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Após julgar o presidente Jair Bolsonaro (PL) em maio deste ano, o Tribunal Permanente dos Povos (TPP) deve divulgar, nesta quinta-feira (1º), a sentença atribuída ao mandatário brasileiro por violações aos direitos humanos e possíveis crimes contra a humanidade. A decisão considerou denúncias sobre a gestão bolsonarista para a pandemia da Covid-19. O TPP é um tribunal de opinião internacional e que julga crimes contra os povos e minorias. 

A denúncia foi feita em conjunto pela Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), a Coalizão Negra por Direitos e a Internacional de Serviços Públicos (PSI). Segundo o documento, Bolsonaro agiu deliberadamente para espalhar a pandemia, usando os recursos do governo para tentar chegar à ‘imunidade de rebanho’, e assim evitar a paralisação da economia, para que as consequências econômicas não atingissem sua candidatura em 2022.

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A acusação foi sustentada por Eloísa Machado, professora de Direito Constitucional da FGV; Maurício Terena, advogado e assessor jurídico da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil e Sheila de Carvalho, advogada e articuladora da Coalizão Negra por Direitos. O julgamento ocorreu nos dias 25 e 26 de maio, durante a 50ª edição do TPP, simultaneamente no Salão Nobre da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) e em Roma, na Itália, sede do tribunal internacional.

A expectativa é de que Jair Bolsonaro seja condenado nesta quinta-feira (1º). O Tribunal Permanente dos Povos é uma casa de opinião e não tem poder jurídico, ou seja, a condenação não pode exercer sanções diretas ou sequer a prisão do presidente ou uma conversão de pena. Porém, as decisões lá tomadas podem influenciar a relação do Brasil com entidades internacionais, como a Corte Interamericana de Direitos Humanos, e aumentar a pressão internacional diante da hipótese de crimes de responsabilidade.

De acordo com o UOL, que teve acesso a um rascunho da sentença que será divulgada, o texto ainda passará por uma revisão final com juristas e menciona, inclusive, possíveis crimes humanitários. A tese de genocídio antes mencionada, porém, não deve ser incluída nos autos, apesar de provavelmente se tornar tema de debate uma outra vez.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sinalizou por meio da conta dele no Twitter que não deve aceitar o convite informal de retorno do país ao Acordo do Transpacífico (TPP, na sigla em inglês), do qual saiu no primeiro dia de seu governo.

Na última quinta-feira, congressistas e fontes da Casa Branca disseram que Trump pediu que o representante comercial do país, Robert Lighthizer, e o diretor do Conselho Econômico Nacional, Larry Kudlow, estudassem a possibilidade de o país reingressar no TPP.

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Na sexta-feira, Trump falou publicamente sobre o assunto - e disse que só retornaria ao TPP caso o acordo fosse substancialmente melhor aos EUA.

Agora, o presidente americano diz que o Japão e a Coreia do Sul querem a volta dos EUA ao acordo, mas que ele particularmente acha que não é bom para o país.

"O TPP tem tantas contingências e poucas maneiras de ser abandonado se não funcionar. Os acordos bilaterais são muito mais eficientes, rentáveis e melhores para nossos trabalhadores. Veja o quanto a OMC é ruim para os EUA", escreveu Trump.

O presidente da China, Xi Jinping, afirmou neste sábado (19), que seu governo irá continuar trabalhando para desenvolver acordos de comércio. O discurso acontece durante a cúpula anual de líderes da Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (Apec, na sigla em inglês), que acontece no Peru, em meio a preocupações sobre o protecionismo dos Estados Unidos e da Europa.

Em sua fala, Xi afirmou que seu país é favorável a um acordo de livre comércio para a região da Ásia e Pacífico, e que continuará fazendo lobby pela criação do Parceria Econômica Regional Abrangente (RCEP, na sigla em inglês), um projeto que, como um espelho da Parceria Transpacífico (TPP), que é liderada pelos Estados Unidos e exclui a China, envolve 16 nações e deixa os EUA de fora.

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"A China não irá fechar suas portas para o exterior... mas abri-las ainda mais", disse Xi. "esperamos envolver-nos completamente com a globalização econômica. Também encorajaremos nossas companhias a ir ao exterior".

Alguns países inicialmente envolvidos com o TPP, entre eles a Índia e a Austrália, agora afirmam estar abertos à RCEP, dado o futuro incerto do acordo com a chegada de Donald Trump à Casa Branca.

Em sua campanha, Trump defendeu engavetar o TPP, uma iniciativa que contou com amplo apoio de Barack Obama. Ele também afirmou que pretende renegociar a Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta) para proteger postos de trabalho norte-americanos. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, chegou neste domingo (22) à capital do Vietnã para um visita de três dias a fim de aprofundar as relações norte-americanas com o país e solidificar a política norte-americana para a Ásia. Obama é o terceiro presidente dos EUA a visitar o Vietnã.

Os Estados Unidos têm interesse em melhorar as relações com o país tanto em função da crescente classe média vietnamita, que tem potencial para se tornar um mercado consumidor promissor para produtos dos EUA, como para contrabalançar a expansão do poder chinês na região. Uma das principais questões a serem discutidas diz respeito à atuação crescente de Pequim no Mar do Sul da China. Os Estados Unidos também estão avaliando suspender um embargo de décadas à venda de armas para o Vietnã.

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Obama deve defender ainda o fortalecimento das relações comerciais e de segurança entre os dois países, incluindo a aprovação da Parceria Trans Pacífico (TPP, na sigla em inglês), cujas discussões estão paradas no congresso norte-americano e enfrentam forte oposição dos candidatos às eleições presidenciais do país.

O primeiro compromisso de Obama amanhã será uma reunião no palácio presidencial em Hanói com o presidente do Vietnã, Tran Dai Quang. Também estão agendados encontros com a presidente da Assembleia Nacional, Nguyen Thi Kim Ngan, com o primeiro-ministro Nguyen Xuan Phuc, e com o secretário geral do Partido Comunista do país, Nguyen Phu Trong.

Na terça-feira, Obama deve se reunir com líderes da sociedade civil e fazer um discurso sobre as relações dos dois países. Os Estados Unidos têm manifestado preocupação com as restrições impostas pelo governo vietnamita a direitos políticos dos cidadãos e à liberdade de expressão.

Em seguida, Obama viajará para a cidade de Ho Chi Minh City, onde estão previstos eventos para promoção de negócios e empreendedorismo, assim como reunião com um grupo de juventude do sudeste asiático.

Na quarta-feira o presidente dos EUA deixa o Vietnã com destino ao Japão, onde comparecerá à cúpula do G7 (grupo formado pelas sete maiores economias do mundo, incluindo Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido, Estados Unidos e União Europeia). Obama será o primeiro presidente dos Estados Unidos a visitar Hiroshima após o país ter lançado uma bomba atômica sobre a cidade durante a Segunda Guerra Mundial, matando aproximadamente 140 mil pessoas. (Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press).

Em uma quebra de alinhamento com o governo de Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, a pré-candidata Democrata para a Casa Branca, Hillary Clinton, declarou ser contra o Acordo Comercial Transpacífico (TPP, na sigla em inglês) - um grande acordo comercial assinado nesta semana entre os EUA e 11 países margeados pelo Oceano Pacífico.

Em uma entrevista gravada para o programa NewsHour, do canal PBS, afirmou que não está convencida de que o TPP irá produzir novos empregos, aumentar salários e proteger a segurança nacional - metas que, segundo ela, devem ser atingidas para que ela apoie o pacto.

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"Eu não acredito que o TPP irá atingir o patamar alto que eu estipulei", disse Clinton.

Como pré-candidata do Partido Democrata e ex-Secretária de Estado do governo de Obama, a oposição de Clinton marca um revés para a Casa Branca, que precisa obter o apoio do Congresso para o acordo comercial. Fonte: Dow Jones Newswires.

A representante comercial interina dos EUA Wendy Cutler declarou ao jornal The Nikkei Asian Review que todos os itens que o Japão identificou como sensíveis na negociação dos EUA com a Parceria Transpacífico (TPP) estão sendo discutidos.

Cutler participou nesta semana de reuniões com negociadores japoneses e, segundo o jornal, as conversas se focaram na eliminação de barreiras em carnes, suínos e produtos lácteos. A publicação informou que a negociadora norte-americana sugeriu que os EUA também pretendem pressionar o Japão por concessões em arroz, trigo e açúcar. Fonte: Market News International.

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