Tópicos | TV Aparecida

O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, voltou a afirmar, em entrevista exibida na noite desta quinta-feira, 25, pela TV Aparecida, que estatais estratégicas não serão privatizadas no caso de ele ser eleito.

"É o que eu tenho falado, que as estatais estratégicas não serão privatizadas. Tudo terá um critério ou um modelo, não vamos sair vendendo tudo. Quem é funcionário da Caixa, do Banco do Brasil, do setor elétrico, do setor energético... Pode ficar tranquilos", afirmou.

##RECOMENDA##

O candidato disse ainda que, neste sentido, o Banco do Nordeste e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também vão se manter estatais.

Violência na campanha

O capitão da reserva disse ainda que lamenta "casos de violência isolados". "Eu tenho dito para a minha militância... Começou uma discussão sobre política numa mesa, vai embora, vai para outro lugar", disse.

Ministérios

Bolsonaro afirmou que pretende ter em torno de 15 ministérios, no caso de ser eleito. Questionado sobre que pastas poderiam ser extintas, o candidato listou exemplos. "Quando você fala do Ministério das Cidades, pode ser uma secretaria, é uma sugestão", afirmou.

Venezuelanos

O candidato negou o rótulo de xenófobo e acusa a esquerda de querer colocar nele. Na entrevista, ele diz que a marca que tentam impor nele é porque propõe que "a entrada de venezuelanos seja regularizada".

Especificamente sobre a crise da Venezuela, o candidato do PSL afirmou que o governo tem de procurar a ONU para criar "campos de refugiados".

Bolsonaro criticou também que a Lei de Migração brasileira. "Nós somos um País que não pode ser de fronteiras abertas", afirmou.

Escolinhas do MST

O presidenciável disse ainda que é necessário o fechamento de escolas em assentamentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A declaração se deu após Bolsonaro explanar a ideia de propor educação a distância para crianças em áreas rurais.

"Queremos por um ponto final nas escolinhas do MST. A bandeira que eles hasteiam não é a verde e amarela, é a vermelha com uma foice e um martelo. Lá eles não aprendem o Hino Nacional, eles aprendem a Internacional Socialista. Eles estão formando uma fábrica de guerrilheiros no Brasil", afirmou.

O candidato criticou mais uma vez os esquerdistas. "São malandros que nunca trabalharam na vida, sempre viveram às custas dos outros. Isso tem de acabar no Brasil e vai acabar na forma da lei, se eu for presidente da República", afirmou.

Bolsonaro acusou ainda o PT de ser corrupto e que o partido vai ser alijado do poder com notícias verdadeiras. "Não precisa de fake news para derrotar o PT, é só dizer a verdade", disse.

O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, afirmou em entrevista exibida na noite desta quarta-feira (24) pela TV Aparecida que a proposta dele, em caso de ser eleito, é "contra a venda do patrimônio nacional". "Nós não vamos vender a Petrobras, o Banco do Brasil, a Caixa, os Correios. São estatais estratégicas para a nação", afirmou. "Mas vamos fazer parcerias para acabar o Comperj, a Refinaria Abreu e Lima, por exemplo."

O petista acusou ainda o concorrente dele, Jair Bolsonaro (PSL), de pregar a privatização. Haddad afirmou ainda que o "PT não privatizou, mas fez concessões".

##RECOMENDA##

Haddad buscou ainda relacionar Bolsonaro a ações tomadas pelo governo de Michel Temer. "O nosso projeto é fortalecer a Polícia Federal, o Ministério Público Federal, a Controladoria, o Judiciário. O meu adversário apoia o governo Temer, que é contra essas medidas", disse o candidato.

O petista afirmou também que Bolsonaro apoiou em todas as votações as pautas "impopulares" do governo Temer.

Produção zero

Na entrevista, Haddad afirmou que seu concorrente teve "produção zero" durante a vida parlamentar dele. "Bolsonaro é um privilegiado. Ele é deputado há 28 anos, ele tem um aparato de assessores enorme, o custo de manter um deputado é enorme. E a produção dele é zero, a não ser a discórdia, a violência e a agressão", disse o petista.

Durante a conversa, Haddad tentou se associar a valores cristãos e antagonizar com Bolsonaro. "Bolsonaro não tem compromisso com democracia e apoia a tortura. Como alguém se diz comprometido com a vida e quer armar a população?", disse.

O petista fez ainda uma defesa do Estado laico. "Todo mundo tem que ter vez. O Estado tem de abraçar todas as crenças. Isso tem a ver com o amor. É muito grave um candidato se associar a somente uma igreja", afirmou.

Ele também repetiu que vai lutar para que a Justiça "reforme a sentença" que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso desde 7 de abril em Curitiba (PR).

O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, afirmou após o debate das emissoras católicas que já imaginava que seria o alvo dos demais candidatos.

No encontro dos presidenciáveis, realizado em parceria com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Haddad foi alvo de questionamentos de Geraldo Alckmin (PSDB) e Alvaro Dias (Podemos) sobre os governos petistas.

##RECOMENDA##

Questionado sobre o leve embate que teve com Ciro Gomes (PDT) durante o debate, Haddad se limitou a dizer que eles são amigos.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando