Um médico de 36 anos foi preso em flagrante, na noite dessa quinta-feira (17), após manter a ex-mulher refém em um apartamento no bairro da Tamarineira, na Zona Norte do Recife. Ninguém ficou ferido na ação, mas a polícia precisou ser acionada após a situação escalar para um episódio com ameaças e disparos de arma de fogo. A identidade do agressor não foi revelada. 

De acordo com a Polícia Militar (PMPE), o homem invadiu o apartamento da vítima, uma mulher de 33 anos, e a ameaçou com xingamentos. Vizinhos acionaram a polícia ao ouvir a discussão e pelo menos duas viaturas do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) foram enviadas ao Edifício Rosa Garden, local da ocorrência. Após a chegada do Bope, o homem se rendeu. Ele efetuou disparos na sala do imóvel, mas ninguém se feriu.  

O agressor foi autuado por ameaça, violência doméstica, disparo de arma de fogo e porte ilegal de arma, e passará por audiência de custódia.

Ainda segundo a PMPE, o homem foi levado para a Delegacia da Mulher, no bairro de Santo Amaro, área central do Recife, onde "foram realizados os procedimentos cabíveis, ficando em seguida à disposição da Justiça".

Policiais civis da 31ª DP (Ricardo de Albuquerque), Rio de Janeiro, prenderam em flagrante, nesta sexta-feira (16), um homem acusado de agredir a companheira com pauladas. Ele foi preso minutos depois da agressão.

De acordo com os agentes, eles foram acionados pela irmã da vítima, que narrou que sua irmã acabara de ser agredida com um taco de madeira pelo companheiro e estava em uma unidade de saúde. A vítima passou por exame de corpo de delito prévio que constatou diversas lesões em seu corpo.

O autor foi levado para a delegacia, onde foi autuado pelos crimes de lesão corporal no contexto de violência doméstica.

Da assessoria

Na última terça-feira (3), um homem, de 48 anos, foi preso em flagrante por suspeita de matar e enterrar a companheira no quintal de casa, que está localizada no Assentamento Chico Mendes, em Porto Seguro, na Bahia. De acordo com a Polícia Civil, o corpo da vítima, identificada como Marlene de Jesus Nunes, de 56 anos, foi encontrado enterrado na área externa do imóvel debaixo de uma mangueira.

Os objetos utilizados no crime foram apreendidos, no entanto, não foram especificados pela Delegacia de Eunápolis, que é responsável pela investigação do caso. O acusado segue preso e responde por feminicídio e ocultação de cadáver.

Um homem de 32 anos foi preso em flagrante por atear fogo na própria casa, esfaquear a companheira e outras cinco pessoas em Ribeirão das Neves-MG na madrugada deste domingo (12). O caso ocorreu durante uma festa em um sítio.

De acordo com a Polícia Militar (PM), o suspeito chamou a companheira para ir embora da festa em uma moto. Como ele estava embriagado, a mulher teria se recusado a voltar com ele. 

Após a recusa, o suspeito foi até a casa onde mora com a mulher e mais duas enteadas de 14 e 17 anos e ateou fogo. As jovens não ficaram feridas.

Ele voltou ao sítio com uma faca e feriu a companheira no tórax, costas e barriga. Outras cinco pessoas ficaram feridas.

Amigos do casal conseguiram imobilizar o suspeito, que foi agredido. Ele foi autuado em flagrante por tentativa de homicídio e incêndio. As vítimas passaram por atendimento médico e receberam alta. 

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, pode se casar na prisão em que está detido nos arredores de Londres, onde aguarda a decisão sobre sua extradição para os Estados Unidos, segundo sua companheira Stella Moris.

"Boas notícias: o governo do Reino Unido recuou 24 horas antes do prazo. Julian e eu temos permissão para nos casar na prisão de Belmarsh", tuitou a advogada sul-africana, que teve dois filhos com Assange enquanto ele esteve refugiado na embaixada do Equador em Londres.

"Estou aliviada, mas continuo revoltada, porque uma ação legal foi necessária para impedir a interferência ilegal em nosso direito básico de casamento", acrescentou ela.

Nos últimos dias, Moris apresentou uma ação contra a recusa das autoridades em permitir a união. A data do casamento ainda não foi marcada.

Também não há data para a decisão do tribunal britânico sobre o recurso dos EUA contra a recusa do Reino Unido em extraditar Assange, apresentado em janeiro.

A justiça britânica rejeitou em primeira instância o pedido de extradição de Washington, alegando um possível suicídio.

No final de outubro, a Suprema Corte de Londres considerou o recurso de Washington.

O governo dos EUA acusa o australiano de 50 anos de espionagem e o vazamento de mais de 700.000 documentos confidenciais, crimes pelos quais ele pode ser condenado a até 175 anos de prisão.

Ele foi preso pela polícia britânica em abril de 2019, depois de passar sete anos na embaixada do Equador em Londres, onde se refugiou quando estava em liberdade sob fiança.

Ele temia a extradição para os Estados Unidos ou a Suécia, que o denunciou por estupro, acusação que já foi retirada.

A Polícia Civil está investigando o assassinato de uma mulher de 50 anos no bairro dos Torrões, na Zona Oeste do Recife, na madrugada do domingo (20). A principal suspeita é que o crime tenha sido cometido pelo companheiro de Lúcia Regina Andrade Santos, identificado como José Luciano de Freitas, que  morreu momentos depois ao ser atropelado na BR-101.

O caso foi classificado como feminicídio, crime em que a mulher é morta em razão do gênero. Segundo investigações preliminares, ela teria recebido 15 facadas no quarto do casal e morreu no local.

Familiares relataram que Lúcia estava nesse relacionamento há cerca de um ano e que o casal tinha muitas discussões. O suspeito do crime já teria agredido a mulher.

Por volta das 4h do domingo, o companheiro de Lúcia foi atropelado no sentido Jaboatão dos Guararapes da BR-101 e morreu no local. O veículo envolvido no atropelamento não foi identificado, portanto não há informações sobre as circunstâncias do acidente. Câmeras da Secretaria de Defesa Social (SDS) podem auxiliar nas investigações.

Em nota, a Polícia Civil informou que o assassinato foi cometido por um “elemento desconhecido”. “As investigações seguem até a completa elucidação do crime”, declarou a polícia.

Elaine Soares Bastos, companheira do cantor Paulinho, morto em 2020, entrou na Justiça para disputar a herança juntamente com os dois filhos dele. A psicóloga está pedindo em uma ação o reconhecimento de união estável com o vocalista do grupo Roupa Nova. "Soube que eles [filhos] abriram o inventário logo depois da morte do pai, no dia 16 de dezembro, na 7ª Vara da Comarca da capital, e não me incluíram", explicou Elaine, em entrevista à revista Quem.

"Desde o início, queria fazer tudo de forma consensual, não queria, nem quero, briga nem confusão. Vivi durante 16 anos com o Paulinho uma vida marital. Nosso acervo de fotos de viagens já mostra. A vida do Paulinho era eu e ele era a minha vida. Ele era totalmente dependente emocionalmente de mim e eu também dele", completou.

Elaine também afirmou que há pouco mais de 14 anos é dependente do artista no Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), alegando que chegou a dar entrada no INSS para ter direito a pensão: "A maior preocupação dele era como ia ficar o meu padrão de vida, ele queria montar algo para mim. Fiquei muito surpresa por não ter sido incluída no inventário porque não esperava. [...] Estou vivendo o meu luto. Só saio de casa para ir ao psiquiatra e volto".

Segundo a artista Twigg, filha de Paulinho, as declações de Eliane Soares sobre o assunto não têm fundamento. "Meu irmão e eu abrimos o inventário do meu pai porque somos herdeiros legítimos. [...] Ela entrou na Justiça contra meu irmão e eu para solicitar o reconhecimento de união estável após a morte do meu pai. Eu nunca quis briga, só quero paz", explicou Twigg.

Paulinho morreu no dia 14 de dezembro do ano passado, devido às complicações da Covid-19. Ele estava internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital Copa D'Or, no Rio de Janeiro, desde o início de novembro. Antes de receber o diagnóstico da doença, o músico estava se recuperando de um transplante de medula óssea autólogo para tratar de um linfoma.

Um homem investigado por mais de 70 registros de violência contra a companheira foi preso em Cuiabá-MT na quarta-feira (30). A prisão ocorreu após denúncia anônima.

O suspeito estava com ordem de prisão decretada pela 1ª Vara de Violência Doméstica da Capital com base em investigações na Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM).

A denúncia anônima relatava o bairro em que estaria morando um foragido da Justiça com perfil extremamente violento. Segundo a Polícia Civil, ele estaria pensando em fugir da cidade e deixar seus filhos em um abrigo.

A polícia fez monitoramento e localizou o foragido em frente ao condomínio em que estava morando. Ele foi encaminhado à Delegacia da Mulher.

Câmeras de monitoramento da própria residência flagraram o cabo da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Tarcísio de Assis Nunes, espancando a companheira. Ele deu socos, chutes e chegou a derrubá-la com um golpe de judô. Após quatro dias o militar foi preso, mas foi liberto em menos de duas semanas.

O vídeo foi gravado no dia 13 de abril, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Após discutir com a mãe da sua filha de seis anos, o cabo dá um soco em seu rosto e a derruba no gramado com um golpe de judô. A Corregedoria da PM aponta que Nunes "tem conhecimentos de técnicas de artes marciais, uma vez que a banda que aplicou se assemelha com o golpe de judô 'de-ashi-bara'", de acordo com apuração do Extra.

Antes de encerrar a luta corporal, ela recebe uma chinelada no rosto. O relatório da Corregedoria também aponta que a filha do casal "aparentemente ouviu todo o ocorrido".

No dia seguinte, policiais militares levaram os dois para a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), onde a vítima declarou que foi ameaçada de morte junto com a filha, "dizendo que iria matar as duas, transtornado, ao mesmo tempo em que pegou o seu revólver e efetuou um disparo para o alto". Segundo a companheira, Nunes teria apontado a arma para sua cabeça e dito: "eu vou te matar e matar tua filha".

Ainda de acordo com o depoimento, o militar ameaçou incendiar a casa. Enquanto a filha pedia para que a mãe não fosse morta, ele rebateu: "Vou pensar se não mato você, mas sua mãe vai morrer".

O cabo foi preso no dia 17 de abril, mas no dia 29 a prisão foi revogada pelo mesmo magistrado que ordenou a reclusão. Para voltar atrás, o juiz Glauber Bitencourt Soares da Costa considerou uma "declaração prestada pela vítima de forma escrita, na qual afirma não se sentir ameaçada pelo marido e de não possuir receio em sua soltura".

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Ele possui histórico de violência doméstica e foi preso em 2015. Porém foi liberto um mês depois, após a vítima se reconciliar e garantir "não ter mais interesse na prisão do acusado". Livre, ele precisou participar do “grupo de reflexão para homens, frequentando dez sessões”, para que o processo fosse suspenso.

O advogado Felipe Simão informou que o cabo segue separado da mulher desde que foi posto em liberdade. "Eles estão vivendo separados. A própria ex-companheira declarou ao Ministério Público que não tinha medo dele. E não se sentia ameaçada por ele de forma alguma", contou ao Extra. A PM relatou que Nunes segue afastado do serviço para "tratamento de saúde".