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O advogado do presidente Jair Bolsonaro, Admar Gonzaga, foi denunciado pelo Ministério Público (MP) do Distrito Federal por perturbar a tranquilidade da ex-esposa. Anteriormente, ele também foi acusado de agredir e perseguir Élida Souza. A denúncia será julgada pelo Tribunal de Justiça local.

Admar já foi ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, em julho 2017, já havia sido denunciado pela ex-companheira. Élida afirmou que ele contratou o detetive particular Ailton Ferreira e instalou um rastreador no assoalho do seu veículo, sem consentimento.

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O advogado do presidente também virou réu por supostamente agredir a ex-companheira no ano passado, segundo informações da revista Época. Em resposta, ele disse que não teve oportunidade de se defender. "Não fui chamado a me defender, nem o Ministério Público me chamou para que eu explicasse", declarou.

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Admar Gonzaga, ao proferir seu voto, disse que é preciso provas para comprovar que houve doações ilegais para a campanha presidencial da chapa Dilma-Temer em 2014. Admar foi escolhido para integrar a corte pelo presidente Michel Temer (PMDB), em abril deste ano, e votou contra a cassação da chapa do peemedebista.

Ele também declarou que “o registro de vários delatores, na condição de testemunhas, não sabiam afirmar se, em 2014, os recursos ilícitos teriam sido aportados na caixa 1 da campanha”.

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“Certo que pode ver que tenha havido, é preciso provas que os valores desses esquemas teriam sido para a campanha de 2014”, relatou. Admar falou que não pode fazer um “juízo de presunção”. “Contrariamente a todos esses depoimentos como delatores. Eu não posso sob o risco de estar fazendo um juízo de presunção”, argumentou.

O magistrado ainda declarou que não se pode afirmar que recursos saíram ilicitamente da Petrobras terem sido repassados para os partidos políticos e, por fim,  terem ido para a campanha de Dilma-Temer do ano citado. “Isso é apenas presunção”.

“Dilma nega ocorrência de abuso de poder econômico e afirma que não há nenhum indício que tenha participado da prática de corrupção. Temer afirma que a prova é insegura e que não tinha conhecimento as origens ilícitas de recursos”, explanou em uma parte do seu pronunciamento.

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