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Terceirizados do Governo do Estado e Prefeitura do Recife realizam um novo ato de paralisação nesta quarta-feira (19). Os profissionais se reúnem às 7h em frente à Escola Sizenando Silveira (IEP), próxima ao Parque 13 de Maio, no centro do Recife. 

Diversas categorias reivindicam pagamento de salários e tíquete alimentação atrasados há mais de um mês. A decisão do novo ato de paralisação foi tomada durante assembleia realizada nesta segunda (17)

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Segundo os terceirizados, desde o começo do ano eles recebem o pagamento dos salários com atraso, além da falta de pagamento de benefícios, como tíquete alimentação e vale transporte. Já as empresas terceirizadas, que somam mais de 10, alegam que não receberam o valor de repasse dos contratos com o Governo do Estado e Prefeitura do Recife. 

Ainda conforme o grupo, cerca de 12 mil trabalhadores prestam serviço de terceirização, distribuídos em hospitais, escolas e na mobilidade urbana.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação de Pernambuco (STEALMOIAC), em julho a empresa de terceirização Líber Soluções comunicou que devido aos atrasos mensais e a falta de repasses dos valores, foi obrigada a finalizar a prestação dos serviços de apoio administrativo (Lotes II e III) e também aos serviços que se refere à limpeza e desinfecção hospitalar (Lote II). 

"90% da categoria que pertence a este contrato possui mais de 15 anos de serviço, consequentemente, será muito difícil a recolocação profissional desses trabalhadores”, ressaltou Rinaldo Júnior, presidente da Força Sindical – PE.

Com informações da assessoria

Os usuários do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam), mais conhecido como a Maternidade da Encruzilhada, continuam a sofrer com o comprometido atendimento do local. Depois de passar muito tempo fechada devido à várias reformas, a unidade começou a semana com déficit: na manhã desta segunda-feira (26), dezenas de funcionários terceirizados cruzaram os braços para cobrar pagamento de salários atrasados. 

Auxiliares de serviços gerais, maqueiros, trabalhadores do estoque; cerca de 50 profissionais da empresa Forte Engenharia exigem o pagamento dos salários referentes aos meses de novembro e dezembro de 2014. Deste montante, 30 pararam os serviços e outros apenas realizaram os serviços essenciais, considerados de urgência. 

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Diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Asseio e Conservação (Stealmoiac), que representa os funcionários, André Silva afirmou que uma nova assembleia está marcada para a manhã desta terça (27). “Por enquanto, continuamos com a paralisação. Amanhã tem a nova assembleia para decidir novos rumos do movimento", explicou o sindicalista. Os funcionários só retomaram as atividades normais depois de um pronunciamento das empresas.

Segundo André, a gestão do Cisam e da Forte Engenharia se resumem a dizer que a questão é de falta de verba. Cada funcionário recebe um pouco mais de um salário mínimo; somando os 50 funcionários sem os últimos dois salários de 2014, as empresas precisam debitar uma quantia de cerca de R$ 8 mil.    

Orientadores de Trânsito da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) fazem uma mobilização, nesta terça-feira (15), para reivindicar falta de pagamentos. Terceirizados pela empresa Serttel, os profissionais chegaram a desistir da paralisação, já que teriam sido ameaçados de demissão, segundo Rinaldo Lima, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Asseio e Conservação de Pernambuco (Stealmoaic). 

“A CTTU passou um rádio para todos os funcionários, ameaçando de demissão para quem aderisse à mobilização. Inclusive disseram que iriam avisar aos vereadores, já que estes orientadores não fizeram concurso, nem prova, é o famoso QI, quem indica”, denunciou o representante dos trabalhadores, Rinaldo Lima. Mesmo com a suposta ameaça, cerca de 80 profissionais se reuniram em frente à sede da CTTU e, por volta das 11h30, uma comissão representativa foi recebida pela CTTU e pela Serttel para negociação. 

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A assessoria da CTTU afirmou que todos os funcionários são contratados pela Serttel e que não houve nenhuma ameaça por parte da empresa. Em nota, a Serttel também garantiu que “não houve nenhum tipo de contato desse tipo”, além de afirmar que o Stealmoiac não representa a categoria dos funcionários da Serttel. 

Sobre a informação das indicações por vereadores, a Serttel também desmentiu. “Para contratar os orientadores de trânsito, a Serttel anunciou as vagas no Sine (Rua da Aurora) e em algumas unidades militares, a fim de aproveitar o efetivo saído dos quarteis. Eles passam por um processo rigoroso de avaliação para que haja o menor número possível de desligamentos e novas contratações, a fim de não atrapalhar o andamento do projeto”, diz o texto. 

Reivindicações 

Os trabalhadores, conhecidos como “amarelinhos”, exigem o pagamento do vale-transporte, que há um mês estaria sem ser debitado na conta dos profissionais, e dos adicionais de insalubridade e de risco. Os trabalhadores apontam o perigo de estarem expostos a acidentes nas vias, além de respirarem gás carbônico liberado pelos automóveis e ficarem expostos à intensidade do sol. 

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