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A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que permite o uso de verbas federais em ações preventivas contra a pandemia de Covid-19 em escolas públicas estaduais e municipais. O objetivo é apoiar o retorno às aulas presenciais com melhorias na infraestrutura sanitária das escolas, fornecimento de equipamentos de proteção individual, materiais de higiene e treinamento para profissionais de educação.

O texto aprovado é o substitutivo da deputada Professora Marcivania (PCdoB-AP) ao Projeto de Lei 3892/20, do Senado. "Considerando o tempo de redução de estudos durante a pandemia, a perda de aprendizagem, o aumento das desigualdades educacionais e as dificuldades de inclusão tecnológica, a União deve auxiliar a promover protocolos de biossegurança para um retorno seguro às aulas presenciais", defendeu a relatora.

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O substitutivo dá prioridade à construção de banheiros e lavatórios com acesso às redes de esgoto e de distribuição de água. Entre os equipamentos de proteção e materiais de higiene a serem distribuídos estão máscaras, viseiras, sabão, água sanitária, álcool em gel. Os produtos se destinam a alunos, professores, motoristas e pessoal do quadro administrativo.

Os recursos também poderão ser utilizados na contratação de mão-de-obra temporária para auxiliar nas medidas de distanciamento social e para repor profissionais que se afastarem por laudo médico. Outra possibilidade é disponibilizar acesso à internet e conectividade aos estudantes que não puderem voltar às aulas presenciais.

Testes

O texto permite o gasto em testes obrigatórios em casos suspeitos de contágio de estudantes e profissionais da educação. Todos os casos diagnosticados deverão ser notificados aos órgãos de saúde para rastrear famílias e adotar medidas de isolamento. Caso as autoridades constatem que o retorno às aulas provocou aumento do contágio ou hospitalização, devem recomendar a suspensão imediata das aulas presenciais na localidade.

Ainda há uma preocupação em desenvolver estratégias para evitar o abandono escolar. De acordo com o substitutivo, estudantes com deficiência terão igualdade de condições com os demais, inclusive quando adotada parte das atividades de ensino a distância.

Recursos

Os recursos deverão vir de repasses para enfrentamento da pandemia ou de transferências do Sistema Único de Saúde (SUS), de convênios ou contratos de repasse vinculados à saúde.

Tramitação

A proposta, que tramita em regime de prioridade, será analisada ainda pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, segue parara análise do Plenário.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei. 

*Da Agência Câmara de Notícias

O governo federal autorizou o repasse de R$ 2,832 milhões ao Estado de Santa Catarina para a execução de ações de socorro e assistência às vítimas e restabelecimento de serviços essenciais nos municípios de Ponte Serrada e Xanxerê, atingidas por tornados na semana passada. A transferência do recurso está autorizada em portaria da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional publicada no Diário Oficial da União. O prazo de execução das obras e serviços com o valor é de 180 dias.

Nesta segunda-feira (27), a presidente Dilma Rousseff estará no Estado nas áreas atingidas pelos tornados. Dilma tem marcadas reuniões com as autoridades locais e visitas às vítimas. Xanxerê e Ponte Serrada foram as duas cidades mais afetadas, mas o fenômeno também atingiu outros 20 municípios do oeste catarinense, afetando 800 mil pessoas, segundo a Defesa Civil. Cerca de 3 mil pessoas estão desalojadas e os prejuízos são estimados em cerca de R$ 100 milhões.

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Inicialmente agendada para a primeira quinzena de outubro, a retomada das obras da Via Mangue vai atrasar mais uma vez. Segundo a Prefeitura do Recife (PCR), a demora na liberação de verba do Governo Federal foi uma das razões para o atraso no andamento do serviço. 

A disputa eleitoral foi um fator considerado relevante para o "esfriamento" da obra, que, agora, deve ser retomada até o fim do mês de outubro, segundo a Empresa de Urbanização do Recife (URB). Segundo a assessoria de comunicação da PCR, a empresa Queiroz Galvão, parceira da obra da via expressa, não recebeu uma parte do pagamento para a continuidade dos trabalhos. O LeiaJá entrou em contato com a assessoria da construtora, mas a Queiroz Galvão informou não liberar informações sobre os clientes. Já o Ministério das Cidades, do Governo Federal, não se posicionou sobre o atraso no repasse.

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Enquanto isso, entulhos cobertos por ferrugem permanecem no canteiro de obras no trecho próximo à propriedade do Aeroclube. A Prefeitura informou que o material corresponde a resíduos depositados não só pelos trabalhadores da construção da Via Mangue, mas também pelo próprio clube. A Queiroz Galvão teria até o fim do contrato - dezembro de 2014 - para fazer a retirada dos materiais. 

A pausa nas obras, ainda segundo a PCR, também aconteceu para readequar o projeto da via. A área da ponte estaiada com uma praça de contemplação da natureza deverá ganhar uma faixa de pedestres e, por isso, a via de trânsito rápido terá que passar por algumas modificações no projeto. 

Apesar de ter ultrapassadeo o prazo marcado para a retomada da nova fase das obras, a Prefeitura salientou que a entrega da terceira fase da Via Mangue está agendada para 31 de dezembro deste ano. Até lá, a expectativa do órgão é de concluir a obra com o maior número possível de trabalhadores. 

O Sindicato dos Metroviários Pernambuco (Sindmetro-PE) realizará uma assembleia nesta terça-feira (1°), às 18h, na Estação Recife. Segundo a entidade, a reunião tem como objetivo mostrar à sociedade que o governo vem promovendo uma 'política de sucateamento' das estações do metrô para privatizar o sistema. Outro ponto a ser abordado no encontro é conscientizar a categoria de que a greve, que estava marcada para acontecer hoje, é necessária para sensibilizar o Governo Federal sobre a importância de aumentar os recursos que são repassados para o custeio do metrô.

“O Governo Federal já repassou esse plano de privatização em reuniões realizadas em 2012. Na semana passada, teve uma reunião entre o Sindmetro-PE e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos e a diretoria da empresa afirmou que a concessão dos sistemas faz parte da missão da empresa e que isso se faz necessário”, explicou o presidente do Sindmetro-PE, Diogo Morais.

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Para Morais, esse 'sucateamento' reflete diretamente na segurança das estações que tem um quantitativo pequeno de seguranças, com redução recente de mais de 50 % do quadro de funcionários. “Os trens estão sendo canibalizados, estão faltando ferramentas para manutenção. A empresa tem hoje dois trens que servem de fonte para manutenção de outros trens, em consequência da falta de peças”, revela.

O Sindmetro-PE alega que essa política do Governo é para deixar o sistema caótico, penalizar o usuário e, posteriormente, anunciar uma privatização que já está sendo feita nos metrôs de Belo Horizonte (MG), Salvador (BA), Fortaleza (CE)  e Porto Alegre (RS). “A empresa precisa de um recurso anual, verbas públicas federais para custear o sistema. E essa verba vem sendo diminuída, o sistema tem aumentado e o número de usuários aumentando”, comenta.

ENTENDA

Em junho de 2013, a tarifa ideal que deveria ser paga pelos usuários para que o sistema conseguisse ser sustentável é de R$ 6,50. A diferença que existe entre a tarifa paga pelo usuário, que hoje é de R$ 1,60 para a tarifa ideal, é o valor que o Governo Federal precisa repassar para a empresa a título de custeio. “O Governo repassa verba para a CBTU, mas o valor não é suficiente”, argumenta. 

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