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O Diretório Nacional do PSB se reúne nesta sexta-feira (30) e no sábado (31), em Brasília, para apreciar os pareceres do Conselho de Ética sobre os dez deputados federais que votaram a favor da reforma da Previdência, contrariando a decisão da legenda de ser contra o texto. O deputado Felipe Carreras (PE) é um dos alvos dos processos administrativos. 

Carreras votou a favor da mudança nas regras da aposentadoria no primeiro e segundo turno da Câmara dos Deputados. Único da bancada pernambucana a ter essa postura, ele afirmou, na ocasião, que não se sentia “réu político” do partido e pontuou que havia votado favorável por convicção. “É impossível agradar num voto a todos”, chegou a ponderar. 

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A postura de Carreras foi duramente criticada pelo presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira. Que chegou a ameaçar, como sanção, a cobrar a devolução dos valores repassados pelo PSB para a campanha dele em 2018. Por outro lado, o ex-secretário de Turismo de Pernambuco foi defendido por aliados locais, que têm assento no diretório, como o governador e vice-presidente nacional da sigla, Paulo Câmara, que deve reforçar a defesa neste fim de semana. 

Além de analisar os processos contra os parlamentares, o diretório do PSB também vai tratar do que chamou de “autorreforma do partido”, marcada para novembro, e que pretende atualizar o seu Manifesto de 1947 e o programa partidário.

O Conselho de Ética da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) reúne-se na tarde desta sexta-feira (23), para discutir o pedido de cassação de dez deputados estaduais presos nas operações Cadeia Velha,em 2017, e Furna da Onça. As duas operações são desmembramentos da Lava Jato.

O pedido foi protocolado pela bancada do Psol, que solicitou a perda do mandato dos parlamentares, que são acusados pelo Ministério Público Federal de receber propina para atender aos interesses da quadrilha chefiada pelo ex-governador do Rio, Sérgio Cabral.

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Se de fato ocorrer, a sessão será a primeira realizada pelo Conselho de Ética da Alerj para debater o tema, mais de um ano após a prisão dos primeiros deputados estaduais envolvidos na Lava Jato.

Em 14 de novembro de 2017, o então presidente da Alerj, Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do MDB, foram presos na Operação Cadeia Velha.

Já no dia 8 de novembro deste ano, os parlamentares André Correa (DEM), Chiquinho da Mangueira (PSC), Coronel Jairo (Solidariedade), Luiz Martins (PDT), Marcus Vinícius Neskau (PTB), Marcelo Simão (PP) e Marcos Abrahão (Avante) foram presos na Operação Furna da Onça. A ação também teve novos mandados de prisão para os deputados Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi.

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