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Uma menina de 10 anos usou o celular da mãe escondido para ligar para o 190 e pedir cesta básica, doce e sapatos em Alpinópolis-MG. Após o chamado, os policiais reuniram doações e atenderam ao pedido.

Os policiais se comoveram com a ligação e no mesmo dia conseguiram uma cesta básica e levaram até a residência da criança. Depois de divulgarem a ação, mais pessoas decidiram ajudar.

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No domingo (28), além dos alimentos da cesta básica, os militares entregaram sapatos e doces para Ana Clara, que fez a ligação, e suas irmãs Gabi, de 9 anos, e Eloá, 7. 

Segundo a PM, a família de Ana Clara enfrenta dificuldades financeiras. Os pais da menina ficaram sem jeito ao saber do ocorrido, mas agradeceram a ação.

A Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS) resolveu punir com 21 dias de detenção a policial militar Ana Cláudia Gomes da Silva, que é cabo da corporação. Segundo portaria publicada nesta terça-feira (25), a policial se negou a prestar ajuda a uma vítima de assalto e, mesmo próxima ao local do fato, pediu que a pessoa ligasse para o 190.

O caso aconteceu em dezembro de 2013, na Rua Sete de Setembro, na Boa Vista, área central do Recife. A policial estava no Posto de Policiamento Ostensivo (PPO) da citada rua quando uma pessoa a abordou dizendo ter sido roubada por um indivíduo portando um caco de vidro. A PM Cláudia teria dito que não podia deixar o posto, sugerindo ainda que a vítima ligasse para o 190, número do Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciods).  

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A Corregedoria considerou que Ana Cláudia cometeu uma transgressão disciplinar. Ela foi punida com 21 dias de detenção 

Má educação – Outra punição foi direcionada à agente de polícia Micheline Tavares dos Santos. Ela teria, em abril de 2016, atendido de uma senhora de modo “ríspido e descortês” nas dependências da Delegacia de Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

A agente ainda negou atendimento à senhora, encaminhando a mesma para a Delegacia de Paulista, outra cidade da RMR. Pelo ocorrido, a corregedoria resolveu puni-la com 15 dias de suspensão, convertidos em multa. 

As chuvas que caíram na capital pernambucana nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (22) não causaram transtornos apenas no trânsito. Uma placa da central telefônica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) do Recife também foi danificada e o número 192 não está funcionando.

Com isso, os serviços do SAMU deverão ser acionados por meio dos números 190 (PMPE) e 193 (CBMPE). Equipes de técnicos da Prefeitura do Recife e da Empresa Brasileira de Telecomunicação (Embratel) foram enviadas ao local para solucionar o problema. Porém, a coordenação do SAMU informa que, devido à substituição da placa da central, a previsão para restabelecimento é de 12 horas.

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Com informações da assessoria

A Secretaria Estadual de Segurança Pública de São Paulo estuda terceirizar para empresas contratadas em licitação o atendimento por telefone de emergências da Polícia Militar (PM), o 190. O governo alega que o objetivo é liberar parte dos 700 policiais do serviço para que voltem às ruas em patrulhamento.

Estudo feito pela PM apontou que com 150 mil ligações por dia, o atendimento de 190 - que funciona 24 horas - deveria contar com 1,2 mil homens. Sem ter com tirar mais policiais das ruas, o Estado decidiu testar um modelo já implantado em alguns Estados, como Minas Gerais, Distrito Federal, Rio de Janeiro e Sergipe.

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Em São Paulo, o serviço terceirizado começa como projeto-piloto na capital, em Osasco e em São José dos Campos. O modelo de licitação já está definido e aguarda aval jurídico. As equipes contratadas serão treinadas e trabalharão sob orientação de policiais, segundo a PM.

"Essa medida faz parte de uma atividade que já está sendo desenvolvida faz um tempo pela Polícia Militar, que é eliminar o emprego de policial em atividade meio e empregá-los somente em atividade fim", disse o secretário da Segurança Pública do Estado, Fernando Grella Vieira, em visita a Campinas, segunda-feira, 2. Hoje, 80% das 150 mil chamadas do 190 em São Paulo não geram uma ocorrência policial, são pedidos de informação, comunicação diversa, trote, entre outras.

Polêmica

A proposta de terceirizar o 190 é duramente criticada por especialistas em segurança pública. "Há mais contras do que prós. O argumento de que é para reforçar o policiamento na rua não procede", afirma o analista criminal Guaracy Mingardi, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. "Esses policiais vão continuar em funções administrativas, até porque boa parte deles não tem mais perfil para isso. Foi assim quando acabaram com a função de barbeiro na PM."

Para Mingardi, se metade dos 700 policiais que atuam nos 15 Comandos de Operação da Polícia Militar (Copom) for liberada do atendimento, o número é muito baixo para resolver o problema da falta de policiais nas ruas.

Outro problema é a capacitação dos atendentes. "Um policial com um ano de rua sabe como lidar com as ocorrências policiais. Como você vai preparar alguém para isso?", questiona Mingardi.

Para o coronel da reserva José Vicente da Silva Filho, especialista em segurança pública, o ideal seria optar por policiais aposentados ou com problemas de locomoção para receber e encaminhar as ocorrências.

Como funciona hoje

Quando alguém liga ao 190, a ligação é direcionada para uma das 15 centrais da PM do Estado, de acordo com a área da origem da chamada. O policial atende e faz uma triagem. Para os casos que demandam ação policial, são colhidas informações específicas e encaminhadas diretamente para o setor. Os dados chegam para os despachadores que distribuem as ocorrências conforme o batalhão da área. Na tela do computador, o policial visualiza a viatura mais próxima e aciona a equipe por rádio

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