Tópicos | acusado de estupro

O padre Airton Freire, de 67 anos, passou por uma cirurgia cardíaca para a troca de uma válvula da artéria aorta. Segundo os seus advogados, o procedimento cirúrgico foi realizado na última segunda-feira (14), no Real Hospital Português, na capital pernambucana.

O líder religioso que é réu em dois inquéritos sobre estupro e outros crimes de violência sexual, está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital desde o último dia 23 de julho. Ele foi preso preventivamente no dia 14 de julho.

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De acordo com a defesa, o padre precisa da continuidade dos cuidados médicos e “correria riscos sérios de saúde se voltasse ao ambiente prisional”.

Relembre o caso

Em maio deste ano, a personal stylist Silvia Tavares disse ter sido estuprada em agosto do ano passado pelo motorista Jailson Leonardo da Silva, de 46 anos, a mando do líder religioso. De acordo com ela, o Padre Airton se masturbava ao presenciar a violência sexual.

O padre foi suspenso das atividades religiosas pela igreja e pediu afastamento da presidência da Fundação Terra. Segundo sua defesa, as acusações são inverídicas.

Já o motorista Jailson Leonardo afirmou ser inocente e que as denúncias são "fantasiosas".

Após a prisão preventiva do religioso, o Ministério Público divulgou que havia cinco inquéritos abertos e outras vítimas haviam sido identificadas.

 

O empresário alemão, identificado como Wolfgang Brog, de 75 anos, foi denunciado por uma adolescente de 15 anos no estado do Amazonas, após ela gravar o próprio estupro e conseguir colocar fim a um ciclo de abusos, do qual era vítima desde os 6 anos de idade. Com a denúncia, ela acabou revelando para as investigações um esquema muito maior envolvendo a exploração sexual de crianças e adolescentes da região.

"Eu tinha 6 anos quando ele começou a passar a mão em mim e me abusar. Ele passava a mão em mim quando eu estava dormindo. Ficava com medo", disse a adolescente ao programa Fantástico, da rede Globo, que foi ao ar neste último domingo (21).

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De acordo com a polícia, através dos rios da região, o criminoso transportava outras menores de idade até a pousada Cheiro de Mato, que fica em uma área de mata em Manaus, a cerca de 120 quilômetros da cidade, no meio da floresta amazônica. Após a denúncia, Wolfgang fugiu para seu país de origem em abril.

Ainda de acordo com os agentes que investigam o caso, a mãe e a tia da jovem, agiam juntas a Wolfgang na violência contra a menor. "Ela (a mãe) enxergou a possibilidade de ganhar dinheiro com a filha com a exploração sexual da adolescente", disse a delegada responsável por apurar a ocorrência.

A delegada Joyce Coelho ainda informou a equipe de jornalismo do Fantástico que as crianças e as adolescentes eram oferecidas aos hóspedes. "Ele tinha uma embarcação privada, só para esse transporte", disse.

Durante os estupros, a menina era obrigada a usar algemas e correntes. "Ele mandava vestir saia, salto alto e algema. Ele botava em mim. Às vezes ficava até dolorido na minha mão, ficava com marca da algema", conta a jovem.

Uma outra vítima do abusador foi localizada na semana passada. A mulher, que hoje tem 31 anos, afirma que foi estuprada desde a infância. Ela relatou que sua irmã também sofria com as violências sexuais.

O vídeo serviu como prova para o início das investigações da polícia e, no fim de março, com a ajuda de uma tia paterna, a menina denunciou os abusos. A mãe chegou a ser presa, mas foi solta pela Justiça na audiência de custódia. Na última quinta-feira (18), ela voltou a ser presa.

O que dizem os suspeitos

O alemão Wolfgang Brug enviou áudios para a equipe do Fantástico e se defendeu das acusações de violência sexual de menores, dizendo que são "construídas".

"Não tem nenhuma prova sobre isso, tá? Eu nem sei de quem eles estão falando, que mulheres são isso", disse.

O suspeito falou que não pretende voltar ao Brasil no momento. "É claro que eu quero voltar para o Brasil, mas nessa situação, no momento, é muito difícil".

A defesa da mãe da adolescente, Keila Vilhena, afirmou por nota que os fatos serão devidamente esclarecidos ao longo do processo judicial e que segue com total convicção da inocência da acusada.

 

A justiça polonesa rejeitou em definitivo o pedido de extradição americano de Roman Polanski, acusado nos Estados Unidos de ter estuprado uma menor de idade em 1977, anunciou a promotoria de Cracóvia, que desistiu de apelar da decisão de primeira instância favorável ao cineasta franco-polonês.

A análise dos motivos da decisão dos juízes "permite reconhecer como justificada a decisão do tribunal regional de Cracóvia de rejeitar a entrega de Roman Polanski às autoridades americanas", afirma um comunicado da promotoria.

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"Isto encerra os procedimentos judiciais contra Polanski", disse à AFP Jerzy Stachowicz, um dos advogados do cineasta.

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