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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comemorou, nesta segunda-feira (30), um ano da sua eleição ao comando do país. Lula venceu a disputa contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no segundo turno, após receber 60.341.333 votos — o equivalente a 50,90% dos válidos. Enquanto Bolsonaro foi votado nas urnas por 58.203.620 pessoas, o que representou 49,10 % dos válidos.

Em publicação no X, Lula disse que “há um ano, a democracia vencia nas urnas” e listou ações do seu governo.

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“Há um ano, a democracia vencia nas urnas. De lá pra cá retomamos programas sociais, reduzimos o desmatamento e o desemprego, recuperamos a imagem do Brasil no mundo e a vida melhorou. O que você está achando e como está se sentindo 1 ano depois?”, questionou os internautas.

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O vice-presidente, Geraldo Alckmin, também celebrou a data. No X, ele classificou a vitória nas urnas como "um dos momentos mais felizes" da sua vida. 

"Vi o povo brasileiro dizer não à divisão, ao ódio e à ignorância. Foi um retumbante 'sim' à democracia, à justiça social e aos valores prósperos e fraternos que nos fazem brasileiros", escreveu.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tomará posse em sessão solene do Congresso Nacional marcada para as 15 horas do dia 1º de janeiro (domingo). Depois da posse, o presidente seguirá para o Palácio do Planalto, devendo subir a rampa e discursar no Parlatório que fica em frente à Praça dos Três Poderes.

O roteiro da posse prevê a chegada dos convidados (entre eles os chefes de Estado e de governo) ao Congresso Nacional a partir das 13h45. Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin deverão chegar à Catedral de Brasília por volta das 14h20. Às 14h30, Lula sairá em carro aberto em direção ao Congresso – percurso que deve durar dez minutos, apesar da proximidade.Lula será recebido no Congresso pelos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco. A sessão solene de posse será iniciada às 15h, com a execução do Hino Nacional. Em seguida, Lula fará o Compromisso Constitucional e assinará o termo de posse, juntamente com Alckmin.

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Lula fará um pronunciamento à nação, seguido pelo presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco, que também discursará. A sessão será encerrada em seguida, e Lula seguirá para a área externa do Congresso, onde haverá uma cerimônia de honras militares.

O roteiro da posse no Planalto ainda não foi divulgado, mas, conforme a praxe, o presidente eleito recebe a faixa presidencial do antecessor – o que pode ocorrer no pé da rampa ou no Parlatório. Depois do discurso no Parlatório, Lula e Alckmin recebem cumprimentos de autoridades estrangeiras e convidados e também participarão de solenidade no Itamaraty.

Paralelamente às solenidades oficiais da posse, ocorrerá na Esplanada dos Ministérios o Festival do Futuro, com shows gratuitos de dezenas de artistas. Haverá no palco um telão para a transmissão dos eventos da posse. A festa terá início ao meio-dia.

*Da Agência Câmara de Notícias

O presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, 78 anos, foi reeleito para um polêmico terceiro mandato com 94,27% dos votos no primeiro turno das eleições que foram boicotadas pela oposição, de acordo com os resultados anunciados pela Comissão Eleitoral Independente (CEI) nesta terça-feira.

"Alassane Ouattara é eleito presidente da República", declarou o presidente da CEI, Ibrahime Coulibaly-Kuibiert, depois de anunciar os resultados.

A taxa de participação foi de 53,90%.

Mais do que o resultado previsível, os marfinenses temem que as eleições provoquem uma escalada da violência, depois dos confrontos políticos que deixaram mais de 30 mortos nos últimos meses.

Após as eleições de sábado, a tensão aumentou no país e quatro pessoas da mesma família morreram no domingo em um incêndio em uma casa na cidade de Toumodi (centro).

Ao menos nove pessoas faleceram durante vários incidentes no fim de semana, de acordo com um balanço parcial da AFP.

As tensões começaram na Costa do Marfim em agosto, quando Ouattara defendeu que a aprovação de uma nova Constituição em 2016 permitia sua terceira candidatura, apesar de a Carta Magna estabelecer um limite de dois mandatos.

Os principais candidatos da oposição optaram por não fazer campanha. Eles consideraram a terceira candidatura de Ouattara um "golpe de Estado eleitoral".

A oposição pediu no domingo uma "transição civil e a mobilização geral dos marfinenses para deter a ditadura e o abuso de poder do presidente".

O partido governista respondeu com uma advertência contra "qualquer tentativa de desestabilização".

A Costa do Marfim foi cenário de uma grave crise pós-eleitoral entre 2010 e 2011, período em que morreram quase 3.000 pessoas e que foi provocada pela recusa do então presidente Laurent Gbagbo de abandonar o governo e transferir o poder para Ouattara.

Bashar Assad assumiu nesta quarta-feira seu terceiro mandado como presidente da Síria após as eleições realizadas em junho. A cerimônia, que foi transmitida pela televisão estatal síria, começou com imagens de Assad saindo de um sedan preto e andando pelo tapete vermelho do auditório do palácio presidencial, enquanto era tocado o hino nacional e unidades das Forças Armadas o saudavam.

No momento em que Assad entrou no auditório, as pessoas que estavam no local se levantaram e aplaudiram com entusiasmo. Dentre os presentes estavam ministros, membros do Parlamento, embaixadores, líderes religiosos, soldados feridos e famílias de mortos durante confrontos.

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Assad então subiu ao palco onde o presidente do Parlamento, Mohammad Jihad al-Lahham, deu sequência ao juramento do cargo. Com a mão direita sobre o Corão, o livro sagrado muçulmano, Assad prometeu "respeitar as instituições do país, suas leis e o sistema republicano para garantir os interesses do povo e suas liberdades".

O presidente fez então seu discurso de posse, quando zombou de todos aqueles que apostaram que ele e seu regime seriam derrubados quando teve início o levante, em março de 2011.

Assad afirmou que a "máscara da liberdade e da revolução" caiu e declarou a "morte" dos chamados levantes da Primavera Árabe, que se abateram sobre Egito, Líbia, Síria e Tunísia entre outros países, mais de três anos atrás.

"Eles fracassaram em convencer vocês de que se importam com os interesses do povo e seus direitos, eles fracassaram em fazer com que vocês sintam que precisam de guardiães para gerenciar seus assuntos e os de seu país", disse Assad. "Eles fracassaram final e definitivamente em fazer uma lavagem cerebral e em romper suas vontades."

Desde meados de 2013 o regime sírio tem conseguido retomar territórios estratégicos de rebeldes no centro e norte do país com a ajuda de seus principais aliados regionais, o Irã e o grupo libanês Hezbollah, que recebe apoio iraniano.

Isso abriu caminho para que Assad, que assumiu o poder em 2000, após a morte de seu pai Hafez al-Assad, assegurasse um terceiro mandato nas eleições realizadas no mês passado em áreas controladas pelo regime. Autoridades sírias elogiaram as eleições como históricas, enquanto oponentes do presidente tanto dentro quanto fora do país as descreveram como uma fraude.

Em seu discurso nesta quarta-feira, Assad se recusou a caracterizar o conflito no país como uma guerra civil, repetindo afirmações anteriores de que se trata de uma conspiração apoiada por estrangeiros para enfraquecer e destruir a Síria. Fonte: Dow Jones Newswires.

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