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A pandemia do novo coronavírus teve um grande impacto na indústria cultural, principalmente nas agendas de apresentações de diversos artistas. Durante o programa Conversa com o Bial, na madrugada deste sábado (27), Michel Teló falou sobre a preocupação com o retorno dos shows, mas relatou que não tem pressa para voltar à ativa presencialmente.

"Não tenho pressa para voltar [a fazer shows]. Eu quero que seja um momento muito seguro, onde as pessoas possam ir com segurança de verdade ao evento, porque a aglomeração de um show é muita gente. Creio que nós [músicos] vamos ser os últimos a voltar. Eu penso muito nisso, e se Deus quiser vamos ter uma vacina logo e todo mundo estará imunizado", disse.

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Quando as medidas de isolamento social foram estabelecidas no Brasil, Teló havia acabado de estrear a segunda edição do projeto Churrasco do Teló, uma série de shows com as músicas do álbum de mesmo nome lançado pelo cantor em julho de 2019. Essa agenda, no entanto, também acabou sendo cancelada.

"Eu tinha feito uns seis shows desse projeto e esse ano tinha várias datas marcadas, mas chegou a quarentena e saímos cancelando tudo", contou.

De acordo com o colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, o prejuízo de Teló com o cancelamento dos shows irá ultrapassar a quantia de quatro milhões de reais, principalmente por conta da ausência de apresentações durante o mês de junho, época da maioria de suas apresentações devido às festas de São João.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse nesta segunda-feira (18) que a proposta do governo para a reforma administrativa "está no forno", mas não confirmou se ela será enviada ainda neste ano ao Congresso Nacional. "Para que tanta pressa?", questionou o presidente.

A proposta altera regras sobre a estabilidade de futuros servidores e deve prever redução dos salários iniciais.

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Bolsonaro já prometeu mandar o texto ao Legislativo na semana retrasada e passada, mas, no domingo, disse que o texto "vai aparecer aí, mas vai demorar um pouco".

Como o jornal O Estado de S. Paulo noticiou, a elite do funcionalismo público trabalha para barrar a iniciativa do Executivo.

O presidente disse, ainda nesta segunda que "é lógico" que aguarda o melhor cenário para liberar o texto. "Tenho de mandar para lá para ter menos atrito possível. É só isso", afirmou.

Bolsonaro comentou sobre a reforma após cerimônia voltada para a equipe de segurança do Palácio do Planalto.

Apesar da expectativa inicial de que o nome que chefiará a Procuradoria Geral da República (PGR) seria conhecido nesta sexta-feira (16), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que não tem pressa anunciar a indicação e deu sinais de que o órgão pode vir a ter um comando interino após o fim do mandato da atual procuradora Raquel Dodge, no dia 17 de setembro. 

"Não tem prazo [para a indicação], porque senão vão dizer que estou recuando o tempo todo. Não tem prazo, eu até estou muito feliz com o que vem acontecendo na PGR. Não temos nenhum problema se, porventura, até a data prevista não tiver uma pessoa exercendo efetivamente essa função", afirmou o presidente nessa quinta (15).

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Caso o cenário de interinidade se confirme, quem deve assumir a PGR é o vice-presidente do Conselho Superior do Ministério Público Federal, Alcides Martins.

Até agora há incertezas sobre favoritos diante da eminente indicação de Bolsonaro. O presidente também não tem dado sinais que deve seguir a lista tríplice da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). Dos dez procuradores que concorreram à indicação da categoria, o mais votado foi Mário Bonsaglia, com quem Bolsonaro se reuniu nesta semana. 

A escolha a partir da lista virou apenas tradição é desde 2003, mas não existe uma legislação que obrigue o presidente a seguir. Constitucionalmente, cabe ao presidente nomear um procurador-geral desde que seja funcionário de carreira, com mais de 35 anos e que passe por aprovação de maioria absoluta do Senado.

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