Tópicos | suicídio ao Brasil

Candidato à Presidência da República, Fernando Haddad (PT) afirmou, nesta sexta-feira (26), que o adversário Jair Bolsonaro (PSL) é “um verdadeiro suicídio” ao país e um “salto no escuro”. Na ótica do petista, o deputado federal não tem estatura para governar o país e, segundo ele, a prova disso é a ausência nos debates.  

“Só tem ódio no coração. O Brasil não merece alguém da estatura dele para a Presidência da República… Ele é um salto no escuro, nunca aprovou um projeto na Câmara dos Deputados. Não merecemos uma pessoa tão miúda e pequena como ele. Se tivesse dignidade me enfrentaria no debate, mas ele diz que a estratégia dele é fugir. Nunca vi um militar falar isso”, alfinetou, em entrevista a uma rádio mineira.

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De acordo com Haddad, Bolsonaro mente para os eleitores. “A pior coisa é mentir para a população, não pode ficar fazendo de conta que você é o que não é. Agora ele quer se fazer de bonzinho depois de querer armar toda a população. Ele fala um dia uma coisa e outro dia outra. Não tem firmeza e ainda usa o mundo subterrâneo da internet para fazer política baixa”, criticou.

O candidato petista também aproveitou para reconhecer erros do PT e dizer que se vencer o pleito no domingo (28) vai precisar “ampliar o leque de pessoas democratas” ao seu lado.

“Todo meu esforço é voltar a falar com a população que nos distanciamos. Fomos para periferia de São Paulo falar a língua do povo. Reconhecer o erro não é pecado nenhum. Qual o problema? Fizemos muito pelo país, mas reconhecer erro é uma virtude. O que sou contra é jogar o país no precipício”, salientou.

Quanto ao desempenho do PT nas urnas, ele acrescentou: “O PT sobreviveu [nas urnas] a crise política, ao contrário do PSDB e do PMDB que foram severamente punidos. Para nós continuarmos vivos e crescermos vamos ter que fazer uma reflexão, melhorarmos interna e externamente e ampliar o leque de pessoas perto da gente, em caso de vitória no domingo”.

Já ao ser indagado como se comportaria em caso de derrota, como oposição a Jair Bolsonaro, Fernando Haddad não considerou explicitamente a hipótese, mas ponderou o fato das pessoas estarem se sentindo ameaçadas.

“Temos que garantir que todos tenham liberdade e hoje as pessoas estão com medo de dizer o que pensam porque os seguidores do Bolsonaro são muito violentos e se armarmos essas pessoas vamos criar uma guerra no nosso país. E eu sou o candidato da paz e não da guerra”, finalizou.

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