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O ex-secretário executivo da Casa Civil, José Vicente Santini, que foi exonerado há quase um ano por usar uma aeronave da Força Área Brasileira (FAB), está de volta ao Palácio do Planalto. O presidente Jair Bolsonaro nomeou Santini para ser o número dois do ministro interino da Secretaria-Geral, Pedro Cesar de Sousa, que deve deixar o posto para dar lugar a Onyx Lorenzini em uma nova reforma ministerial. O decreto de nomeação de Santini está publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (8).

Mesmo depois da demissão determinada em janeiro do ano passado por Bolsonaro, que considerou a atitude do auxiliar "inadmissível", Santini já havia retornado ao governo federal em setembro, quando ganhou um cargo de assessor especial do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Na ocasião, a volta de Santini teve o aval do Planalto após os três processos a que ele respondia terem sido encerrados por não apontarem irregularidades no uso do voo da FAB para ir à Europa e à Ásia acompanhar uma viagem do presidente Bolsonaro no Fórum Econômico Mundial, na Suíça.

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Santini é amigo de Eduardo Bolsonaro, deputado federal pelo PSL de São Paulo e filho do presidente, e estava como interino do então ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, quando recorreu à FAB para fazer a viagem. Ele foi demitido por Bolsonaro no fim de janeiro de 2020, mas horas depois, por influência de Eduardo, foi nomeado para um novo cargo. A nova nomeação repercutiu mal nas redes sociais e Bolsonaro demitiu Santini novamente.

A Comissão de Ética Pública da Presidência arquivou o processo de José Vicente Santini, ex-secretário-executivo da Casa Civil, demitido em janeiro após utilizar uma aeronave da Força Área Brasileira (FAB) para ir à Europa e à Ásia acompanhar uma viagem do presidente Jair Bolsonaro. A decisão foi tomada em reunião do colegiado na terça-feira (30).

Na época, Santini respondia como ministro da pasta, substituindo o então titular da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que estava de férias. O então secretário, alegando falta de tempo hábil para cumprir os compromissos, utilizou o jato para ir a uma reunião do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, e depois se juntar à comitiva presidencial que estava na capital indiana.

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Ele viajou acompanhado de duas assessoras, enquanto outros ministros, como Paulo Guedes (Economia) e Tereza Cristina (Agricultura), viajaram em voos comerciais. Após a repercussão negativa do caso, Bolsonaro endureceu as regras para o uso de aviões da FAB. O presidente revogou o decreto anterior que permitia que servidores que substituírem ministros de solicitar as aeronaves.

Antes da decisão da Comissão de Ética, um parecer técnico do Tribunal de Contas da União (TCU), de 17 de março, também foi favorável a Santini e recomendou o arquivamento da representação, alegando "não estar acompanhada de suficientes indícios concernentes à irregularidade ou ilegalidade".

O documento ao qual o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso justifica que Santini estava na condição de ministro substituto e, portanto, poderia usar a aeronave da FAB, conforme o decreto 4.224/2002 vigente na época. O parecer destaca ainda que, segundo essa mesma regulamentação, o uso de voo comercial era uma opção para ministros e seus substitutos, o que não tornou irregular a conduta de Santini.

Relembre o caso

Com a divulgação do caso, Bolsonaro anunciou, em 28 de janeiro, a demissão de Vicente Santini e classificou o caso como "inadmissível". "O que ele (Santini) fez não é ilegal, mas é completamente imoral. Ministros antigos foram de avião comercial, classe econômica", afirmou o presidente na ocasião.

No dia seguinte, no entanto, Santini, que estava em ascensão no Planalto e era presença constante em viagens e reuniões do primeiro escalão, foi readmitido como assessor da Secretaria Especial de Relacionamento Externo da Casa Civil. Na época, o retorno foi atribuído aos apelos do deputado federal e filho do presidente Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Com a repercussão negativa nas redes sociais, Bolsonaro recuou e Santini deixou o governo definitivamente.

Atualmente, de acordo com o decreto de 5 de março de 2020, apenas o vice-presidente da República, os presidentes do Senado, da Câmara e do Supremo Tribunal Federal, os ministros de Estado, além dos comandantes das Forças Armadas e o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, podem pedir para voar de FAB.

O decreto também exige justificativas e comprovações que atestem a necessidade de uso dos aviões. Pelo novo texto, as solicitações de transporte serão atendidas em três situações, por ordem de prioridade: motivo de emergência médica, segurança e viagem a serviço. Deslocamentos feitos por autoridades ao local de sua residência permanente são enquadrados como motivos de segurança.

Sempre que possível, a aeronave também deverá ser compartilhada por mais de uma autoridade se o intervalo entre os voos para o mesmo destino for inferior a duas horas.

O esvaziamento das funções da Casa Civil e a demissão de assessores da pasta, anunciados nesta quinta-feira (30), pelo presidente Jair Bolsonaro, foram vistos por integrantes do governo como o "fim da linha" para o ministro Onyx Lorenzoni, destaca o jornal O Estado de S. Paulo.

O comportamento do ministro tem incomodado não apenas o presidente, mas seus colegas de Esplanada, que o acusam de fazer a velha política, ao usá-los para atender a demandas do baixo clero do Congresso, e de ter indicado para o governo nomes que viraram dor de cabeça para seu chefe, como o ministro da Educação, Abraham Weintraub.

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Bolsonaro decidiu nesta quinta tirar das mãos de Onyx o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), que cuida das privatizações de estatais e concessões, uma das grandes vitrines do governo. O programa havia migrado para o guarda-chuva da Casa Civil em julho do ano passado, como uma espécie de "prêmio de consolação" após Onyx perder a articulação política do Planalto. Agora, foi transferido para o Ministério da Economia, comandado por Paulo Guedes.

Sem o PPI e sem a articulação política, Bolsonaro deixou a Casa Civil totalmente esvaziada.

A situação se agravou após o vai e vem envolvendo o agora ex-secretário executivo da pasta, Vicente Santini, braço direito de Onyx. Ele havia sido demitido publicamente por Bolsonaro na terça-feira após ter utilizado um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para ir à Europa e à Ásia. Na quarta-feira, foi readmitido em outra função. Nesta quinta, voltou a ser exonerado.

A segunda demissão de Santini ocorreu após críticas que Bolsonaro recebeu nas redes sociais e foi decidida após Bolsonaro receber a informação de que o assessor de Onyx usou o nome do ministro Paulo Guedes para justificar sua polêmica ida a Davos num avião oficial, o que custou aos cofres públicos ao menos R$ 740 mil. Ao checar a história, o presidente descobriu que foi enganado.

Para Bolsonaro, Santini disse que foi a Davos, a pedido de Guedes, ajudar na defesa do PPI. Para Guedes, o assessor afirmou que viajou a mando do presidente. Ao saber das versões, Bolsonaro teria ficado possesso: "Mentiroso!". O que nenhum interlocutor explica é por que, mesmo assim, Santini foi recontratado na quarta-feira.

Um dos primeiros apoiadores de Bolsonaro antes da eleição, Onyx coordenou a transição do governo no fim de 2018. Depois, na Casa Civil, acumulava a articulação política e a Subchefia de Assuntos Jurídicos (SAJ), por onde passam as principais decisões do governo.

Na metade do ano passado, Bolsonaro tirou a articulação de Onyx e a passou para a Secretaria de Governo. Já a SAJ foi transferida para a Secretaria-Geral da Presidência. Considerado um "prêmio de consolação", Onyx ganhou o PPI, que agora foi para a Economia. A secretária especial do PPI, Martha Seillier, também está na corda bamba, embora tenha apoio do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, para se manter no cargo.

Coordenação

Em outro foco de desgaste, o ministro da Casa Civil tem recebido críticas nos bastidores por não coordenar a atuação de todas as pastas da Esplanada, o que também seria sua função. Um sinal de que Bolsonaro está insatisfeito com o trabalho foi o fato de ter passado o Conselho da Amazônia, no início do mês, para o vice-presidente Hamilton Mourão.

Para integrantes do governo, apesar de a situação de Onyx ser a mais grave, as mudanças na Casa Civil anunciadas nesta quinta por Bolsonaro são vistas como um prenúncio de uma possível minirreforma ministerial.

Diante do esvaziamento de sua pasta, Onyx decidiu antecipar seu retorno ao Brasil e, segundo apurou o Estado, tem a expectativa de se reunir ainda hoje com Bolsonaro. Oficialmente, o ministro só voltaria ao trabalho na segunda-feira, após duas semanas nos Estados Unidos. Procurados, Onyx e Santini não responderam. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo federal confirmou nesta quinta-feira, 30, a anulação da nomeação de José Vicente Santini para um segundo cargo na Casa Civil da Presidência, logo depois de ter sido exonerado da função de número 2 da pasta por determinação do presidente Jair Bolsonaro.

O decreto que torna sem efeito a nomeação dele como assessor especial da Secretaria Especial de Relacionamento Externo da Casa Civil foi publicado nesta tarde em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), como Bolsonaro havia dito hoje cedo pelo Twitter que faria. Esta é a segunda exoneração de Santini em uma semana. Em 12 horas, a reação negativa nas redes sociais forçou o presidente a recuar da recondução, pedida pelo seu filho e deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

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Santini foi exonerado pela primeira vez por Bolsonaro, do cargo de secretário executivo da Casa Civil, na quarta-feira, 29, pela manhã. O presidente não gostou de ele ter usado um voo da Força Aérea Brasileira (FAB) para viajar à Suíça e à Índia. Bolsonaro ficou irritado e argumentou que Santini poderia ter viajado em voo comercial, como outros ministros fizeram. No entanto, ontem mesmo, Santini foi nomeado novamente para esse outro cargo na Casa Civil, do qual agora também foi dispensado.

No cargo de número 2 da Casa Civil, de natureza especial, Santini recebia um salário bruto de R$ 17.327,65 mensais. No novo cargo, de categoria DAS 102.6, a remuneração prevista seria de R$ 16.944,90 (R$ 382,75 a menos).

Após a primeira exoneração e nomeação no novo cargo, a Casa Civil disse em nota que "o presidente (Bolsonaro) e Vicente Santini conversaram, e o presidente entendeu que o Santini deve seguir colaborando com o governo". Vicente Santini utilizou voos da FAB para acompanhar comitivas do governo em viagens oficiais à Suíça e à Índia. Ele viajou na condição de ministro em exercício, já que o titular da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, estava em férias.

A FAB e a Casa Civil afirmaram que o voo cumpriu as disposições legais, mas Bolsonaro classificou o ato como "imoral". "O que ele (Santini) fez não é ilegal, mas é completamente imoral. Ministros antigos foram de avião comercial, classe econômica", afirmou o presidente.

Interino

Na mesma edição do Diário Oficial, também foi publicada a exoneração de Fernando Moura da interinidade no cargo de secretário executivo da Casa Civil. Ele ficou como ministro interino da pasta por um dia, desde ontem, no lugar de Santini. Mas hoje Bolsonaro também decidiu dispensá-lo dessa função. Porém, Moura segue trabalhando na Casa Civil, no cargo que já ocupava, o de secretário executivo adjunto da pasta.

Agora, quem será o número 2 do ministério, também de forma interina, é Antônio José Barreto de Araújo Junior, que acumulará a nova função com o cargo anterior, de subchefe de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais.

O senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) reagiu ao vaivém do ex-número 2 da Casa Civil Vicente Santini. Em uma publicação na internet, o parlamentar negou que o ex-secretário tenha sido readmitido no governo após apelo dos filhos de Bolsonaro.

Nesta quinta-feira (30), o presidente Jair Bolsonaro avisou que vai tornar sem efeito a admissão de Vicente Santini em um novo cargo. É a segunda exoneração dele nesta semana.

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Conforme o Estadão/Broadcast mostrou na quarta-feira, Bolsonaro havia cedido ao apelo do seu filho, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), o "03", e autorizado a recondução de Santini a outro cargo após a primeira demissão. Flávio, o "01", também é próximo ao ex-número 2 da Casa Civil.

Em uma publicação no Instagram, o senador negou que o pedido para manter o secretário no governo tenha sido feito pelos filhos. "As tais 'fontes' são usadas reiteradamente para dar suporte a intrigas, fofocas e, às vezes, crimes contra o governo", escreveu Flávio Bolsonaro, após o último anúncio do pai.

Em 12 horas, a reação negativa nas redes sociais forçou o presidente Jair Bolsonaro a recuar da recontratação do assessor da Casa Civil Vicente Santini, depois de demiti-lo publicamente por ter utilizado um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para ir à Europa e à Ásia.

Ainda na tarde dessa quarta-feira (29), com a portaria da demissão do cargo de secretário executivo da Casa Civil já publicada, Bolsonaro demonstrava indignação com a atitude de Santini e insistia em mantê-lo afastado do governo.

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Para interlocutores do presidente, a nomeação de Santini em um novo cargo no mesmo dia em que sua exoneração foi publicada no Diário Oficial da União levanta questionamentos, pois contraria o discurso do próprio presidente da véspera. Na ocasião, ao retornar de viagem à Índia, Bolsonaro disse que o "voo particular" de Santini era "inadmissível". "O que ele fez não é ilegal, mas é completamente imoral. Ministros antigos foram de avião comercial, classe econômica", disse Bolsonaro na quarta.

Mas o presidente cedeu ao apelo de seu filho Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), o "03", e autorizou a recondução de Santini a outro cargo, desta vez de assessor, mas também na Casa Civil, de Onyx Lorenzoni. Além de Eduardo, Santini contou ainda com o apoio do assessor especial para assuntos internacionais, Filipe Martins.

Eduardo, Filipe e Vicente têm formado um trio que marca presença constante em viagens internacionais de Bolsonaro. O senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) também é próximo ao assessor que chegou a ser readmitido no governo.

Na primeira função, como secretário executivo, Santini recebia R$ 17.327,6. Na nova, cuja admissão será agora revogada, segundo o presidente, ele receberia R$ 16.944,90.

O presidente Jair Bolsonaro escreveu no Twitter, na manhã desta quinta-feira (30), que vai tornar sem efeito a admissão do ex-número 2 da Casa Civil, Vicente Santini, no novo cargo. É a segunda exoneração de Santini nesta semana.

Santini foi exonerado pela primeira vez por Bolsonaro do cargo de secretário executivo da Casa Civil nesta quarta-feira (29). O presidente não gostou de ele ter usado um voo da Força Aérea Brasileira (FAB) para viajar a Suíça e Índia. Horas depois, ainda na quarta, Santini foi nomeado novamente para outro cargo na Casa Civil, como assessor especial da Secretaria Especial de Relacionamento Externo da Casa Civil. A nomeação gerou grande repercussão. Agora o presidente diz que dispensará o servidor também dessa nova função.

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No cargo de número 2 da Casa Civil, de natureza especial, Santini recebia um salário bruto de R$ 17.327,65 mensais. No novo cargo, de categoria DAS 102.6, a remuneração prevista seria de R$ 16.944,90 (R$ 382,75 a menos).

Após a primeira exoneração e nomeação no novo cargo, a Casa Civil disse em nota que "o presidente Bolsonaro e Vicente Santini conversaram, e o presidente entendeu que Santini deve seguir colaborando com o governo".

Voo e exoneração

Vicente Santini utilizou voos da FAB para acompanhar comitivas do governo em viagens oficiais à Suíça e à Índia. Ele viajou na condição de ministro em exercício, já que o titular da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, estava em férias.

Bolsonaro ficou irritado e argumentou que Santini poderia ter viajado em voo comercial, como outros ministros fizeram. A Força Aérea Brasileira (FAB) e a Casa Civil afirmaram que o voo cumpriu as disposições legais, mas Bolsonaro classificou o ato como "imoral". "O que ele Santini fez não é ilegal, mas é completamente imoral. Ministros antigos foram de avião comercial, classe econômica", afirmou o presidente.

PPI

Ainda no Twitter, o presidente também afirmou que vai exonerar o secretário-adjunto da Casa Civil, Fernando Moura, que ficou no lugar de Santini quando foi exonerado pela primeira vez. Além disso, Bolsonaro afirmou que vai transferir o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) da Casa Civil para o Ministério da Economia.

O PPI foi para a Casa Civil como uma recompensa a Onyx quando ele perdeu a articulação política para a Secretaria de Governo, Luís Eduardo Ramos. Agora, o programa que toca as privatizações do governo deve sair de vez das mãos de Onyx.

O presidente Jair Bolsonaro disse, nesta terça-feira (28), que irá demitir o secretário-executivo da Casa Civil, Vicente Santini, por utilizar uma aeronave oficial para se deslocar até Nova Délhi, na Índia. Bolsonaro ficou incomodado com o voo particular do número 2 de Onyx Lorenzoni, enquanto demais ministros optaram por viajarem por companhias aéreas comerciais.

"Inadmissível o que aconteceu. Já está destituído da função de executivo do Onyx. Destituído por mim. Vou conversar com Onyx para decidir quais outras medidas podem ser tomadas contra ele", disse Bolsonaro.

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O presidente não deixou claro se Santini pode seguir no governo. "O cargo de executivo da Casa Civil já está perdido. Outras coisas virão depois de eu conversar com Onyx", declarou Bolsonaro.

Santini, que substitui Lorenzoni durante as férias do ministro, viajou no dia 21 do Brasil para Davos, na Suíça, onde participou do Fórum Econômico Mundial, e de lá para a cidade indiana, onde se juntou à comitiva presidencial. Todos os deslocamentos foram feitos em um jato Legacy, da Aeronáutica. A viagem de FAB do secretário-executivo foi noticiada pelo site do jornal O Globo.

"O que ele fez não é ilegal, mas é completamente imoral. Ministros antigos foram de avião comercial, classe econômica", disse Bolsonaro.

O governo não informa o custo da viagem, mas de acordo com oficiais da FAB ouvidos pelo Estadão/Broadcast, um deslocamento como este não sai por menos de R$ 740 mil.

Santini viajou acompanhado de mais duas servidoras. A secretária do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Martha Seillier, e a assessora internacional do PPI, a diplomata Bertha Gadelha.

Segundo interlocutores, Bolsonaro demonstrou ter ficado "muito irritado" com o voo "particular" e a mensagem negativa que pode passar à opinião pública, contrária ao discurso de austeridade nas contas públicas adotado pelo governo federal. O presidente não quis se dirigir a Santini, mas fez chegar a "bronca" ao secretário-executivo.

A estes interlocutores, Bolsonaro disse que quer saber como funcionam as regras de solicitação de aviões da FAB para modificá-las, a fim de evitar "abusos", como classificou este caso.

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