Tópicos | vestibular 2012

A prova de Sociologia do 1 ano do ensino médio foi bem distribuída, compreendida em sua totalidade pelo conteúdo programático disponibilizado. Chamamos à atenção as questões 42 e 46, que tratam respectivamente de Émile Durkheim e Ferdinand Tönnies.  Na questão 42, o estudante pode ter ficado em dúvida sobre o item IV – “Os Fatos socais são dependentes dos indivíduos e dotados de poder coercitivo” – entretanto, para Durkheim, o fato social também é dotado de Generalidade, isto é, de não depender de indivíduos ou grupos de indivíduos para sua existência externa.

A questão 46, sobre o sociólogo alemão Ferdinand Tönnies, traz seu debate sobre a diferença entre Comunidade e Sociedade. Considerando um dos princípios aceitos pela sociologia – de que o ser humano é um ser social por excelência – Tönnies afirma que a sociedade é o ponto de partida para as comunidades. E assim, quando pensamos em sociedade, pensamos em uma coexistência de seres independentes entre si até o momento em que algo os faça criar grupos associados em torno de algum objetivo.

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A banca responsável pela elaboração da prova teve o cuidado em balancear bem as questões trazidas a qual podemos classificar como de nível médio. Houve uma boa distribuição entre os períodos históricos exigidos para o primeiro ano (Antiga, Medieval e parte de Moderna). A primeira parte da prova – claramente dedicada à Antiguidade e a Idade Média – aferiu os conhecimentos acerca das características específicas de cada época. Ressaltamos as questões 23 e 25 como bons exemplos de questões bem elaboradas, versando sobre artes gregas e a influência bizantina e árabe no mundo medieval.

A segunda metade da prova foi marcada claramente pelo ‘caminho para a Modernidade’. As mudanças socais, políticas e culturais que perpassam a Europa dos séculos XIV ao XVI foram o foco, com maior atenção à questão 29 que versava sobre o indígena e à questão 30 sobre a Reforma protestante.

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A prova de maneira geral teve um nível médio e mostrou a diversidade de assuntos explorados pela Biologia. Destaca-se a primeira e a décima questões pela sua boa contextualização, características da prova da UPE. O lado um pouco negativo está nas questões 4 e 8, que poderiam ter uma imagem melhor. O gabarito saiu sem erros, deixando os alunos mais tranquilos este ano.

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1.       Questão de Bioquímica de nível fácil, explorando os parâmetros de HDL, LDL e glicose de um exame de sangue. Muito bem feita. Gabarito: E

2.       Questão de Bioquímica de nível médio, explorando a composição do DNA. Sem contestações. Gabarito: C

3.       Questão de Origem da Vida, de nível fácil. Bastava saber da experiência de Pasteur (balão com gargalo em pescoço de cisne) e já encontrava a resposta. Gabarito: E

4.       Questão de Citologia, sobre divisão celular, de nível difícil. A figura foge dos padrões de exigência do ensino médio, mesmo assim, o aluno poderia resolver por eliminação. Gabarito: B

5.       Questão de Citologia, sobre organelas celulares, de nível fácil. Questão comum e sem contextualização. Faltou criatividade. Gabarito: A

6.       Questão de Bioenergética, sobre fotossíntese, de nível difícil. Explora detalhes da fotossíntese, mais uma vez faltou contextualização, apenas enciclopédica. Gabarito: C

7.       Questão de Reprodução dos seres vivos, de nível fácil. Tranquila, sem contestações. Gabarito: B

8.       Questão de Embriologia, sobre as fases do desenvolvimento embrionário, de nível fácil. As imagens poderiam ter sido mais claras, mas dá pra passar. Gabarito: A

9.       Questão de Histologia, sobre tipos de tecido epitelial, de nível fácil. A questão mais fácil da prova, bastava ler o quesito, que a tabela já dava a resposta. Gabarito: D

10.   Questão de Histologia, sobre tecidos musculares, de nível médio. Bem feita e contextualizada, a resposta estava relacionada ao aumento das células musculares por exercício físico. Mais uma de parabéns. Gabarito: D

 

Professor Ricardo Lobo

 

 

"A prova do SSA1-2011 da disciplina de Geografia apresentou um nível de médio a fácil, apesar de algumas questões terem aprofundado alguns conteúdos, como foi o caso da questão referente às Camadas Internas da Terra, que exigiu do fera um conhecimento específico sobre as densidades e composição de cada geoesfera. Percebeu-se na prova a ausência de alguns conteúdos importantes para turma de 1° ano, como por exemplo, Coordenadas Geográficas e Cartografia. A prova apresentou um caráter homogêneo, ou seja, centralizando as questões nos conteúdos relacionados aos impactos ambientais (queimadas, enchentes urbanas) e a climatologia (precipitações, ventos).

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Devemos fazer referência a duas questões com nível de dificuldade médio, a primeira sobre os recursos hídricos que exigiu do candidato, além dos conhecimentos obtidos em sala de aula a interpretação da imagem que demonstrava a distribuição da água doce na superfície terrestre e o consumo das águas subterrâneas; a segunda questão que exigia do fera conhecimentos referentes às conseqüências dos movimentos das placas tectônicas, no qual a questão referencia o movimento convergente (choque entre placas), ou seja, a subducção quando um placa oceânica mergulha sob uma placa litosférica continental, formando assim os dobramentos modernos e as fossas submarinas. No mais, a prova apresentou conteúdos de fácil resolução por parte dos alunos e que estão dentro do programa exigido pela UPE".  (Professor Carlos Pamila)

 

"A prova do SSA 1° ano foi uma prova diferenciada dos anos anteriores no sentido de questões mais bem elaboradas e  dentro do conteúdo programático. A prova apresentou três questões de álgebra, quatro questões de aritmética e três questões de geometria plana, conteúdos que foram bem trabalhados durante o ano e já esperados. As questões foram bem feitas abordando situações cotidianas e a aplicação da matemática dentro destas questões. Nenhuma questão a contestar pois os gabaritos condizem com a realidade da prova. Prova média, beneficiando o aluno que estudou e teve calma para resolvê-la. Assista o vídeo e confira mais detalhes". (Professor Marconi de Sousa)

 

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A pro-reitora de graduação da UPE, Izabel Avelar, fala sobre a concorrência do vestibular 2012 da Universidade Estadual de Pernambuco. 

Pelo terceiro ano consecutivo, o curso de medicina da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) é o mais concorrido do processo seletivo organizado pela Covest. A procura foi de 34,9 candidatos por vaga. A graduação de direito manteve a segunda posição. A novidade foi o curso de engenharia civil, do campus Caruaru, entre os dez mais concorridos. “Isso se deve à demanda por profissionais no Estado e à consolidação do processo de interiorização da universidade”, comentou o professor Armando Cavalcanti, presidente da Covest, comissão organizadora do vestibular.

O número de inscritos é de 48,5 mil feras, sendo 59,2% do total formado por mulheres. Apenas 633 feras optaram por fazer o vestibular por experiência. Neste ano, 22.031 candidatos solicitaram o incentivo social, para receberem o bônus de 10% no cálculo do argumento de classificação. Desses, 19.484 informaram ser oriundos de escolas públicas. Outros 2.547 concluíram ou estão concluindo o ensino médio através de exames supletivos.

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Medicina é o curso mais concorrido do vestibular da UFPE

Para os alunos que estudando para a prova de biologia da segunda fase da  Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o professor Leandro Gomes dá dicas importantes do que o fera deve revisar. Segundo ele, assuntos como fisiologia humana, anexos embrionários e genética são pontos fortes na prova da UFPE. Para saber mais, assista ao vídeo.

Na quinta-feira, o clima era tenso no Colégio Christus de Fortaleza, epicentro do escândalo do Enem deste ano. Mas o momento de alívio, de júbilo e até de fotos e flashes ocorreu na hora em que um funcionário ergueu o banner que felicitava mais uma conquista dos alunos da instituição na guerra dos vestibulares.

"Conhece esse cara aí?", perguntava, orgulhosa, uma mãe ao filho, no meio de alunas ainda chorosas pelo cancelamento de suas provas no Enem. Já o filho posava, ao lado de sua própria foto, impressa na faixa que parabenizava os aprovados para a segunda fase do disputado Instituto Militar de Engenharia (IME), do Rio de Janeiro. Ao lado, outros três cartazes anunciando sucessos em vestibulares que ainda não usam o Enem.

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Na luta dos estudantes pelas vagas nas universidades públicas, esconde-se uma disputa entre escolas que querem os melhores índices, os primeiros lugares, a foto do próximo anúncio. E o episódio das 13 questões do Enem que foram entregues dez dias antes a estudantes do Christus, num simulado, expõe a que ponto chegou essa luta na capital cearense. "O foco sai do aluno e fica no marketing. E quem mais se prejudica são os alunos", afirma a estudante de Engenharia Erika Braga Aquino, de 23 anos, ela mesmo ex-aluna do Christus.

Em Fortaleza, cinco escolas particulares disputam ponto a ponto a liderança do novo ranking-fetiche das escolas, o do desempenho no Enem: além do Christus, os colégios Ari de Sá, Farias Brito, Antares e Sete de Setembro.

Nas escolas, visitadas pelo Estado, paredes repletas de faixas informam os campeões no vestibular. Em alguns casos, frases como "você passa porque sabe", do Ari, soam provocativas. "Essa competição é cultural daqui de Fortaleza. Problema maior é ter muito marketing em cima", diz o estudante do 1.º ano de Direito Rodrigo Nóbrega, de 18 anos, ex-aluno do Ari de Sá. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério da Educação decidiu anular as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) dos 639 alunos do Colégio Christus, de Fortaleza (CE), que tiveram acesso a questões do exame por meio de uma apostila distribuída pela escola semanas antes da data do certame. O ministério irá aplicar uma nova prova para esse grupo de estudantes nos dias 28 e 29 de novembro.

No vídeo, estudantes recifenses comentam a decisão do MEC. 

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Um simulado realizado no Colégio Christus, de Fortaleza, dez dias antes da aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), apresentou nove questões idênticas à prova aplicada no fim de semana passado em todo o País. Segundo o Ministério da Educação (MEC), a suspeita é de que a escola tenha tido acesso a questões do pré-teste realizado em 2010. O MEC não crê em vazamento da prova após a impressão. Os 639 alunos do colégio terão de refazer o exame.

O MEC acionou a Polícia Federal (PF) para investigar o caso. As nove questões estavam em pré-teste realizado em outubro do ano passado em cinco Estados, entre eles o Ceará. Uma das linhas de investigação da PF é de que um funcionário do Colégio Christus tenha subornado um fiscal que aplicou questões do pré-teste na escola e copiado o caderno.

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De acordo com o colégio, o simulado ocorreu dez dias antes do Enem. A escola publicou uma nota de esclarecimentos na tarde de hoje em seu site oficial. O texto afirma que, "como há o pré-teste de questões utilizadas no Enem, existe a possibilidade de que essas questões caiam no domínio público antes da realização oficial do exame, as quais eventualmente podem compor o banco de dados de professores e de outros profissionais da área de educação". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Enem passou e agora é pensar na segunda fase da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Para os alunos que vão fazer prova de matemática, o professor Marcelo Menezes fala sobre os assuntos que devem aparecer no exame. Segundo ele, a prova abrange quase todo o programa dado no 3º ano do ensino médio. Porém, assuntos como números complexos, polinômios, geometria analítica e trigonometria precisam de atenção especial do fera. Para saber mais sobre a prova de matemática, assista ao vídeo abaixo.

Brasília – O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) pode divulgar ainda hoje (25) os gabaritos oficiais do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011. Os candidatos que participaram das provas no fim de semana poderão ter uma noção de seu desempenho, mas a certeza sobre o resultado atingido só em janeiro, quando forem publicados os boletins individuais. Isso porque a metodologia utilizada no Enem, a Teoria de Resposta ao Item (TRI), tem um esquema complexo para avaliar as habilidades de cada candidato e não depende apenas do número de acertos e erros do estudante, como nos vestibulares tradicionais, mas do nível de dificuldade de cada item.

Uma questão que teve baixo índice de acertos é considerada “difícil” e, portanto, tem mais peso na pontuação final. Aquelas que têm alto índice de acertos são classificadas como “fáceis” e contam menos pontos na nota final do candidato. Dessa forma, dois participantes que acertaram o mesmo número de itens poderão ter médias finais diferentes, dependendo do nível de dificuldade de cada uma dessas questões.

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Para o pesquisador do tema e gerente da Avaliação Educacional, Renato Júdice, “tudo que é novo assusta”, mas ele acredita que dentro de algum tempo a população estará mais acostumada com esse modelo. Segundo ele, a vantagem da TRI em relação aos modelos clássicos é que ela vai além da análise de quem acertou mais e permite identificar o que o aluno sabe.

“A TRI procura estimar até que ponto o aluno consegue chegar e não simplesmente se ele acertou ou errou. Essa é a diferença crucial em relação à teoria clássica, que é muito apropriada para o concurso público em que o único objetivo é simplesmente selecionar. A TRI é um modelo mais refinado porque consegue ir além da seleção e me permite dizer o que o aluno sabe ou não”, compara.

Júdice usa uma comparação simples para facilitar a compreensão da teoria. Em uma prova de salto com vara, um competidor consegue sucesso em todas as tentativas com o obstáculo posicionado a 1,5 metro do chão. Já o outro atleta também acerta todos os pulos, mas atinge alturas superiores nos saltos, chegando até a 2 metros. Portanto, o segundo competidor tem uma proficiência melhor do que o primeiro.

“Quantas questões você acertou não me diz muito sobre a sua real dificuldade. Eu preciso ir aumentando o grau de dificuldade para ver até onde você consegue chegar”, explica o pesquisador.

Na TRI não existe uma pontuação máxima e mínima que o candidato pode atingir – com exceção da redação, que não é corrigida por esse modelo e cuja nota varia de 0 a 1000. A partir das notas obtidas pelos participantes, o Inep constrói uma escala de notas máximas e mínimas que permite ao aluno comparar seu desempenho com o dos demais estudantes. Essas informações também são divulgadas com os boletins individuais.

No ano passado, por exemplo, a nota mínima em matemática foi 313,4 e a máxima 973,2 pontos. Já em linguagens variou de 254 a 810,1 pontos. Em ciências humanas, a maior nota foi 883,7 e a menor 265,1 pontos. Na prova de ciências da natureza os desempenhos variaram entre 297,3 e 844,7 pontos.

Uma prova que exigiu do fera uma boa capacidade leitora. Ou seja, interpretar bem os vários gêneros discursivos (como linguagem publicitária, jornalística, literárias, textos verbais e não -verbais) inseridos nas questões relacionadas a linguagem e código. Além disto, os feras tiveram pela frente questões para identificar as características dos gêneros textuais e função da linguagem, como já era esperado, segundo os professores. Segundo a professora de Português do BJ Colégioe Curso, Vládia Medeiros, o fera que se deu bem foi o fera que “fez uma leitura atenta aos textos, dando uma aplicabilidade desta leitura a interpretação e construção do sentido”, falou.

Confira, no vídeo, o comentário completo sobre português.

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A edição 2011 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) trouxe uma prova contextualizada de língua espanhola, a partir de textos que destacam a linguagem com função de facilitador para o acesso a informações e cultura. “A prova foi extremamente bem distribuída em relação aos gêneros discursivos presentes”, avaliou a professora Vládia Medeiros, do BJ Colégio e Curso.

Confira o comentário completo e resolução de questões no vídeo.

A prova de língua inglesa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) apresentou vários gêneros textuais como texto base para as questões. Foram utilizados tira, cartum e textos retirados da internet. Para o professor Geraldo Baracho, do BJ Colégio e Curso, a prova foi bem elaborada. “O nível de dificuldade foi regular, acessível aos candidatos que sabem interpretar, embora tenha exigido uma boa leitura das alternativas apresentadas”, avaliou.

 

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Confira o comentário completo no vídeo

Uma prova de cálculos matemáticos com 50% das questões relacionadas à aritmética e duas grandes surpresas: Função logarítmica e geometria analítica. Foi diante desses aspectos conteudísticos que os feras enfrentaram as 45 questões de matemática, fechando, com isso, o segundo e último dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Segundo o professor de Matemática do BJ Colégio e Curso, Marconi Sousa, a surpresa se deu também pela ausência de alguns assuntos. “A grande surpresa foi função logarítmica, pois até então esse conteúdo não havia caido. Mas, também observamos a carência de função do 2º grau e trigonometria”, comentou o professor. “Estamos bem felizes com o nível da prova. Foi uma prova bem adequada com o tempo”, acrescentou o professor de Matemática o BJ Colégio e Curso, Diogo Lobo.

Confira no vídeo o comentário geral dos professores sobre a prova.

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Como em todas as outras edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a prova de literatura não apresentou grandes novidades. Apesar de trazer questões relacionadas a outras escolas literárias (como simbolismo e naturalismo), a escola modernista foi a de maior destaque entre as questões de literatura aplicada para os feras nesse último dia. “Tivemos uma questão relacionadas a Guimarães Rosa, Manuel Bandeira e João Cabral de Melo Neto, que é comum. O diferencial do Enem é que você não precisa decorar, saber detalhes das escolas literárias”, avaliou a professora de literatura Edilene Távora.

Viver em rede no século XXI: os limites entre o público e o privado. Esse foi o tema da redação da edição 2011 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). De acordo com a professora Vládia Medeiros, do BJ Colégio e Curso, o tema atendeu às expectativas. “Acredito que o alunado não teve dificuldade de se posicionar, pois o tema está bem próximo da realidade dos estudantes”, considerou.

De acordo com a docente, a comissão que criou a prova destacou o acesso a internet como direito fundamental. “Achei interessante o texto base fazer a comparação de que não ter acesso a internet hoje é o mesmo que não ter celular. O aluno precisaria, neste caso, pensar a internet como ferramenta social, que valorize e respeite os direitos humanos”, frisou. Ela destacou ainda a necessidade de os estudantes pontuarem o conteúdo que é postado nas redes. “Está aí o desafio de ponderar o que é colocado na internet”, finalizou a professora. 

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Confira o comentário completo no vídeo.

A fome deu dor de cabeça na estudante Francimara Antony, de 19 anos, durante a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de hoje em Manaus. "Embora fosse um tema fácil, sobre nossa relação com a internet e redes sociais, parece que as palavras fugiam na falta de concentração pela fome. Pior ainda foi concatenar ideias na parte de matemática com a barriga roncando", contou a garota, uma das primeiras a sair da prova na faculdade Nilton Lins.

Embora tenha tomado um café da manhã reforçado, Francimara disse ter sentido muita fome e a fiscal da sala deixou a água ficar em cima da mesa, mas não a maçã que ela trouxe de casa. "Acho um absurdo esse horário, deixa a gente aqui no Norte em desvantagem, porque além do cansaço de quatro horas de provas vai dizer que não influencia a gente estar com fome na hora?", questiona Francisco José da Silva, de 16 anos, que fez o Exame como experiência para o ano que vem. "Só espero que no próximo ano a organização tenha dó da gente e mude esse horário cruel".

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De acordo com dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a abstenção média registrada no Brasil foi de 25,29% no primeiro dia da prova. No Amazonas, o índice de faltosos ficou acima da média com 28,03%.

Segundo o coordenador regional do Enem no Amazonas, Edson Melo, embora seja o terceiro ano em que o Estado acompanha o horário de verão, por ser um horário "desconfortável" para as provas, este pode ser um dos fatores para a abstenção. No Estado, 131.426 alunos se inscreveram para o exame em 43 municípios do Amazonas.

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