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O ministério de Transportes da Coreia do Sul e a prefeitura da cidade de Seul apresentaram nessa quarta-feira (11) um teste de um 'táxi-drone' capaz de levar duas pessoas a bordo. O drone decolou e sobrevoou o centro de Seul por cerca de sete minutos, carregando 80 quilos de sacos de arroz a uma altura de 50 metros, antes de fazer um pouso vertical.

A demonstração do "táxi-drone" faz parte da iniciativa do lançamento do Serviço de Mobilidade Aérea Urbana do país em 2025. O objetivo do governo sul-coreano é apresentar iniciativas que possam diminuir o tráfego de veículos na cidade utilizando energia sustentável.

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O 'táxi-drone' chamou atenção porque apresentou um ruído mais baixo do que os helicópteros convencionais. O veículo é fabricado pela empresa chinesa Guangzhou EHang Intelligent Technology. 

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Da Sputnik Brasil

A start-up alemã Lilium apresentou nesta quinta-feira (16) um protótipo de táxi voador, uma tecnologia em que muitas empresas no mundo já estão trabalhando e que pode revolucionar o transporte urbano.

O veículo de cinco lugares é equipado com 36 motores elétricos com operação semelhante à dos reatores e tem alcance de 300 quilômetros, com velocidade máxima de 300 km/h.

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Este modelo faz parte de uma longa lista de veículos eVTOL (decolagem e descida vertical elétrica) que têm a capacidade de decolar e aterrissar verticalmente.

O táxi Lilium fez um primeiro teste no início de maio, disse a empresa, prometendo em 2025 um serviço de transporte "quatro vezes mais rápido". No início, os veículos terão um piloto, mas eles aspiram a ser completamente autônomos.

A Lilium é uma das dezenas de empresas no mundo, desde a "start-up" até gigantes da aviação como a Boeing e a Airbus, que estão comprometidas com os táxis voadores, mas cuja circulação foi atrasada pela regulamentação atual.

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Especialistas em engenharia britânicos projetaram um táxi de fibra de carbono que pode voar pelo ar a cerca de 320 quilômetros por hora. Engenheiros que trabalham no projeto dizem que ele deve ser lançado no Reino Unido nos próximos quatro anos.

O objetivo final é criar um serviço no estilo Uber, que permita aos usuários solicitar um táxi voador por meio de um aplicativo para transportá-los pelos céus do Reino Unido. A empresa britânica Vertical Aerospace já criou um protótipo totalmente elétrico movido a bateria.

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Falando ao jornal The Times, o CEO da Vertical Aerospace, Stephen Fitzpatrick, disse que sua cápsula voadora iria revolucionar os transportes para os britânicos. O drone decola e aterrissa verticalmente, e atualmente tem um alcance de 93 milhas.

Existem planos, no entanto, para um modelo mais avançado que pode voar por até 500 milhas. A Vertical Aerospace conta com ex-funcionários da Airbus e da Boeing. "Isso vai revolucionar a maneira como as pessoas voam de curta distância", informou Stephen Fitzpatrick.

A empresa planeja apresentar o veículo voador para certificação com reguladores de segurança aérea, na esperança de operar comercialmente até 2022. A vantagem, diz Fitzpatrick, é que os drones poderiam remover o incômodo dos aeroportos. Mas isso só será verdadeiramente viável quando a empresa conseguir operar uma versão do drone com alcance de 500 milhas.

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O "táxi voador" está esperando na esquina. A fabricante de motores britânica Rolls-Royce revelou nesta semana seu projeto de desenvolver um veículo elétrico híbrido que decole e aterrize verticalmente - e ele pode estar nos ares em até cinco anos.

A Rolls Royce anunciou seus planos no Salão Aeronáutico de Farnborough, perto de Londres, num contexto em que outros grupos industriais também exploram este setor promissor.

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O grupo automobilístico e aeronáutico espera fabricar, nos próximos 18 meses, um protótipo de seu "táxi voador" que poderia estar ativo no começo da década de 2020.

O EVTOL - Veículo Elétrico de Decolagem e Aterrizagem Vertical - da Rolls Royce teria capacidade para quatro ou cinco passageiros e poderia alcançar uma velocidade máxima de 322 km/h, com uma autonomia de voo de 805 km.

"Veremos voar um produto similar neste mercado em um prazo de entre três a cinco anos, e faremos uma demonstração de sistema dentro de dois anos", disse à AFP Rob Watson, encarregado da divisão elétrica da Rolls-Royce.

O veículo híbrido, no qual se investiram milhões de libras, utilizará uma turbina de gás tradicional combinada a um sistema elétrico.

A Rolls-Royce paralelamente estuda um produto 100% elétrico que não é, contudo, evoluído como o "táxi voador" híbrido.

"Há um mercado emergente de aviões totalmente elétricos, mas achamos que existe um nível de requisitos que hoje um sistema totalmente elétrico não pode prover", acrescentou Rob Watson.

- Propulsão híbrida -

"O 'todo elétrico' é o meio para se mover por uma cidade (...), mas para ir de Londres a Paris, queremos um aparelho que permita percorrer essa distância. E são os sistemas de propulsão híbrida que ocuparão esse mercado", garante Rob Watson.

A Rolls-Royce não está sozinha no mercado de "táxis voadores" híbridos. Outros grupos, como Uber, o projeto "Kitty Hawk", respaldado pela Google, o Lilium Aviation, na Alemanha, o Safran, na França, e o Honeywell, nos Estados Unidos, executam pesquisas no setor.

A virada da indústria aeroespacial para a propulsão elétrica lembra a da indústria do automóvel, na qual os carros elétricos ganham terreno em termos de popularidade e desempenho.

"Olhem a indústria automobilística. Historicamente, todo mundo tinha um motor de combustão interna. Com o tempo, foi se acrescentando capacidade elétrica e começaram a vir os carros elétricos", apontou Rob Watson.

"Da mesma forma, estamos introduzindo um sistema de propulsão híbrido neste mercado, porque ele aporta capacidade de autonomia e rendimento".

- Possível 'disrupção' -

David Stewart, especialista em aviação na consultoria Oliver Wyman, destaca que o setor aeroespacial estava pressionado quanto a respeitar mais o meio-ambiente.

"A propulsão elétrica pode ser uma possível 'disrupção' da forma como se alimentam os motores", disse à AFP. "Ainda estamos longe de que a energia elétrica substitui o querosene, mas não se pode dizer nunca que 'desta água não beberei'".

Para ele, o conceito do táxi voador da Rolls-Royce é na realidade uma plataforma de desenvolvimento para testar a nova tecnologia.

O produto comercializado será provavelmente uma versão melhorada do táxi voador, que terá entre 10 e 15 assentos, com mais possibilidades de uso, de acordo com Stewart.

"Com o tempo, teremos mais capacidade elétrica para aviões cada vez maiores, e é realmente nisso que estamos pensando hoje. Estamos aprendendo sobre a tecnologia que necessitaremos amanhã", concluiu Rob Watson.

A cidade de Dubai, nos Emirados Árabes, realizou o primeiro voo de teste público do táxi voador autônomo que deve circular pelos céus da metrópole daqui a alguns anos nesta segunda-feira (25). O veículo, desenvolvido pela empresa alemã Volocopter, se assemelha a uma pequena cabine de helicóptero de dois lugares, encabeçada por um aro com 18 hélices.

O veículo automotivo, que levanta e aterrissa verticalmente como um helicóptero, foi controlado em solo para um voo de cinco minutos a 200 metros do chão. Foi uma exposição curta, mas a expectativa é de oferecer passeios que duram até 30 minutos. A cerimônia foi organizada pelo príncipe herdeiro de Dubai, Sheikh Hamdan bin Mohammed.

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Com a intenção de voar sem orientação de controle remoto, o taxi voador inclui baterias reserva, rotores e, para o pior dos casos, alguns paraquedas. A expectativa é que o serviço esteja disponível através de um aplicativo, algo similar ao que o Uber já faz com os carros de passeio.

A Volocopter está em uma corrida com mais de uma dúzia de empresas europeias e americanas, cada uma com sua própria visão inspirada em ficção científica para criar uma nova forma de transporte urbano.

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