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O sinal 5G de telefonia móvel passa a funcionar no Recife nesta segunda-feira (5). A expansão da rede será de forma progressiva e as operadoras TIM, Vivo e Claro devem ter pelo menos 63 estações na cidade até o dia 28 de novembro. 

As empresas adquiriram a faixa de 3,5 GHz na licitação feita no ano passado e começam a oferecer o serviço com atraso após adaptações. Para os clientes utilizarem a tecnologia 5G no celular, é preciso que o aparelho seja habilitado à conexão standalone (SA) ou "non-standalone" (NSA). Os usuários da Apple precisam esperar a atualização do software. 

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A Vivo informou que o sinal será liberado em Boa Viagem e indicou que vai seguir com a rede nos bairros da Boa Vista, Curado, Ilha do Leite, Pina, Recife, Santo Antônio e São José, mas sem apresentar o calendário de expansão. 

A TIM já começa por 19 bairros. São eles: Boa Viagem, Casa Forte, Torre, Parnamirim, Alto Santa Terezinha, Várzea, Casa Amarela, Morro da Conceição, Pina, Apipucos, Soledade, Tamarineira, Derby, Torrões, Graças, Zumbi, Madalena, Macaxeira e Aflitos. A Claro ainda não repassou informações sobre a área em que o sinal será liberado. 

A Agência Nacional de Telefonia (Anatel) lembra que quem assiste à TV aberta pela antena parabólica precisa adaptar o equipamento para evitar interferências na transmissão. As pessoas inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) podem ganhar o kit para adaptar o equipamento através do site Siga Antenado.

Xangai reduziu nesta segunda-feira (11) as restrições em alguns bairros da metrópole chinesa após os protestos contra as normas rígidas contra a Covid-19, que provocaram o confinamento de 25 milhões de pessoas.

As autoridades anunciaram que começarão a permitir gradualmente que os moradores das áreas com menos casos deixem suas residências, mas não informaram quantas pessoas poderão sair de suas casas nem quando.

A China segue uma política rígida de "covid zero", com o objetivo de eliminar os contágios por meio de confinamentos estritos, testes em larga escala e restrições de deslocamentos.

Xangai enfrenta algumas das medidas mais severas desde que o vírus surgiu na cidade chinesa de Wuhan em 2019, com confinamento estrito que dificulta a comprar de alimentos e levou milhares de pessoas a centros de quarentena.

As autoridades informaram que classificarão as residências ad cidade em três níveis, com base no número de infecções.

As "medidas de prevenção e controle diferenciadas" refletirão as "circunstâncias reais" no terreno, afirmou Gu Honghui, funcionário da prefeitura de Xangai.

As pessoas que estão em "zonas de controle fechadas" ou "zonas de gestão controlada" permanecerão confinadas em suas casas ou limitadas a suas residências.

As pessoas nos complexos residenciais que não registraram nenhum caso nos últimos 14 dias poderão sair de suas casas.

O projeto Circular Campina/Cidade Velha promove neste domingo (3) sua 39ª edição e 26 espaços culturais vão oferecer programações presenciais. A cada dois meses, ações socioculturais são realizadas nos bairros históricos da cidade, para que o público tenha contato com esses ambientes e artes, se sensibilizando para as questões ligadas ao patrimônio histórico e cultural de Belém.

O evento conta com programações de música, gastronomia e patrimônio, potencializando relações de identidades socioculturais entre moradores e visitantes. Neste domingo haverá oficina de pintura para crianças, café com histórias nos palacetes do bairro de Nazaré, bate-papo sobre turismo patrimonial, contos históricos com Cleber Cajun e muita música com a banda Patuá e o grupo de carimbó Jangada Encantada.

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Durante a pandemia da covid-19, o projeto se manteve ativo de forma virtual. Muitos colaboradores foram impactados. “Após a pandemia, o projeto continuou acontecendo de forma digital. Ele foi muito impactado pelo período de isolamento, tendo em vista que muitos lugares fecharam as portas. Dois anos após o período pandêmico alguns lugares estão reabrindo, e esses espaços voltam com potência máxima, organizando ideias diversas para toda a família”, afirma a jornalista Adelaide Oliveira, gestora do projeto Circular. 

A primeira edição do Circular Campina/Cidade Velha ocorreu em 2013, idealizado pela produtora cultural Makiko Akao e um pequeno grupo responsável pelo evento. O objetivo era reunir pessoas com espaços culturais e resgatar as relações das vizinhanças do bairro. 

“A ideia era literalmente reunir pessoas que tinham espaços culturais como ateliês, galerias, casarões culturais e convidar para que o público viesse conhecer esses espaços a cada dois meses, sempre aos domingos, com o intuito de resgatar uma boa relação entre a vizinhança desse centro histórico impactado por problemas de violência e ausência de políticas públicas”, diz Adelaide Oliveira.

As ações resgatam a importância de proteger e valorizar o patrimônio histórico e cultural da capital paraense, incentivando a melhor apropriação e utilização das estruturas e edificações existentes na Campina e na Cidade Velha, dois marcos inaugurais da cidade de Belém.

"A cidade em que a gente acredita é uma cidade inclusiva, mais humana, resiliente e principalmente uma cidade que respeita a memória que ela tem. Então, é pensar nessa cidade do futuro e do presente, que é uma cidade cheia de desafios, tanto para o poder público quanto para quem mora nessa cidade. A gente tem que cuidar desse patrimônio, ele também dá um norte do que a gente quer como uma cidade para todos", ressalta Adelaide Oliveira.

Por Amanda Martins (sob orientação e acompanhamento de Antonio Carlos Pimentel).

Moradores de áreas vulneráveis do Recife serão vacinados em oito comunidades espalhadas pela cidade a partir desta terça (8) até sexta-feira (11). A ação itinerante já visitou 210 locais e aplicou 63,6 mil doses, de acordo com a Prefeitura.

Profissionais da Secretaria de Saúde farão a busca ativa por moradores no perfil para receber os imunizantes sem agendamento. Para receber a vacina, a pessoa precisa apresentar documento de identificação com foto e comprovante de residência.

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Caso não tenha o comprovante, pode apresentar o certificado de domicílio eleitoral ou uma autodeclaração de moradia.

A ação percorrerá os bairros de Nova Descoberta, Mangueira, Apipucos, Bomba do Hemetério, Mangueira, Lagoa Encantada, entre outros.

Confira a agenda da vacinação itinerante:

TERÇA-FEIRA (8)

Manhã

- Comunidade Mussum - Rua do Mussum, 209 - Apipucos;

- Comunidade Alto da Brasileira - Rua Alto da Brasileira, 875, Nova Descoberta, na igreja evangélica;



Tarde

- Centro Educacional Comunitário Redenção - Rua João Praxedes Oliveira Filho, 25, Chão de Estrelas;



QUARTA-FEIRA (9)

Manhã

- Praça Tauá - Rua Tauá - Santa Amaro - Próximo a Rua das Oficinas após o Centro da Juventude;



Tarde

- Assistência Comunitária "O Plebeu" - Rua da Constância, 288 - Campina do Barreto;



QUINTA-FEIRA (10)

Tarde

- Escola de Samba Gigantes do Samba - Rua das Crianças, 63 - Bomba do Hemetério;



SEXTA-FEIRA (11)

Manhã

- Comunidade da Mangueira - Rua da Mangueira, 484 - Espaço Bar dos Homens Fortes ( em frente a igreja Batista da Mangabeira);



- Associação Asa Branca - 1ª Travessa da Av. Doutor Benigno Jordão de Vasconcelos, 41 - Lagoa Encantada.

Desta segunda-feira (22) até o próximo sábado (27), das 8h30 às 16h, a Prefeitura do Recife (PCR) vai oferecer testagem gratuita contra a covid-19 em 12 localidades do município. Profissionais da Secretaria de Saúde (Sesau) estarão em pontos como conselhos de moradores, um shopping e um polo da Academia da Cidade. Cada local tem capacidade para realizar até 200 testes. Entre os bairros que vão receber a ação estão Boa Vista, Estância, Iputinga, Cohab, Torre, Imbiribeira e Casa Amarela.

Qualquer pessoa pode fazer o teste que detecta a doença ativa. Basta apresentar um documento de identificação. O resultado fica pronto em menos de 30 minutos. Caso sejam identificadas pessoas com sintomas respiratórios e o teste de antígeno der negativo, os profissionais agendam, por meio do Atende em Casa, a realização do RT-PCR, teste padrão ouro para detecção do vírus ativo. Durante a ação, também são feitas abordagens educativas sobre a importância da vacina contra a covid-19. Quem não tiver recebido nenhuma dose ou não tiver completado o esquema vacinal poderá agendar, pelo Conecta Recife, para tomar o imunizante.

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Até agora, mais de 17 mil testes foram aplicados nessas ações, com índice de positividade de 3,2% do total de pessoas examinadas. Os casos positivos estão sendo cadastrados no Atende em Casa para telemonitoramento e identificação dos contatos da pessoa infectada. A testagem gratuita está inserida no Programa TestaPE, do Governo de Pernambuco, e visa à redução da transmissão da doença, a partir da detecção de novos casos. Os testes estão sendo aplicados por equipes volantes da saúde em locais de grande circulação de pessoas – como mercados públicos, estações de metrô e escolas municipais, por exemplo.

Confira a programação:

Segunda-feira (22):

 Polo da Academia da Cidade UR-04/UR-05

Endereço: Rua Capitão Vicente Curado, s/n – Cohab

 

Shopping Boa Vista (5º andar do edifício garagem)

Endereço: Rua Giriquiti, 48 – Boa Vista

 

Terça-feira (23):

 Clube no Condomínio Residencial Ignez Andreazza

Endereço: Rua Ernesto Nazareth – Estância

 

Conselho de Moradores do Morro da Conceição

Endereço: Praça da Conceição, 462 – Morro da Conceição

 

Polo da Academia da Cidade UR-04/UR-05

Endereço: Rua Capitão Vicente Curado, s/n – Cohab

 

Shopping Boa Vista (5º andar do edifício garagem)

Endereço: Rua Giriquiti, 48 – Boa Vista

 

Comunidade Mangueira da Torre – Capela Santo Antônio

Endereço: Rua Augusto Severo, 25 – Torre

 

Quarta-feira (24):

 Clube no Condomínio Residencial Ignez Andreazza

Endereço: Rua Ernesto Nazareth – Estância

 

Polo da Academia da Cidade UR-04/UR-05

Endereço: Rua Capitão Vicente Curado, s/n – Cohab

 

Associação de Moradores de Cosme Damião

Endereço: Rua Tomaz Ferreira, 79 – Várzea (próximo à USF de Cosme Damião)

 

Quinta-feira (25):

Polo da Academia da Cidade UR-04/UR-05

Endereço: Rua Capitão Vicente Curado, s/n – Cohab

 

Conselho de Moradores do Alto Santa Isabel

Endereço: Rua Santa Isabel, 478 – Casa Amarela

 

Sesc Casa Amarela

Endereço: Avenida Norte Miguel Arraes de Alencar, 1190 – Mangabeira

 

Comunidade de Barreiras

Endereço: Rua Caminho da Areinha, 27 – Várzea (em frente ao campo de futebol)

 

Comunidade Beira da Maré

Endereço: Av. Sul Governador Cid Sampaio, 191 – Imbiribeira (antiga Estrada Velha do Frigorífico)

 

Sexta-feira (26):

Polo da Academia da Cidade UR-04/UR-05

Endereço: Rua Capitão Vicente Curado, s/n – Cohab

 

Conselho de Moradores do Alto Santa Isabel

Endereço: Rua Santa Isabel, 478 – Casa Amarela

 

Comunidade Beira da Maré

Endereço: Av. Sul Governador Cid Sampaio, 191 – Imbiribeira (antiga Estrada Velha do Frigorífico)

 

Sábado (27):

 

1º Copa Recife de Bandas Escolares

Local: Quadra da Secretaria Estadual de Educação e Esportes

Endereço: Av. Afonso Olindense, 1513 – Várzea

 

Ação de Saúde Celebração Mais Vida Iputinga

Endereço: Praça da Rua David Nasser, s/n – Iputinga

A partir desta terça (16), moradores de dez comunidades do Recife poderão ser vacinados contra a Covid-19 em uma ação itinerante da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau). Confira a programação da semana.

Para receber o imunizante, o morador precisa levar documento de identidade com foto aos locais escolhidos pela pasta, entre às 8h e 12h, junto com comprovante de residência e a documentação específica do grupos prioritário, caso faça parte. 

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Quem não tiver comprovante de residência ou de domicílio eleitoral, poderá utilizar uma autodeclaração de residência, que foi elaborada especificamente para esta ação.

Em seguida, as equipes vão fazer o cadastro das pessoas no Conecta Recife e aplicar o imunizante na mesma hora, sem necessidade de agendamento. O levantamento da Sesau aponta que mais de 20,5 mil doses foram aplicadas em 114 localidades selecionadas por critérios de vulnerabilidade social.

Confira a programação:

Terça-feira (16):

- Comunidade da Travessa do Gusmão - Habitacional Travessa do Gusmão, bairro de São José (ponto de Referência: em frente ao Abrigo Irmã Dulce);

- Comunidade Ninho das Cobras - Rua João Sales de Menezes, Várzea.

Quarta-feira (17):

- Comunidade Saramandaia - Rua Compositor Mário Griz, Peixinhos (próximo à USF Professor Francisco Areias, em Frente ao campo);

- Comunidade Nossa Senhora - Rua 19 de Abril, Monteiro (por trás do Edifício Porta D'água);

- Comunidade Passarinho Baixo - Rua Galo de Campina, 155, Passarinho (no Conselho de Moradores Passarinho Baixo);

- Igreja Batista Missionária La Paz - Rua André Vidal de Negreiros, 78, Pantanal, Cohab ;

Quinta-feira (18):

- Comunidade Camburão - Rua da Vitória, 340, Água Fria. 

Sexta-feira (19):

- Comunidade Sítio do Rosário - Rua Chagas Ferreira, 36, Dois Unidos;

- Comunidade do Pacheco - Rua Arealva, 48, Tejipió (na Igreja Batista de Tejipió, próximo à Praça Pacheco);

- Comunidade Ilha do Destino - Capela Nossa Senhora do Carmo, Boa Viagem.

A partir da próxima segunda-feira (26), o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PE) lança o Mutirão de Superendividados para ajudar a população na quitação de dívidas com a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), empresas de telefonia e outros serviços. Além do atendimento na sede do Centro do Recife, o órgão adotou o esquema itinerante e vai percorrer quatro bairros da capital até a sexta (6).

Para participar da semana de negociações do Procon-PE é necessário apresentar original e cópia da carteira de identidade, CPF e o comprovante de residência. Os documentos relacionados à dívida também precisam ser levados, como a nota fiscal, ordem de serviço, faturas, comprovante de pagamento e/ou contrato, número de protocolo, entre outros. Caso o documento esteja no nome de outra pessoa é preciso de uma procuração reconhecida em cartório.

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"As negociações poderão ser efetivadas com a Celpe, Compesa, empresas de telefonia, que englobam serviços de TV a cabo e internet, e todos bancos, por meio da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Além disso, haverá negociação do IPTU com as prefeituras de Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes", informou a entidade.

Os atendimentos ocorrem das 8h às 14h, tanto na sede da Rua Floriano Peixoto, 141, bairro de São de José, quanto no Procon móvel, que vai circular em um cronograma de visitas pelos bairros de Casa Amarela, Córrego da Areia, Brasília Teimosa e Ipsep. Cada localidade terá 60 fichas de atendimento e os endereços serão divulgados pelo Instagram @proconpe.

Cronograma do Procon móvel

 -> Casa Amarela - De 26 a 29 de julho;

-> Córrego da Areia - De 30 de julho a 02 de agosto;

-> Brasília Teimosa - Dia 03 e 04 de agosto;

-> Ipsep - Dia 05 e 06 de agosto.

"Os consumidores que desejarem o atendimento na sede deverão realizar agendamento através do site. A marcação poderá ser feita a partir da 00h desta sexta-feira (23). Caso o atendimento na sede seja para mais de um serviço, ao agendar no site, o consumidor deverá escolher um intervalo de pelo menos uma hora entre os atendimentos", ressaltou o Procon.

Vacinação

A Secretaria de Saúde do Recife (Sesau) também vai compor o veículo itinerante com a Campanha Nacional de Vacinação Contra Gripe para os grupos prioritários.

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Com o período de fortes chuvas em Belém, nestes meses de fevereiro e março, vêm os alagamentos e enchentes em diversas áreas da cidade. Ruas inundadas e canais transbordando provocam transtornos para a população.

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De acordo com a secretária municipal de Saneamento, Ivanise Gasparim, os principais pontos de alagamentos estão sempre próximos das bacias e dos canais onde tem um maior número de moradores ao redor. Como as bacias da Estrada Nova, Tucunduba e do Una. “A prefeitura agora está fazendo uma megaoperação de limpeza e dragagem dos canais porque esse lixo se acumulou durante o ano passado inteiro. Essa operação de limpeza dos canais é financiada pelo governo do Estado e nós executamos aqui pela Sesan (Secretaria Municipal de Saneamento)”, disse Ivanise.

A secretaria disse também que as obras do Programa de Saneamento da Bacia da Estrada Nova (Promaben), que estavam paralisadas, estão sendo retomadas pela prefeitura. “O valor maior que falta a Caixa Econômica repassar estava paralisando esse projeto porque não houve a execução conforme tinha sido planejado. O projeto foi suspenso, mas agora já vai ser retomado. Isso vai nos ajudar muito a encontrar solução definitiva para essas áreas."

Ivanise disse que a solução, no momento, é continuar a trabalhar na limpeza e dragagem dos canais. O problema está nas margens ocupadas por residências. “Isso impede a gente de fazer a dragagem correta do canal, mas essas áreas têm recursos para retirar as casas e indenizar para refazer. Esse é o recurso do Promaben”, relatou.

A secretária explicou que esse fenômeno ocorre porque a cidade foi construída próxima de canais e bacias hidrográficas, o que faz com que a população tenha que conviver com esse problemas das enchentes constantemente. “Quando junta a maré alta com as chuvas, normalmente nos meses de março e abril, a gente começa a sentir e piora a situação. Mas eu acho que tem projetos estruturais, pelo menos na área do Tucunduba, da Estrada Nova e do Una, que vão ajudar muito. Em algumas áreas nós vamos ter que realmente remanejar”, declarou.

 Segundo a secretária, as recomendações da Sesan para as pessoas que moram ao redor desses canais é para que elas se protejam primeiramente, e para que participem da limpeza e colaborem com o poder público não jogando lixo no canal. “Que as pessoas possam ser parceiras no sentido de coibir esse volume enorme que nós temos de descarte de lixo irregular, o que a população pode fazer é isso agora. É uma situação crítica e um problema sério”, finalizou.

Campina

A estudante de arquitetura e urbanismo Amanda Negreiros, de 20 anos, moradora do bairro Campina de Icoaraci, disse que os alagamentos são ocasionais na Estrada Velha de Outeiro, quando há chuvas muito fortes. “Como a rua é estreita e passa muito ônibus, a água se movimenta demais e às vezes chega até a entrar no pátio da minha casa, trazendo as sujeiras da rua junto, infelizmente. Alguns trechos quase não têm calçada, então fica impossível aos pedestres andarem sem colocar o pé na água, ou se arriscar no meio da rua para desviar de calçada de terra alagada, ou até mesmo correr risco de levar um banho quando os automóveis passam em alta velocidade”, relatou.

Amanda comentou que não há nenhum auxílio da prefeitura. “A agente distrital de Icoaraci disse que iria averiguar a situação desses alagamentos no distrito, sei que a prefeitura realmente andou em algumas ruas vendo isso, mas na minha não. Também não houve nenhuma outra resposta”, disse.

A estudante compartilhou que espera uma limpeza regular das valas, revisão do sistema de drenagem e escoamento das ruas e o nivelamento das calçadas. “Eles só vêm quando a população se mobiliza e exige isso. É uma questão de acessibilidade também”, falou.

Itaiteua

Nayane Mesquita, de 31 anos, universitária e moradora de Itaiteua, contou que quando chove em seu bairro as ruas ficam alagadas, não tem onde pisar, ruas não têm calçadas e alguns moradores não gostam de vala na frente de suas casas, o que faz com que a água vá para rua. “O problema da rua é que nem todos os vizinhos querem vala na frente de suas casas. Tem uma vizinha que passa a vala no meio da rua pro esgoto dela cair do outro lado da rua”, compartilhou.

Nayane mencionou que até para pedir Uber ela tem dificuldade, pois eles ficam irritados quando veem qual é a rua. “Por parte da prefeitura só fazem a roçagem, é o único serviço. Todo ano eu pago o IPTU e não vejo melhorar nada ali”, finalizou.

Canudos

Helenise Torres falou sobre os bichos que costumam entrar na sua casa por causa das chuvas que acarretam alagamento na sua rua, no bairro de Canudos. "As dificuldades são: as baratas entrando, a água suja que entra também, e ficamos impossibilitados de entrar e sair de casa", disse.

Ela disse que só quer que o problema seja resolvido. "Melhoria não depende só da prefeitura, depende também da população, em não jogar lixo nos dias em que não tem coleta", finalizou.

Maracacuera

A estudante Aline dos Santos, de 27 anos, explicou que no bairro de Maracacuera, em Icoaraci, as ruas não recebem asfalto e isso pode corroborar para os alagamentos. "Faltam saneamento básico e pavimentação, moro em uma rua que nem asfaltada. Quando vem o inverno, se for para sair de casa o único jeito é meter o pé na lama", desabafou.

"Já moro aqui há 21 anos e só existem promessas em épocas de eleições, mas depois esquecem da população", continuou a estudante. Ela também disse o que espera de melhorias por parte da prefeitura. "Como cidadão, pelo menos os nossos direitos básicos, como saneamento e asfalto. Ter que ficar pagando pessoas para coletar o lixo e sujar os pés ou até mesmo pegar doenças como leptospirose é triste", desabafou.

Por Yasmim Seraphico e Maria Rita Araújo.

Pequim suspendeu, parcialmente, as rigorosas medidas de confinamento impostas a bairros inteiros para combater os surtos do novo coronavírus, depois de realizar três milhões de testes de diagnóstico em duas semanas - informaram fontes oficiais nesta sexta-feira (26).

As autoridades locais temiam uma segunda onda da pandemia, bloqueando, assim, os moradores de dezenas de edifícios. As suspeitas foram direcionadas para um grande mercado em Xinfadi, no sul da cidade, que fornece 80% da carne e dos produtos frescos para a capital.

O confinamento foi levantado para os moradores de sete blocos de apartamentos que deram negativo nos testes, disseram autoridades locais à imprensa.

As autoridades anunciaram o registro de 11 novos casos de coronavírus em Pequim nesta sexta-feira, o que significa 280 casos desde que este foco foi detectado em 11 de junho.

As autoridades de Saúde da China registraram 27 novas infecções por Covid-19 em Pequim nesta terça-feira (16), onde outro mercado foi fechado e sete áreas residenciais próximas foram bloqueadas.

O saldo dos novos casos de contágio por coronavírus nos últimos cinco dias na capital chinesa é de 106 infecções. Cinco mercados foram fechados totalmente ou em parte, incluindo o de Xinfadi, um dos maiores da Ásia, onde o vírus foi detectado na semana passada.

O ressurgimento da doença despertou o medo de uma "segunda onda", e a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou na segunda-feira (15) que estava acompanhando a situação em Pequim "de muito perto" e mencionou o possível envio de mais especialistas nos próximos dias.

As autoridades começaram a examinar dezenas de milhares de habitantes. O surto ocorreu depois que o país praticamente erradicou a epidemia nos últimos meses.

No bairro de Xicheng, no centro da capital, o mercado de Tiantaohonglian foi fechado depois que um funcionário deu positivo para a Covid-19, informou a televisão nacional na manhã de terça-feira.

Cerca de trinta áreas residenciais próximas a mercados fechados foram colocadas em quarentena por 14 dias, confinando milhares de moradores.

Na segunda-feira, o prefeito anunciou o fechamento de todas as instalações esportivas e culturais, que acabaram de reabrir após meses fechados.

No resto do país, várias cidades anunciaram que os viajantes de Pequim ficariam em quarentena.

Além dos 27 novos casos na capital, o Ministério da Saúde anunciou quatro casos de infecção na província vizinha de Hebei na terça-feira e um em Sichuan (sudoeste).

No país como um todo, o Ministério da Saúde indicou que oito dos novos pacientes eram viajantes que haviam chegado do exterior nas últimas 24 horas, elevando o total para 1.845 casos.

Segundo dados oficiais, foram registrados 83.221 casos de contágio na China, incluindo 4.634 mortes. No último mês, nenhuma morte foi relatada.

Cientistas da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) se preparam para iniciar um projeto-piloto com o objetivo de descobrir quantas pessoas já estão imunes ao novo coronavírus na região da capital paulista que abrange os bairros de Itaim-Bibi, Jardim Paulista, Pinheiros, Perdizes, Barra Funda, Lapa, Alto de Pinheiros, Vila Leopoldina, Jaguara e Jaguaré. A chamada imunidade coletiva é fundamental para que os governos possam planejar, após o pico da Covid-19, a flexibilização das medidas restritivas, sem risco de uma segunda onda de infecção.

Assim como ocorre com os outros vírus da família corona, pesquisadores acreditam que, ao entrarmos em contato com o Sars-cov-2, ficamos imune a ele. Acontece que o número de pessoas com anticorpos para o novo coronavírus é desconhecido. Por falta de testes, apenas pacientes em estado grave têm sido testados no Brasil. Estima-se que, entre os infectados, 80% desenvolvam sinais leves da doença, como cansaço, febre ou dor de garganta, e 20% necessitem de assistência médica.

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"O estudo vai medir o porcentual de pessoas imunes ao vírus na população em geral. São essas pessoas que, ao entrarem novamente em contato com o novo coronavírus, não vão desenvolver nem transmitir a doença. Como falamos mais dos mortos e dos pacientes graves, os casos leves ou assintomáticos ficam completamente invisíveis", afirma Beatriz Tess, professora e pesquisadora do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP. O projeto, que será financiado pelo Instituto Semeia, em parceria com o Grupo Fleury e o Ibope, aguarda aprovação na Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep).

Para o estudo, o Ibope utilizará uma metodologia conhecida como amostra probabilística, que permite apontar, com base em um determinado número de testes, o porcentual da população infectada na região analisada. Serão sorteadas de forma aleatória 720 residências, que receberão a visita de um pesquisador e um enfermeiro. Em cada uma das casas, um morador com mais de 18 anos será sorteado e convidado a participar.

O selecionado terá de preencher um questionário e doar um pouco de sangue, que será retirado por meio de pulsão intravenosa, como ocorre em um laboratório. No fim do estudo, receberá o resultado do exame e saberá se está ou não imune ao Sars-cov-2.

Para informar a população, o Ibope entregará folhetos na zona oeste e as casas sorteadas receberão uma carta de esclarecimento, com telefones tanto do Ibope quanto do Fleury. Segundo Márcia Cavallari Nunes, CEO do Ibope, a campanha de comunicação é importante porque a região, que abriga residências de classes média e alta, é conhecida pelo alto índice de recusa em pesquisas. "Mas acreditamos que as pessoas terão interesse em participar, porque, além de contribuir com a ciência, saberão se estão imunes ao vírus."

"Definimos o tamanho da amostra levando em conta recursos e a capacidade operacional. Para termos um resultado confiável, precisamos que pelo menos 500 pessoas aceitem participar", afirma a epidemiologista Maria Cecília Goi Porto Alves, pesquisadora do Instituto de Saúde, da Secretaria de Estado de Saúde, também envolvida no projeto-piloto. A pesquisa nas ruas deve demorar de três a quatro dias.

O teste

De acordo com o infectologista Celso Granato, diretor-clínico do Grupo Fleury, foram levados em consideração dois aspectos para a escolha do teste utilizado na pesquisa: qualidade e possibilidade de fornecimento em escala. "Avaliamos uma variedade muito grande de testes rápidos e a maioria não é de boa qualidade. Há alguns bons, mas precisamos que haja disponibilidade para as próximas etapas da pesquisa."

Edgar Rizzatti, diretor executivo médico e técnico do Fleury, aponta ainda outra vantagem do teste sorológico em relação ao rápido. "Ele é quantitativo, ou seja, vamos conseguir dimensionar a quantidade de anticorpos produzidos pelo organismo em resposta ao vírus." Com esse dado, os pesquisadores poderão, por exemplo, cruzar a quantidade de anticorpos com os sintomas (ou a ausência deles) descritos pelo morador testado.

A ideia é que neste projeto-piloto seja estruturada toda a dinâmica da pesquisa - da metodologia à logística, incluindo a abordagem da população - para que ela possa ser replicada, explica o biólogo Fernando Reinach, colunista do Estado, que aglutinou o grupo de cientistas ao redor da proposta. "Depois vamos refazer o estudo na mesma área, com uma determinada frequência, para acompanharmos o avanço do vírus. E queremos expandir para toda a cidade, quem sabe para todo o Estado e o País. Sabendo o porcentual da população imune ao vírus em uma certa área, os gestores poderão pensar até em estratégias regionalizadas de flexibilização do isolamento."

O projeto-piloto fará uma fotografia do atual cenário do coronavírus. Para acompanhar o avanço da doença será preciso refazer a pesquisa a cada duas ou três semanas - o prazo será decidido de acordo com diversos fatores, entre eles o aumento do número de mortes. Pedro Passos, fundador do Instituto Semeia, que está bancando os cerca de R$ 400 mil necessário para a primeira parte da pesquisa, acredita que não faltarão recursos para as próximas etapas. "A pandemia reuniu o setor privado, ONGs, a sociedade como um todo. Nunca havia visto uma mobilização como esta para atuar em uma crise." Parceiros do projeto, o Ibope e o Grupo Fleury não cobraram os valores de mercado para o trabalho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois de anunciar acordo com autoridades para a realocação e compensação financeira de 17 mil moradores em Maceió, a Braskem terá ainda de negociar a desocupação de uma soma ainda não determinada de imóveis de grande porte nas áreas de risco de bairros da capital de Alagoas, o que poderá elevar o valor da indenização de R$ 1,7 bilhão inicialmente previsto.

Numa próxima etapa, a petroquímica terá de abrir conversas com donos de hospitais, unidades de saúde, clínicas, escolas, creches, universidades, autarquias, órgãos públicos, concessionárias e equipamentos de serviços públicos, entre outros. O acordo, anunciado na sexta-feira (3), não se aplica aos proprietários deste tipo de imóveis.

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"O valor depositado inicialmente na referida conta bancária equivale ao ponto de partida financeiro, não podendo, em hipótese alguma, ser considerado como teto para pagamento das obrigações", diz trecho do acordo. A Braskem se obrigou a transferir R$ 1,7 bilhão para uma conta específica para a implementação do Programa de Compensação Financeira e Apoio à Realocação dos moradores dos bairros de Pinheiro, Mutange, Bebedouro e Bom Parto. Além disso, a Braskem irá provisionar R$ 1 bilhão para o fechamento de determinadas minas de exploração de sal.

Responsabilidade

O acordo inicial anunciado na sexta-feira envolve 4,5 mil imóveis onde moram estimadas 17 mil pessoas. Para o pagamento das indenizações, os donos dos imóveis serão cadastrados, e uma perícia, a ser paga pela Braskem, avaliará o valor dos imóveis. No caso específico da encosta do Mutange, área que reúne habitações irregulares, a Braskem se comprometeu a oferecer um valor único de R$ 81,5 mil por imóvel.

Em maio do ano passado, o Serviço Geológico do Brasil (CPMR) apontou a atividade de mineração de sal-gema, insumo usado pela Braskem para a produção de cloro e soda, como a responsável pelo afundamento dos bairros, que reúnem ao todo mais de 40 mil moradores.

A empresa abriu 35 minas e explorou a região desde 1975. Desde março de 2018, diversas edificações no bairro de classe média de Pinheiro começaram a aparecer com danos como fissuras, trincas e rachaduras, afetando sua estrutura.

Um estudo do Instituto de Geomecânica de Leipzig (IFG), da Alemanha, feito a pedido da Braskem e entregue no fim do ano passado às autoridades, recomendou medidas de segurança diante da possibilidade de formação de fenômeno geológico conhecido como "sinkhole" (afundamento) na região das minas além de o risco de uma reação em cadeia com o colapso de um dezena de cavernas que tiveram parte de suas estruturas afetadas.

A petroquímica, controlada pela Odebrecht, afirmou que as obrigações assumidas no acordo assinado com os Ministérios Públicos e as Defensorias estaduais e federais não significam o reconhecimento de responsabilidade sobre a ocorrência dos problemas causados nos bairros.

Autorização

Na noite de sexta-feira, o juiz da 3ª Vara da Justiça Federal de Alagoas, Frederico Wildson da Silva Dantas, autorizou o desbloqueio de recursos do caixa da Braskem e a transferência de R$ 1,7 bilhão da companhia para conta a ser utilizada pelo programa de compensação e realocação de moradores. Ele também permitiu a troca do seguro garantia anterior de R$ 6,4 bilhões por outro de R$ 2 bilhões.

Diante do alegado risco iminente de desabamento de imóveis, o juiz também determinou que a Defesa Civil local faça, a partir do dia 15, a desocupação das residências ainda habitadas das áreas críticas dos bairros, "se necessário com apoio da força policial".

A prefeitura de Maceió incluiu nesta semana mais um bairro no decreto de calamidade pública declarado após registros de rachaduras e afundamentos em três bairros da capital alagoana - Pinheiro, Mutange e Bebedouro. O decreto, que foi renovado por mais seis meses, foi publicado na edição desta quarta-feira, 25, do Diário Oficial do Município.

Segundo moradores, fissuras começaram a aparecer em imóveis do bairro Bom Parto há cerca de quatro meses e ao menos 300 edificações apresentam a situação. Conforme a gestão municipal, mais de 40 mil pessoas são afetadas pelo afundamento desses bairros.

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A prefeitura informou que a população atingida pela instabilidade no solo do bairro Bom Parto ainda está sendo contabilizada e que estudos para determinar quais ações serão adotadas estão sendo feitos. "Os trabalhos relativos ao Bom Parto serão divulgados após a análise final pela CPRM (Serviço Geológico do Brasil) dos trabalhos realizados pelos técnicos da Defesa Civil, assim como as medidas necessárias com relação à população do bairro. O bairro inteiro do Bom Parto tem em torno 30 mil moradores e apenas parte da área estaria sendo afetada pela instabilidade de solo. Os dados da população afetadas só poderão ser previstos após o relatório final dos estudos."

Atualmente, 2.047 famílias afetadas pelo problema estão recebendo auxílio-moradia, segundo a prefeitura. Moradores do Mutange, bairro que apresenta a situação mais grave, devem ser realocados para unidades habitacionais do Minha Casa Minha Vida assim que a transferência for autorizada pelo governo federal.

O Serviço Geológico do Brasil informou que esteve na capital alagoana entre os dias 17 e 20 e equipes elaboram um relatório sobre a situação. Os profissionais também fizeram um treinamento de capacitação com agentes do município para que eles possam acompanhar os fenômenos que estão afetando os bairros.

Presidente da Associação Comunitária e Beneficente dos Moradores do bairro Bom Parto, Fernando Lima diz que o problema começou há cerca de quatro meses e avançou rapidamente. "Os moradores começaram a solicitar a nossa presença. Acionamos a Defesa Civil, visitamos as casas e foi detectado que, em 33 casas, havia rachaduras não convencionais. Foi estourando mais e, de três meses para cá, acelerou de tal forma que tem cerca de 300 casas nessa situação. E esse número tende a crescer."

Lima explica que, ao contrário do Pinheiro,um bairro nobre, os moradores do Bom Parto têm dificuldades financeiras e muitos não têm condições de ir para outro lugar. "A gente já estava acompanhando a situação nos outros bairros. Agora, estamos sentindo na pele dentro da nossa comunidade. No Mutange, existe uma situação social de penúria. Imagina aqui, na beira da lagoa, com casas de taipa e sem piso. É muito pior do que no Mutange. Aqui, as pessoas são paupérrimas. No Pinheiro, são casas de valores altíssimos."

Início do problema

Em fevereiro do ano passado, após fortes chuvas, rachaduras começaram a aparecer em dezenas de imóveis do bairro do Pinheiro. Em 3 de março, foi registrado um abalo sísmico no local. Em maio deste ano, o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) divulgou um relatório informando que a extração de sal-gema - matéria-prima utilizada na fabricação de soda cáustica e PVC - feita pela Braskem foi a principal causa para o surgimento de rachaduras nos bairros do Pinheiro, Bebedouro e Mutange.

Em nota, de julho de 2019, a empresa informou que o documento apresenta "inconsistências técnicas relevantes e a falta de uma solução definitiva que garanta a segurança aos moradores dos bairros afetados" e disse que tem realizado "estudos para identificar as causas dos problemas geológicos e tomado ações emergenciais na região".

Em nota, a Braskem disse que "instituições de estudo geológico e especialistas do Brasil e do exterior, como a Universidade de Houston, e um novo estudo de pesquisadores coordenados pelo renomado professor-doutor em geologia Georg R. Sadowski, apontam inconsistências de metodologias usadas na elaboração do Relatório Síntese da CPRM para explicar os fenômenos geológicos dos bairros Pinheiro, Mutange e Bebedouro, em Maceió".

Ainda conforme a empresa, isso comprova que as pesquisas precisam ser aprofundadas para definir as causas e as soluções para os bairros". A Braskem ainda destacou ter "compromisso com as pessoas de Alagoas" e "sua atuação responsável".

Devido a uma manutenção emergencial no sistema Botafogo, os bairros de Olinda e Paulista, no Grande Recife, ficarão sem água a partir da manhã desta segunda-feira (12). A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) estima que o conserto será realizado em 26h, assim, o serviço será restabelecido às 10h dessa terça-feira (13).

Em Olinda serão afetados os bairros dos Bultrins, Bairro Novo, Casa Caiada, Jardim Fragoso, Jardim Atlântico, Jatobá, Ouro Preto, todas as etapas de Rio Doce. Já em Paulista, apenas a Cidade Tabajara ficará sem água.

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Uma tubulação de 600 milímetros do trecho da Adutora Navarro rompeu-se nas proximidades do antigo BPTran, na PE-15, entre os dois municípios atingidos. Por isso a intervenção é necessária. Para mais informações, ligar para o telefone 0800 081 0195.

De janeiro a maio de 2019, a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife registrou 485 denúncias de poluição sonora. Lidera as denúncias o bairro da Boa Vista, seguido de Boa Viagem e Encruzilhada. Em 2018, foram 1772 denúncias, sendo os bairros de Boa Viagem, Boa Vista e Água Fria os mais recorrentes.

Na capital pernambucana, é o Código Municipal de Meio Ambiente e Equilíbrio Ecológico que define os limites de emissão sonora na cidade para pessoas jurídicas, como bares, igrejas, obras, empresas e indústrias. No geral, é permitido um volume de até 70 decibéis (db) das 6h às 18h. À noite, o máximo é 60 db. Quando a área é próxima de escola, creche, biblioteca pública, cemitério, hospital ou similar, os números caem para 55 db durante o dia e 45 db no período noturno.

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Para quem excede os limites, a multa varia de R$ 500 a R$ 50 mil. Quem usa equipamento sonoro sem alvará pode ser punido com multas de R$ 200 a R$ 40 mil. Segundo a secretaria, uma blitz é feita nos fins de semana em diversos estabelecimentos com base nas denúncias recebidas ao longo da semana. Em caso de confirmação da denúncia, é realizada a apreensão dos equipamentos de som, encaminhamento à Delegacia de Crimes Ambientais e emissão do Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).

Quando o setor de fiscalização da pasta chega ao local denunciado pelo cidadão, são solicitadas as licenças ambientais pertinentes (licença de operação e licença para uso de equipamento sonoro), além das devidas aferições para avaliar os níveis de pressão sonora nos limites do empreendimento ou no ponto de incômodo mais próximo em caso de denúncias anônimas ou num ponto de incômodo específico determinado pelo denunciante. Após constatação, o fiscal emite um documento com as informações dos artigos e incisos enquadrando as infrações. O documento é encaminhado para o Setor de Julgamentos e Infrações da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife, onde será julgado e encaminhado para ciência e defesa do autuado.

Na capital pernambucana há vários órgãos que atuam contra a poluição sonora, dependendo da sua procedência. No caso de barulho doméstico, provocado por um vizinho, a denúncia deve ser feita através do 190. Caso o cidadão esteja incomodado com um som alto de um carro no meio da rua, é preciso acionar a CTTU ligando para 0800.081.1078. Se o incômodo parte de um bar, boate, loja, casa noturna ou estabelecimento comercial, a denúncia deve ser feita à Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife através do 0800.720.444. Caso o barulho seja ocasionado por um comércio informal, o ideal é procurar a Secretaria Executiva de Controle Urbano através do telefone 33552121.

Os bairros do Ibura e Ipsep, na Zona Sul do Recife, recebem neste sábado (25) a 2º edição do projeto ‘Nossa Comunidade’, da Ambev. Almir Rouche será o responsável por comandar o agito nas duas comunidades, que têm início às 10h em ambos os bairros.

Além de Almir, a programação gratuita conta com outras atrações. No Ibura, quem faz a festa é Jucy Almeida e o Grupo Só Chegados, já no Ipsep, o agito fica por conta de Lula Valença e Banda É o Jeito. O Nossa Comunidade’ acontece na 2ª Travessa Dom Hélder Câmara, no Ibura, e na Praça do Ipsep, na Rua Aristides Lobo.

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A primeira edição do evento aconteceu em dezembro de 2018, no Morro da Conceição, na Zona Norte do Recife. João do Morro, Michelle Melo e Almir Rouche se apresentaram na ocasião.

Serviço

Nossa Comunidade

Sábado (25) | 10h

Gratuito

A partir das 7 horas da manhã da próxima segunda-feira (29), a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) irá paralisar o Sistema Tapacurá por 48 horas para a realização de serviços de manutenção eletromecânica em suas unidades operacionais. Jaboatão dos Guararapes e Recife terão alguns bairros atingidos, já Camaragibe ficará completamente sem água por conta da paralisação do abastecimento.

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De acordo com a Compesa, os trabalhos visam garantir maior confiabilidade operacional do Sistema Tapacurá, responsável pelo abastecimento de 35% da Região Metropolitana do Recife. "A previsão  é retomar a operação do Sistema Tapacurá na quarta-feira (1), a partir das 07h. A regularização do abastecimento ocorrerá de acordo com o calendário de cada localidade (áreas com rodízio)", confirma o órgão.

A falta de água tem sido um problema constante em Belém. No dia 11 de abril, uma pane elétrica parou uma das estações de abastecimento da Cosanpa (Companhia de Saneamento do Pará), deixando vários bairros sem água.

Por meio de sua assessoria, a Cosanpa informou que a suspensão do serviço se deveu à necessidade de interligação da adutora. Quatro bairros que se localizam na área do Canal da Pirajá foram afetados por 24 horas.

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No dia 17, técnicos da Cosanpa encontraram um vazamento na avenida João Paulo II. O problema foi solucionado de madrugada. Ficaram sem água os moradores dos bairros do Marco, Souza e Curió-Utinga. 

Erika Bentes, moradora do bairro da Sacramenta, relatou que na casa dela a água vai e volta, “com o cheiro horrível e amarelado”, e que o problema já faz meses. “Tenho que armazenar água mineral, tendo todo esse custo, pois a companhia está fornecendo porcamente uma água que utilizo para tomar banho, lavar a casa e alguns objetos. Me sinto lesada pelo mau atendimento”, disse a moradora.

Roberto Cezar, morador do bairro do Marco, falou que a água costuma faltar à noite. “Hoje um caminhão da Cosanpa passou e meu pai perguntou se tinha previsão  de voltar; disseram que não”, disse o morador.

Por Ramon Almeida.

As Forças Armadas fazem nesta quinta-feira (20) operações em 23 bairros do Rio de Janeiro, para cumprimento de 300 mandados de prisão e de busca e apreensão. Segundo o Comando Militar do Leste (CML), unidade regional do Exército, são empregados 1.700 militares, além de 200 policiais civis.

Ainda de acordo com o CML, as ações, que são parte das ações de intervenção federal na segurança do estado, incluem vasculhamento e apoio à Polícia Civil para cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão.

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Os militares estão nos bairros de Santa Cruz, Sepetiba, Paciência, Cosmos, Inhoaíba, Campo Grande, Santíssimo, Senador Camará, Bangu, Realengo, Recreio, Jacarepaguá, Taquara, Praça Seca, Deodoro, Parque Anchieta, Campinho, Osvaldo Cruz, Rocha Miranda, Cascadura, Piedade, Pilares e Quintino, nas zonas norte e oeste da cidade.

A Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano do Recife (Semoc) promete a instalação da faixa azul, exclusiva para ônibus, na Agamenon Magalhães, uma das principais avenidas do Recife, até o final do ano. Ações de preparação já começaram a ser realizadas em bairros como a Ilha do Leite. 

O objetivo da implantação do corredor exclusivo de 4,8 quilômetros de extensão é garantir mais velocidade no trânsito e a diminuição dos congestionamentos. A expectativa é aumentar a velocidade média dos coletivos na via em 45%.

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De acordo com informações do Secretário de Mobilidade João Braga ao Jornal do Commercio, as melhorias projetadas não serão destinadas apenas para os 280 mil passageiros das mais de 60 linhas que trafegam na avenida, mas também darão prioridade aos pedestres. 

Por André Cabral

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