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Depois de um empate por 3 x 3 no jogo de ida, O Operário-PR conquistou o título de campeão da Série C do Campeonato Brasileiro no último sábado (22), na Arena Pantanal, ao vencer o Cuiabá por 1 x 0. O grande nome da partida foi Simão. Com defesas milagrosas, o goleiro acabou se tornando o herói do confronto.

No jogo que valia o título da Série C, Simão fez, ao menos, quatro importantes defesas e ainda contou com a sorte. Aos 46 minutos do segundo tempo, Borges chutou forte mas o goleiro do Fantasma defendeu. Na sequência, o arqueiro ainda viu a bola explodir na trave e ir para fora. 

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Aos 48 minutos, ainda teve tempo para mais uma grande defesa de Simão. Ednei cabeçeou no alto e o goleiro conseguiu defender. E assim garantiu o título de campeão ao Opérario-PR. 

Confira o vídeo com algumas das suas defesas na partida: 

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Empossado no cargo nesta terça-feira, 22, o novo ministro do Planejamento, Valdir Simão, ressaltou que a prioridade do governo para próximo ano é a aprovação no Congresso Nacional da reforma no sistema de Previdência. Ele disse acreditar que é possível aprovar a mudança em 2016.

"Nós precisamos discutir alternativas para retardar a entrada na inatividade. Nós temos hoje uma mudança significativa na nossa pirâmide demográfica em função da redução da taxa de natalidade, mas também pelo aumento da expectativa de vida das pessoas. E nós temos que adaptar o sistema para que ele tenha sustentabilidade, que ele se equilibre para garantir o benefício para as futuras gerações", afirmou Simão em sua primeira entrevista como ministro do Planejamento.

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Durante o discurso, ele também reforçou a necessidade de aprovação da reforma para garantir o equilíbrio atuarial das contas da Previdência.

"O retardamento para a aposentadoria pode se dar pelo limite de idade ou por uma conjunção entre idade e tempo de contribuição. E isso tem que ser rapidamente debatido e buscarmos uma fórmula que atenda a nossa expectativa de médio e longo prazo e que possa ser aprovado pelo Congresso Nacional", emendou.

Apesar de ser considerado com um dos temas mais espinhosos para o governo, uma vez que afeta a milhares de pessoas, o ministro defendeu que as discussões em torno da reforma da Previdência avance mesmo num período eleitoral. No próximo ano estão previstas as disputas municipais.

"Temos que fazer esse debate que é urgente. E a sociedade tem que estar consciente que, para garantir a sustentabilidade do regime geral de Previdência Social, nós precisamos fazer esses reajustes", ressaltou.

Segundo ele, dentro do horizonte do governo também está a aprovação do novo imposto, a CPMF, que ajudaria no equilíbrio das contas da União de 2016. "A CPMF está prevista e ela é muito importante para que possamos alcançar o resultado primário previsto para o ano que vem. Portanto, vamos trabalhar para a sua aprovação também", defendeu.

Pedaladas

De acordo com o ministro, nos próximos dias, integrantes da equipe econômica devem anunciar a forma que encontraram para o pagamento das "pedaladas fiscais" deste ano, estimadas em R$ 57 bilhões. Deste total, R$ 22,4 bilhões são referentes aos pagamentos em atraso ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e outros R$ 20,7 bilhões ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Também existem R$ 1,5 bilhão à Caixa e R$ 12,3 bilhões ao Banco do Brasil.

"Nós estamos discutindo e nos próximos dias tomaremos a decisão. Eu pessoalmente defendo que devemos limpar essa agenda e o que for possível pagar esse ano devemos pagar", afirmou.

Valdir Simão também minimizou a reação negativa do mercado após a confirmação da substituição do ministro da Fazenda Joaquim Levy por Nelson Barbosa, que até então ocupava Planejamento. "Precisamos trabalhar todos os dias. Não é possível fixarmos uma data. Como disse é muito importante fazer as coisas, demonstrar que temos capacidade de transformar essa realidade. Certamente, vamos conseguir reverter esse quadro e transmitir mais segurança e atrair novamente investidores e retomar o crescimento", afirmou Simão.

Em tom de otimismo o novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou que 2016 será um ano repleto de boas notícias de investimentos e de concessões no País. Em breve discurso na cerimônia de transmissão de cargo para Valdir Simão no Ministério do Planejamento na manhã desta terça-feira, 22, Barbosa disse que nos últimos 12 meses foi possível avançar bastante na área fiscal e também na áreas de gestão e planejamento.

Segundo ele, todos os projetos de logística anunciados no início do ano foram licitados ou já estão em fase de estudo ou em consulta pública. "Os projetos em aeroportos, rodovias, ferrovias e portos estão progredindo dentro do planejado com avanços ou atrasos dependendo de cada área", afirmou. Disse que é possível avançar mais. "Iniciamos um processo de reforma administrativa e racionalização de estrutura de ministérios e cargos comissionados e isso está em andamento." Ele afirmou que a reforma do patrimônio da União é uma área em que é possível avançar, não só gerando receitas.

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Barbosa afirmou ainda que Valdir Simão é qualificado e com grande experiência de governo. "Tenho certeza que o ministério não poderia estar em melhores mãos para esse desafio."

Após passar o dia em reuniões no edifício sede da Pasta, o novo ministro do Planejamento, Valdir Simão, disse no fim da tarde deste sábado (19) ao Broadcast que trabalhou mais cedo para tomar pé da situação das contas do governo para este ano, sem discutir ainda o Orçamento de 2016. "Estávamos discutindo os números de 2015, porque ainda precisamos encerrar o exercício deste ano", disse o ministro ao deixar o prédio.

Simão, que substituirá Nelson Barbosa no comando da Pasta, disse que pretende, já a partir desta segunda-feira (21), tocar as atividades do ministério normalmente, sem que haja nenhum tipo de paralisia em razão da troca de comando. "Amanhã, estarei aqui de novo para fazer mais reuniões", acrescentou o ministro.

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Perguntado sobre a formação da nova equipe do ministério, Simão disse que ainda está avaliando nomes que devem ser anunciados logo no começo da semana. Apesar da insistência da reportagem, o ministro não quis revelar nem mesmo o nome do principal candidato a secretário executivo.

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