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O Policial Militar do 11° Batalhão da Polícia Militar (BPM), que agrediu fisicamente um rapaz durante a 12ª edição da Parada da Diversidade, em Boa Viagem, Zona Sul, no último domingo (15), foi afastado dos Serviços de Eventos e está realizando apenas serviços administrativos.

Após um tumulto iniciado durante a Parada, o policial foi flagrado, dando um tapa no rosto do rapaz antes de efetuar a detenção. Segundo o Major Reginaldo Oliveira, Comandante do 11°BPM, batalhão ao qual o PM pertence, as imagens já estão na corregedoria e uma sindicância foi aberta. Ele afirma que será feita uma apuração transparente para dos fatos.  

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“Nós não comungamos com a atitude do policial. Ele é um bom policial, mas não vai deixar de ser responsabilizado”, ressaltou o Major. "O agressor reconhece o erro e está arrependido", conclui. 

Oliveira ainda faz questão de deixar claro que primeiro houve um tumulto no qual um rapaz foi agredido na cabeça e encaminhado ao hospital, pelo Samu, também possível de ser visto identificados nas imagens. O jovem agredido pelo policial seria um dos agressores do outro jovem. Mesmo assim, ressalta que o policial será devidamente investigado, e de acordo com o código disciplinar, ele poderá ser punido com pena de prisão, de detenção ou suspensão.

Ocorrências

Quanto às ocorrências na Parada da Diversidade, o Tenente-Coronel Basílio Barbosa, do 19°BPM, responsável pela segurança do evento, informou que 150 pessoas foram abordadas e sete detidas, por promoverem brigas e arrastões. Como as vítimas não apresentaram queixas, estes foram liberados ao final do evento. 

Outros dois rapazes foram presos por tentativa de assalto na Avenida Conselheiro Aguiar, na Zona Sul da cidade. Eles foram encaminhados para a delegacia de Boa viagem, também na Zona Sul. Um menor também foi apreendido após furtar dois outros jovens e encaminhado a Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA).      

A Penitenciária Regional de Campina Grande Raymundo Asfora, o 'Serrotão', deu início nesta terça-feira (20) à uma sindicância interna. O objetivo é desvendar irregularidades durante a rebelião ocorrida no mês de maio.

De acordo com o diretor da penitenciária, Manoel Eudes Osório, depoimentos estão sendo colhidos e evidências serão avaliadas. Nesta terça, o próprio diretor passou o dia prestando esclarecimentos sobre o assunto, a portas fechadas, dentro da área administrativa do Serrotão.

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O gestor não quis falar sobre possíveis evidências, mas informações extraoficiais dão conta de atitudes irregulares de agentes para facilitação tanto da tentativa de fuga, que originou o motim, quanto da rebelião. “Tudo será investigado e ao cabo de tudo isso será feito um relatório e encaminhado ao Secretário (da Administração Penitenciária Walber Virgolino)”.

No dia 6 de maio, três homens tentaram fugir, usando uma corda conhecida como Teresa, após serrarem as grades de uma das celas do pavilhão 8. Foram disparados tiros para o alto, frustrando a fuga.

No dia seguinte, Albanísio Emerson Xavier, Joselito Benedito da Silva, Cornélio Hugo Queiroz de Medeiros e um detento conhecido por Junior Problema, apontado como o mentor do tumulto, foram transferidos para a Penitenciária Doutor Romeu Gonçalves de Abrantes, também conhecida por PB1, em João Pessoa.

O motim durou quatro horas e deixou três detentos e um policial feridos. A sindicância está sendo feita em sigilo e não há data prevista para encerramento, já que serão ainda ouvidos apenados, policiais e demais funcionários do Serrotão.

O Ministério Público Federal em São Paulo quer ter acesso a documentos da sindicância contra Rosemary Noronha na Presidência da República. Alvo da Operação Porto Seguro - investigação sobre suposto esquema de venda de pareceres técnicos de órgãos públicos federais -, Rose foi indiciada pela Polícia Federal e denunciada pela Procuradoria da República por corrupção passiva, tráfico de influência e formação de quadrilha. Ela exerceu a função de chefe do escritório da Presidência em São Paulo.

No último dia 24 de abril a Procuradoria da República em São Paulo requisitou à Chefia de Gabinete da Presidência da República, em Brasília, informações sobre o processo de sindicância instaurado no órgão para apurar eventuais ilícitos funcionais por parte de Rose. Os dados serão utilizados para instruir inquérito civil público.

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O procurador da República José Roberto Pimenta Oliveira requisitou cópia integral do processo administrativo, em versão impressa e/ou digitalizada, para fins de instrução do inquérito que trata da eventual participação da ex-chefe do Gabinete Regional da Presidência da República em São Paulo nos fatos descobertos na Operação Porto Seguro, realizada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal.

A Procuradoria foi informada da conclusão do processo de sindicância instaurado na Chefia de Gabinete da Presidência por meio de notícias veiculadas na imprensa.

Responsável pelo caso, o procurador da República José Roberto Pimenta Oliveira acredita que as informações contidas na sindicância podem contribuir com as investigações do Ministério Público e auxiliar no esclarecimento de algumas questões.

A Assessoria de Comunicação do Ministério Público Federal em São Paulo informou que a procuradoria fixou um prazo de dez dias, a partir do recebimento do requerimento, para que a Chefia de Gabinete da Presidência envie os dados.

O procurador solicitou ainda que, caso alguma documentação tenha sido apontada como sigilosa pela autoridade administrativa competente, o órgão explique as razões que fundamentam a restrição às informações. O procurador Pimenta Oliveira assinala que a regra é a ampla publicidade dos atos da administração pública.

Com outros 23 alvos da Porto Seguro, Rose Noronha foi denunciada criminalmente em dezembro do ano passado por envolvimento com organização criminosa que favorecia interesses de particulares perante a administração pública.

O corregedor nacional de Justiça, Francisco Falcão, determinou nesta terça-feira a abertura de sindicâncias para apurar suspeitas de irregularidades no Tribunal de Justiça (TJ) da Bahia, entre as quais, erros no cálculo de precatórios e extravio de um processo, que teriam provocado excesso de R$ 448 milhões nos pagamentos.

Entre os magistrados que serão investigados, está o presidente do TJ, Mário Alberto Simões Hirs, e a ex-presidente Telma Laura Silva Britto. A decisão foi tomada após a realização de uma correição no Judiciário da Bahia na semana passada. "O quadro retratado de forma breve neste relatório preliminar de correição é grave. São indicadas sérias irregularidades na administração do tribunal, em relação a licitações, controle de pessoal e precatórios", afirmou Falcão.

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"O setor de precatórios está sem controle, sobretudo em relação aos cálculos de atualização das dívidas e verificação dos requisitos legais para a formação dos autos dos precatórios, expondo o ente público a pagamentos indevidos de grande monta", acrescentou. De acordo com o CNJ, teria havido um excesso de R$ 448 milhões no pagamento dos precatórios. Recentemente, o conselho também detectou equívocos no cálculo das dívidas da Paraíba e Ceará. "Há perspectiva de quase R$ 100 milhões pagos acima do valor", disse Falcão, ao comentar a situação dos precatórios paraibanos.

Nesta terça-feira, Falcão observou que o tribunal baiano descumpriu sem justificativa uma série de determinações que já tinham sido feitas pela corregedoria em inspeções realizadas no passado. Segundo o CNJ, cerca de mil magistrados não apresentaram nos últimos anos a declaração de bens e renda. Outro problema estaria ligado a um contrato com o Banco do Brasil, com dispensa de licitação, para administração de depósitos judiciais. Além disso, assessores de gabinete estariam trabalhando em regime de revezamento, comparecendo uma ou duas vezes por semana.

A Presidência da República mandou o ministro da Secretaria dos Portos, Leônidas Cristino, reabrir uma investigação interna instalada para apurar suspeitas levantadas pela Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, envolvendo o número dois da pasta, o secretário-executivo Mário Lima Júnior. O procedimento interno da secretaria havia sido arquivado no início do ano sem encontrar indícios de envolvimento de Lima Júnior com o grupo acusado de vender pareceres técnicos de órgãos públicos para empresas privadas.

Dias após o arquivamento, o Estado revelou que o responsável pela investigação interna na pasta foi um subordinado imediato do secretário-executivo, o chefe de gabinete da Secretaria dos Portos, Raul Moura de Sá. Há suspeitas de que Moura de Sá tenha poupado seu superior hierárquico durante o procedimento.

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A investigação interna arquivada que agora terá de ser reaberta se propõe a farejar problemas na concessão de declarações de utilidade públicas (DUPs) a empresas citadas na operação. Conforme o inquérito da Polícia Federal que baseou a ação criminal contra os acusados de envolvimento no esquema, o ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) Paulo Vieira, apontado como o "chefe da quadrilha", fazia tráfico de influência para destravar, com a obtenção desse documento, um terminal na Ilha de Bagres, em Santos, de interesse da São Paulo Empreendimentos (SPE), ligada ao ex-senador e hoje empresário Gilberto Miranda (PMDB-AM).

Grampo

O secretário-executivo da Secretaria dos Portos foi flagrado em grampo da Polícia Federal discutindo com Paulo Vieira a instalação do terminal de interesse de Gilberto Miranda. Por telefone, Lima Júnior marcou um encontro com o ex-senador em seu escritório, em São Paulo. O secretário-executivo nega envolvimento em irregularidades e diz que não se reuniu, de fato, com o ex-parlamentar.

Na sindicância conduzida por seu chefe de gabinete, Lima Júnior sequer foi ouvido. Os servidores destacados para a investigação se contentaram com uma nota oficial que o secretário-executivo divulgou à imprensa quando seu nome apareceu nos grampos da operação da Polícia Federal. A indicação para reabrir o caso foi feita à Secretaria dos Portos pela Secretaria de Controle Interno da Presidência (Ciset), em nota produzida no dia em que o Estado revelou a blindagem do secretário-executivo. O ministro Leônidas Cristiano publicou nova portaria na sexta-feira da semana passada na qual nomeia uma nova comissão de sindicância para apurar "eventuais irregularidades funcionais relacionadas pela Porto Seguro e mais atos conexos". Agora, uma servidora da própria Ciset presidirá os trabalhos, que têm 30 dias de prazo.

Se o ministro não reabrisse sindicância, a Ciset poderia avocá-la e conduzi-la por conta própria. O órgão de controle tem essa prerrogativa quando há autoridade envolvida e se faltarem "condições objetivas" para as apurações. Em nota, a Ciset disse ter identificado "questões processuais que precisavam ser contempladas (na sindicância), bem como ritos que precisavam ser observador na instrução do processo". Segundo o órgão, depoimentos terão de ser colhidos novamente, na presença da comissão, e não apenas por escrito, como ocorreu na primeira vez. A Secretaria de Portos não se pronunciou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu nesta segunda-feira pedir explicações ao ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, após revelações de que a sindicância instalada na AGU para apurar o envolvimento de servidores em esquema de venda de pareceres encontrou "evidentes indícios" de irregularidade na conduta do ministro. O esquema foi desbaratado pela Operação Porto Seguro, da Polícia Federal.

Segundo o jornal "Folha de S.Paulo", a sindicância considerou as suspeitas "graves" o suficiente para levar à abertura de um processo administrativo disciplinar contra Adams. A suspeita contra Adams, no entanto, foi arquivada pelo corregedor-geral da Advocacia da União, Ademar Passos Veiga.

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"Não achei nada demais (a revelação do jornal), achei uma notícia como outra qualquer. Vamos ver agora se ela é verdadeira ou não", afirmou o presidente da Comissão de Ética, Américo Lacombe, após reunião realizada na manhã desta segunda-feira. "Pedimos informações (ao ministro). Quando vierem as informações, vamos ver se abrimos ou não abrimos (processo). Ainda não (tem processo aberto). Ele vai responder o que quiser, eu não posso dar instruções pra defesa dele."

Questionado sobre quais esclarecimentos gostaria de receber do ministro, Lacombe respondeu: "Eu quero saber tudo, o que houve, o que não houve, se a Corregedoria é realmente independente, se não é, quero saber tudo." A comissão também vai pedir explicações ao corregedor, que, assim como Adams, terá dez dias úteis para apresentar esclarecimentos.

Em nota à imprensa, a AGU informou os "fundamentos que afastaram quaisquer indícios de irregularidade vislumbrados pela Comissão de Sindicância". "Registre-se que as provas obtidas nas investigações da Polícia Federal na operação 'Porto Seguro', em especial aquelas decorrentes da quebra dos sigilos telefônicos e da interceptação dos e-mails dos acusados, em nenhum momento coloca o Advogado-Geral da União como um dos seus interlocutores diretos", diz a nota.

O Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz) entrou com uma representação pedindo que a Comissão de Ética Pública da Presidência da República faça uma investigação mais criteriosa sobre o suposto envolvimento de Adams no esquema denunciado pela Polícia Federal.

Sobre esse pedido, Lacombe disse que a comissão vai encaminhar um ofício ao ministro. "Só que desta vez só pra ele (Adams). Isso não está envolvendo a Corregedoria (Corregedoria-Geral da Advocacia-Geral da União), mas a Corregedoria vai prestar informações no outro caso, e evidentemente pode servir pra esse", afirmou Lacombe.

Conforme informou o jornal O Estado de S.Paulo no início deste mês, Adams já se rearticula politicamente para tentar ocupar novamente o espaço perdido como integrante do chamado núcleo duro do governo, depois que foi depois deflagrada, há três meses, a Operação Porto Seguro. "Ninguém valoriza o timoneiro que só navega por águas calmas. Não recomendo a ninguém passar o que eu passei, mas acabou sendo uma experiência significativa", afirmou o ministro na ocasião.

A Advocacia-Geral da União (AGU) solicita à Corregedoria Nacional do Ministério Público a abertura de sindicância para apurar a conduta do procurador da República, Oscar Costa Filho, do Ministério Público Federal do Ceará. A AGU questiona a atuação do procurador ao propor ações judiciais contra o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A AGU também pede que Costa Filho seja afastado da atuação em assuntos jurídicos referentes a área de educação.

De acordo com a AGU, de 2010 a janeiro de 2013, Costa Filho propôs 11 ações judiciais. Seis delas após a assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado em 2011 pelo Ministério Público Federal (MPF) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A AGU diz que "pelo menos duas dessas ações judiciais tinham objeto já tratado pelo ajuste, caracterizando violação ao TAC celebrado pelo MPF e pelo Inep".

No documento, a AGU destaca que a maior parte das ações ajuizadas pelo procurador foram extintas, deferidas ou remetidas a juízos diversos. "Apesar do grande número de demandas relativas a questões educacionais, o reclamado veiculou informações que se distanciavam da realidade".

Costa Filho diz que este não é o primeiro registro que solicita seu afastamento. Em 2011, o Conselho Nacional do Ministério Público decidiu pelo arquivamento do inquérito disciplinar. Para o procurador, suas ações, tanto antes quanto agora, apoiam-se na independência funcional, que garante que não haja sujeição hierárquica entre membros e o chefe da instituição e que os membros não sejam responsabilizados por equívocos de atuação no exercício das funções.

O procurador disse que defende maior transparência tanto no Sisu quanto no Enem. "Esse ato esconde interesses de quem não deseja ver questionamentos sobre a lisura do concurso. Não por acaso, a representação é divulgada no dia em que os alunos passam a ter acesso às correções das provas do Enem".

Brasília – A diretora de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Luiza Gomide de Faria Vianna, disse hoje (24) que não houve pressão para alterar o parecer técnico de um projeto de infraestrutura da Copa do Mundo de 2014 em Cuiabá (MT).

Reportagem publicada na edição de hoje de O Estado de S. Paulo diz que um documento forjado pela diretora, com autorização do chefe de gabinete do ministro, Cássio Peixoto, adulterou o parecer técnico que vetava a mudança do projeto do governo de Mato Grosso de trocar a implantação de uma linha rápida de ônibus (BRT) pela construção de um veículo leve sobre trilhos (VLT).

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“Não houve pressão de maneira nenhuma [para mudar o parecer técnico]. Essa análise é uma análise de praxe, que a gente debate internamente no governo”, disse. “O Ministério das Cidades faz toda a análise técnica, a gente debate conjuntamente. Eu e o doutor Cássio fazemos parte do G-Copa, portanto, a gente está sempre conversando sobre todos os projetos que envolvem análise”, completou.

De acordo com a diretora, a nota técnica foi revisada porque continha vícios de linguagem e opinião pessoal e porque era subjetiva. Não era, segundo ela, uma nota técnica que representava a opinião da diretoria e do Ministério das Cidades. Para Luiza, a revisão do documento foi “inadvertidamente” colocada como se fosse a posição a diretoria.

A diretora acrescentou que a alteração de modal de BRT para VLT, no caso específico de Cuiabá, trará benefícios à população. Um dos argumentos mais fortes apresentados pelo governo do estado é o de que o VLT exige menor número de desapropriações – elemento considerado importante na análise de um modal.

Sobre os gastos adicionais da mudança de modal, Luiza disse que não vai representar ônus para o governo federal. O recurso originalmente aportado como participação do estado na obra de Cuiabá era R$ 423 milhões e, segundo a diretora, vai permanecer o mesmo. As denúncias publicadas pelo jornal indicam que, com a alteração, os custos seriam elevados para R$ 1,2 bilhão.

“De jeito nenhum [houve fraude]. Estou absolutamente espantada com essa situação que estou vivendo. A gente trabalha de uma maneira absolutamente transparente, totalmente de boa fé”, disse. “[O episódio foi] Uma quebra de confiança. A princípio, uma quebra grave confiança, que justifica sindicância. E o ministro já providenciou a solicitação dessa sindicância, para entender tudo isso”.
 

Cinco militares e dois civis estão sendo investigados pelo desvio de materiais do almoxarifado do Ministério da Defesa. Dois servidores, que exerciam cargos de confiança, já foram exonerados, os militares afastados e os terceirizados que trabalhavam no setor, por precaução, foram devolvidos às suas respectivas empresas.

O desfalque inicial está estimado em R$ 4,5 milhões e corresponde ao desvio de pequenas coisas do estoque da Defesa, que passam por cartuchos de impressoras, copos e guardanapos. Cópia do resultado da sindicância, encerrado no final da semana passada, foi encaminhado hoje à Controladoria Geral da União e à Procuradoria Geral da República pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, que também comunicou o fato ao Palácio do Planalto.

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O esquema foi descoberto quando houve troca do chefe do almoxarifado. O novo servidor descobriu uma incompatibilidade entre os estoques que haviam sido lançados no registro e o volume de material que de fato existia ou estava em uso, o que indicava "fortes indícios" de desvios envolvendo empresas, fornecedores e funcionários. Foi aberta, então, uma sindicância, seguida de abertura de processos nas esferas civil e militar.

Amorim encaminhou cópia do processo à CGU para que o órgão verifique se não existem problemas semelhantes em outros contratos das quatro empresas fornecedoras de material e serviços, em outras pastas. A CGU, que recebeu hoje o processo, disse que vai examinar a questão e poderá reavaliar todos os contratos da Copatt Soluções Tecnológicas, C&D Comércio e Serviços Ltda, JEL Comércio e Serviços de Informática Ltda e Century Comércio e Serviços LTda. O número exato do desfalque ainda está sendo investigado pela Defesa.

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