaliados pelo Ministério das Cidades. 

"Hoje a gente tá reivindicando para que haja mais investimentos no Minha Casa, Minha Vida. O programa já foi relançado, mas o recurso que tem é muito pouco”, apontou Eduarda. 

Eduarda participa de ato em Olinda. Reprodução/Redes Sociais

Na proposta originalmente apresentada pelo governo federal na PEC da Transição, o programa receberia R$ 15 bilhões. Entretanto, o valor foi reduzido na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado para cumprir o teto de gastos. 

Pontos que vão receber atos conforme o MNLM

Recife

Na BR-101, próximo ao CSU, no Engenho do Meio, na Zona Oeste; 

Na Avenida Cruz Cabugá, na área central; 

Olinda 

No bairro de Sapucaia; 

Na Avenida Presidente Kennedy, no bairro de Peixinhos;

Na PE-15;

Paulista

Na PE-22 

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse nesta quinta-feira (20) que o aporte dos Estados Unidos para projetos de sustentabilidade no Brasil e combate ao aquecimento global pode chegar a US$ 2 bilhões.

Segundo a ministra, o assessor do governo norte-americano para assuntos do clima, John Kerry, afirmou que a contribuição de US$ 500 milhões ao Fundo Amazônia, anunciada pelo presidente Joe Biden, é apenas a fase inicial de alocação de recursos.

##RECOMENDA##

“A conversa que tive com o secretário John Kerry isso é apenas o início dos esforços para que possamos fazer uma alavancagem, segundo ele, de algo em torno de US$ 2 bilhões, somando todas as frentes de atuação, não somente para o Fundo Amazônia”, afirmou a ministra.

Além dos US$ 500 milhões para o Fundo Amazônia, o governo dos Estados Unidos irá destinar US$ 1 bilhão para reestruturação florestal na América Latina e US$ 50 milhões para reflorestamento.

Os recursos são do Tesouro norte-americano e precisam da aprovação do Congresso para serem liberados. Marina Silva ressaltou que o governo Biden está empenhado na aprovação do valor prometido pelos congressistas.

Durante visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos Estados Unidos, em fevereiro, Joe Biden afirmou que iria contribuir com o Fundo Amazônia e financiamento de projetos de sustentabilidade no Brasil. 

“Isso é uma conquista muito grande. Tanto por aquilo que significa ter os Estados Unidos contribuindo com o fundo, quanto pelo volume de recursos”, destacou a ministra, em entrevista à imprensa. 

Conforme a ministra, os recursos poderão ser usados, inicialmente, para combate ao desmatamento e queimadas e ordenamento territorial. A meta é que o fundo volte ao foco original, de financiar pesquisas, tecnologia, projetos de desenvolvimento sustentável, bioeconomia e agricultura de baixo carbono “rumo a um novo modelo de desenvolvimento, e não só ações de comando e controle”.

A partir do anúncio de Biden, Marina Silva espera que outros países sejam encorajados a contribuir para o Fundo Amazônia. Alemanha e Noruega já integram o grupo de doadores. 

Plano Safra

Marina Silva adiantou ainda que o Plano Safra 2023/24, principal política de financiamento da agricultura nacional, irá trazer condicionantes para estimular a adesão dos produtores rurais às práticas sustentáveis. 

Segundo a ministra, os produtores que conseguirem a transição para a agricultura de baixo carbono (com menos emissões de gases) poderão obter benefícios e melhores condições de financiamento.

“Quem aderir ao Plano Safra, mesmo que esteja em uma fase inicial, vai aderir com etapas a serem cumpridas ao longo do tempo. Pode até começar na estaca zero, assume o compromisso que vai fazer etapas iniciais, depois medidas intermediárias até conseguir situação que tenha redução de juros em função de resultados alcançados”, explicou.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta quinta-feira, 20, que solicitará US$ 500 milhões para o Fundo Amazônia "e atividades relacionadas", no contexto do "renovado compromisso do Brasil de acabar com o desmatamento até 2030". A declaração foi dada durante reunião virtual com líderes globais do Major Economies Forum on Energy and Climate (MEF), com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Biden ainda recomendou que outros líderes sigam os EUA nesse compromisso. A Casa Branca também emitiu comunicado mais cedo, com alguns pontos de destaque na iniciativa do país. A U.S. Development Finance Corporation anuncia hoje que trabalha em um investimento de US$ 60 milhões na estratégia do BTG Pactual de buscar US$ 1 bilhão para a restauração de quase 300 mil hectares de terras degradadas no Brasil, no Uruguai e no Chile, diz a nota. A iniciativa pode gerar um sequestro estimado de carbono de 35 milhões de toneladas, ao longo de 15 anos, aponta.

##RECOMENDA##

O presidente americano pediu que os países do grupo reunidos "reforcem suas ambições" para combater as mudanças climáticas. Ele enfatizou a importância de acabar com o desmatamento, e também anunciou US$ 1 bilhão para o Fundo Verde para o Clima (Green Climate Fund), da Organização das Nações Unidas. E advertiu para o fato de que os mais afetados pelas mudanças do clima serão os "menos responsáveis" por ela, como as nações em desenvolvimento.

Biden considera que o momento é de "grande perigo, mas também de grandes possibilidades". Os EUA pretendem avançar em medidas para reduzir emissões de carbono nos setores de energia e transportes, inclusive com maior uso de energia limpa, com metas "ambiciosas" de emissão zero por veículos até 2030, e também de "descarbonizar" o comércio internacional de cargas marítimas. O país também busca reduzir emissões de metano e acelerar o fim do uso dos hidrofluorocarbonetos.

Em breve declaração no início do encontro, o assessor especial dos Estados Unidos para o Clima, John Kerry, advertiu que a janela para conter o aquecimento global "está se fechando", e também enfatizou a importância dada ao governo americano para tratar a ameaça das mudanças climáticas como um risco à existência.

Na última terça-feira (11), o presidente da ONG Parque Aza Branca, Junior Parente, e o deputado estadual Antônio Moraes visitaram a Secretaria de Cultura de Pernambuco (Secult-PE), onde foram recebidos pelo secretário Silvério Pessoa. O encontro teve o objetivo de estabelecer uma política cultural entre o Governo do Estado e a ONG, responsável por gerir o Parque Aza Branca e o Museu do Gonzagão, localizados em Exu, no Sertão do Araripe.

"O encontro estabelece um novo ponto de partida da intenção da Secult-PE reativar e manter a parceria com o Parque Aza Branca, que cuida da preservação do acervo constituído pelo legado do Rei do Baião, em Exu, sua terra natal, e é patrimônio cultural não apenas de Pernambuco, mas do Nordeste e do Brasil", publicou a Secult-PE, em suas redes sociais.

##RECOMENDA##

O Parque Aza Branca preserva o acervo deixado por Luiz Gonzaga, sua casa, a casa do sanfoneiro Januário, seu pai, e o mausoléu da família. Também é lá que são celebradas as tradicionais Festas do Gonzagão, que acontecem nos meses de agosto, em referência à morte do artista, e dezembro, celebrando seu nascimento.  

Na reunião, Silvério também prometeu recursos para a promoção dos eventos, bem como apoio para a revitalização de equipamentos do Parque Aza Branca. O secretário se comprometeu a enviar um engenheira da Fundarpe para elaborar o projeto de reforma da Casa de Luiz Gonzaga.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) investirá R$ 225 milhões neste ano em duas ações para a formação de alunos de mestrado e doutorado no país. De acordo com a fundação, que é vinculada ao Ministério da Educação, o investimento é R$ 47 milhões maior que em 2022.

Os recursos são para os programas de Apoio à Pós-Graduação (Proap) e de Excelência Acadêmica (Proex), destinados à manutenção de equipamentos, aquisição de materiais de laboratórios, participação em eventos e publicação de conteúdos científicos. Os valores dos programas não eram reajustados desde 2015 e, segundo a entidade, o objetivo do incremento é melhorar as condições para formação e pesquisa no país.

##RECOMENDA##

Proap investe em instituições participantes do Programa Demanda Social e do Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições Comunitárias e Ensino Superior (Prosuc), que visam proporcionar melhores condições para a formação de mestres e doutores. Com o Proex, a Capes busca manter o padrão de qualidade dos cursos com nota 6 e 7, as mais altas da avaliação da própria fundação.

Além disso, em 2023, a Capes incluiu as instituições comunitárias de ensino superior no Proap. Serão beneficiados 219 programas de pós-graduação com aporte de R$ 9,1 milhões.

Segundo a fundação, as regras para o cálculo dos valores a serem repassados aos programas de pós-graduação, que têm como base o número de alunos matriculados, são similares àquelas aplicadas desde 2016. Algumas alterações serão feitas, como a unificação dos valores para todas as áreas do conhecimento, o reajuste no valor per capita dos dois programas de apoio, maior recurso unitário para os programas com notas 6 e 7, e, em caso de perdas, essas são limitadas a 10% do valor recebido no ano anterior.

O processo de formalização dos auxílios, para o repasse dos recursos aos 3,3 mil programas apoiados pela Capes, teve início na última terça-feira (4). Com o reajuste, o valor mínimo concedido a cada programa de pós-graduação passou de R$ 5 mil para R$ 20 mil.

Dos programas atendidos, 2.658 receberão verbas pelo Proap e 669 pelo Proex. Deste total, 114 funcionam em redes associativas.

Segundo a Capes, instituições de ensino e pesquisa de todas as regiões do país serão beneficiadas. No Norte, 204 programas de pós-graduação receberão R$ 9,3 milhões, e no Nordeste, serão 679 beneficiados com R$ 37,9 milhões. No Sudeste, a concessão alcança 1.404 programas com R$ 115 milhões. No Sul, são 749 com R$ 47,8 milhões e, no Centro-Oeste, serão 291 com R$ 15,1 milhões.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve no Recife pela primeira vez depois de eleito nesta quarta-feira (22), ao lado da sua comitiva, para fazer a reinauguração do Programa de Aquisição de Alimentos (PPA), no Geraldão, Zona Sul da cidade. Também foram anunciadas ações na saúde, habitação, infraestrutura e desenvolvimento econômico no evento que contou com a presença de ministros, deputados e deputadas federais e estaduais, a governadora Raquel Lyra (PSDB) e a vice-governadora Priscila Krause (Cidadania), o prefeito João Campos (PSB), o senador Humberto Costa (PT) e a senadora Teresa Leitão (PT). 

O objetivo do programa é fortalecer a agricultura familiar e garantir segurança alimentar e nutricional, sobretudo às famílias mais vulneráveis. O programa foi criado em 2003, mas mudou para Alimenta Brasil no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), perdeu o orçamento e teve a sua recriação através de assinatura de uma medida provisória nesta quarta. 

##RECOMENDA##

O petista afirmou que o dia foi histórico para o estado, tendo em vista os atos assinadas por ele, a exemplo da medida provisória que recria o PAA, a assinatura do decreto que recria o Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural e Sustentável; o decreto de criação do Programa de Organização Produtiva de Mulheres Rurais. 

“O que fizemos hoje no estado de Pernambuco foi uma afronta àqueles que, a vida inteira, resolveram dizer que o povo pobre e trabalhador que está desalentado não tem perspectiva de vida. Eu vim aqui dizer ao Brasil, através dos ouvidos abertos do povo de Pernambuco: nós voltamos a governar este País. Nós vamos mudar a história deste País”, exaltou o presidente. 

Segundo ele, os anúncios realizados no evento desta quarta-feira representam um grande passo na melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro. “Sobretudo no povo que costuma trabalhar na agricultura, vai ser uma coisa extraordinária. Levamos um tempo, sempre vai demorar um pouco, mas é como plantar um pé de jabuticaba: já fizemos uma vez e agora vamos fazer com muito mais competência”, afirmou. 

Também no evento após uma manhã de atividades ao lado de Lula, inclusive a assinatura da homologação do Acordo de Noronha, a governadora Raquel Lyra (PSDB) foi vaiada pelos trabalhadores da saúde e da educação durante todo o seu discurso, mas mesmo assim não deixou de fazê-lo e fez questão de exaltar a democracia e a relevância da sua representatividade.

“Eu, diante de todos os atos justificáveis pela democracia que a gente vive, venho dizer ao povo de Pernambuco que: eu estarei em cada recanto do nosso Estado. Vamos enfrentar as desigualdades, não com vaias, mas com muito amor. Vamos enfrentar a fome, não com vaias, mas com muito trabalho. E é junto com vocês, com diálogo, construção coletiva, que a gente vai fazer esse Estado mudar e voltar a ser líder do Nordeste brasileiro”.

O prefeito João Campos (PSB), que também recebeu vaias dos trabalhadores que pediam o pagamento do piso salarial, reforçou a aliança com o presidente e destacou a recriação do PPA. “É o maior programa de segurança alimentar, aquisição de alimentos e fortalecimento da agricultura familiar do País. Neste mesmo dia, a gente tem a oportunidade de lhe receber [Lula]  pela primeira vez depois de eleito, no seu Estado”, falou. Ele também salientou que a capital pernambucana teve um recorde de investimento na cidade neste ano, vindo do governo federal. 

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando