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O presidente russo, Vladimir Putin, encontrou-se nesta terça-feira (7) com seu colega sírio, Bashar Al-Assad, durante uma visita surpresa a Damasco, a primeira à capital desde o início da guerra no país, em 2011 - anunciou a Presidência síria.

"O presidente russo, Vladimir Putin, fez uma visita a Damasco, durante a qual se encontrou com o presidente Assad" em um centro de forças russas na capital síria, relatou a Presidência.

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, confirmou a visita e contou que, durante o encontro, Putin elogiou o "imenso" progresso em direção à "restauração do Estado sírio e de sua integridade territorial".

"Durante seu encontro com Assad, Putin disse que hoje podemos constatar o imenso caminho que foi percorrido em direção à restauração do Estado sírio e de sua integridade territorial", declarou Peskov, citado por agências russas.

"Putin também enfatizou que está claro que a paz está retornando às ruas de Damasco", acrescentou o porta-voz.

Os dois líderes assistiram a uma apresentação do comandante das forças russas que estão posicionadas na Síria, de acordo com a Presidência, que publicou fotos do aperto de mãos entre os dois líderes.

Nos últimos anos, Putin visitou em várias oportunidades a base militar de Hmeimim (noroeste), a maior base russa na Síria.

Já Assad agradeceu ao presidente russo pela ajuda de seu país e de seus soldados na "luta contra o terrorismo e pelo retorno da paz à Síria".

Apoiado pela Rússia e pelo Irã, Assad tem acumulado vitórias contra os rebeldes e os extremistas no país e recuperou o controle de dois terços do território nacional.

O conflito na Síria, que eclodiu em março de 2011 com a repressão do regime de manifestações pró-democracia, tornou-se uma guerra complexa e sangrenta, envolvendo grupos jihadistas e potências estrangeiras.

Até o momento, o conflito deixou cerca de 380.000 mortos e milhões de refugiados e deslocados.

O presidente Bashar al-Assad afirmou neste domingo(15) que está convencido de que os bombardeios realizados pelos Estados Unidos, França e Reino Unido na última sexta-feira(13) contra a Síria vão "unir o país".

A declaração foi dada durante uma reunião em Damasco com deputados russos, que definiram Assad como um líder "positivo e de bom humor". A foto da delegação foi publicada no Twitter da presidência síria.

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No encontro, o presidente sírio também chegou a denunciar uma "campanha de falácias e mentiras" contra seu país por parte dos governos de Donald Trump, Emmanuel Macron e Theresa May no Conselho de Segurança da ONU. Segundo comunicado publicado no Telegram de Assad, "a agressão tripartite com mísseis contra a Síria foi acompanhada de uma campanha de falácias e mentiras no Conselho de Segurança por parte dos mesmos países agressores contra a Síria e a Rússia".

Para ele, o ataque é uma violação dos direitos internacionais, principalmente porque a Rússia e a Síria "não só estão em uma batalha contra o terrorismo, mas também para proteger a lei internacional baseada no respeito à soberania dos Estados soberanos e a vontade dos seus povos".

Da Ansa

O presidente da Síria, Bashar Assad, prometeu neste domingo continuar com uma ofensiva militar na região de Ghouta, controlada pelos rebeldes, perto da capital, Damasco. Tropas e milícias aliadas assumiram o controle de vários vilarejos e cidades no maior avanço desde que uma operação em grande escala começou no mês passado na região.

Falando para um pequeno grupo de repórteres em Damasco, Assad disse que a "pausa humanitária" de cinco horas no leste de Ghouta continuará para permitir que civis que desejam sair da área o façam. "Não há contradição entre a trégua e a operação militar", acrescentou. Assad também negou que o governo sírio tenha realizado ataques com gás tóxico, descrevendo tais relatos como parte do "dicionário de mentiras" dos países ocidentais.

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Enquanto isso, a Organização das Nações Unidas (ONU) disse que planeja entregar ajuda para um total de 70 mil pessoas na região, começando na segunda-feira, depois de receber aprovação do governo para chegar ao local. Autoridades da ONU haviam dito que a falta de aprovação e consenso entre as partes em conflito e a duração limitada da pausa humanitária ordenada pela Rússia dificultava a entrega de ajuda.

A mídia militar central da Síria disse que as forças governamentais capturaram pelo menos seis vilarejos e cidades perto de Ghouta na investida que começou na noite de sábado. O órgão disse posteriormente que as tropas continuaram o movimento, chegando aos arredores de Mesraba, no centro de Ghouta. Os avanços militares vieram em meio a relatos de deslocamento interno em larga escala à medida que civis fogem das forças governamentais.

As facções rebeldes disseram ter lançado uma contraofensiva neste domingo. O Observatório Sírio para os Direitos Humanos disse que os rebeldes recuperaram o controle de pelo menos uma cidade e que os combates prosseguiam. O Observatório e a Defesa Civil da Síria afirmaram que civis haviam fugido de suas casas por causa das tropas que avançavam, e muitos deles se escondiam em abrigos subterrâneos. Fonte: Associated Press.

A edição deste sábado (24) do jornal O Estado de S. Paulo traz reportagem revelando que o operador Adir Assad afirmou, em depoimento de sua delação premiada à Lava Jato, ter recebido por meio de suas empresas de fachada cerca de R$ 46 milhões de concessionárias de rodovias do Grupo CCR. A delação de Assad integra a documentação da 48.ª fase da operação, que investiga irregularidades em rodovias e envolve empresas que conquistaram concessões no Estado de São Paulo durante as gestões tucanas de Geraldo Alckmin e José Serra.

Os repasses teriam sido efetuados entre 2009 e 2012 e parte dos valores, segundo Assad, foi entregue ao ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza. No caso do Grupo CCR, foram forjados contratos de patrocínio superfaturado entre as concessionárias e a empresa Rock Star, que possuía uma equipe de Stock Car, segundo Assad.

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O Grupo CCR informou, por meio de nota, que não teve acesso à delação premiada de Adir Assad e por isso não se manifestará. O advogado José Roberto Santoro, que representa o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, não respondeu aos contatos da reportagem.

Também citado na delação, o petista Luiz Marinho afirmou que "todos os valores recebidos pelas suas campanhas a prefeito constam das prestações de contas. Todas devidamente aprovadas pela Justiça Eleitoral", diz a nota enviada por Marinho.

O senador José Serra (PSDB) afirmou que não tem nenhuma relação com esses fatos. Questionado, o governo de São Paulo defendeu a investigação. "Tudo deve ser investigado. Qualquer prejuízo aos cofres públicos, ressarcido", diz nota enviada à reportagem pelo Palácio dos Bandeirantes.

O presidente da Síria, Bashar al Assad, disse neste sábado (11) que a prioridade das forças armadas do país é tirar Raqqa do grupo Estado Islâmico, para a qual as forças lideradas pelos cursos apoiados pelos Estados Unidos estão avançando.

Em entrevista à Phoeniz TV, de Hong Kong, Assad disse que outra fortaleza do Estado Islâmico, Deir el-Zour, pode ser alvo do exército sírio em paralelo. Segundo o presidente, ele compartilha da mesma prioridade do presidente dos EUA, Donald Trump, de lutar contra o terrorismo, mas que ainda não teve um contato formal com o líder americano.

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Assad também afirmou que a Rússia é um grande aliado e que espera que os EUA e a Turquia possam cooperar com Moscou e Damasco na luta contra o terrorismo na Síria. O governo de Assad vê a oposição armada dos curdos como grupos terroristas. Segundo Assad, as tropas estrangeiras em solo sírio que não têm autorização são consideradas "invasoras" pelo governo. Fonte: Associated Press.

As forças do governo Sírio capturaram uma área controlada por rebeldes nas proximidades de Aleppo neste sábado, aumentando o cerco a regiões comandadas pela oposição enquanto uma série de ataques aéreos destruíram prédios no local.

O novo impulso do governo ocorre enquanto a Organização das Nações Unidas (ONU) diz que cerca de 2 milhões de pessoas estão sem água corrente em Aleppo. A maior cidade da Síria sofre diante da escalada dos confrontos nos últimos dias.

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As forças do governo capturaram o campo de refugiados palestinos controlado por rebeldes em Handarat enquanto ataques aéreos destruíram bairros comandados por rebeldes ao leste de Aleppo. Ao menos 25 pessoas morreram segundo o Observatório Sírio para Direitos Humanos, uma entidade sediada no Reino Unido. Outro grupo de monitoramento, chamado de Comitês de Coordenação Local, informou que 49 pessoas foram mortas apenas neste sábado.

De acordo com o Observatório, o total de mortes em Aleppo deve subir uma vez que muitos feridos estão em estado crítico e trabalhadores de resgate ainda estão cavando em meio a pedras. Moradores afirmam que o último bombardeio foi o pior desde que os rebeldes capturaram partes da cidade em 2012.

A tomada de Handarat por forças sírias aliadas aos combatentes palestinos pró-governo coloca os insurgentes mais distantes de uma importante rodovia que leva a áreas controladas pelos rebeldes na cidade e que agora é comandada pelo governo. Fonte: Associated Press.

O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, viajou à Síria neste final de semana, para se encontrar com o presidente Bashar al Assad, aliado de Moscou, e visitar a base aérea russa instalada no país.

O Ministério confirmou o encontro, onde foram discutidas as relações militares e a cooperação na luta contra grupos terroristas.

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A Rússia tem conduzido ataques aéreos na Síria desde setembro do ano passado, ajudando as forças locais a retomar áreas controladas pelo Estado Islâmico.

Shoigu também visitou a base aérea de Hemeimeen, na província de Lattakia, onde o ministro conversou com pilotos e inspecionou o sistema de mísseis que protegem a base. Fonte: Associated Press.

O governo sírio, comandado por Bashar Al Assad, lançou ataques aéreos neste sábado, deixando ao menos 25 mortos na maior cidade do país e em áreas controladas por rebeldes, afirmam grupos oposicionistas. A maioria seria civil.

O Observatório para Direitos Humanos na Síria afirma que o bombardeio de esconderijos rebeldes no Oeste de Ghouta, no subúrbio de Damasco, matou ao menos 13 pessoas, incluindo três mulheres e duas crianças.

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Já a rede de notícias Aleppo reporta que ataques aéreos na mesma região, sobre uma área residencial e um mercado num distrito controlado por rebeldes, deixaram 12 mortos, com crianças entre as vítimas.

O Ministério do Interior da Síria, por sua vez, afirmou que morteiros disparados por rebeldes caíram em dois bairros da capital síria, Damasco. A agência estatal de notícias SANA afirmou que uma criança foi morta num bombardeio rebelde nos arredores de Damasco. Fonte: Associated Press.

Washington, 25 (AE)- A administração do presidente Barack Obama reiterou que Bashar Assad não deveria governar mais a Síria e rejeitou o pedido da Rússia para que os Estados Unidos mudem sua posição em relação ao assunto.

A agência de notícias Interfax citou o vice-ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, dizendo que Washington agora aceita o argumento dado por Moscou de que o futuro de Assad não deveria ser aberto a negociação neste momento.

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Mas o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, John Kirby, afirmou: "Qualquer sugestão de que tenhamos mudado nossa visão em relação ao futuro de Assad é falsa". E Kirby acrescentou: "Assad perdeu sua legitimidade para governar. Não mudamos nossa visão sobre isso."

O governo de Assad é apoiado pela Rússia e rebeldes financiados pelo Ocidente recentemente concluíram uma rodada das negociações de paz, devendo se reunir novamente no mês que vem. O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, visitou o presidente russo, Vladimir Putin, e outras autoridades nesta semana para traçar um plano de quais serão os próximos passos. Fonte: Associated Press.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, acusou o governo do presidente da Síria, Bashar al Assad, de matar "impiedosamente" 400 mil pessoas e criticou a Rússia por apoiá-lo. Erdogan fez as declarações a jornalistas antes de viajar para a Arábia Saudita para uma reunião que terá como foco o conflito sírio, o combate ao terrorismo e a cooperação energética.

A Turquia vem diversificando suas fontes de energia desde que começaram as divergências com a Rússia, especialmente depois de um ataque do país ter derrubado um avião russo. Em um comentário aparentemente dirigido a Moscou, Erdogan disse que "não se pode ir a um lugar apoiar um regime que matou impiedosamente 400 mil pessoas inocentes com armas convencionais e químicas".

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Erdogan também criticou países por "acrescentarem combustível ao fogo" apoiando combatentes curdos, que a Turquia considera terroristas por causa das ligações com o grupo rebelde curdo existente em território turco. Fonte: Associated Press.

Um comboio libanês cruzou a fronteira com a Síria para retirar dezenas de combatentes e civis de uma vila. A evacuação faz parte de um acordo de paz promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU) e fechado em setembro para transferir centenas de pessoas de duas áreas importantes do país.

Segundo o Observatório Sírio para Direitos Humanos, uma entidade britânica, 129 civis e combatentes contrários ao governo de Bashar al Assad, serão levados da vila predominantemente sunita de Zabadani para Beirute, no Líbano, de onde serão levados para a Turquia.

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O grupo informou ainda que 338 civis deixarão as vilas sírias de Foua e Kfarya em direção à Turquia e depois serão levados para o Líbano. Um comboio de mais de 30 ambulâncias da Cruz Vermelha entraram na Síria nesta segunda-feira para realizar a operação. Fonte: Associated Press.

O ministro do Exterior da França, Laurent Fabius, admitiu nesta sexta-feira a possibilidade de integrar forças de segurança leais ao presidente da Síria, Bashar Al-Assad, ao combate contra o Estado Islâmico, mas destacou que este esforço só seria aceito no âmbito de um processo de transição política no país, disse ele durante uma entrevista à rádio RTL, disponível no site da emissora. Fabius reiterou ainda que Assad não faz parte do futuro da Síria e que essa transição é "urgente e indispensável".

O ministro do Exterior disse que existem apenas duas formas de lutar contra o Estado Islâmico: com bombardeios aéreos e tropas terrestres, "as quais não podem ser nossas porque isso produziria um resultado oposto ao que queremos". No entanto, ele declarou que "as tropas terrestres poderiam ser forças do Exército Livre da Síria, forças árabes sunitas e, por que não, forças do regime. Mas isso só pode ser considerado como parte da transição política e somente neste contexto".

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Em relação aos propósitos da França, Fabius disse que o objetivo continua sendo, em primeiro lugar, atacar a cidade síria de Raqqa, considerada a capital do Estado Islâmico.

O presidente sírio, Bashar al-Assad, chegou à capital da Rússia, Moscou, na terça-feira em uma visita não anunciada, em sua primeira viagem fora de seu país desde o início do conflito em março de 2011, informou nesta quarta-feira o porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov.

Em um comunicado divulgado pelo Kremlin, o presidente russo disse que o governo sírio havia "alcançado resultados significativamente positivos" em sua luta contra um conjunto de forças de oposição.

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A Rússia começou uma campanha de bombardeio aéreo em apoio às forças de Assad no final de setembro. Putin disse que a Rússia estava disposta a "não só para tomar o caminho da ação militar na luta contra o terrorismo, mas tomar o caminho para uma solução política" para acabar com o conflito na Síria.

De acordo com o comunicado do Kremlin, Assad expressou gratidão pelo apoio da Rússia.

"Todos entendem que qualquer ação militar sugere outras medidas políticas", disse o presidente sírio. "E, claro, o objetivo comum para todos nós deve ser o que o povo sírio quer ver para o futuro do seu país".

A agência estatal de notícias Sana na Síria confirmou nesta quarta-feira que Assad se reuniu com Putin, a convite do presidente russo, para discutir futuros planos militares bilaterais e expressar gratidão do povo sírio ao apoio russo.

Segundo a agência, os dois líderes discutiram a continuação das operações militares contra grupos terroristas na Síria, usando os termos do governo sírio para os seus adversários, e outras operações conjuntas entre os dois aliados.

Assad também disse a seu colega russo que o terrorismo está impedindo o caminho para uma solução política para o conflito que já dura a quatro anos, informou a agência Sana, e disse que qualquer operação militar entre os dois países deve ser seguida por medidas políticas.

O presidente russo reiterou o compromisso de seu país para apoiar Assad através de canais políticos e militares, disse a Sana, e disse que iria recorrer a outras potências mundiais para olhar para uma solução diplomática para o conflito potencial. Fonte: Dow Jones Newswires.

Stavanger, 12/10/2015 - O secretário geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, acusou a Rússia de prolongar a guerra na Síria ao apoiar o presidente Bashar al-Assad e convocou Moscou a se unir à coalizão que lutar contra militantes do grupo Estado Islâmico. As declarações foram dadas nesta segunda-feira (12) numa assembleia da Otan.

Stoltenberg diz que a violação do espaço aéreo da Otan e da Turquia pela Rússia é inaceitável e que a aliança está preocupada "com o avanço militar substancial (no número de tropas), com os bombardeios e com os ataques de mísseis de cruzeiro" realizados no Oriente Médio. O secretário geral nota que diversos países da região e aliados da Otan participam da missão liderada pelos Estados Unidos contra os insurgentes e pediu que Moscou "tenha um papel construtivo na luta contra o Estado Islâmico". Fonte: Associated Press.

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Os ministros de Relações Exteriores de países da União Europeia pediram nesta segunda-feira (12) para que a Rússia acabe imediatamente com os ataques feitos contra grupos de oposição na Síria. Os representantes afirmaram que a intervenção militar de Moscou arrisca prolongar a guerra civil no país e mina a possibilidade de uma solução política. Contudo, o bloco permanece dividido e cauteloso sobre questões políticas na Síria, com divergências sobre se o presidente Bashar al-Assad deve ser retirado do poder ou não. O conflito armado na Síria já dura quatro anos e vitimou mais de 250 mil pessoas. Recentemente, a guerra se tornou um problema mais grave para a Europa, já que milhares de refugiados têm migrado para o bloco em busca de asilo.

A caminho da reunião dos ministros nesta segunda-feira, a chefe de política externa da União Europeia, Federica Mogherini, disse que os bombardeios da Rússia "mudaram o jogo" na Síria. As ações, segundo ela, devem ser "coordenadas, caso contrário elas podem ser extremamente perigosas, não apenas do ponto de vista político, mas principalmente de um ângulo militar".

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Após o encontro, as autoridades europeias emitiram comunicado em que consideram que os bombardeios "sobre a oposição moderada são bastante preocupantes e devem cessar imediatamente". "Essa escalada militar arrisca prolongar o conflito, minar o processo político e agravar a situação humanitária, aumentando a radicalização. Nosso foco deve ser diminuir o conflito". A nota reitera a posição de que Assad permanece responsável pela maior parte da morte de civis na Síria e pede pelo fim do uso de bombas contra a população. "Não pode haver paz duradoura na Síria diante de presente liderança", afirmam.

Apesar da declaração, os ministros não estão em sintonia sobre o destino de Assad na resolução da guerra na Síria e alguns representantes acreditam que ele pode ser uma figura política relevante em um governo de transição no combate ao grupo Estado Islâmico. A chanceler alemã, Angela Merkel, chegou a defender que o líder sírio seja incluído em diálogos pela paz na Organização das Nações Unidas (ONU), postura que é criticada por Paris. Nesta segunda-feira, o secretário francês para Assuntos da Europa, Harlem Désir, disse que a transição política na Síria "deve ocorrer sem Bashar al-Assad" e defendeu que "não haverá paz na Síria" sem a deposição do governante. O secretário de Relações Exteriores britânico, Philip Hammond, também disse que qualquer tentativa de trabalhar com Assad poderia levar opositores a reforçar as fileiras do Estado Islâmico.

Em privado, autoridades europeias afirmam que anos de demandas da Europa e dos Estados Unidos para a saída de Assad não têm feito diferença no país. Eles afirmam que a prioridade agora deve ser agir conta os insurgentes do Estado Islâmico e que se deve tentar qualquer iniciativa política para encerrar o conflito, mesmo que isso signifique um papel de maior destaque para Assad nesta transição. Em Washington, o governo Obama também já mudou sua posição sobre quando o líder sírio deve ser descartado. Fonte: Dow Jones Newswires.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, afirmou que os bombardeios da Rússia na Síria devem ser dirigidos a posições do Estado Islâmico e outros grupos terroristas no país e não à oposição moderada a Bashar al-Assad. "Não podemos confundir nossa luta contra o ISIL com o suporte a Assad", disse Kerry, utilizando a sigla normalmente adotada pelo governo americano para se referir à organização.

As declarações do secretário americano foram feitas durante reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) convocada por Moscou para discutir a situação do Oriente Médio e o combate ao terrorismo. O debate evidenciou a divisão entre aliados da Rússia e dos EUA em relação à melhor estratégia para solucionar a crise na Síria.

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O governo de Vladimir Putin realizou hoje seus primeiros bombardeios aéreos na Síria, um ano depois de os EUA terem iniciado suas ações no país. No encontro do Conselho de Segurança, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, defendeu a criação de uma ampla coalizão de combate ao terrorismo, com a participação de Assad e do Exército sírio.

Além dos EUA, a proposta foi rejeitada por França e Inglaterra. Os três países detêm poder de veto dentro do organismo ao lado de Rússia e China. O representante de Pequim se alinhou com a posição de Moscou ao defender uma solução política para a crise que abranja os interesses de "todas as partes" e se posicionar contra a intervenção externa "arbitrária" na região.

Os ministros das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, e da Inglaterra, Philip Hammond, criticaram a omissão do Conselho de Segurança na crise síria e a incapacidade do organismo de aprovar resoluções que autorizem ação coordenada de seus membros. A Rússia tem usado seu poder de veto para barrar propostas que considera contrárias aos interesses de seu aliado Assad. "O Conselho de Segurança tem sido infelizmente o conselho da impotência", afirmou Fabius.

O presidente da Síria, Bashar al-Assad, fez seu primeiro discurso público após quase um mês e prometeu vencer a guerra civil que assola o país há mais de quatro anos e que já deixou mais de 230 mil mortos, além de 4 milhões de refugiados. A fala ocorre em um momento bastante delicado, já que os EUA e agora a Turquia começaram a promover ataques aéreos contra posições do Estado Islâmico em território sírio.

O discurso foi proferido para autoridades locais na capital, Damasco, e transmitido pela emissora estatal de televisão. "Nós não estamos em colapso. Nós estamos firmes e vamos atingir a vitória. Derrota é uma palavra que não existe no dicionário do Exército sírio", afirmou durante seu pronunciamento, no qual foi interrompido por aplausos diversas vezes. Embora tenha dado entrevistas para emissoras árabes recentemente, esse é o primeiro discurso público de Assad desde que ele tomou posse para um terceiro mandato de sete anos, em julho do ano passado.

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Assad tentou justificar o fato de o Exército ter perdido o controle de partes do território sírio, afirmando que era necessário determinar áreas específicas para a atuação das forças armadas. "A preocupação com nossos soldados nos forçou a abrir mão de algumas regiões. Mas cada centímetro da Síria é precioso", afirmou. Assad e seus aliados, incluindo o grupo libanês Hezbollah e conselheiros iranianos, controlam menos de metade do país, que tem 185 mil quilômetros quadrados de área.

Ontem, o governo havia anunciado uma anistia geral para desertores do Exército e pessoas que estavam escapando do serviço militar obrigatório. Assad já havia concedido benefícios semelhantes para criminosos, mas nunca libertou nenhum dos milhares de presos políticos. Segundo ele, seu governo não queria a guerra, mas foi arrastado para o conflito por "terroristas", que é como ele se refere a seus opositores.

Falando sobre possíveis negociações diplomáticas, Assad disse que qualquer iniciativa que não seja baseada no combate ao "terrorismo" será "vazia e sem sentido". Fonte: Associated Press.

Ativistas sírios acusaram hoje o governo de usar gás cloro em um ataque a uma cidade controlada por rebeldes, que causou a morte de ao menos seis pessoas e contaminou outras dezenas, inclusive crianças.

O suposto ataque à cidade de Sarmin é o primeiro relato do uso de armas químicas no país desde que o conselho de Segurança aprovou, no início desde mês, uma resolução condenando o uso de tais recursos na Síria. A resolução, patrocinada pelos Estados Unidos, prevê o uso de força militar caso novas violações aconteçam.

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Entretanto, qualquer ação do tipo iria precisar do consentimento do Conselho de Segurança, que permanece dividido sobre a questão. Enquanto os Estados Unidos e seus aliados apoiam a oposição ao regime de Bashar Assad, Moscou tem usado seu poder de veto em diversas ocasiões para proteger seu aliado.

Um oficial sírio em Damasco negou que o governo tenha feito o ataque, e acusou os rebeldes. "O exército não usou e nunca usará armas proibidas internacionalmente", disse o oficial, que preferiu não se identificar.

Já o principal grupo opositor apoiado pelo Ocidente, a Coalizão Nacional Síria, disse que o governo usou helicópteros para jogar quatro bombas na cidade. Duas delas continham gás cloro. Segundo os rebeldes, cerca de 70 pessoas sofreram de problemas respiratórios por causa do ataque.

"Ao menos que o Conselho de Segurança tome medidas para assegurar a responsabilização, nós continuaremos a fingir que Assad irá parar de usar tais armas contra inocentes na Síria", disse o porta-voz da Coalizão, Salem Al-Meslet. Fonte: Associated Press.

O presidente sírio Bashar Assad afirmou que os ataques aéreos realizados por norte-americanos a grupos extremistas na Síria não são sérios ou são ineficientes Para ele, o esforço de combate dos EUA em seu país não produziu nenhum resultado tangível até o momento.

As declarações de Assad foram feitas nesta quarta-feira (3) pela revista Paris Match, que deve publicar a entrevista completa amanhã. ele também acusou a Turquia de continuar a dar suporte aos militantes.

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Na entrevista, Assad parece dar a entender que as suas forças são mais efetivas na luta contra os grupos extremistas islâmicos. "Você não consegue acabar com o terrorismo com ataques aéreos. Tropas em terra que conhecem o terreno e podem reagir são fundamentais", ele afirmou.

Tanto Assad como os EUA vêm bombardeando alvos ligados ao grupo extremista Estado Islâmico no norte da Síria, embora os norte-americanos digam que não coordenam seus ataques com os sírios. "Estamos combatendo as milícias em terra, mas não conseguimos enxergar nenhuma mudança, especialmente com a Turquia dando suporte direto a essas regiões", afirmou Assad.

O presidente sírio insiste que vem combatendo, ao longo dos quatro anos de conflitos em seu país, grupos extremistas islâmicos e terroristas estrangeiros, e não sírios batalhando por liberdade e reformas. Ativistas acreditam que mais de 200 mil pessoas morreram desde março de 2011.

Questionado se tinha medo de ter o mesmo fim de outras lideranças da região, como o ditador iraquiano Saddam Hussein ou o líder Muamar Kadafi, ele apenas respondeu que "o capitão não pensa na morte ou na vida, mas em salvar seu barco. Se ele pensa em afundar, todo mundo morre." Fonte: Associated Press.

O presidente da Síria Bashar Assad afirmou nesta segunda-feira que está considerando a proposta do emissário da Organização das Nações Unidas (ONU) para implementar um cessar-fogo na cidade de Aleppo, que foi tomada por rebeldes.

O enviado da ONU, Staffan de Mistura, reuniu-se com o presidente Assad para discutir a possibilidade de uma trégua na cidade, que é um antigo centro comercial da Síria e a última grande cidade sob controle dos rebeldes.

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Após o encontro, a rede de TV estadual SANA divulgou uma declaração em que o chefe de Estado "considera que vale a pena estudar a iniciativa de De Mistura e trabalha para alcançar o objetivo de trazer segurança novamente a Aleppo".

O plano inclui parar os combates em certas áreas para permitir a entrada de esforços de ajuda humanitária, que serviria para tentar levar a guerra civil a um cessar-fogo mais amplo. A iniciativa causou a revolta de opositores do governo Assad, que acusaram o diplomata de estar sendo muito "apressado" e de exceder sua autoridade.

Apesar da declaração oficial, ainda não está claro se os comentários de Assad refletem uma mudança na posição do governo ou representam apenas uma tentativa de aparentar ser aberto às ideias sem estar necessariamente comprometido com elas. Fonte: Associated Press.

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