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Alexandre Gallo pode voltar à Ilha do Retiro. O técnico paulista, que ficou no comando da Divisão de Base da seleção brasileira até maio deste ano (quando foi demitido), está perto de acertar a segunda passagem pelo Sport, apesar da saída em 2007 não ter sido tão bem digerida pelos rubro-negros. O treinador deixou o Leão em um momento parecido com o de Eduardo Baptista, nesta quinta-feira (17).

Desde que se juntou à Divisão de Base, o treinador tem residência no Rio de Janeiro, mesma cidade na qual se encontra a delegação do Sport para o jogo contra o Vasco no próximo domingo (20), no Maracanã. O vice-presidente de Futebol rubro-negro, Arnaldo Barros, também se encontra na capital carioca. Ainda assim, o dirigente garantiu que ainda não entrou em contato com nenhum técnico para assumir o comando leonino.

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Arnaldo Barros viajou para o Rio de Janeiro quando teve a informação da saída de Eduardo Baptista do comando do Sport, ainda na quarta. Seguiu acompanhado do assistente técnico Daniel Paulista, que assume interinamente contra o Vasco.

A assessoria de Alexandre Gallo também não confirma acerto com o Sport. O treinador assumiu o comando da Divisão de Base da seleção brasileira em 2013 e permaneceu até maio deste ano. Desde então, o treinador não comandou nenhum time de futebol. O último clube de Alexandre Gallo foi o Náutico, arquirrival rubro-negro.

GALLO NO SPORT

Os números de Alexandre Gallo no comando do Sport são expressivos: em 28 jogos, foram 22 vitórias, cinco empates e uma derrota. No total, o aproveitamento do treinador é de 84,5%. O problema é que o técnico abandonou o clube no início da temporada, ainda durante a disputa da Copa do Brasil, e foi para o Internacional.

Poucas horas após a derrota para o Ceará e assumindo a responsabilidade pelo momento ruim do Náutico, o técnico Lisca foi demitido do clube. A diretoria anunciou a decisão através do site oficial do Timbu. Os dirigentes alvirrubros se reunirão na noite desta terça-feira (8), nos Aflitos, para discutir o nome do novo comandante da equipe. Enquanto isso, Levi Gomes assume o time interinamente.

Antes mesmo de Lisca cair, a diretoria do Náutico sondou três técnicos: Alexandre Gallo, Marquinhos Santos e Claudinei Oliveira. No entanto, todos pediram salários acima do que o Timbu pode pagar e o empate contra o Bahia, na Arena Fonte Nova, por 1 a 1, deu uma sobrevida ao treinador.

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Esta foi a segunda passagem de Lisca pelo Náutico. Na atual temporada, o treinador ficou à frente do time por 35 jogos com 15 vitórias, oito empates e 12 derrotas. Um aproveitamento de 50,47%. De acordo com a diretoria, a saída do técnico visa buscar melhores resultados em busca do acesso à Série A.

A manutenção do técnico Alexandre Gallo no comando das categorias de base da seleção brasileira ficou insustentável. Embora sem confirmar, o presidente da CBF, José Maria Marin, deu a entender que o técnico será demitido. Isso porque, menos de uma semana após o Brasil ficar apenas na quarta colocação do Sul-americano Sub-20, Marin afirmou ter ficado "insatisfeito" com o comportamento da seleção.

Já no fim de seu mandato - ele será substituído por Marco Polo del Nero na presidência da CBF -, Marin não quis anunciar a queda do treinador, mas expressou todo o seu descontentamento com o desempenho do Brasil sob o comando de Gallo.

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"Passo o cargo de presidente em abril. Vou responder direto a você: se me perguntar se fiquei satisfeito com o quarto lugar, vou responder que de maneira nenhuma. Mesmo porque estamos neste trabalho há alguns anos. A Granja Comary não é só para o masculino (seleção principal), é para o feminino e para as categorias de base", declarou Marin.

"O futebol é um esporte coletivo, e eu não vi esse esporte coletivo na última competição. E isso ficou comprovado pela nossa posição", continuou. "Acho que houve muito individualismo e pouco jogo coletivo."

Segundo Marin, caberá ao futuro presidente tomar uma posição sobre a manutenção ou não de Gallo. "Mas a primeira coisa que vamos fazer é ter uma reunião com o Gallo, e dar a oportunidade de ele esclarecer a campanha do Brasil."

Com um primeiro tempo de encher o torcedor de esperança para o futuro, a seleção brasileira sub-21 - base da equipe que tentará ganhar uma inédita medalha de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016 - derrotou a Bolívia por 3 a 1, na noite de sexta-feira, na Arena Pantanal, em Cuiabá. O técnico Alexandre Gallo mostrou enorme satisfação e felicidade com o desempenho do time em campo.

"Vencer é sempre importante. Mas o principal deste amistoso foi o desempenho da seleção brasileira no primeiro tempo. Os jogadores fizeram exatamente o que foi pedido: trabalharam a bola, troca de passes e marcação na saída de bola do adversário", disse Gallo.

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Para o segundo tempo, o treinador fez todas as seis substituições possíveis e, como consequência, o ritmo caiu. Mas Gallo não se importou com essa queda. "Como nós conseguimos fazer o resultado na primeira etapa, pude dar oportunidade para os jogadores que foram convocados pela primeira vez. E ver o desempenho de cada um dentro de campo", analisou.

Autor de dois gols, o atacante Thalles era só alegria depois da vitória contra a seleção principal da Bolívia, que não contou com o centroavante Marcelo Moreno, do Cruzeiro, um dos artilheiros do Campeonato Brasileiro. "Estou muito feliz com o desempenho da seleção. É o início de um trabalho que se encerrará com a conquista do ouro olímpico", afirmou o jogador do Vasco.

Neste sábado, a delegação brasileira viajou para Brasília, onde nesta segunda-feira fará mais um amistoso. Será contra a seleção sub-23 dos Estados Unidos, no estádio Mané Garrincha.

O técnico Alexandre Gallo convocou nesta quinta-feira a seleção brasileira Sub-21 para dois amistosos que serão disputados no próximo mês, em mais uma etapa de preparação da equipe para o torneio de futebol dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. E apesar de manter a base dos jogos anteriores, o treinador chamou algumas novidades e "poupou" o Cruzeiro, mas não fez o mesmo com o Botafogo, que cederá dois goleiros para as seleções principal e olímpica do Brasil em outubro.

Na série de amistosos anteriores, Gallo convocou o volante Lucas Silva e o meia Alisson, importantes jogadores do time mineiro. Dessa vez, porém, o treinador não chamou nenhum deles, se lembrando apenas do goleiro reserva Georgemy. Assim, o Cruzeiro, que já estará desfalcado pela seleção principal em razão das convocações de Everton Ribeiro e Ricardo Goulart por Dunga, não perderá mais um titular para o Brasil - o atacante Marcelo Moreno, porém, poderá ser convocado pela Bolívia.

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Já o Botafogo não teve a mesma "sorte". Após Jefferson ser convocado para defender a seleção brasileira principal, Gallo chamou o seu reserva imediato, Andrey, para os amistosos da equipe Sub-21. Assim, Vagner Mancini terá que escalar Helton Leite ou Renan enquanto os dois jogadores estiverem defendendo o Brasil.

Além de Georgemy e Andrey, a lista de convocados divulgada por Gallo tem outras novidades em comparação com os amistosos disputados no Catar. O treinador chamou os zagueiros Samir, do Flamengo, e Nathan, do Palmeiras, o centroavante Thalles, além do lateral-direito Claudio Winck, do Internacional, dos meias Matheus Biteco, do Grêmio, Fred, do Shakhtar Donetsk, e Talisca, do Benfica. Outra novidade da relação de Gallo é o atacante Felipe Gedoz, do Brugge.

Talisca ficou fora dos amistosos da seleção olímpica no Catar, mas já havia sido convocado anteriormente para defender o Brasil por Gallo, tendo participado da conquista do título do Torneio de Toulon no ano passado. Já a convocação de Gedoz pode ser vista como uma tentativa de evitar a sua naturalização para jogar pela seleção uruguaia - ele se destacou no Defensor na última Copa Libertadores antes de se transferir para o futebol belga.

De resto, a lista mantém a base dos três amistosos disputados no Catar em setembro. Assim, o treinador voltou a chamar nomes como os atacantes Ademilson, do São Paulo, e Vinicius Araújo, do Standard Liège, o zagueiro Dória, do Olympique de Marselha, e o meia Rafinha Alcântara, do Barcelona.

Após divulgar a lista de convocados, Gallo revelou que o primeiro dos dois amistosos que a seleção olímpica do Brasil fará em outubro será no dia 10, em Cuiabá, diante da Bolívia. O segundo adversário ainda não foi definido.

Confira a lista de convocados da seleção olímpica do Brasil:

Goleiros: Andrey (Botafogo), Jacksson (Internacional) e Georgemy (Cruzeiro).

Zagueiros: Dória (Olympique de Marselha), Wallace (Mônaco), Samir(Flamengo) e Nathan (Palmeiras).

Laterais: Fabinho (Mônaco), Claudio Winck (Internacional), Wendell (Bayer Leverkusen) e Douglas Santos (Atlético Mineiro).

Meio-campistas: Alison (Santos), Matheus Biteco (Grêmio), Danilo (Braga), Fred (Shakhtar Donetsk), Rafinha Alcântara (Barcelona) e Talisca (Benfica).

Atacantes: Ademílson (São Paulo), Luan (Grêmio), Thalles (Vasco), Douglas Coutinho(Atlético Paranaense), Vinicius Araújo (Standard Liége) e Felipe Gedoz (Brugge).

O coordenador das categorias de base da seleção brasileira, Alexandre Gallo, afirmou que a prioridade no momento das equipes jovens do País será a competitividade e não tanto em desenvolver talentos. O ex-volante reconheceu que o futebol do Brasil não desfruta da mesma superioridade de tempos anteriores e que não há nenhum atleta fora de série no momento.

A seleção brasileira Sub-20 foi campeã na semana passada do Torneio de Cotif, na Espanha, com jogadores que daqui a dois anos podem ter o papel de buscar a inédita medalha de ouro olímpica nos Jogos do Rio, em 2016. "Temos jogadores que são quase craques. A preocupação é primeiramente montar um time competitivo para as competições", afirmou, em entrevista ao SporTV.

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Gallo admitiu que o Brasil precisa se empenhar bastante para se equiparar aos adversários. "Antes, o Brasil estava cinco passos à frente dos demais. Agora, está um passo adiante, mas ainda assim, precisa de muito comprometimento e trabalho para não ser superado", explicou.

O técnico ocupa o cargo desde o começo de 2013 e disse que quer ver nas categorias de base, além da competitividade, jogadores que participem ativamente tanto da criação, como da marcação.

Fora o título na Espanha, Gallo liderou a seleção brasileira de base a outro título, o do Torneio de Toulou, na França, com a equipe Sub-21. A seleção brasileira Sub-21 embarca na próxima segunda-feira para uma série de amistosos no Catar.

Coordenador das seleções de base do Brasil e técnico do time olímpico que vai aos Jogos do Rio, Alexandre Gallo defende que os jovens jogadores do País fiquem mais tempo à serviço da seleção nas categorias inferiores. Em entrevista ao site da Fifa, ele indicou que o caminho é aumentar o número de convocações feitas ano a ano.

"Partimos de 13 ou 14 convocações e pulamos para uma média de 24 por ano, das quais cerca de dez são dedicadas à sub-15. Na seleção sub-15 que montamos, tínhamos 14 atletas que nunca tinham participado de um torneio internacional. Enquanto o Chile, para se ter uma ideia, fica com seus garotos reunidos de segunda a quarta-feira na seleção, e o restante da semana nos seus clubes. Eles ficam juntos na seleção já por 120 dias em um ano. E nós fomos com 27. Mas dá para trabalhar isso com o maior número de convocações", argumentou Gallo.

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O treinador lembrou que muitas vezes a seleção de base não pode contar com os jogadores por falta de liberação dos clubes. "A dificuldade que temos na liberação é na sub-20, mesmo, com atletas que já são profissionais. Temos visitado os clubes e conversado, para preparar nosso calendário.. Em alguns casos, precisamos entender, claro, pois já são figuras importantes", admitiu.

Neste momento, por exemplo, a seleção sub-20 se prepara para disputar uma competição de base em Valência, na Espanha. Entre os convocados estão Gabriel, titular do ataque do Santos, e Matheus Biteco, que joga regularmente pelo Grêmio. O São Paulo perdeu o zagueiro Lucão e o meia Boschilia, enquanto o Inter está sem João Afonso.

"Estamos formando nosso grupo sub-20 há 18 meses, por exemplo. E nesse trabalho temos a questão tática, a física, mas também o lado psicológico dos jogadores. Nesse sentido, vamos conversando com os clubes; com os treinadores com quem esses jogadores estão trabalhando. Temos de seguir com esse acompanhamento", destacou Gallo.

A luta pela conquista do único título que ainda falta à centenária história da seleção brasileira ficará a cargo de Alexandre Gallo. Ele será o técnico da equipe brasileira na Olimpíada de 2016. A confirmação veio do presidente da CBF, José Maria Marin, e do coordenador geral de seleções da entidade, Gilmar Rinaldi, durante a coletiva de apresentação do novo técnico da seleção principal, Dunga, nesta terça-feira.

Em sua primeira passagem pela seleção, entre o segundo semestre de 2006 e o fim da Copa de 2010, Dunga comandou a seleção olímpica nos Jogos de Pequim, em 2008. Na ocasião, levou o selecionado brasileiro ao terceiro lugar - o Brasil caiu nas semifinais diante da Argentina.

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Gallo assumiu a coordenação das categorias de base da CBF em 1º de fevereiro do ano passado. Ele também é o técnico da seleção sub-20 do País. Na semana passada, na apresentação de Gilmar Rinaldi, o treinador anunciou que a entidade planeja unificar os trabalhos das categorias sub-20 e olímpica.

O novo técnico da seleção brasileira não será um estrangeiro. Essa é a decisão dos que comandam a CBF, José Maria Marin e Marco Polo Del Nero. Eles querem contratar um treinador que saiba trabalhar a longo prazo e formarão uma comissão que não necessariamente esteja atrelada ao chefe. E que terá de pensar em Olimpíada e Eliminatórias ao mesmo tempo.

Marin não apontará um interino. O escolhido, ou escolhidos, deverá assumir o cargo em agosto, quando fará a primeira convocação após a Copa do Mundo. A seleção joga em setembro, nos Estados Unidos, em amistosos contra a Colômbia e o Equador.

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Não está descartada uma dobradinha, que a entidade ainda não sabe como chamar. Há uma repulsa à combinação entre técnico e coordenador. Esse modelo, adotado com Felipão e Carlos Alberto Parreira, a CBF não quer repetir. Os nomes da vez são Tite e Alexandre Gallo. Marin e Del Nero gostam da postura de Gallo, de sua forma de pensar o futebol. Não é um treinador que passe a mão na cabeça dos jogadores e isso vale pontos no momento. O jeito de Felipão e Parreira de defender os atletas desagradou ao comando.

Gallo tem a base da seleção nas mãos, com sub-15, sub-17, sub-20 e sub-21. É técnico do time sub-20 e coordenador das outras categorias. Marin sabe que o time olímpico não sobrevive sem ele, sobretudo a dois anos dos Jogos do Rio. Sozinho, no entanto, Gallo não tem o estofo que a CBF procura. Tampouco para sobreviver ao fogo cruzado que sempre foi para o Brasil a medalha de ouro.

Daí a necessidade da parceria com um peso pesado, no caso Tite. A campanha do Corinthians na Copa Libertadores e no Mundial de Clubes da Fifa de 2012 e os três anos no time de Parque São Jorge, basicamente com o mesmo elenco, agradam à cúpula da CBF.

Marin sabe que Tite viu todos os jogos da Copa do Mundo, que se recicla desde dezembro passado, quando largou o Corinthians, e fez viagens pela Europa. Sabe também que ele tem oferta, não confirmada, da seleção japonesa. Sabe que Tite está no mercado.

Nada está decidido, contudo. Marin não pretende anunciar o nome do novo treinador nesta quinta-feira, quando dará entrevista no Rio. Raposa que é, não fará escolhas no calor da crise. Pensa ainda em nomes para compor a nova comissão. Ex-atletas, por exemplo.

Faltando dois anos e meio para os Jogos do Rio/2016, o técnico Alexandre Gallo já começa a dar os primeiros passos para montar a seleção brasileira que vai buscar uma inédita medalha de ouro olímpica. Para isso, convocou pela primeira vez, nesta terça-feira (14), uma equipe sub-21, pensando em atletas que chegarão em 2016 com idade para participar do torneio.

Apesar da a própria CBF alertar que a convocação é de atletas que nasceram a partir de 1993, Gallo decidiu ignorar a "geração 1994", que tinha status de promissora e sequer conseguiu se classificar para o Mundial Sub-20 do ano passado. Dos jogadores que estiveram no Sul-Americano da categoria, há um ano, nenhum foi lembrado por Gallo na convocação para um amistoso contra o México, dia 26, em Santos.

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Naquela equipe estavam nomes como o zagueiro Dória (Botafogo), os meias Mattheus (Flamengo) e Guilherme Biteco (Grêmio), e os atacantes Ademilson (São Paulo), Bruno Mendes (Botafogo) e Leandro (Palmeiras). Diversos atletas, porém, já estão na Europa e sequer poderiam jogar o amistoso, casos do zagueiro Marquinhos, os laterais Wallace e Fabinho, do volante Jadson e dos meias Felipe Anderson, Rafinha Alcântara e Fred.

Assim, a base da nova seleção olímpica vem do Mundial Sub-17 do ano passado, com destaque para os são-paulinos Auro e Boschilia, o vascaíno Danilo, o cruzeirense Wallace e os jogadores do Atlético-PR Nathan e Mosquito.

Entre as novidades, diversos jogadores que se destacaram no Brasileirão, como o zagueiro santista Gustavo, o lateral-esquerdo do Atlético-MG Lucas Cândido, o meia gremista Mathues Biteco, o meia são-paulino Lucas Evangelista e os atacantes Otávio (Inter), Birô Birô (Fluminense) e Thalles (Vasco).

Confira a lista completa com 22 jogadores:

GOLEIROS - Leonardo (Grêmio) e Rodolfo (Atlético-MG);

ZAGUEIROS - Gustavo Vernes (Santos), Wallace (Cruzeiro) e Gabriel (Atlético-MG);

LATERAIS - Auro (São Paulo), Kayke (Inter), Willian (Inter) e Lucas Cândido (Atlético-MG);

MEIO-CAMPO - Danilo (Vasco), Matheus Biteco (Grêmio), João Afonso (Inter), Boschilia (São Paulo), Nathan (Atlético-PR) e Lucas Evangelista (São Paulo);

ATACANTES - Mosquito (Atlético-PR), Otávio (Inter), Biro Biro (Fluminense), Alisson (Cruzeiro), Thalles (Vasco), Vinicus Araújo (Cruzeiro) e Yuri Mamute (Grêmio),

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De máquina de marcar gols no Pernambucano a saco de pancadas no Brasileiro. Dos Aflitos à Arena. Eliminado na primeira fase da Copa do Brasil. “Meta é Sul-Americana”. Na sonhada e querida competição internacional, a eliminação precoce para o arquirrival Sport. “Objetivo é permanecer na elite”. Então, o rebaixamento antecipado na - isolada e eterna - lanterna. 2013: o no que o Náutico passou em branco, novamente, e terminou no vermelho.

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Sete são as cores do arco-íris, os anões de Branca de Neve, as notas musicais, os pecados capitais. Sete foram os técnicos que comandaram o Náutico em 2013. Sete comandantes em oito meses. Em apenas um ano. Quem errou mais? Quem falhou menos? E alguém teve tempo para isso tudo? O Náutico foi o bastão em uma prova de corrida de revezamento de treinadores.

Técnico de seleção

Com candidatura a ídolo alvirrubro depois da boa campanha com o Timbu em 2012, Alexandre Gallo deixou o time ainda na terceira rodada do Campeonato Pernambucano – na fase do “não vale nada”. Saiu para assumir o comando das seleções de base do Brasil.

Foi Gallo quem montou o Náutico. Se há culpa de algum treinador na formação do elenco para 2013 é do quase-ídolo alvirrubro Alexandre Gallo. Saíram: Derley, Souza, Ronaldo Alves, Araújo e Rhayner.  A estreia do clube no ano foi escalada com o time sub-20. Resultado contra o Chã Grande: 2x2.

Depois, 3x1 sobre o Ypiranga. E seguinte, o mesmo placar diante do Pesqueira. No dia de despedida de Alexandre Gallo. Que foi comandar outro sub. Porém, antes de sair o quase-ídolo foi questionado sobre uma indicação e sobre a batuta do “nepotismo de bairro”, apontou o ex-vizinho e amigo, Vágner Mancini. Aquele mesmo que falhou no Sport em 2012.

Na partida seguinte à saída de Gallo, o objetivo de manter o sub-20 na disputa foi varrido para debaixo do tapete. Levi comandou o time na vitória por 3x0 contra o Porto. Gols de Kieza (2) e Rogério. “A dupla que deu o acesso em 2011 está de volta. E agora Rogério faz gol!” 

Quatro jogos depois, outro ídolo – agora, de fato – deixou os Aflitos. O artilheiro Kieza foi negociado para o futebol chinês. Ele ainda marcou um gol na despedida, na vitória por 3x2 contra o Belo Jardim.

Élton-Rogério

A saída de Kieza abriu vaga para um artilheiro. Ao menos, temporariamente, Elton preencheu o espaço com todos os requisitos básicos: centroavante, bom por cima, certeiro por baixo, forte e, claro, goleador. O substituto marcou 12 gols nos 11 jogos da segunda fase do Estadual. Mas, nem assim evitou a demissão de Mancini.

Vágner Mancini deu vitórias mais que convincentes para a torcida alvirrubra delirar, contra: Petrolina (8x0), Salgueiro (4x0), Belo Jardim (3x0), Porto (3x0) e Central (4x0). Mas perdeu quando não pôde. Foi derrotado por Sport (2x1) e Santa Cruz (2x0) – aos olhos de dirigentes, leia-se, respectivamente: Segunda e Terceira Divisão. Em Pernambuco, quem perde clássico cai, treinador. Vágner Mancini saiu com 57,44% de aproveitamento no Estadual.

Demissão relâmpago e colegiado

Silas foi contratado e demitido em menos de dois meses. Quem erra mais, empregado ou empregador? O comandante estreou em uma partida quase sem pressão no dia 21 de abril: na semifinal contra o Santa Cruz! Perdeu o primeiro jogo no Arruda por 2x0. Venceu o segundo – o lamentável clássico dos cartões –, por 2x1 e foi eliminado (ainda bem que pelo saldo de gols). 

O ex-atacante da seleção ainda comandou o Náutico no empate e derrota contra Ypiranga que rendeu-lhe a terceira colocação do Pernambucano.  Aí foi só seguir a lógica da qualidade alvirrubra no Brasileirão: perdeu para Grêmio (2x0) e Vitória (3x0). O técnico contratado para comandar o time no Brasileirão foi demitido ainda na terceira rodada, em 2 de junho. Deixou o time com um aproveitamento de 33,3%: ganhou uma, empatou duas e perdeu quatro.

Dentre as respostas à demissão de Silas está o desagrado ao colegiado alvirrubro. O grupo de 17 cartolas para mandar na elenco de menos de cerca de 40 profissionais de futebol. Muito cacique para pouco índio na oca.  

O Zé e a Arena

O ano do Náutico, na verdade, começou mais tarde. O primeiro técnico do Timbu com tempo para treinar, contratar e organizar o time foi Zé Teodoro. O treinador foi anunciado em 15 de junho, na pausa da Copa das Confederações.

No dia seguinte, o clube anunciou as contratações dos gringos: Diego Morales, da Argentina, Ângelo Peña, da Venezuela, e Juan Manuel Olivera, do Uruguai. Mais Jonatas Belusso, Ricardo Berna, Leandro Amaro, Tiago Real e Maikon Leite. Além dos já contratados: William Alves, Derley, João Filipe e Luiz Eduardo. Somou forças. Mas perdeu a casa.

Ao tempo que fortificou o elenco, o Náutico abandonou os Aflitos. O caldeirão lotado. A pequena massa, mas reunida e inflamada. O campo ruim, porém com os buracos bem posicionados e prontos para deter os adversários. Tudo foi trocado pela Arena Pernambuco. Um palco, sem dúvida, melhor. Elegante! Com todas as ferramentas para um grande espetáculo. Só faltou ao Alvirrubro, mais bons protagonistas e menos figurantes. Um teatro que incapaz de ser devidamente preenchido.

A primeira vitória do time de Zé veio diante do Internacional, convincente como não era há muito tempo: 3x0. Com direito a gol de Maikon Leite na estreia. Mas as derrotas voltaram: três em quatro jogos. E veio a demissão de número quatro: que teve 14,81% de aproveitamento. 

A ira!

Jorginho é bom treinador. O trabalho recente feito nos clubes de médio porte garantem isso. Mas, o Náutico não é lá uma passagem primorosa no currículo do técnico. Estreou em 17 de agosto. Na derrota por 1x0 para o Fluminense. A três dias do debute na competição mais esperada do ano: Sul-Americana. 

Não poderia ser pior, o Náutico perdeu o primeiro jogo por 2x0 para o Sport e desacreditou a maioria dos alvirrubros – por mais que, agora, alguns neguem. Deu o troco na Arena em uma grande partida da equipe. Repetiu o placar e levou a partida para os pênaltis. Foi eliminado por conta da grande atuação do goleiro rubro-negro: Magrão. Mas, deixou o gostinho de quero mais.

Só que Sport é Série B. E o Timbu enfrentaria equipes da Série A no restante do ano. “O Náutico não tem um time para disputar a Primeira Divisão”, chegou a revelar Jorginho. Mas, antes, ele esbravejou com os jogadores. Deu grito em todo mundo no vestiário. Foi quem é. E não conseguiu arrancar nem um pingo de leite da pedra que é o Alvirrubro. Teve 19% de aproveitamento.

Santo de casa...

Durante todo ano, o assistente técnico Levi Gomes já havia assumido o time em cinco oportunidades. Nas safras entre-técnicos, o treinador da casa conseguiu fazer milagres um vez no Brasileirão. Então, poderia repetir, certo? Errado.

Após um empate na estreia, contra o Corinthians (0x0), vieram três derrotas consecutivas diante de Grêmio, Vitória e Portguesa – a mesma sequência que demitiu Silas, tirou Levi do comando. O interino teve um aproveitamento de 37,5%. E a diretoria se movimentou para o último ato, chamado Marcelo Martelotte.

As vitórias, mas a preguiça

Marcelo Martelotte também é bom treinador. Provou no Santa Cruz, quando venceu o Pernambucano. Atestou no Sport, ao assumir um time completamente desarrumado e enviar direto para o G4 da Série B. Teve uma demissão contestável na Ilha. E uma contratação incontestável nos Náutico.

Venceu logo as duas primeiras partidas. Aplicou 3x0 no Coritiba e 2x1 na Ponte Preta. Reanimou o espírito de sobrevivência e permanência na elite. Deu vida a Maikon Leite, que passou à média de um gol por jogo. E voltou à realidade da preguiça e do desânimo após uma derrota contra o líder Cruzeiro (4x1).

Martelotte encarrilhou seis derrotas – contando com a desse domingo, contra o Goiás. O técnico que treinou o trio-de-ferro de Pernambuco no mesmo ano apenas atestou a incapacidade do Náutico em ter sucesso na elite em 2013 com 25% de aproveitamento. Atestou a falha que vem sobre o comando da equipe, a falha que veio do controladores do clube, principalmente.

A avareza na hora de vender, a gula pelos resultados, a luxuria – a paixão – para contratar, ira de alguns, vaidade de outros e, no fim, preguiça de todos! O ano que começou mais tarde e acabou mais cedo para o Náutico. O 2013 dos sete!

Quase sempre polêmico, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, fez mais uma vez declarações inesperadas. Em entrevista ao jornal O Globo (RJ), Marin falou sobre os bastidores da conquista da Copa das Confederações, dos cortes de Ramires e Ronaldinho Gaúcho, além da situação de Alexandre Gallo, ex-treinador de Sport e Náutico.

O mandatário da entidade destacou a parceria com a torcida e o resgate da confiança. Quando questionado sobre as ausências de alguns jogadores, Marin disse que não falava em nomes diretamente. “Não cito nome. Mas a mulher dele (Ramires) ainda disse que a seleção era uma máfia, porque ele não foi mais convocado”, afirmou.

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O repórter Jorge Luiz Rodrigues foi incisivo: “A mulher do Ramires falou isso numa entrevista...”. “Não falo nome, mas foi um jogador que atua na Inglaterra. Imagina se o Thiago Silva virasse para o grupo e falasse que não poderia aceitar uma convocação para enfrentar a Rússia e a Itália, porque a mulher dele marcou um jantar com as amigas... Jamais! Todos os jogadores sabem dessa história do jogador que trocou a seleção por um jantar”, disparou Marin.

Sobre Ronaldinho Gaúcho, que chegou atrasado à apresentação da seleção em Belo Horizonte, cidade que reside atualmente, mesmo morando na cidade, para o amistoso contra o Chile, Marin foi irônico. “Você me convida para um jantar na sua casa. Eu chego à sua casa, e você não está. Eu espero, espero, e você, que é o anfitrião, é o último a chegar. A seleção vai para a mesa do jantar e quem é o último a chegar? O anfitrião. Não dá!”, disse.

Na entrevista o presidente da CBF ainda revelou que a premiação para o título da competição foi de R$ 4,8 milhões, incluindo Alexandre Gallo, treinador das categorias de base da Seleção. “Limpei tudo na seleção sub-20, que não se classificou para o Mundial, e dei uma missão ao Gallo, que estava no Náutico. Depois, já ganhamos dois títulos. Gallo ajudou muito o Felipão e o Parreira. Então, demos o prêmio igual para o Gallo. O Felipão me pediu isso e eu o atendi”, revelando o que pretende para o futuro em seguida.

“Mesmo com qualquer resultado, Felipão continua após a Copa. Se o Felipão tiver proposta e quiser sair, meu candidato é o Gallo. Quero aproveitar o Gallo com o Parreira. Se Felipão continuar, ficam Felipão e Parreira. Eu não mudo. Mas, se o Felipão não quiser continuar no futuro, o Gallo será o treinador”, finalizou.

Presença constante no grupo da seleção brasileira Sub-20 desde o dia 9 de outubro de 2012, o lateral-esquerdo Douglas Santos foi novamente convocado nesta sexta-feira (03). A revelação do Náutico foi chamada, dessa vez, pelo treinador Alexandre Gallo, justamente o comandante alvirrubro na época da primeira convocação.

A equipe sub-20 fará três viagens entre maio e junho, com a apresentação oficial marcada para o dia 16 de maio. “Elaborei uma lista com 23 nomes para essas viagens. Tudo feito em contato com os treinadores dos clubes. Respeitei o pedido de alguns deles para não convocar certos jogadores e montamos uma equipe forte”, explicou Gallo.

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Douglas Santos também acumula uma convocação na Seleção Brasileira principal. O jovem atleta esteve presente no grupo no amistoso contra a Bolívia, em abril deste ano, em Santa Cruz de La Sierra. Como não era uma data oficial Fifa, o treinador Luis Felipe Scolari não poderia convocar atletas que atuam fora do Brasil.

Programação oficial

Serão 30 dias de concentração, a partir do dia 16. Inicialmente, a seleção brasileira sub-20 disputará três amistosos no Espírito Santo. No dia 17, o adversário será o EC Aracruz, às 20 horas, em Aracruz. Depois, no dia 21, também às 20 horas, o jogo será contra o Rio Branco, em Cariacica, no Estádio Engenheiro Araripe. Para finalizar o período em terras capixabas, o Brasil enfrenta o Desportivo Ferroviária, no dia 24, no mesmo local e horário da segunda partida.

Do Espírito Santo, com três jogadores a menos, a delegação brasileira segue para Toulon, na França, no dia 25. Na cidade francesa, o Brasil disputará uma competição com dois grupos de cinco equipes. A primeira colocada de cada grupo vai para a grande final e os segundos disputam o terceiro lugar geral.

Na estreia no Torneio Festival International "Espoirs", a equipe enfrenta a Bélgica, no dia 29 de maio, às 19h30 (14h30 de Brasília), no Estádio Perruc. Em seguida, no dia 31, o adversário será o México, no mesmo horário, mas no Stade des Costieres. Dois dias depois tem Brasil x Portugal, no Parc des Sports. A primeira fase termina para a Seleção Sub-20 em duelo com a Nigéria, no dia 4 de junho, às 19 horas (14 horas de Brasília).

A final do Torneio Festival International "Espoirs" está marcada para o dia 8 de junho, ainda sem hora definida, no Estádio Mayol.

No dia 10, os comandados de Alexandre Gallo viajam para a Suíça. No país da sede da FIFA, o Brasil disputará mais duas partidas amistosas, ainda sem adversários definidos, nos dias 12 e 15 de junho.

Confira a lista completa:

GOLEIROS

Matheus Vidotto - Corinthians

Alisson - Internacional

LATERAIS

Lucas Farias (direita) - São Paulo

Tinga (direita) - Grêmio

Douglas Santos (esquerda) - Náutico

Abner (esquerda) - Coritiba

ZAGUEIROS

Doria - Botafogo

Jubal - Santos

Wallace - Cruzeiro

Lucas - São Paulo

VOLANTES

Mattheus Biteco - Grêmio

João Schmidt - São Paulo

Gabriel - Botafogo

Danilo - Vasco

MEIAS

Deretti - Grêmio

Rafael Alcântara - Barcelona

Fernando Baiano - Internacional

ATACANTES

Kenedy - Fluminense

Vinicius Araújo - Cruzeiro

Giovanni - Corinthians

Michael - Fluminense

Vitinho - Botafogo

Erick Lima – Goiás

Com informações da assessoria

O ex-treinador do Náutico, Alexandre Gallo, convocou e divulgou a numeração da Seleção Brasileira Sub-17 para o Sul-Americano da Argentina. A competição começa na próxima terça-feira, dia 2 de abril. Foram chamados 23 atletas, com os jovens Yan Petter e Zé Augusto, que também participavam do período de preparação, sendo cortados.

A estreia do Brasil será contra o Chile, próxima quarta-feira (3). Uruguai, Bolívia e Peru completam o grupo B.

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Confira a relação completa:

1 MARCOS

2 JEFERSON

3 LUCAS

4 EDUARDO

5 GUSTAVO

6 ABNER

7 ROBERT

8 BOSCHILIA

9 MOSQUITO

10 ÍNDIO

11 KENEDY

12 CARLOS

13 AURO

14 LEO MENDES

15 LINCOLN

16 LEO PEREIRA

17 MATHEUS

18 ARTHUR

19 THIAGO

20 CAIO

21 EWANDRO

22 JOHN

23 ALISSON

No último domingo (24) a seleção brasileira sub-15 venceu o Torneio de Salt, disputado na Espanha. Mesmo não estando à beira do gramado, o treinador Alexandre Gallo contribuiu muito com o primeiro título da seleção brasileira em 2013.

O comando técnico da seleção sub-15 ficou a cargo do auxiliar de Gallo, Caio Zanardi . Como Gallo acumula por enquanto os cargos de técnico das categorias sub-15, sub-17 e sub-20, a programação definida em conjunto com a CBF previa a presença do treinador para um período de treinamentos em São Paulo, visando o sulamericano da categoria sub-20, na Argentina em abril. Assim, nessa competição, a seleção foi comandada por Zanardi.

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Na próxima terá-feira (26), a seleção sub-15 vai disputar mais um campeonato na Espanha: a Copa Internacional do Mediterrâneo.

Com informações da assessoria



Depois do treinador Alexandre Gallo, o Náutico está perdendo mais dois profissionais para as categorias de base da Seleção Brasileira. O preparador de goleiros Eduardo Bahia e o preparador físico Elliot Paes devem deixar o clube em breve.

Inicialmente, a dupla acumularia as funções. Entretanto, o Náutico não aceitou o longo período que Bahia e Paes terão que ficar em competições com a Seleção.

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A preparação da equipe Sub-17, por exemplo, começou nesta sexta-feira, no Centro de Treinamento Laundo Natal, em Cotia-SP. Os garotos treinarão visando o Sul-Americano da categoria, na Argentina. O período total vai durar 45 dias.

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De Caruaru-PE

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Quinta rodada do Campeonato Pernambucano, quarto jogo do Náutico na competição e, mesmo assim, uma noite de muitas novidades para os alvirrubros. No Larcerdão, contra o Porto, pela primeira vez o time principal do Timbu entrou em campo. E sem o treinador Alexandre Gallo. Após 30 dias de pré-temporada, uma “estreia” vitoriosa. Kieza (2) e Rogério marcaram os gols. 3x0.

Na próxima rodada o elenco principal reencontra a torcida. Quarta-feira (06), às 20h, nos Aflitos, os alvirrubros, que chegaram aos dez pontos, recebem o Serra Talhada (atualmente com nove, mas com um jogo neste domingo) em disputa direta pela ponta da tabela. Já o Porto, ocupando a 7ª posição com quatro pontos, vai até o estádio Carneirão, em Vitória, encarar o Chã Grande.

Os reflexos da (boa) pré-temporada

Dentro das quatro linhas, apenas quatro alterações ao time que atuava em 2012 – os laterais Auremir e Bruno Collaço, o meia Marcos Vinícius e o atacante Elton. Modificação também na área técnica, o interino Levi Gomes comandou a equipe no lugar de Alexandre Gallo, agora treinador das categorias de base da Seleção Brasileira. O novo técnico, Vágner Mancini, assume oficialmente na próxima segunda.

Mudanças a parte, a base estava mantida. E somando com a pré-temporada de 30 dias, o Náutico começou voando. Com apenas seis minutos o artilheiro Kieza fez o primeiro dele em 2013. Rogério cobrou falta e o atacante apareceu na pequena área para acertar belo chute. 1x0.

A pressão continuou, as chances surgiram e o segundo gol era questão de tempo (e de mais uma falha da zaga do Porto). Rogério, Elton e Kieza assustaram. Coube ao veloz Rogério, aos 32, após desencontro dos defensores adversários, encher o pé e ampliar. 2x0. Destaque também para os inspirados passes de Martinez e Marcos Vinícius. O Gavião chegou com perigo apenas uma vez. Chute cruzado de Tarciano.

Empolgação interrompida momentaneamente por um cartão vermelho... Momentaneamente

Rogério foi enfático no intervalo quando questionado sobre o ímpeto ofensivo da equipe: “É fome de bola. Passamos um mês trancados na concentração e agora queremos mostrar ainda mais nosso futebol e ampliar o placar”. Aparentemente tinha tudo para isso. Isso até os seis minutos. O zagueiro Alemão fez falta na entrada da área, recebeu o segundo amarelo e foi expulso.

Mas, se estava com a menos – e teve que mudar o esquema com a saída do atacante Elton para entrada do zagueiro Luiz Eduardo -, o Náutico demonstrou boa postura defensiva. Assim que retomou as rédeas da partida, os alvirrubros selaram a vitória. Kieza foi derrubado por Wallace dentro da área. Pênalti. Na cobrança, o K9 bateu no lado esquerdo, o goleiro Emanuel defendeu dando rebote e o atacante fez o segundo dele. 3x0.

Ficha do jogo

Estádio Luiz Lacerda (Lacerdão), em Caruaru-PE

Porto: Emanuel; Henrique , Joécio, Wallace e Fabrício (Jackson); Renan, Vágner Rosa, Renan, Josias (Davidson) e Tarciano; Joelson e Lalá (Mateus). Técnico: Janduir

Náutico: Felipe; Auremir, Alemão, Alison e Bruno Collaço; Elicarlos, Martinez e Marcos Vinícius (Marcos Paulo); Elton (Luiz Eduardo), Rogério e Kieza (Reis). Técnico: Levi Gomes

Árbitro: José Washington

Auxiliares: Elan Vieira e Karla Santana

Cartões amarelos: Fabrício, Wallace (Porto); Alemão, Alison (Náutico)

Cartão vermelho: Alemão (Náutico)

Gols: Kieza (2), Rogério (Náutico)

Público: 7.572    Renda: R$ 60.410

Representantes do elenco alvirrubro na coletiva de imprensa, desta sexta-feira (1°), o atacante Elton e o volante, Martinez, aprovaram a contratação do treinador, Vágner Mancini. Apesar das opiniões positivas, os atletas demonstraram visões diferentes.

“Trabalhamos juntos pouco tempo, mas gostei muito. É um cara sério e eu aprendi muito com ele. Espero agora que ele possa vir e nos ajudar para que a gente faça um grande trabalho aqui”, afirmou Elton, que foi comandado por Mancini, no Vasco da Gama, em 2010. O goleiro Felipe e o volante Ramirez também treinaram com ele em outras oportunidades.

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Por outro lado, o capitão Martinez nunca trabalhou com o novo treinador. No grupo do “ouvi falar”, o volante consultou outros companheiros do futebol e elogiou Mancini. “Nunca trabalhei com ele, mas pelo que os outros jogadores falam, é bem parecido com Gallo. Gosta bastante de diálogo e sabe a linguagem do jogador. Todos falam bem”, destacou.

Apesar de já ter sido apresentado oficialmente nesta sexta (1°), Vágner Mancini não estará na área técnica na partida deste sábado (02), contra o Porto, em Caruaru. O treinador viajou para São Paulo, onde resolverá problemas particulares, e retornará com o auxiliar Sylvinho para o início oficial dos trabalhos na próxima segunda-feira. 

Alexandre Gallo, 45 anos. Vágner Mancini, 46 anos. Ex-jogadores (ambos atuaram como volante) e, atualmente, treinadores de futebol. Filhos de Ribeirão Preto, interior de São Paulo. Com tantas coincidências não seria estranho encontrar uma grande amizade entre os conterrâneos. E justamente esse cenário interferiu no futuro do Náutico. Após perder Gallo para as categorias de base da Seleção Brasileira, os alvirrubros aceitaram a indicação do ex-comandante e contratarão Mancini para treinar o time em 2013.

“A indicação do Alexandre Gallo pesou e foi um dos critérios”, afirmou o presidente, Paulo Wanderley, durante a coletiva de imprensa, nesta sexta-feira (1°), no CT Wilson Campos. Informação corroborada pelo próprio treinador.  “Temos uma grande amizade e ele me passou aquilo que aconteceu nesse período que esteve aqui. Tanto sofre estrutura, quanto sobre a serenidade e postura da diretoria”, disse.

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Mancini também destacou a comissão técnica do clube. “Apenas o Sylvinho vem comigo. A forte comissão técnica também pesou na minha decisão. Trabalhei com o Eduardo Bahia (preparador de goleiros) no Santos e no Vitória. Também tem o Elliot Paes (preparador físico), um profissional acima da média. Muito bom quando a gente chega e pega um clube pronto”, explicou.

Após o anúncio de Vágner Mancini como treinador do Náutico, os comentários de rejeição nas redes socais e nos veículos de comunicação foram praticamente absolutos. Tanto que a coletiva de imprensa do novo comandante alvirrubro, com o presidente Paulo Wanderley, serviu mais como justificativa pela contratação.

E “continuidade no projeto” foi a frase mais utilizada na apresentação. De acordo com a diretoria, Vágner Mancini se encaixa no mesmo perfil de Alexandre Gallo, que deixou o clube para assumir as categorias de base da Seleção Brasileira. “Escolhemos o Vágner porque nós temos um projeto. Ele vem apenas com o auxiliar (o ex-jogador Sylvinho), o resto é o pessoal da casa. Ou seja, continuamos com a mesma filosofia”, afirmou o mandatário timbu.

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E foi o tal projeto que seduziu Vágner Mancini. “Pela seriedade que o trabalho vem sendo feito, é algo que realmente seduz o profissional. Vamos dar sequência no ótimo trabalho que o Gallo fez. Claro que cada um tem seu jeito, mas a intenção é não fazer grandes mudanças, pois vem dando tudo muito certo”, explicou o treinador.

Sobre a rejeição dos torcedores, Vágner Mancini garantiu que o quadro será revertido. “Eu não tenho dúvidas que também vão bater palmas. Juntando o projeto com minha alegria e forma de trabalhar, tenho certeza que será um excelente ano. O torcedor pode esperar uma equipe competitiva e que vai chegar a títulos”, garantiu, também citando os exemplos que Waldemar Lemos e Alexandre Gallo, últimos treinadores que chegaram com um quadro parecido e saíram enaltecidos.

Nas últimas temporadas, o treinador de 46 anos passou por Sport, Ceará, Guarani e Cruzeiro. Exceto o clube mineiro, as outras três equipes fora rebaixadas. Mancini justificou esses insucessos. “A maior dificuldade na minha área profissional é chegar e as coisas estarem arrumadas. Geralmente chegamos para apagar incêndio, arrumar algo que não vem bem. Aqui é diferente, temos um projeto pronto”, finalizou.

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