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Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em abril podem sacar, a partir desta quarta-feira (6), a sexta parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 24 de setembro.

Os recursos também podem ser transferidos para uma conta corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

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Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante sete meses, tem parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

Regras

Pelas regras estabelecidas, o auxílio é pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

O programa se encerraria com a quarta parcela, depositada em julho e sacada em agosto, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para o benefício.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

*Colaborou Andreia Verdélio

Trabalhadores informais nascidos em abril recebem nesta sexta-feira (24) a sexta parcela da nova rodada do auxílio emergencial. O benefício tem parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.

O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro é depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a três semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta corrente.

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Também hoje, recebem a sexta parcela do auxílio emergencial os participantes no Bolsa Família com Número de Inscrição Social (NIS) de final 6. As datas da prorrogação do benefício foram anunciadas em agosto.

Ao todo 45,6 milhões de brasileiros estão sendo beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. Ele é pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada (veja abaixo guia de perguntas e respostas).

Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS.

O pagamento da sexta parcela aos inscritos no Bolsa Família começou no último dia 17 e segue até o dia 30. O auxílio emergencial somente é depositado quando o valor é superior ao benefício do programa social.

Em todos os casos, o auxílio é pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada.

O programa se encerraria em julho, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para as parcelas.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em abril podem sacar, a partir desta segunda-feira (6), a quinta parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro havia sido depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 22 de agosto.

Os recursos também poderão ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

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Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante sete meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

Regras

Pelas regras estabelecidas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

O programa se encerraria com a quarta parcela, depositada em julho e sacada em agosto, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para o benefício.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

*Colaborou Andreia Verdélio

Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em abril podem sacar, a partir de hoje (5) a quarta parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 21 de julho.

Os recursos também podem ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

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Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O saque originalmente estava previsto para ocorrer em 23 de agosto, mas foi antecipado em quase três semanas por decisão da Caixa. Segundo o banco, a adaptação dos sistemas tecnológicos e dos beneficiários ao sistema de pagamento do auxílio emergencial permitiu o adiantamento do calendário.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante sete meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

Regras

Pelas regras estabelecidas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

O programa se encerraria com a quarta parcela, depositada em julho e sacada em agosto, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para o benefício.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

*Colaborou Andreia Verdélio

Trabalhadores informais nascidos em abril recebem nesta quarta-feira (21) a quarta parcela da nova rodada do auxílio emergencial. O benefício tem parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.

O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro será depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a três semanas após o depósito o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta-corrente.

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Confira o calendário de depósito na poupança social:

Também hoje, beneficiários do Bolsa Família com o Número de Inscrição Social (NIS) de dígito final 3 poderão receber o benefício.

Na última quinta-feira (15), a Caixa anunciou a antecipação do pagamento da quarta parcela. O calendário de depósitos, que começaria no próximo dia 23 e terminaria em 22 de agosto, teve o início antecipado para o último dia 17 e será concluído em 30 de julho.

Ao todo 45,6 milhões de brasileiros serão beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial, que será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020.

Bolsa Família

Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS.

O pagamento da terceira parcela aos inscritos no Bolsa Família começou na segunda-feira (19) e segue até o dia 30. O auxílio emergencial somente será depositado quando o valor for superior ao benefício do programa social.

Em todos os casos, o auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada.

O programa se encerraria neste mês, mas foi prorrogado até outubro com os mesmos valores para as parcelas.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em abril podem sacar, a partir de hoje (6), a terceira parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 22 de junho.

Os recursos também poderão ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

##RECOMENDA##

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O saque originalmente estava previsto para ocorrer em 20 de julho, mas foi antecipado em duas semanas por decisão da Caixa. Segundo o banco, a adaptação dos sistemas tecnológicos e dos beneficiários ao sistema de pagamento do auxílio emergencial permitiu o adiantamento do calendário.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

Regras

Pelas regras estabelecidas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

* Colaborou Andreia Verdélio

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) recuou 18% em abril ante março, anunciou nesta quinta-feira, 1° de julho, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Na comparação com abril de 2020, pior momento da crise causada pela Covid-19, houve um salto de 39,1% na FBCF, que é um indicador de investimentos e mede o quanto as empresas aumentaram os seus bens de capital.

"Os resultados foram afetados pela forte queda nas importações, explicada por uma base de comparação elevada em março, quando ainda foram contabilizadas as operações envolvendo importações fictas de plataformas de petróleo associadas ao Repetro", diz o relatório divulgado pelo Ipea.

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Mudanças nas regras do Repetro, o regime tributário especial do setor de petróleo e gás, vêm impactando os dados da FBCF no Produto Interno Bruto (PIB) desde 2018. De lá para cá, a variação da FBCF tem sido inflada artificialmente, devido à "importação ficta", uma operação meramente contábil, de plataformas de petróleo que nunca deixaram o País.

As novas regras do Repetro, adotadas em 2017, no governo Michel Temer, levaram à reversão de manobras fiscais feitas em anos anteriores, por causa do regramento anterior do regime. As regras antigas permitiam um benefício fiscal a plataformas de petróleo exportadas por empresas brasileiras a subsidiárias no exterior e alugadas de volta à sede, numa transação também meramente contábil. Os equipamentos jamais deixaram de operar no País.

Com as novas regras, os produtores de petróleo e gás tiveram que nacionalizar os equipamentos antes exportados. Essas nacionalizações foram registradas como importações, impactando de forma positiva a FBCF. Na vigência das regras anteriores, as plataformas eram consideradas exportações e a FBCF ficava subdimensionada. Agora, a FBCF foi superestimada.

Conforme o indicador do Ipea, na passagem de março para abril, o consumo aparente de máquinas e equipamentos (que corresponde à produção nacional destinada ao mercado interno acrescida às importações) tombou 33,5%. Enquanto a produção nacional de máquinas e equipamentos cresceu 5,3% em abril ante março, a importação despencou 84% no mesmo período.

"Após o forte ajuste envolvendo as chamadas importações fictas em março, que inflaram as importações neste período, o efeito foi quase nulo em abril, explicando a queda na margem", diz o relatório do Ipea.

Outro componente do Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo, os investimentos em construção civil recuaram 2,5% em abril ante março. Já o componente "outros", que inclui investimentos em pesquisa e desenvolvimento, ficou praticamente estável, com queda de 0,1% em abril ante março.

Na comparação com abril de 2020, por causa da base de comparação depreciada, o componente máquinas e equipamentos saltou 78,1%, enquanto o componente "outros" aumentou 16,6% e a construção civil, por sua vez, cresceu 25%.

O comércio fechou 373 mil vagas no trimestre encerrado em abril ante o trimestre terminado em janeiro, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Também houve perdas de vagas na construção (-96 mil), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (-94 mil) e outros serviços (-88 mil).

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Por outro lado, houve contratações na indústria (69 mil), alojamento e alimentação (14 mil), transporte (67 mil), agricultura, pecuária, produção florestal pesca e aquicultura (118 mil), serviços domésticos (19 mil) e informação, comunicação e atividades financeiras (278 mil).

Em relação ao patamar de um ano antes, a agricultura ganhou 532 mil trabalhadores. Também houve contratações na construção (96 mil) e em informação, comunicação e atividades financeiras (333 mil).

Houve perdas em todas as demais atividades. O comércio dispensou 1,120 milhão. Alojamento e alimentação fechou 871 mil vagas, e serviços domésticos perderam 562 mil trabalhadores. Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais demitiram 176 mil trabalhadores, a indústria dispensou 497 mil funcionários. Transporte perdeu 393 mil vagas, e os outros serviços demitiram 660 mil pessoas.

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 14,7% no trimestre encerrado em abril, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou igual à mediana das estimativas na pesquisa do Projeções Broadcast, cujo intervalo ia de 14,5% a 15,3%.

Em igual período de 2020, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 12,6%. No trimestre até março, a taxa de desocupação estava em 14,7%. A renda média real do trabalhador foi de R$ 2,532 no trimestre encerrado em abril. O resultado representa queda de 1,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

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A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 212,313 bilhões no trimestre até abril, recuo de 5,4% ante igual período do ano anterior.

O setor de serviços depende do avanço da imunização da população brasileira contra a covid-19 para conseguir engatar uma recuperação mais consistente, defendeu Rodrigo Lobo, gerente da Pesquisa Mensal de Serviços apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na passagem de março para abril, o volume de serviços prestados no País cresceu 0,7%, após ter recuado 3,1% no mês anterior. O resultado confirma um comportamento ainda moderado do setor de serviços, avaliou Lobo.

"A vacinação em massa é fundamental para uma recuperação mais folgada para os serviços de caráter presencial", defendeu o pesquisador do IBGE. "Boa parte dos serviços presenciais ainda sentem os efeitos da pandemia e demoram mais a recuperar o patamar pré-crise", completou.

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O pesquisador do IBGE aponta que o mês de março foi mais impactado que abril pelos decretos com medidas restritivas para conter a disseminação do novo coronavírus.

"Os efeitos restritivos foram bem maiores e março do que em abril", disse Lobo. "Os serviços cresceram. Isso obviamente significa que a parte não afetada pela prestação presencial acabou trazendo o setor de serviços para o terreno positivo como um todo, mas mesmo a parte presencial, com restrições maiores em março do que em abril, como os restaurantes, acabaram dando uma contribuição positiva", contou.

Na passagem de março para abril, houve expansão em informação e comunicação (2,5%), acumulando um ganho de 4,7% nos últimos três meses, e em serviços prestados às famílias (9,3%), que recupera apenas uma pequena parte da queda de 28,0% registrada em março.

Na direção oposta, houve perdas nos serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,6%), a segunda taxa negativa seguida, e nos outros serviços (-0,9%), que elimina parte do ganho acumulado de 6,2% entre fevereiro e março.

O setor de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio ficou estável (0,0%) em abril, após ter recuado 3,1% em março.

A alta de 0,7% no volume de serviços prestados no País em abril ante março fez o setor de serviços operar em patamar 1,5% inferior ao de fevereiro de 2020, no pré-pandemia. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os transportes passaram a operar 0,1% acima do nível pré-pandemia, de fevereiro de 2020, enquanto os serviços prestados às famílias ainda estavam 40,1% abaixo.

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Os serviços de informação e comunicação estão 7,4% acima do pré-pandemia, e o segmento de outros serviços está 3,4% além. Os serviços profissionais e administrativos estão 4,5% abaixo do patamar de fevereiro de 2020.

As vendas do comércio varejista subiram 1,8% em abril ante março, na série com ajuste sazonal, informou nesta terça-feira (8) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Estadão/Broadcast, que esperavam desde uma queda de 3,50% a alta de 2,55%, mas ficou bem acima da mediana, que era negativa em 0,30%.

Na comparação com abril de 2020, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 23,8% em abril de 2021. Nesse confronto, as projeções iam de uma alta de 11,50% a 26,10%, com mediana positiva de 18,50%.

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As vendas do varejo restrito acumularam crescimento de 4,5% no ano e alta de 3,6% em 12 meses.

Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas subiram 3,8% em abril ante março, na série com ajuste sazonal. O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas, que esperavam desde um recuo de 5,60% a alta de 5,20%, com mediana positiva de 2,90%.

Na comparação com abril de 2020, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram alta de 41,0% em abril de 2021. Nesse confronto, as projeções variavam de uma elevação de 27,70% a 45,90%, com mediana positiva de 37,80%.

As vendas do comércio varejista ampliado acumularam alta 9,2% no ano e aumento de 3,5% em 12 meses.

Os trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em abril podem sacar, a partir desta sexta-feira (4) a segunda parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro havia sido depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 20 de maio.

Os recursos também poderão ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

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Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

Regras

Pelas regras estabelecidas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

*Colaborou Andreia Verdélio

A produção industrial caiu 1,3% em abril ante março, na série com ajuste sazonal, divulgou nesta quarta-feira (2) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação a abril de 2020, a produção subiu 34,7%. A indústria acumula alta de 10,5% no ano de 2021. Em 12 meses, a produção contabiliza alta de 1,1%.

A produção da indústria de bens de capital cresceu 2,9% em abril ante março. Na comparação com abril de 2020, o indicador avançou 124,9%. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF), divulgada pelo IBGE. No acumulado em 12 meses, houve elevação de 5,1% na produção de bens de capital.

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Em relação aos bens de consumo, a produção registrou queda de 0,9% na passagem de março para abril. Na comparação com abril de 2020, houve elevação de 41,2%. No acumulado em 12 meses, a produção de bens de consumo diminuiu 2,7%.

Na categoria de bens de consumo duráveis, a produção avançou 1,6% em abril ante março. Em relação a abril de 2020, houve alta de 431,7%. Em 12 meses, a produção diminuiu 5,7%.

Entre os semiduráveis e os não duráveis, houve redução de 0,9% na produção em abril ante março. Na comparação com abril do ano anterior, a produção subiu 17%. A taxa em 12 meses ficou negativa em 1,9%.

Para os bens intermediários, o IBGE informou que a produção caiu 0,8% em abril ante março. Em relação a abril do ano passado, houve uma alta de 25,7%. No acumulado em 12 meses, os bens intermediários tiveram alta de 3,1%.

O índice de Média Móvel Trimestral da indústria registrou queda de 1,5% em abril, segundo o IBGE.

Ainda em meio às incertezas sobre o futuro do Brasil, na esteira da segunda onda da pandemia do novo coronavírus, os Investimentos Diretos no País (IDP) somaram US$ 3,544 bilhões em abril, informou nesta quarta-feira o Banco Central. No mesmo período do ano passado, o montante havia sido de US$ 1,632 bilhão.

O resultado ficou dentro das estimativas apuradas pelo Projeções Broadcast, que iam de US$ 2,838 bilhões a US$ 5,500 bilhões, com mediana de US$ 5,000 bilhões. Pelos cálculos do Banco Central, o IDP de abril indicaria entrada de US$ 4,9 bilhões.

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No acumulado do ano até abril, o ingresso de investimentos estrangeiros destinados ao setor produtivo somou US$ 21,253 bilhões. A estimativa do BC para este ano é de IDP de US$ 60 bilhões. Este valor foi atualizado no último Relatório Trimestral de Inflação (RTI).

No acumulado dos 12 meses até abril deste ano, o saldo de investimento estrangeiro ficou em US$ 41,168 bilhões, o que representa 2,80% do Produto Interno Bruto (PIB).

Investimento em ações

O investimento estrangeiro em ações brasileiras ficou positivo em US$ 2,012 bilhões em abril, informou o Banco Central. Em igual mês do ano passado, o resultado havia sido negativo em US$ 2,558 bilhões. No acumulado do ano até abril, o saldo ficou positivo em US$ 4,083 bilhões.

Já o investimento líquido em fundos de investimentos no Brasil ficou negativo em US$ 437 milhões em abril. No mesmo mês do ano passado, ele havia sido negativo em US$ 144 milhões. No acumulado do ano até abril, os fundos registram saídas líquidas de US$ 33 milhões.

O saldo de investimento estrangeiro em títulos de renda fixa negociados no País ficou positivo em US$ 1,222 bilhão em abril. No mesmo mês do ano passado, havia ficado negativo em US$ 4,870 bilhões. No acumulado do ano até abril, o saldo em renda fixa ficou positivo em US$ 6,445 bilhões.

Taxa de rolagem

O Banco Central informou que a taxa de rolagem de empréstimos de médio e longo prazos captados no exterior ficou em 104% em abril. Esse patamar significa que houve captação de valor em quantidade suficiente para rolar compromissos das empresas no período.

O resultado ficou acima do verificado em abril do ano passado, quando a taxa havia sido de 49%.

De acordo com os números apresentados nesta quarta-feira pelo BC, a taxa de rolagem dos títulos de longo prazo ficou em 76% em abril. Em igual mês de 2019, havia sido de 25%. Já os empréstimos diretos atingiram 108% no mês passado, ante 55% de abril do ano anterior.

No ano até abril, a taxa de rolagem total ficou em 115%. Os títulos de longo prazo tiveram taxa de 113% e os empréstimos diretos, de 115% no período.

Os gastos das famílias com alimentação e bebidas subiram mais na passagem de abril para maio, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) divulgado nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O grupo Alimentação e Bebidas passou de um aumento de 0,36% em abril para uma elevação de 0,48% em maio, uma contribuição de 0,10 ponto porcentual do grupo para a taxa de 0,44% do IPCA-15 deste mês.

A alimentação no domicílio saiu de uma alta de 0,19% em abril para um avanço de 0,50% em maio. As carnes subiram 1,77% em maio, acumulando uma alta de 35,68% nos últimos 12 meses.

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O tomate subiu 7,24% este mês. Por outro lado, as frutas recuaram 6,45%, um impacto negativo de 0,06 ponto porcentual.

A alimentação fora do domicílio subiu 0,43% em maio, com aumentos mais brandos no lanche (0,72%) e na refeição fora de casa (0,16%).

Trabalhadores informais nascidos em abril recebem nesta quinta-feira (20) a segunda parcela da nova rodada do auxílio emergencial. O benefício terá parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.

O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro será depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a três semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta-corrente.

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Também hoje, beneficiários do Bolsa Família com o Número de Inscrição Social (NIS) de dígito final 3 poderão sacar o benefício.

Na última quinta-feira (13), a Caixa anunciou a antecipação do pagamento da segunda parcela. O calendário de depósitos, que começou no último domingo (16) e terminaria em 16 de junho, teve o fim antecipado para 30 de maio.

Ao todo 45,6 milhões de brasileiros serão beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. O auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada (veja guia de perguntas e respostas no último parágrafo).

Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS.

O pagamento da segunda parcela aos inscritos no Bolsa Família começou na terça-feira (18) e segue até o dia 30. O auxílio emergencial somente será depositado quando o valor for superior ao benefício do programa social.

Em todos os casos, o auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

As famílias gastaram 0,22% a mais com habitação em abril, uma contribuição de 0,03 ponto porcentual para a taxa de 0,31% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mês, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O gás de botijão subiu 1,15% em abril, após já ter aumentado 4,98% em março.

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O item acumula uma alta de 22,51% em 11 meses de aumentos consecutivos, calculou Pedro Kislanov, gerente do Sistema de Índices de Preços do IBGE.

A energia elétrica recuou 0,04% em abril. Apesar da manutenção da bandeira tarifária amarela, que acrescenta R$ 1,343 na conta de luz a cada 100 quilowatts-hora consumidos, houve quedas nos preços em São Paulo e Porto Alegre, por conta da diminuição das alíquotas de PIS/Cofins, enquanto a tarifa foi reajustada no Rio de Janeiro.

O grupo Alimentação e Bebidas saiu de uma elevação de 0,13% em março para um aumento de 0,40% em abril, dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O grupo contribuiu com 0,09 ponto porcentual para a taxa de 0,31% do IPCA no mês.

A alimentação no domicílio subiu 0,47% em abril.

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As carnes aumentaram 1,01%, impacto de 0,03 ponto porcentual, acumulando uma alta de 35,03% nos últimos 12 meses.

Também ficaram mais caros o leite longa vida (2,40%), frango em pedaços (1,95%) e tomate (5,46%).

As frutas recuaram 5,21%, maior impacto negativo no mês, -0,05 ponto porcentual.

A alimentação fora do domicílio aumentou 0,23% em abril. O lanche teve uma queda de 0,04%.

Após três meses de retiradas líquidas, a aplicação financeira mais tradicional dos brasileiros voltou a captar recursos. Em março, os brasileiros depositaram R$ 3,84 bilhões a mais do que sacaram na caderneta de poupança, informou nesta quinta-feira (6) o Banco Central (BC).

Apesar do desempenho positivo, a captação é inferior à registrada em abril do ano passado. Naquele mês, os brasileiros tinham depositado R$ 30,46 bilhões a mais do que tinham retirado da poupança.

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Com o desempenho de abril, a poupança acumula retirada líquida de R$ 23,7 bilhões nos quatro primeiros meses do ano. Essa é a maior retirada acumulada para o primeiro quadrimestre desde 2016, quando os saques tinham superado os depósitos em R$ 32,3 bilhões.

O principal responsável pelo resultado positivo na poupança foi a retomada do pagamento do auxílio emergencial. A Caixa Econômica Federal depositou o dinheiro em contas poupança digitais, que acumulam rendimentos. Nessa rodada, o benefício paga parcelas de R$ 150, R$ 250 e R$ 375 por mês, dependendo da família do beneficiário.

No ano passado, a poupança tinha captado R$ 166,31 bilhões em recursos, o maior valor anual da série histórica. Além do depósito do auxílio emergencial nas contas poupança digitais ao longo de oito meses em 2020, a instabilidade no mercado de títulos públicos nas fases mais agudas da pandemia da covid-19 atraiu o interesse na poupança, mesmo com a aplicação rendendo menos que a inflação.

Rendimento

Com rendimento de 70% da taxa Selic (juros básicos da economia), a poupança rendeu apenas 1,63% nos 12 meses terminados em abril, segundo o Banco Central. No mesmo período, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado prévia da inflação, atingiu 6,17%. O IPCA cheio de março será divulgado na próxima terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A perda de rendimento da poupança está atrelada a dois fatores. O primeiro são os juros baixos. Atualmente a taxa Selic está em 3,5% ao ano, depois de ficar em 2% ao ano, no menor nível da história, entre agosto de 2020 e março de 2021. O segundo fator foi a alta nos preços dos alimentos e do dólar, que impactam a inflação desde o segundo semestre do ano passado.

Para este ano, o Boletim Focus, pesquisa com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, prevê inflação oficial de 5,04% pelo IPCA. Com a atual fórmula, a poupança renderia pouco menos de 2,5% este ano, caso a Selic permaneça em 3,5% durante todo o ano. O rendimento pode ser um pouco maior caso o Banco Central aumente a taxa Selic nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom).

 

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