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Com um índice de apenas 57% de coleta de esgoto, o Brasil vive um paradoxo no setor de saneamento: o País coleciona exemplos de obras pela metade e redes que ficaram perdidas por anos, sem conexão da população. São tubulações que não chegam a lugar nenhum e não beneficiam ninguém - resultado de um planejamento deficiente do poder público.

Teresina, capital do Piauí, é um exemplo dessa situação. A cidade do Nordeste - que ocupa o 88.º lugar no ranking de saneamento elaborado pelo Instituto Trata Brasil com as 100 maiores cidades do País - tem cerca de 700 quilômetros de rede de esgoto construída. Mas quase 20% dessa malha estava - literalmente - perdida no subsolo, sem nenhuma ligação. As obras haviam sido feitas em governos passados, mas por algum motivo ficaram no meio do caminho. Os trechos mais fáceis foram construídos e aqueles, com solos pedregosos, deixados para trás. Isso criou uma rede descontínua, que impossibilitou a conexão.

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Com a transferência dos serviços de esgoto para uma empresa privada no ano passado, os antigos moradores de um bairro procuraram a nova concessionária para saber se poderiam se conectar à rede que existia ali. Até então, a empresa e o governo atual não sabiam da existência desse ramal. A surpresa foi descobrir que cerca de 150 km de esgoto estavam prontos e não haviam sido incluídos no mapa.

"Durante 30 dias, tivemos de abrir e fechar buracos, a cada esquina, para saber se havia rede no local", afirmou Hamilton Amadeo, presidente da Aegea - empresa que vai tocar os serviços de esgoto em Teresina. A expectativa é que nos próximos dias todo o trecho seja mapeado. O governo do Piauí não quis falar sobre o assunto.

A lista de absurdos encontrados no saneamento, cujo índice de cobertura é considerado importante indicador de desenvolvimento de um País, é resultado de uma série de fatores. Primeiro, o setor sempre foi o "patinho feio" da infraestrutura, com baixo volume de investimentos diante das necessidades da população. Segundo, porque existe uma pluralidade de órgãos que gerenciam projetos no setor, além de ministérios, fundações, Estados, municípios e governo federal, afirma o presidente da Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais (Aesbe), Roberto Tavares.

Ele explica que é comum casos de órgãos que começam uma obra e não concluem por falta de orçamento. Nesse caso, a chance de o projeto ficar no meio do caminho é grande, explicou Tavares. "Depois que uma obra para, ela se deteriora e fica mais difícil concluí-la. Isso é desperdício." Ele conta ainda que nos últimos anos muitas construtoras quebraram e deixaram obras sem continuidade. O executivo, que é presidente da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), diz que em Recife há quase 100 km de rede que não levam a lugar nenhum. "A empreiteira quebrou, a rede não foi concluída e ninguém pôde se conectar."

Em Tubarão (SC), uma rede que está sendo construída agora ficará ociosa até 2022. A prefeitura conseguiu uma verba para pavimentar algumas ruas e exigiu que as obras de saneamento fossem antecipadas para não estragar o asfalto no futuro. "É o melhor uso do dinheiro público", disse o prefeito da cidade, Juares Ponticelli. Como a obra não constava do planejamento atual da concessionária de esgoto, a rede será construída, mas as ligações não poderão ser feitas, pois trata-se de uma área isolada do resto do sistema. "Vamos fazer a rede, mas ela ficará ociosa até 2022", afirma Gustavo Guimarães, presidente da Iguá (ex-CAB Ambiental).

Projetos

Os problemas no setor de saneamento são crônicos. Além da baixa cobertura de esgoto, o dinheiro disponível para investimento nem sempre é usado por falta de capacidade técnica das prefeituras para elaborar os projetos. Na época do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o governo colocou alguns bilhões de reais à disposição dos municípios, mas sobrou muito dinheiro, conta o presidente do Instituto Trata Brasil, Edison Carlos.

Hoje, com a crise fiscal que assola todas as esferas públicas, a situação piorou. Sem capacidade técnica e sem dinheiro, algumas prefeituras entendem que a saída é transferir os serviços para a iniciativa privada. Mas esse também não é um caminho rápido. Em São João do Meriti (RJ), a concessão foi feita em 2015, mas até hoje o contrato não foi assinado por divergências entre os órgãos públicos. "Estamos numa situação super complicada. A prefeitura não tem condição de investir no esgoto", afirma o prefeito João Ferreira Neto. Atualmente, a cidade tem quase 350 km de rede, mas 60% da malha está entupida e outra parte está perdida por falta de conexão. "Nosso sistema é rudimentar e ultrapassado. Tudo vai parar no rio." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Moradores de oito barros do Recife precisarão se organizar para não ficar sem água, durante três meses. A partir de segunda-feira (7), a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) estabelece um calendário de racionamento por conta de obras de implantação de novas tubulações e de equipamentos de controle operacional na capital pernambucana. 

O esquema atinge, inicialmente, a população de Cajueiro, Campina do Barreto e Fundão. Estes bairros ficarão sem água sempre às segundas, quartas e sextas-feiras, das 6h às 17h, até o dia 30 de junho. Na terça (8), o esquema especial é implantado nos bairros de Campo Grande, Encruzilhada, Ponto de Parada, Hipódromo e Torreão; para estes, o racionamento vai até o dia 26 de junho, sempre às terças e quintas, também das 6h às 17h. 

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Segundo a Compesa, nos dias de feriado, não haverá interrupção no abastecimento, que será normalizado após a conclusão das obras de setorização. O projeto visa implantar 418 km de rede distribuidora até 2015, tendo 226 km já sido implantados. O investimento é de aproximadamente R$ 400 milhões.

A substituição e implantação de novas tubulações de água realizadas nos finais de semana no bairro das Graças, na Zona Norte do Recife, deve terminar neste sábado (8) e domingo (9). De acordo com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), as obras serão realizadas neste sábado (8) na Rua das Graças e Cardeal Arcoverde.

Além dessas duas vias, a Rua das Creoulas e Agamenon Magalhães também vão receber cerca de 1.070 metros de tubulações. Depois, é a vez da Praça do Derby, na área central da cidade. As intervenções são feitas nos canteiros das vias e nos sábados e domingos porque o fluxo de veículos nas é menor. Ao todo, foram gastos R$ 400 milhões para troca e implantação no centro e no bairro das Graças.

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A Rua Barão de Souza Leão, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, está passando por novas obras da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Desta vez, serão implantados mais 40 metros de tubulações da rede coletora de esgoto. Os trabalhos seguem até a sexta-feira (19) e estão sendo executados das 22h às 6h para evitar impacto maior ao trânsito local.

De acordo com a Compesa, os técnicos trabalham no trecho localizado em frente ao Supermercado Trevo seguindo até a Avenida Desembargador José Neves. Já foram implantados 80 metros de tubulações de esgoto na rua e com esses 40 serão finalizadas as intervenções no local. As ações integram o projeto de ampliação do sistema de esgotamento sanitário dos bairros de Boa Viagem e Imbiribeira, o Programa Estruturador do Recife (Proest 1), com investimento de R$ 70 milhões.

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A obra também irá beneficiar um trecho de Porta Larga, da Avenida Armindo Moura até a Rua Candido Ferreira, área que divide as cidades de Recife e Jaboatão dos Guararapes. A estimativa é que o projeto seja concluído em julho do próximo ano e beneficie 100 mil pessoas. 

Com informações da assessoria

A partir desta segunda-feira (15) até a próxima sexta-feira (19) a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) retoma a intervenção na Rua Barão de Souza Leão, localizada no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. A implantação de tubulações da rede coletora de esgoto será realizada das 22h até às 6h do dia seguinte, para evitar o congestionamento no trânsito, na via que possui um tráfego de veículos intenso.

Os técnicos da Compesa vão trabalhar no trecho em frente ao Supermercado Trevo segundo até a Avenida Governador José Neves. Segundo a companhia, já foram implantados 80 metros na Rua Barão de Souza Leão e nessa intervenção serão colocados mais 40 metros, finalizando a obra.


Com informações da assessoria

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) estará realizando até o próximo dia 1º de fevereiro, a substituição da rede de distribuição de água na Rua Clementino Pereira, no bairro do Derby, área central do Recife. Os serviços, que começaram hoje (30), implantará tubulações no lugar de antigas redes, que ao todo serão 310 metros. Além desta, a Compesa também está trocando 310 metros de tubulações, na Rua das Creoulas, bairro das Graças. 

Como as trocas estão sendo feitas próximo ao meio-fio, por isso apenas pequenos trechos das vias ficaram interditadas.  A equipe tem um prazo de 15 dias para repor os paralelepípedos no meio-fio, junto as linhas d’água por onde passaram.

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Segundo a Companhia pernambucana de saneamento (Compesa), algumas  tubulações  serão substituídas no bairro de Afogados, Bongi, Ilha do Retiro, Mangueira, Prado e San Martin, Zona Oeste do Recife. As obras não vão interromper o abastecimento de água. Os serviços fazem parte do programa de modernização do sistema de abastecimento de água da Região Metropolitana do Recife (RMR).

Nesta quarta-feira (12) a ação da Compesa está acontecendo nas ruas Pinto Júnior e Alfredo Nader, no Prado e Rua Santa Edwirges, no bairro do Bongi, ambas na Zona Oeste. O objetivo da Compesa é implantar novas redes em PVC, além da instalação de dispositivos de controle, remanejamento de ramais prediais, entre outras ações para melhoria na distribuição de água.

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Além disso, a Compesa está fazendo uma obra na Rua Buenos Aires, localizada no bairro das Graças, Zona Norte do Recife. A companhia realiza nessa quarta-feira (12) a troca de turbulações no local. Ainda passarão por melhorias as ruas São Salvador, bairro do Derby, Rua da Baixa Verde, Jener de Souza (que receberá as intervenções durante um final de semana), Rua Jornalista Paulo Bitencourt, Clemente Pereira e Rua Amaro Bezerra.

O bairro das Graças, na zona norte do Recife, passará por intervenções. A partir desta quinta-feira (25), a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) dá início às obras de substituição e implantação de novas tubulações em várias ruas do bairro. 

Serão trocados e assentados sete quilômetros de tubulações na localidade. Essa substituição faz parte do programa de modernização da rede de distribuição da Região Metropolitana do Recife (RMR), que tem um investimento previsto de R$ 400 milhões.

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As vias afetadas pelo serviço são as Ruas Engenheiro Teófilo de Freitas, Aquarius, Sinhô Sobreira, Tenente Antônio João, Medeiros de Albuquerque e João Humberto Lopes. Durante as intervenções, não haverá falta de água no bairro. 

Para causar o menor impacto no trânsito, o trabalho de troca de tubulações será realizado junto ao meio-fio. Porém, um pequeno trecho da via será interditado para dar segurança aos trabalhadores. A expectativa é de um dia de serviço em cada rua. 

Segundo a Compesa, a troca de tubulações nas Graças é apenas a primeira etapa de um pacote de obras de setorização (no valor de R$ 28,7 milhões) que, além desta ação, envolvem outras, como a implantação de macromedidores, registros e válvulas. Esse somatório de ações tem o objetivo de permitir o efetivo controle da água distribuída nos bairros, que passarão a ser isolados, ficando independente dos demais.

 Além das Graças, também receberão obras os bairros do Rosarinho, Aflitos, Espinheiro, Iputinga, Madalena, Torre, Mangueira, Afogados, Mustardinha, Prado, Cordeiro, Bongi, Zumbi e Jiquiá. Serão implantados 127 quilômetros de tubulações nesses bairros, que também receberão as outras ações previstas no projeto de setorização. Ao todo, 200 mil pessoas deverão ser beneficiadas.

*Com informações da assessoria

A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) está realizando a mudança de 63 km de trechos comprometidos. As tubulações das adutoras do perímetro Senador Nilo Coelho, localizado no município de Petrolina, Sertão de Pernambuco, terão um investimento de R$ 10,8 milhões, levando mais água de irrigação para os lotes dos agricultores.

José Costa de Barros, chefe da Gerência Regional de Empreendimentos de Irrigação da Codevasf comenta a troca das tubulações. “Essas infraestruturas foram executadas há mais de 25 anos, então o material que foi implantado, hoje, em alguns pontos, apresenta problemas. Por conta disso a Codevasf fez um projeto de substituição e revitalização desses trechos de adutoras”, relata.

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Os hidrômetros e motores também estão sendo trocados e reformados, localizados nas estações de bombeamento na área. No total, serão investidos mais R$ 65 milhões.

Com informações da assessoria.

Em 16 locais da cidade, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) vai trocar 160 quilômetros de tubulações antigas. Com investimento de R$70 milhões, as ações serão iniciadas no mês que vem e vão ser executadas em 24 meses. As primeiras substituições serão iniciadas nos bairros da Imbiribeira - Sítio Novo - e Boa Viagem, no trecho entre Paulo Miranda e o Extra, na avenida Domingos Ferreira.

O sistema vai ampliar 50% na produção de água para a RMR, com um investimento de R$ 600 milhões. “Há mais de 50 anos não investíamos em troca de tubulações antigas, muitas delas seculares, que não estão suportando a pressão da água”, afirmou o presidente da Compesa, Roberto Tavares. Segundo ele, o racionamento que existe no Recife há quase 20 anos fez com que as tubulações se desgastassem rapidamente, contribuindo para o surgimento dos vazamentos.

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O programa de setorização e substituição de tubulações antigas terá um investimento de R$ 400 milhões e, somente nestas obras, serão R$70 milhões, sendo uma das seis que serão executados. No bairro do Ibura, área de morro da zona Sul da capital, serão trocados 100 quilômetros de rede. No bairro, a rede de distribuição sofre com muitas ligações irregulares e, segundo a Compesa, precisam ser regularizadas para receber água do Sistema Pirapama. Assim, o problema grave de abastecimento que existe no local será resolvido.

Entre os bairros que terão as tubulações substituídas, estão a Imbiribeira, Boa Viagem, Brasília Teimosa, Ipsep, Afogados, Jiquiá, São José, Santo Antônio, Joana Bezerra, Cabanga, Coelhos, Ilha do Leite, Boa Vista, Paissandu, Soledade e Derby.

Mais informações podem ser obtidas através do site da Compesa www.compesa.com.br ou pelo atendimento 0800.0810185.

A Companhia de Pernambucana de Saneamento (Compesa) vai investir R$70 milhões em infraestrutura de rede de distribuição na cidade do Recife, beneficiando 15 bairros da Zona Sul e Zona Central. Ao todo, serão substituídos cerca de 160 quilômetros de tubulações em várias ruas de Boa Viagem, Brasília Teimosa, Ipsep, Afogados, Jiquiá, São José, Santo Antônio, Joana Bezerra, Cabanga, Coelhos, Ilha do Leite, Boa Vista, Paissandu, Soledade e Derby.

A previsão é iniciar os trabalhos no início de setembro, com previsão de término em 18 meses. As obras vão ser iniciadas na avenida Domingos Ferreira, em Boa Viagem, melhorando a distribuição de água e evitando estouramentos. “A rede do Recife é antiga e com a entrada do Sistema Pirapama, as pressões aumentaram muito”, explica Ronaldo Castro, superintendente da Unidade de Negócios Metropolitana Sul.

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Outras informações: http://www.compesa.com.br

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) vai substituir 15 quilômetros de tubulações no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. O contrato já foi assinado e a ordem de serviço será dada no próximo dia 13, com um investimento de R$70 milhões na obra de substituição. A previsão é de iniciar as obras no início de setembro, com previsão de término em 18 meses.

Com o investimento, a companhia pretende melhorar a distribuição de água e evitar estouramentos dos canos dos moradores de todo o bairro. “A rede do Recife é antiga e com a entrada do Sistema Pirapama, as pressões aumentaram muito”, afirma Ronaldo Castro, superintendente da Unidade de Negócios Metropolitana Sul.

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Cano estourado - Na Avenida Domingos Ferreira, foi identificado nesta manhã (7) o estouramento de um cano. Equipes da Compesa foram mobilizadas, fechando a água para evitar maiores desperdícios. Para permitir o conserto da tubulação, o abastecimento em Boa Viagem, no trecho da Rua Padre Carapuceiro até o Iate Clube, no Cabanga, está interrompido.

A Companhia diz que dentro de 24 horas o reparo será executado. Em virtude dos serviços que estão sendo realizados no local, apenas uma faixa da pista direita da avenida está interditada. Agentes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) estão no local orientando os motoristas e monitorando o trânsito.

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