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Após reduzir o índice de homicídios, Pernambuco sofreu o aumento de 2% nas notificações desse crime em relação a setembro do ano passado. Enquanto o nono mês de 2020 registrou 288 assassinatos, o mesmo período do ano passado terminou com 282 notificações. Ainda assim, o levantamento divulgado nessa quinta-feira (15) pela Secretaria de Defesa Social (SDS) apresenta queda das taxas em todas as regiões do estado, exceto no Sertão.

Com o aumento de 43,75%, as cidades do Sertão pernambucano somaram 46 ocorrências, diante das 32 de setembro de 2019. A SDS ressalta que 56% desses homicídios são por intolerância, como violência doméstica e intrafamiliar, discussões em bares, festas ou brigas de vizinhos.

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Em setembro deste ano, o Agreste diminuiu de 82 para 71 vítimas no ano passado, o que representa a queda de 13,41%. Na Zona da Mata, a retração foi de 12,7%, visto que foram computados 63 homicídios no nono mês de 2019 e 55 neste ano.

Na Região Metropolitana do Recife (RMR), com exceção da capital, foram registradas 73 mortes no último mês. Comparado ao mesmo período do ano passado, houve a retração de 3,95%, pois foram registrados 76 casos.

Dos 185 acusados apreendidos pelas forças de segurança em setembro deste ano, 82 foram capturados em flagrante.

Desde janeiro, 2.837 pessoas foram mortas em Pernambuco, de acordo com o levantamento. O estudo mostra que foram registrados 276 casos a mais que o ano passado, o que configura o aumento de 10,8%. Recife saltou de 377 para 411 vítimas, um aumento de 9,02%. Em toda RMR, o acréscimo foi de 9,46% com a soma de 810 mortes, diante das 740 do ano passado.

No Sertão, o índice passou de 283 para 339, um aumento de 19,79%. Enquanto a Zona da Mata havia registrado 494 homicídios até setembro do ano passado e, neste ano, já soma 600 ocorrências, que representam o aumento de 21,46%.

Municípios sem registro de homicídios em setembro deste ano:

Afrânio, Água Preta, Altinho, Barra de Guabiraba, Belém de Maria, Betânia, Brejão, Brejinho, Cabrobó, Cachoeirinha, Caetés, Calçado, Calumbi, Camutanga, Canhotinho, Capoeiras, Carnaíba, Carnaubeira da Penha, Chã de Alegria, Chã Grande, Condado, Correntes, Cumaru, Dormentes, Exu, Fernando de Noronha, Frei Miguelinho, Glória do Goitá, Granito, Ibirajuba, Iguaraci, Ingazeira, Itacuruba, Itapetim, Itapissuma, Jaqueira, Jataúba, Jatobá, João Alfredo, Joaquim Nabuco, Jupi, Lagoa de Itaenga, Lagoa do Ouro,, Lagoa dos Gatos, Lagoa Grande, Machados, Maraial, Mirandiba, Moreilândia, Orobó, Orocó, Ouricuri, Palmeirina, Panelas, Paranatama, Parnamirim, Passira, Pedra, Petrolândia, Poção, Quipapá, Quixaba, Salgadinho, Saloá, Sanharó, Santa Cruz, Santa Filomena, Santa Maria do Cambucá, Santa Terezinha, São Benedito do Sul, São Caetano, São João, São Joaquim do Monte, São José do Egito, Serrita, Tacaimbó, Tacaratu, Terezinha, Terra Nova, Triunfo.

A Barragem de Ipanema corre risco de romper. Localizado no município de Águas Belas, no Agreste Pernambucano, o reservatório de 1.120.000 metros cúbicos já transbordou devido às fortes chuvas registradas na região, informou a Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos (Seinfra). Três cidades alagoanas podem ser afetadas caso medidas emergenciais não sejam tomadas.

Com 340% acima do que é esperado no período de chuva, comunidades ribeirinhas precisaram ser retiradas do local nessa sexta-feira (3), após a visita de técnicos da Secretaria Executiva de Recursos Hídricos, que acionaram a Defesa Civil. Os impactos do rompimento pode chegar até as cidades de Poço das Trincheiras, Santana do Ipanema e Barbalha, no estado vizinho de Alagoas.

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A Seinfra garante que a barragem é monitorada sob a coordenação de engenheiros. As condições estruturais foram repassadas para a Prefeitura de Águas Belas, à Agência Nacional de Águas (ANA), Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac) e Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Alagoas (Semarh/AL).

A Defesa Civil de Águas Belas disponibilizou os contatos 199 e o 3181-2490 para atender população em qualquer horário.

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