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O deputado federal Arthur Maia (União-BA), presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, foi assaltado nessa segunda-feira (12), enquanto caminhava pela orla de Ipanema, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Agentes do programa de segurança Ipanema Presente conseguiram localizar e apreender o adolescente de 17 anos que cometeu o furto. O objeto foi devolvido ao parlamentar.

Em um vídeo publicado nas redes sociais do governo do Estado, Maia conta a dinâmica do crime e agradece aos agentes que o atenderam.

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"Olha, eu tive uma ocorrência, infelizmente, hoje aqui na praia de Ipanema, mas eu quero registrar com muita satisfação de poder ter também tido a experiência de ver a eficiência do projeto Presente Ipanema. Quero agradecer a cabo Siqueira e ao agente Mitrano. O indivíduo bateu o meu cordão. Um minuto depois, ele já chegou, foi atrás, localizou e conseguiu prender", disse o deputado.

Inicialmente, os agentes conduziram o adolescente até uma delegacia em Copacabana, bairro vizinho à Ipanema. Na unidade, foi constatado que o assaltante tinha menos de 18 anos. Ele foi encaminhado à Delegacia da Criança e do Adolescente (DPCA).

O economista João Frederico Cavalheiro, de 41 anos, tentou fugir de uma ordem da Polícia Militar para que parasse o carro, atropelou um PM e só foi interceptado após ter o carro alvejado por tiros, em Ipanema (zona sul do Rio), na tarde desta terça-feira, 20. Segundo a Polícia Civil, Cavalheiro havia usado cocaína e medicamentos e estava dopado. Ele foi baleado na perna e está internado sob custódia no Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon (zona sul).

Segundo a polícia, o economista saiu da Barra da Tijuca (zona oeste) dirigindo o próprio carro e levando um funcionário. Durante o trajeto, correu muito e falou coisas sem nexo, segundo o homem que o acompanhava. Quando pararam na rua Gomes Carneiro, em Ipanema, o carona abriu a porta do carro e disse que sairia. Segundo ele contou à polícia, Cavalheiro pegou o celular do passageiro e tentou impedir que saísse.

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Policiais viram essa confusão e caminharam em direção ao veículo. O funcionário conseguiu sair e o economista decidiu fugir. Sem fechar a porta do carro, engatou marcha à ré, atropelou um policial e tentou ir embora. Foi, porém, baleado.

Dentro do carro, a polícia encontrou e apreendeu remédios - alguns de uso veterinário - e cocaína. Também ferido, o policial militar atropelado foi levado ao mesmo hospital. Estava internado, sem risco de morte, até a publicação desta reportagem.

A reportagem procurou representantes de Cavalheiro para que se pronunciem sobre o episódio, mas não obteve retorno.

Policiais civis prenderam nesse sábado (7) um homem acusado de tentativa de homicídio qualificado. O detido é conhecido como o "Espancador da Zona Sul" e também responde a três inquéritos por ameaça, um outro por tentativa de homicídio à paulada na Praia de Ipanema, três inquéritos por lesão corporal e mais dois inquéritos por dano.

Foi cumprido um mandado de prisão temporária expedido pela justiça sob acusação da tentativa de homicídio, com outros dois indivíduos. Os três teriam agredido de forma violenta um homem com golpes na cabeça. Os agressores teriam usado um crucifixo de madeira de aproximadamente 70x10cm.

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O acusado, que mora em Ipanema, foi encontrado em um matagal próximo à residência de sua família no Jardim Primavera, em Duque de Caxias. Ele foi encaminhado ao sistema penitenciário onde ficará à disposição da justiça.

A Barragem de Ipanema corre risco de romper. Localizado no município de Águas Belas, no Agreste Pernambucano, o reservatório de 1.120.000 metros cúbicos já transbordou devido às fortes chuvas registradas na região, informou a Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos (Seinfra). Três cidades alagoanas podem ser afetadas caso medidas emergenciais não sejam tomadas.

Com 340% acima do que é esperado no período de chuva, comunidades ribeirinhas precisaram ser retiradas do local nessa sexta-feira (3), após a visita de técnicos da Secretaria Executiva de Recursos Hídricos, que acionaram a Defesa Civil. Os impactos do rompimento pode chegar até as cidades de Poço das Trincheiras, Santana do Ipanema e Barbalha, no estado vizinho de Alagoas.

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A Seinfra garante que a barragem é monitorada sob a coordenação de engenheiros. As condições estruturais foram repassadas para a Prefeitura de Águas Belas, à Agência Nacional de Águas (ANA), Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac) e Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Alagoas (Semarh/AL).

A Defesa Civil de Águas Belas disponibilizou os contatos 199 e o 3181-2490 para atender população em qualquer horário.

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Um americano naturalizado brasileiro, de 36 anos, foi preso nesta sexta-feira (31), por cultivar maconha e transformar uma cobertura na Rua Visconde de Pirajá, bairro de Ipanema, na Zona Sul do Rio de Janeiro, em uma estufa para a produção e venda do entorpecente. Mais de 30 pés foram apreendidos no imóvel.

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Wallace Hayes Calkaway era investigado há três meses pela Polícia Civil (PC), que descobriu que o americano utilizava dois imóveis no mesmo prédio. Na cobertura, os policiais descobriram um quarto e um banheiro que eram usados como uma estufa. No local também foi encontrado uma espécie de gráfico com informações sobre o cultivo e o prazo de crescimento da erva.

Vários homens fortemente armados assaltaram nesse sábado (6) uma joalheria especializada em relógios de luxo na Rua Garcia d’Ávila, em Ipanema, bairro nobre da zona sul do Rio. Os homens chegaram em três mortos e um carro e renderam o segurança e o manobrista da joalheria. A ação foi rápida e durou menos de cinco minutos.

O segurança foi feito refém, e os ladrões entraram na loja onde roubaram somente relógios de luxo que estavam no mostruário. A joalheria vende relógios de alto padrão, muitos deles, avaliados em mais de R$ 20 mil cada peça.

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Em nota, a assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informou que policiais militares do 23º batalhão da Polícia Militar (Leblon) colheram depoimentos dos funcionários e estão fazendo buscas na região para a captura dos criminosos.

Um funcionário que não quis se identificar informou que ação foi rápida, e os ladrões já sabiam a dinâmica de funcionamento do comércio.

RIO DE JANEIRO - A 18ª edição da Marcha da Maconha marcha reuniu políticos, militantes e apoiadores na tarde deste sábado (5), em Ipanema, Zona Sul do Rio. O ato saiu da praia do Jardim de Alah em direção ao Arpoador e trouxe o slogan "Intervenção não. O Rio precisa de legalização". 

"Desde 1830, a maconha é usada de desculpa para prender e matar preto e pobre. É pra isso que serve a proibição da maconha. Mas a gente não aceita mais essa guerra aos pobres", discursou o vereador do PSOL, Renato Cinco, um dos organizadores do ato. 

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Os participantes levaram diversas faixas, bandeiras e cartazes contra a intervenção militar, instaurada em fevereiro por decreto federal. Entre as mensagens, a frase "Quantos mais vão precisar morrer até que essa guerra acabe?", proferida pela vereadora Marielle Franco (PSOL) em um dos seus discursos na Câmara Municipal, um dia antes de ser assassinada no Estácio.

Ressaltando o posicionamento da parlamentar, a marcha deste ano endureceu as críticas à política de repressão às drogas, devido ao elevado índice de mortes de moradores nas favelas e também de policiais em operações. 

"A gente sabe que, no final das contas, eles não estão preocupados em combater as drogas. eles estão preocupados em manter as favelas e as periferias sob terror constante. Esse é o objetivo da guerra às drogas", enfatizou Renato Cinco. 

Participante assíduo do ato, o deputado estadual Carlos Minc (PSB) também endossou a crítica à intervenção. "Hoje em dia, o Rio é refém da intervenção militar, que não resolveu nenhum problema. Todos os crimes aumentaram, só a liberdade é que diminiu". 

Com uma trajetória política marcada pela defesa de pautas ambientalistas, Minc, que foi um dos fundadores do Partido Verde (PV), exaltou a legalização da erva cannabis saativa como solução para acabar com o poderio do tráfico.

"O proibicionismo dá o monopólio das vendas da maconha e outras drogas ao traficante", afirmou. Os organizadores estimam que cerca de 10 mil pessoas participaram da marcha.

A carcaça da baleia jubarte que encalhou na Praia de Ipanema, na zona sul da cidade do Rio de Janeiro, foi retirada do local por volta das 23h dessa quarta-feira (15). Segundo informações da companhia municipal de limpeza Comlurb, o trabalho durou cerca de três horas e envolveu três escavadeiras hidráulicas.

Cerca de 50 profissionais ajudaram na remoção da carcaça, entre garis, agentes de trânsito, guardas municipais, bombeiros e funcionários da Defesa Civil. A baleia era um macho de 26 toneladas e 14 metros de comprimento e já estava morta quando encalhou na areia da praia, na manhã de ontem.

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Ainda de acordo com a Comlurb, a carcaça foi transportada para o Centro de Tratamento de Resíduos, em Seropédica, na Baixada Fluminense. A Ciclus, concessionária que administra o aterro bioenergético, enterrará a baleia em local reservado.

O gás gerado na decomposição da carcaça será coletado e utilizado para a geração de energia limpa e créditos de carbono. A Comlurb acredita que, em um ano, o esqueleto poderá ser desenterrado para estudos.

Depois da remoção, foram feitas a limpeza da areia e a lavagem do calçadão e da pista, com inibidor de odores.

Os banhistas que aproveitavam o feriado nesta quarta-feira (15), na Praia de Ipanema, no Rio de Janeiro, passaram por um susto e tanto ao se depararem com uma baleia morta encalhada na areia. Os guardas municipais já isolaram a área. 

A baleia, que foi identificada da espécie Jubarte, mede entre 13 a 15 metros. Os bombeiros presentes aguardam a chegada de especialistas do Ibama para saber como o animal morto será retirado da água. 

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Essa não é a primeira vez que um mamífero desse porte apareceu em uma praia.No final de outubro passado, uma baleia que foi resgatada em Arraial do Cabo, também no Rio, foi encontrada morta dias depois na região. 

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A Polícia Civil do Rio já identificou quatro rapazes acusados de agredir o turista argentino Matías Carena, de 28 anos, na madrugada de domingo (26), em frente a uma casa noturna de Ipanema (zona sul do Rio). O nome deles ainda não foi divulgado, mas nesta terça-feira (28) a polícia deve pedir a prisão temporária do quarteto.

Carena estava com dois amigos argentinos e foi agredido por um grupo de pelo menos quatro brasileiros após sair da boate Barzin, na Rua Vinícius de Moraes, por volta das 4h30. Ao levar um soco, ele caiu, bateu a nuca no degrau de uma loja e desmaiou. Mesmo desacordado, continuou a ser agredido. Socorrido e colocado em um táxi, morreu antes de chegar ao Hospital Municipal Miguel Couto. Segundo o laudo da necropsia, a causa da morte foi "contusão de crânio com hemorragia das meninges".

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A identificação dos quatro foi feita a partir da menção a apelidos e das descrições feitas por testemunhas da briga, que já prestaram depoimento à polícia. Também foi baseada em imagens das câmeras de segurança do Barzin e de prédios vizinhos que registraram a briga, na rua.

Um rapaz foi morto a facadas na madrugada deste domingo (5), após uma tentativa de assaltado em Ipanema, bairro nobre da zona sul do Rio de Janeiro. Segundo informações da Polícia Militar, a vítima estava com amigos em um quiosque da orla, na altura do Posto 9, quando oito pessoas cercaram o grupo na intenção de roubá-los.

Integrantes do grupo reagiram e testemunhas contaram que encontraram o rapaz caído na areia da praia após o tumulto. Agentes do Corpo de Bombeiros foram chamados para socorrer a vítima, mas já encontraram o rapaz sem vida. Segundo os bombeiros, o jovem tinha ferimentos provocados por uma faca, nas costas. A Divisão de Homicídios da Polícia Civil assumiu a investigação do caso.

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O turista norte-americano Joe Ianco, de 54 anos, foi assaltado em Ipanema, zona sul do Rio, nesta sexta-feira, 6, e acabou preso por agredir o ladrão na delegacia. Ele e um amigo foram abordados pelo assaltante na Rua Nascimento Silva e reagiram. Depois de entregar seus pertences, Ianco o perseguiu e acabou levando uma coronhada ao travar uma luta corporal com o criminoso.

A polícia chegou e levou os dois primeiro para o Hospital Miguel Couto, no Leblon, e depois para a Delegacia Especializada de Atendimento ao Turista (Deat), no Leblon, para o registro da ocorrência.

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Na delegacia, Ianco tentou agredir o ladrão, e foi contido por agentes. Com raiva, ele xingou os policiais, e recebeu voz de prisão por desacato à autoridade. Mais cedo, ainda em Ipanema, ele chegou a se machucar ao brigar com o ladrão. O criminoso tentou disparar contra ele, mas a arma falhou. O rapaz, então, entrou em um táxi para fugir e ameaçou o motorista, mas acabou contido. Foi quando chegaram os policiais militares.

Os PMs atiraram contra o ladrão, mesmo com a rua cheia de transeuntes. Os disparos não atingiram o assaltante, que seguiu em fuga. Toda a ação, na rua e na delegacia, foi filmada. As imagens mostram o turista muito nervoso e sendo contido fisicamente por agentes da Polícia Civil na Deat. Ianco já chegou à delegacia com a camisa toda suja de sangue, por causa dos ferimentos que sofrera. Ele veio de Nova York para passar o fim de ano no Rio com um amigo.

"A new world". O slogan da Rio 2016 promete um mundo novo, um universo distinto daqueles que nós, brasileiros, estamos acostumados a ver. Apesar das notáveis melhorias na infra-estrutura da cidade olímpica, do lado de fora das arenas há um mundo antigo, bem conhecido da população e que, de tão comum, parece passar despercebido. A exclusão social salta aos olhos, mas ninguém vê.

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Durante a cobertura dos Jogos Olímpicos, a equipe do Portal LeiaJá registrou personagens que, longe dos pódios e medalhas, tentam vencer as provas exigidas pela vida nas ruas. Anônimos, à margem do espírito olímpico, vagueiam entre turistas, ao redor dos estádios e nas calçadas.  

Na ânsia de registrar o momento histórico, com seus smartphones nas mãos, os torcedores posam em suas selfies e nem os percebem. São os invisíveis das Olimpíadas. Seja nas areias de Copacabana ou nas ruas de acesso ao Maracanã, lá estão eles, com sacos nas costas para recolher latinhas. E é com o lixo que têm mais contato, na busca de algo para comer ou o resto daquela cerveja quente jogada fora por algum gringo. 

Em frente a uma unidade do McDonalds, perto da Avenida Presidente Vargas, no centro do Rio, dois invisíveis tentavam ser vistos. Pediam trocados, comida. Puxei assunto com o mais falante que, talvez desacostumado com um diálogo do tipo, mal soube responder minhas perguntas. "Tudo certo", "ajudam um pouco", "a polícia tá tranquila, não mexe com nós". Perguntou de onde eu era, elogiou Recife e se despediu com um "valeu". 

No Boulevard Olímpico, observam do chão a grande movimentação de pessoas na revitalizada área portuária do Rio. São seres humanos que não se enquadram àquela atmosfera de lazer, gritos de gol e abraços. Estão sujos e não têm camisetas da seleção para torcer pelo país. Será que cantam o hino? Será que são brasileiros com muito orgulho, com muito amor?

 

O ministro da Educação de Portugal, Tiago Brandao Rodrigues, foi atacado e roubado neste sábado à noite em Ipanema, Rio de Janeiro.

A Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (DEAT) confirmou neste domingo em um comunicado o ataque contra um "ministro de Estado estrangeiro", sem identificá-lo, e acrescentou que um dos dois agressores, Marcio Luiz Brandao, de 26 anos, foi preso. Os pertences pessoais da vítima foram devolvidos, acrescenta o comunicado.

A embaixada de Portugal em Brasília não comentou o ataque.

RIO - A interdição de parte da ciclovia Tim Maia, na Avenida Niemeyer, na zona sul do Rio, não conteve ciclistas e pedestres, que na manhã deste domingo, 24, se arriscavam pela pista de carro nos trechos onde não podiam passar por causa do bloqueio, alguns por curiosidade. A reportagem flagrou diversas pessoas caminhando ou andando de bicicleta em trechos estreitos, onde carros e ônibus passam em alta velocidade.

Um trecho da ciclovia caiu em meio a uma ressaca do mar na última quinta-feira, 21, e deixou ao menos dois mortos. Bombeiros estão no local desde as 6h deste domingo para monitorar o local do acidente, mas as buscas por novas vítimas foram encerradas nesse sábado, 23.

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Parte da ciclovia está interditada, mas quem inicia o percurso pelo Leblon consegue caminhar até a região do Vidigal, onde há um primeiro bloqueio. Apesar disso, há quem passe pelo local e siga a caminhada. Já quem tenta entrar por São Conrado, não consegue passar. Além do bloqueio, há policiais monitorando a passagem.

Apesar da barreira, o empresário Olimpio Freire, 52, manteve o percurso que faz todos os domingos de bicicleta. Ele percorre com amigos um trecho que vai do Flamengo, também na zona sul, a São Conrado. Ao se deparar com o bloqueio da ciclovia, decidiu seguir pela pista de carros. "Já usava a pista antes de ficar pronta a ciclovia. Sei que é perigoso, mas não há outra opção. E no domingo há menos carros".

O comerciante Heraldo Alves, 40, também passava de bicicleta pela pista de carro no local da interdição. "Fui pela curiosidade, para ver como ficou. Muitos carros não respeitam os ciclistas, é arriscado mesmo", contou. Alves diz que costumava utilizar a ciclovia frequentemente e que, após a liberação, continuará a usando. "Acidentes acontecem. Apesar de o projeto ser mal feito, acho que vão consertar direito", diz o morador do centro.

O empresário italiano Eduardo Pozzi,28, e sua namorada, a professora Patricia Passos, 36, chegaram de São Paulo, onde moram, na última sexta-feira. O plano era percorrer de bicicleta a cidade, um programa frequente do casal. A ciclovia Tim Maia estava no roteiro e, apesar do desabamento, eles decidiram manter a programação. No entanto, quando chegaram ao bloqueio em frente ao Vidigal, decidiram voltar. "O trecho foi mal feito, mas não é toda a ciclovia que está condenada", afirmou Pozzi. Ele disse se sentir seguro em andar pela ciclovia na parte que não foi prejudicada.

O empresário Eduardo Antunes, 66, morador de Ipanema, também não se arriscou pela pista ao chegar ao bloqueio, mas reclamou de não haver um aviso no começo da ciclovia, próximo ao Leblon, de que não haveria como passar a partir de um determinado ponto ou uma opção de passagem. "Tinha que ter alguma opção, achei que uma das pistas de carro da avenida Niemeyer estaria bloqueada para veículos. Agora não dar nenhuma opção para passar quem já caminhou por uma boa parte da ciclovia é absurdo".

Há, porém, quem ignore a barreira de interdição da pista da ciclovia e pule o bloqueio para continuar a caminhada pela Tim Maia. Um homem foi visto pela reportagem furando o bloqueio. Um outro caso foi de um homem que caminhava em cima da mureta da pista, ao lado da ciclovia.

A Polícia Federal e a Polícia Militar apreenderam na noite desta sexta-feira (5) R$ 124 mil e US$ 22,9 mil de dois suspeitos de terem participado de assalto a uma agência do Banco do Brasil, em Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro. O dinheiro foi encontrado no Complexo do Alemão, na zona norte da cidade, onde os dois estavam escondidos. Não foram divulgados os nomes dos suspeitos.

Após as prisões, houve troca de tiros com traficantes que atuam na região, mas não há registro de feridos. Em seguida, o policiamento na Maré foi reforçado pelo Batalhão de Policiamento de Vias Aéreas (BPVE), que permanece no local.

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O assalto à agência aconteceu no início da tarde desta sexta. O tesoureiro e o gerente do Banco do Brasil foram rendidos e os criminosos saíram sem que os seguranças tivessem notado o assalto. Não houve feridos ou reféns.

Um homem foi linchado no início da manhã deste domingo, 15, em Ipanema, bairro nobre da zona Sul do Rio de Janeiro. De acordo com a polícia, Fabiano Machado da Silva foi espancado até a morte por diversas pessoas, após se envolver em uma briga.

O crime aconteceu na Rua Gomes Carneiro, próximo à Praça General Osório. A vítima era motorista de um caminhão de gelo.

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A Polícia Civil procura os agressores e apura a motivação para o crime. Policiais fizeram a perícia no local do assassinato na manhã deste domingo e buscam imagens de câmeras de segurança que por ventura tenham registrado o linchamento do motorista.

Cinco dias após o assassinato do médico Jaime Gold, que pedalava na Lagoa, Ipanema, bairro vizinho, foi cenário de tiroteio no meio da rua. Aconteceu no domingo (24), por volta das 20h. Segundo testemunhas, um rapaz numa bicicleta atirou em policiais que o perseguiam de carro, na movimentada esquina da ruas Visconde de Pirajá, a principal de Ipanema, e Vinicius de Moraes. Os PMs revidaram. Ninguém ficou ferido. O suspeito fugiu.

Lojistas e moradores reclamam da insegurança no bairro, o segundo metro quadrado mais caro do Brasil: só perde para o Leblon, informa o portal imobiliário Agente Imóvel. Revoltados, comerciantes contam que, além dos aluguéis inflacionados, arcam com a segurança particular, à paisana e desarmada, que custa cerca de R$ 400 mensais.

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"Ninguém tem coragem de não pagar e ver no que dá. Com o segurança, os pivetes não chegam perto", contou um deles. "Acho mais barato pagar do que ser importunada. É um por rua e eles impõem respeito. Já soube que se a pessoa não paga e acontece alguma coisa, eles veem roubando e cruzam os braços", disse outra. Os comerciantes pediram para não serem identificados.

O ponto onde ocorreu o tiroteio concentra cinco bares e um restaurante, que estavam movimentados. O jornaleiro Gleife da Silva, de 39 anos, se preparava para ir embora quando ouviu os tiros. "Foram uns cinco de cada lado. Todo mundo ficou em pânico, porque não dava para saber de onde vinham. A banca é de alumínio e a primeira coisa que fiz foi tentar me esconder na rua mesmo."

Moradora de Ipanema e dona da loja de roupa íntima Amor Perfeito, Ana Cubiaco, de 59 anos, tentava agilizar a encomenda de uma porta de vidro, prometida para daqui a 15 dias úteis: a sua foi estilhaçada pelos disparos. "Ninguém tem mais paz em Ipanema. Tem muito assaltante de bicicleta, muito pivete. Quando estou na calçada e ouço o barulho de bicicleta vindo, já fico atenta. Na Visconde de Pirajá já contei 60 lojas fechadas, culpa dos altos aluguéis e da violência."

A polícia busca imagens de câmeras de segurança. A suspeita é que o homem, que tinha um revólver, seja assaltante e fugiu para o vizinho morro do Cantagalo. Ele era seguido pela patrulha desde a praia. Os policiais jogaram o carro contra a bicicleta porque ele não atendera a ordem para parar.

O ex-diretor de Internacional da Petrobras Nestor Cerveró afirmou na terça-feira, 5, à Justiça Federal, em Curitiba, que morou dois anos sem pagar aluguel em um apartamento de R$ 7,5 milhões, localizado na praia de Ipanema (RJ) - um dos metros quadrados mais caros do Brasil. O duplex de luxo está registrado em nome da Jolmey do Brasil Administradora de Bens Ltda, uma filial da uruguaia Jolmey S/A, aberta pelo advogado Oscar Enrique Algorta Rachetti, no Uruguai.

Para a força-tarefa da Operação Lava Jato, Cerveró é o verdadeiro dono do imóvel. "O senhor não acha estranho o senhor morar dois anos de graça em um apartamento?", questionou o juiz federal Sérgio Moro, que conduz os processos da Lava Jato. "Mas eu não acho", respondeu. "Foi uma compensação."

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Cerveró foi interrogado pelo juiz na ação penal em que é réu ao lado do advogado uruguaio Algorta e do lobista Fernando Antônio Falcão Soares, o Fernando Baiano - acusados por crime de lavagem de dinheiro envolvendo a compra do apartamento, em 2009.

A Jolmey teria sido usada por Cerveró para ocultar o patrimônio, originado de propina operada por Fernando Baiano, em nome do PMDB, na Diretoria de Internacional. Os recursos e a operação de lavagem teriam sido feitas por Algorta.

"Parte dos valores voltou ao Brasil em simulação de investimentos na empresa Jolmey do Brasil Administradora de Bens Ltda, uma filial da uruguaia Jolmey S/A". A denúncia do MPF aponta que as duas empresas eram de Cerveró, apesar de registradas em nome de terceiros.

A Jolmey do Brasil Administração de Bens Ltda foi aberta em novembro de 2008, em nome do advogado Marcelo Oliveira Mello - ex-jurídico da Petrobras que trabalhou com Cerveró.

Segundo Cerveró, a Jolmey era de Algorta que, em 2008, propôs que ele intermediasse negócios no Brasil no mercado imobiliário. "Ele disse que representava clientes no Uruguai que queriam investir em imóveis no Rio."

"Assumi compromisso com Algorta, ele conversou com um cliente dele e fizemos esse acordo, ele comprou o apartamento por R$ 1,5 milhão", declarou Cerveró.

Denúncia do Ministério Público Federal informa que o apartamento no bairro de Ipanema, no Rio, foi adquirido pela Jolmey do Brasil por R$ 1,532 milhão e depois reformado com R$ 700 mil. O imóvel está avaliado atualmente em R$ 7,5 milhões.

Segundo o MPF, desde o início o apartamento pertencia a Cerveró. Depois da reforma, a propriedade foi alugada ao ex-presidente da estatal por R$ 3.650, valor abaixo do de mercado. Relatório da Receita Federal aponta que o apartamento teria sido alugado da Jolmey do Brasil entre 2009 e 2011.

"A locação teria iniciado em junho de 2009, pelo valor de R$ 3,5 mil mensais." Em 2011, o último aluguel registrado foi de R$ 4 mil. "Nos anos de 2012 e 2013, segundo Declaração de Imposto de Renda de Cerveró, mesmo pagou à locadora o montante total de, respectivamente, R$ 9,8 mil e R$ 9 mil."

O ex-diretor afirmou que foi feito um acordo verbal, sem registro, de que ao final da reforma ele poderia comprar ou morar no imóvel pagando aluguel com preço de mercado - a ação cita o valor de R$ 18 mil mensais.

Cerveró argumentou que o pagamento de aluguel era baixo, segundo ele, porque ele administrava as outras despesas do imóvel e que havia um acordo comercial de que ao final ele ou compraria o duplex ou passaria a locá-lo pelo preço de mercado.

"Não tinha dia certo para pagar aluguel, era uma relação diferenciada, era uma relação de investimentos", explicou o ex-diretor.

Ex-advogado da Petrobras

Cerveró confirmou que indicou o ex-advogado da Petrobras para Algorta para que fosse efetivado o negócio. Foi em seu nome que foi registrada a filial da Jolmey no Brasil. "Eu indiquei Marcelo, porque a ideia do Algorta era essa, criar uma empresa no Uruguai e uma subsidiária no Brasil que seria proprietária do imóvel desse cliente."

No papel Algorta era o presidente do Conselho de Administração da Jolmey S/A e, segundo o MPF, o "mentor intelectual" da operação que beneficiou o ex-diretor da Petrobras.

Mello foi ouvido pela Polícia Federal e confirmou que foi procurado há sete anos por Cerveró e pelo advogado uruguaio Algorta para montar uma subsidiária brasileira da Jolmey. Segundo ele, o ex-diretor "tratou pessoalmente do assunto".

Numa troca de e-mail em poder da Lava Jato, há registro de mensagem entre um funcionário do escritório de Mello, de 2010, em que ele pede uma reunião com Cerveró, a quem trata de "dono da Jolmey" para que "a melhor estratégia seja tomada para mitigar o risco de exposição fiscal do cliente".

Suspeita

As declarações de Cerveró em seu interrogatório foram consideradas suspeitas pelos investigadores da Lava Jato. No ano passado, pouco depois de ser deflagrada a Operaçõa Lava Jato, um substituto foi colocado no lugar de Mello, como sócio da Jolmey Brasil, e a família de Cerveró deixou o duplex em que moravam sem pagar aluguel desde 2011.

O ministro Luis Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), autorizou nesta quinta-feira, 12, as primeiras diligências solicitadas pela Procuradoria-Geral da República, após abertura de inquérito para investigar os governadores do Acre, Tião Viana (PT), e do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB). Ele determinou a expedição de ofício ao delegado diretor do Departamento de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, em Brasília, para que cumpra os prazos indicados.

O petista e o peemedebista estão sob suspeita de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras, revelado pela Operação Lava Jato. Entre as diligências, a Polícia Federal deverá coletar no Hotel Caesar Park, em Ipanema, no Rio, informações e documentos - incluindo imagens e registros de entrada e saída - relacionados a uma reunião que teria sido realizada no primeiro semestre de 2010 em um dos quartos, possivelmente locado por Regis Fichtner, ex-chefe da Casa Civil do Rio, governo Sérgio Cabral (PMDB), antecessor de Pezão.

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Em depoimento, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou que Luiz Fernando Pezão agiu com Sérgio Cabral e Régis Fichtner para solicitar e receber, ilegalmente, R$ 30 milhões de empresas contratadas pela estatal petrolífera para construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

Segundo a vice-procuradora geral da República, Ela Wiecko, a revelação de que Costa atuava junto às empreiteiras na composição do caixa da campanha eleitoral de 2010 do PMDB está alinhada com o que disse Alberto Youssef. A PF terá 60 dias para ouvir Sérgio Cabral e Fichtner, além dos executivos Cláudio Lima Freire, da empresa Skanska, José Aldemário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, da OAS, Ricardo Ribeiro Pessoa, da UTC, César Luiz de Godoy Pereira, da Alusa, Ricardo Ourique Marques, da Techint, Rogério Santos de Araújo e Márcio Faria da Silva, ambos da Odebrecht.

Em 90 dias, a PF deve promover a análise das doações feitas aos comitês financeiros da campanha eleitoral de 2010 para os governos do Rio de Janeiro e do Acre registradas no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), além de apresentar relação de vínculos com os fatos em apuração.

O ministro Luís Felipe Salomão, do STJ, atendeu solicitação da Procuradoria e desmembrou o caso em dois inquéritos: um sobre Tião Viana e outro que investigará suspeitas contra Pezão, Cabral e Fichtner. Ele também retirou o segredo de Justiça de todos os procedimentos processuais, com exceção dos dados que resultem de quebra de sigilo bancário, fiscal, telefônico e telemático.

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