Tópicos | vazamento de informações

O grupo de hackers REvil pediu um pagamento de U$ 42 milhões até a próxima quinta-feira (21) para não vazar informações comprometedoras do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

A equipe de hacker sequestrou 756 GB de arquivos confidenciais do servidor que fica no escritório de Allen Grubman, que é conhecido como “advogado das estrelas”, por trabalhar com artistas como Lady Gaga e Madonna.

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O grupo também deletou todas as informações do banco de dados do servidor. Para provar que estão com os arquivos, os hackers divulgaram uma pasta de 2,4 GB de arquivos roubados da cantora Lady Gaga e ameaçaram expor o presidente dos Estados Unidos, caso a quantia solicitada não fosse paga.

De acordo com o portal “Page Six”, Grubman não está disposto a pagar o valor solicitado, pois isso não iria garantir que os dados não fossem vazados. Ainda segundo o portal, o FBI considerou essa situação um ataque terrorista e descartou a possibilidade de negociar com os hackers.

O suposto vazamento dos resultados de exames feitos pela ex-primeira-dama Marisa Letícia, falecida nessa quinta-feira (2), tem repercutido nas redes sociais. Internautas estão compartilhando uma imagem da médica Gabriela Araújo Munhoz exibindo um cartaz com ironias sobre a deficiência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A médica foi desligada do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, nesta sexta (3). 

"Lula achamos seu dedo! Tá no *#!% do povo brasileiro!", diz o cartaz. A foto vem sendo compartilhada no Facebook. Não há informações de quando ou onde é a imagem. Na mesma plataforma, internautas criaram uma página com o nome da reumatologista para divulgar os dados dela e do neurocirurgião Richam Faissal. "O Brasil do golpe não tem limite para a canalhice. O crime dos médicos que vazaram exames de Marisa Letícia não pode ficar impune", alega uma das publicações.  

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Segundo informações publicadas pelo jornal O Globo, Gabriela, formada pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, divulgou no grupo do WhatsApp de ex-colegas da faculdade detalhes sobre o diagnóstico da ex-primeira-dama. A partir daí, a informação se espalhou por outros grupos em alguns dos quais médicos fizeram ofensas à mulher de Lula.

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) abriu uma sindicância para apurar se houve violação ao Código de Ética por parte da profissional ou participação de médicos em supostas ofensas contra Marisa Letícia.

Circula na internet um vídeo onde autor anônimo denuncia possível fraude no certame de residência médica, organizado pela UPENET. A informação repassada no vídeo é que as provas e gabaritos do concurso, realizado no último domingo (18), já  estariam disponíveis alguns dias antes da realização do processo seletivo. Logo, alguns candidatos poderiam ter sido beneficiados com as respectivas informações.  

Mas de acordo com um dos membros da Comissão de Concurso do Instituto de Apoio a Universidade de Pernambuco IAUPE- CONUPE, Aldo Branco, a informação na procede.  “Não houve vazamento nenhum, pois as informações não são alocadas no sistema antes da realização do certame. O que a gente sabe é que um vídeo está sendo divulgado na internet. Mas as pessoas podem publicar o que quer. O que eu posso adiantar é que a informação não procede, pois não houve vazamento”, ressaltou Aldo Branco.

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A equipe do Portal LeiaJá entrou em contato com a assessoria de comunicação do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), que afirmou estar ciente do caso e em posse do vídeo. Segundo a assessoria,  o material será repassado ao departamento jurídico para averiguar a situação. 

Quanto ao posicionamento do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), a assessora de comunicação Mayra Rossiter informou que o Cremepe ainda não recebeu uma denuncia oficial e só poderá abrir sindicância quando a denuncia  for formalizada por um dos médicos ou após a repercussão do caso na imprensa. 

 

O vazamento de informações na imprensa sobre a criação de uma fórmula de precificação de combustíveis pela Petrobras, no fim de 2013, levou a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a abrir um processo sancionador contra o diretor financeiro e de relações com investidores da estatal, Almir Barbassa. Os autos, aos quais a Agência Estado teve acesso, revelam que as discussões em torno da metodologia começaram em 13 de agosto do ano passado.

A presidente da estatal, Graça Foster, e o diretor de Abastecimento, José Carlos Cosenza, foram os primeiros a tomar conhecimento dos estudos. O órgão regulador identificou alta expressiva nas ações da estatal no pregão de 5 de setembro de 2013, quando os papéis ON (com direito a voto) e PN (preferenciais) subiram 5,07% e 5,7%. O movimento foi considerado atípico e relacionado a notícias e informações vazadas.

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O relatório da CVM menciona, por exemplo, uma suposta troca de e-mails entre um membro da equipe europeia do BTG Pactual e pessoas próximas a ele antecipando um "mecanismo automático de ajuste de preços, nos moldes adotados pela Ecopetrol, na Colômbia". A Petrobras afirmou desconhecer o teor da mensagem, que teria se espalhado pelo mercado. O BTG não comentou.

Barbassa é acusado por omissão na divulgação de fato relevante sobre os estudos para criar a metodologia. A defasagem dos preços dos combustíveis em relação ao mercado internacional é um tema sensível à Petrobras, espremida pela necessidade de fazer altos investimentos no pré-sal e a dificuldade para gerar caixa. A estatal tem esbarrado na resistência do governo em aprovar reajustes, pelo impacto na inflação.

"Assim, qualquer notícia ou especulação disseminada envolvendo tais temas é muito sentida pelo mercado", diz o relatório da Superintendência de Relações com Empresas (SEP), área técnica da CVM que formulou a acusação. Pela Lei das S.As., administradores têm de comunicar ao mercado todo fato que possa influenciar investidores, a menos que ponha interesses da companhia em risco. A divulgação é obrigatória quando a informação escapa ao controle.

Depois de negar as primeiras notícias sobre a fórmula, a Petrobras só soltou o primeiro fato relevante ao mercado em 25 de outubro, mais de um mês após a CVM identificar o salto dos papéis. No dia 30, detalhou a metodologia, inclusive a adoção de "reajuste automático do preço do diesel e da gasolina em periodicidade a ser definida". Só em 29 de novembro divulgou a aprovação da política pelo conselho e o reajuste da gasolina (4%) e do diesel (8%).

Ontem, em coletiva de imprensa da Petrobras, o diretor preferiu não comentar o processo na CVM. Disse apenas que o caso está em fase de recursos, onde tecerá suas considerações. Se for julgado, poderá receber penas que vão de inabilitação a multa de até R$ 500 mil.

As respostas da Petrobras à CVM mostram que as discussões sobre a metodologia de preços começaram em 13 de agosto de 2013. Depois de Graça Foster e do diretor José Carlos Cosenza, os demais diretores tomaram pé do assunto em 5 de setembro, data da suposta oscilação atípica dos papéis.

Em 13 de setembro foi a vez do conselho de administração, que inclui o ministro Guido Mantega, o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Marcio Zimmermann, e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho. A CVM entendeu que Barbassa "canalizou" a divulgação e os demais administradores poderiam não ter conhecimento da oscilação das ações.

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