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O coronel Tibério César dos Santos, que acaba de deixar o comando-geral da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE), fez uma fala inteiramente voltada à defesa da classe policial, enquanto discursava na solenidade de troca de comando, realizada no Quartel de Comando-Geral (QGC) do Derby, no Recife, nesta sexta-feira (26). Centralizando os agradecimentos às suas tropas e comandantes, Tibério alfinetou o Judiciário pelas “saidinhas” de presos e relembrou que a PM é "maior que os números" obtidos em 2023. 

“Foram vocês, soldados, cabos, sargentos e subtenentes, que eu comandei no ano de 2023, e para vocês eu peço toda a assistência. Sem vocês a ordem pública do nosso estado entraria em pleno colapso. São homens e mulheres que envergam com muito orgulho essa farda. Reconheço que não tem sido fácil para vocês, nos tempos atuais, na conjuntura pela qual passa nosso país, onde a preocupação maior, infelizmente, é soltar presos. E, infelizmente, muitas vezes, prender policiais”, disse o militar. 

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Assim que assumiu a tribuna para discursar, Tibério fez um afago às tropas, em virtude dos indicadores de violência do último ano, que foi também seu primeiro ano como comandante-geral. Em 2023, o número de mortes policiais aumentou em 30,42%. A polícia matou, em média, uma pessoa a cada três dias no estado. Essas mortes entram para o índice de homicídios de 2023, que cresceram em 6,2% no último ano, em comparação a 2022.  

Segundo a Secretaria de Defesa Social (SDS), 2023 teve 3.632 Mortes Violentas Intencionais (MVI) em 365 dias. De janeiro a dezembro de 2022, foram registradas 3.418 mortes violentas. 

“Foi um ano difícil, eu sei, mas não tenho dúvidas de que seria muito pior se os senhores não estivessem à frente de suas tropas, com o empenho e a dedicação que vocês colocaram junto às unidades operacionais. Senhores e senhoras, vocês são muito mais do que números. São muito maiores e mais preciosos do que os números que vocês obtiveram em 2023”, continuou. 

Ainda em menção indireta ao Judiciário, criticou a saída de cerca de 2,500 presos do Complexo do Curado, no Grande Recife, em 2023. “Eu nunca presenciei, nos meus quase 31 anos [na PM], a quantidade de mandados de prisão expedidos contra policiais militares. O que intriga é saber que estão prendendo servidores públicos que possuem domicílios fixos e não possuem passagens, na maioria das vezes, pelo sistema prisional. Enquanto isso, mais de 2,500 presos do Complexo do Curado foram postos em liberdade ao longo de 2023. Dentre os 2,500, principalmente aqui na região metropolitana, estão homicidas, estupradores e traficantes", concluiu.

 

Wissam al-Tawil, uma das mais importantes autoridades militares do Hezbollah, morreu nesta segunda-feira (8) em um ataque de Israel no sul do Líbano. Tawil estava dentro de um SUV Honda, durante um bombardeio que matou outras seis pessoas na aldeia de Kherbet Selm, a cinco quilômetros da fronteira.

O líder militar desempenhava um papel importante na direção das operações militares no sul do Líbano e era comandante das Forças Radwan, de elite do Hezbollah. Os militares israelenses não comentaram o ataque, que ocorre em meio a alertas dos EUA e da Europa sobre o risco de a guerra em Gaza se espalhar para outros países do Oriente Médio.

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O risco aumentou ainda mais depois da morte do número dois do Hamas, Saleh al Arouri, durante um ataque com drone de Israel no subúrbio de Beirute, na semana passada. O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, prometeu vingança e disse que o norte de Israel seria a primeira região a sentir o impacto da morte de Arouri.

No domingo, o Exército de Israel atingiu posições do Hezbollah no Líbano e estava pronto para atacar mais alvos do grupo xiita. Segundo o contra-almirante Daniel Hagari, os militares israelenses estão focados em destruir as Forças Radwan, que pretendem se infiltrar em Israel pela fronteira norte.

Realidade

O chefe do Estado-Maior do Exército de Israel, o general Herzl Halevi, disse que manterá a pressão sobre o Hezbollah. Se esses esforços fracassassem, segundo ele, Israel está pronto para travar "outra guerra". "Vamos criar uma realidade completamente diferente, ou teremos uma outra guerra", afirmou Halevi.

Israel e Hezbollah parecem ter entrado em uma espiral de violência. Os ataques de domingo foram uma retaliação aos disparos do Hezbollah que danificaram uma base militar israelense no sábado. O grupo xiita libanês, apoiado pelo Irã, é um aliado do Hamas e vem realizando ataques de pequena escala na fronteira norte de Israel desde o início da guerra em Gaza, há três meses.

Nos últimos dias, o grupo intensificou os ataques a Israel em virtude da morte de Arouri em Beirute. O lançamento de foguetes contra a base israelense, a Unidade de Controle Aéreo do Norte, no Monte Meron, causou estragos significativos, segundo relatos da mídia israelense, mas ela ainda está operando "e foi reforçada com sistemas adicionais", segundo Hagari.

O risco é que a guerra em Gaza atraia para o conflito grupos aliados do Irã, como o Hezbollah, a milícia houthi, no Iêmen, e as facções xiitas que operam no Iraque, além do governo alauita da Síria, também aliado de Teerã.

Há algumas semanas, os houthis iniciaram uma campanha contra navios no Mar Vermelho e lançaram mísseis contra Israel. Os EUA atingiram alvos no Iraque, enquanto Israel vem realizando assassinatos direcionados na Síria e no Líbano.

O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, está no Oriente Médio para reduzir o risco de uma guerra expandida. Nos últimos dias, ele se reuniu com líderes de Turquia, Jordânia e Catar - e deve se encontrar ainda com diplomatas da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes.

Queda de braço

Ontem, Blinken disse que os palestinos "não deveriam ser pressionados a deixar Gaza". "Os civis devem voltar para casa assim que as condições permitirem", disse o secretário de Estado, no Catar. "Eles não podem e não devem ser pressionados a deixar Gaza."

A declaração é uma resposta a alguns ministros israelenses que recentemente se manifestaram em favor de "incentivar" os palestinos a saírem da Faixa de Gaza para que Israel possa restabelecer os assentamentos no enclave, embora essa não seja a política oficial do governo do premiê, Binyamin Netanyahu. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Hamas anunciou a morte do responsável pelo norte de Gaza e membro do seu principal conselho militar, Ahmed al-Ghandour. Ele é o comandante de escalão mais alto conhecido por ter sido morto nos combates.

Al-Ghandour, que se acredita ter cerca de 56 anos, sobreviveu a pelo menos três atentados israelenses contra sua vida e esteve envolvido em um ataque transfronteiriço em 2006, no qual militantes palestinos capturaram um soldado israelense, de acordo com o Projeto Contra-Extremismo, grupo com sede em Washington.

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O Hamas disse que ele foi morto junto com três outros integrantes importantes do grupo, incluindo Ayman Siam, que Israel diz estar encarregado da unidade de lançamento de foguetes do Hamas. Os militares israelenses mencionaram ambos os homens em uma declaração de 16 de Novembro, dizendo que tinham como alvo um complexo subterrâneo onde os líderes do Hamas estavam escondidos.

Eles também afirmam ter matado milhares de militantes do Hamas, sem fornecer provas, incluindo vários comandantes de patente média identificados pelo nome.

A Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) decidiu, nesta quarta-feira (22), substituir o atual comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), o tenente-coronel Wanbergson Correia Melo, pelo major José Rogério Diniz Tomaz. A informação é do repórter Raphael Guerra, do JC. 

Segundo a PM, a decisão foi tomada "em decorrência dos acontecimentos na Iputinga na última segunda-feira (20), e com o intuito de assegurar total lisura e transparência nas investigações em andamento". 

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Homens morrem em operação do Bope na Zona Oeste do Recife 

9 policiais do Bope são detidos após operação na Iputinga 

Na ocasião, nove policiais do Bope são suspeitos de terem invadido uma residência, na comunidade do Detran, no bairro da Iputinga, zona Oeste do Recife, e matado dois homens. Seis policiais tiveram a prisão preventiva decretada nesta quarta-feira, e os outros três responderão em liberdade condicional. 

 

Um adolescente de 17 anos e uma menina de 5 morreram baleados na manhã de ontem, após ações da Polícia Militar na Ilha do Governador, zona norte do Rio de Janeiro. Moradores afirmam que os dois casos tiveram ação direta dos agentes, mas, segundo a corporação, não houve operação onde a criança morreu - ela foi atingida dentro de casa, na Comunidade do Dendê. O comandante do batalhão responsável pela região foi afastado.

Os casos ocorrem menos de uma semana após um garoto de 13 anos ser morto, também numa ação policial, na Cidade de Deus, zona oeste da capital fluminense. Levantamento da ONG Rio da Paz aponta que subiram para 101 os casos de crianças e adolescentes, de até 14 anos, mortos por arma de fogo desde 2007.

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A Secretaria de Estado de Polícia Militar afirma que, nos casos deste sábado, uma equipe do 17° Batalhão de Polícia Militar (Ilha do Governador) tentou abordar dois homens numa motocicleta, na Rua Paranapuã. Segundo os PMs que atuaram na ação, o jovem de 17 anos, que estava na garupa, disparou contra a equipe, que revidou. O suspeito foi ferido e levado por bombeiros ao Hospital Municipal Evandro Freire, mas não resistiu. O piloto da moto foi levado à 37ª DP para ser ouvido.

Logo após o ocorrido, um grupo de manifestantes ateou fogo em um ônibus na Rua Paranapuã. Segundo eles, o jovem morto pelos policiais não teria resistido à abordagem. Diante do protesto, o Batalhão de Rondas e Controle de Multidão (Recom) foi acionado em apoio, além do Corpo de Bombeiros para conter as chamas.

Foi neste momento que a menina teria sido atingida por uma bala perdida dentro da casa onde morava, na Comunidade do Dendê. A Secretaria de Polícia Militar afirma que o comando do 17° BPM foi informado sobre o caso, mas disse que não havia operação policial no interior da comunidade.

‘ESTAVA BRINCANDO’

"Ontem, foi aniversário da irmã dela. Ela estava feliz, brincando, disse Roseli Passos, prima da vítima, à ONG Voz das Comunidades. "Infelizmente, hoje de manhã ela acorda para brincar e, brincando, em cima da cama, leva um tiro de fuzil.

"O comando da unidade instaurou um procedimento apuratório para averiguar a conjuntura das ações e a corregedoria da corporação acompanha os trâmites. As imagens das câmeras corporais dos policiais serão disponibilizadas para auxiliar nas investigações, disse a secretaria. A pasta afirmou ainda que o comandante do 17° Batalhão de PM foi afastado da administração da unidade para "dar uma maior lisura e transparência à averiguação dos fatos.

Em nota, a Polícia Civil disse que a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) foi acionada e investiga as mortes da criança e do adolescente. "Os agentes estão em diligências em busca de testemunhas e outras informações, afirmou.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou soltar nesta sexta-feira, 3, o ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF), coronel Fábio Augusto Vieira, que está preso preventivamente na investigação sobre os atos golpistas na Praça dos Três Poderes. Ele foi colocado em liberdade provisória.

A decisão contraria o posicionamento da Procuradoria-Geral da República (PGR), que havia se manifestado pela manutenção da prisão cautelar.

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Moraes citou o relatório da intervenção na segurança pública do Distrito Federal e disse que o documento descarta que o coronel tenha sido 'diretamente responsável' pela falha das ações de segurança que permitiram a ação dos vândalos no dia 8 de janeiro. O ministro também lembrou que Vieira foi a campo tentar conter os radiciais.

"Assim sendo, a partir das investigações preliminares realizadas pelo Interventor da área de Segurança Pública do Distrito Federal, o panorama processual que justificou a prisão preventiva do investigado não mais subsiste no atual momento, sendo possível conceder-lhe a liberdade provisória", escreveu.

O ex-comandante da PM está proibido de deixar o Distrito Federal. Se a ordem for descumprida, ele pode voltar a ser preso.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu nesta quarta-feira, 1º, a manutenção da prisão preventiva do ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF), coronel Fábio Augusto Vieira, na investigação sobre os atos golpistas na Praça dos Três Poderes.

O coronel está preso desde o dia 10 de janeiro por suspeita de 'conivência' com os protestos extremistas. A prisão preventiva não tem prazo para terminar.

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O subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos disse que a 'hipótese criminal' autoriza a continuidade da prisão cautelar.

"Ainda que haja necessidade de delimitação de outras responsabilidades e alguns contornos fáticos, há evidências de que o requerente sabia, podia e devia ter agido", diz um trecho da manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Os advogados João Paulo Boaventura e Thiago Turbay, que representam o ex-comandante da PM, disseram em recurso enviado ao STF que o relatório da intervenção na segurança pública do Distrito Federal descarta omissão ou conivência com a ação dos extremistas. A defesa alega que ele não participou do planejamento da operação de segurança para o dia 8 de janeiro e que o trabalho ficou a cargo do Departamento Operacional (DOP) da Polícia Militar.

A PGR afirma, no entanto, que ele 'tinha pleno conhecimento das manifestações' e agora busca 'afastar sua responsabilidade penal'. Na avaliação do órgão, o então comandante da PM deveria ter 'mobilizado toda a tropa a tempo e hora de conter o avanço do grupo golpista' que invadiu os prédios dos três Poderes no dia 8 de janeiro.

"É pouco ou nada crível que o Comandante-Geral da Polícia Militar desconhecesse a gravidade dos atos que se avizinhavam na manhã do dia 8 de janeiro, tanto que, pessoalmente, deslocou-se para o sítio dos fatos para acompanhar todos os seus desdobramentos causais", argumenta o subprocurador.

A decisão sobre a continuidade ou não da prisão cabe agora ao ministro Alexandre de Moraes, relator das investigações sobre os atos golpistas.

COM A PALAVRA, OS ADVOGADOS JOÃO PAULO BOAVENTURA E THIAGO TURBAY, QUE REPRESENTAM O CORONEL FÁBIO AUGUSTO VIEIRA

"A defesa técnica do Cel. Fábio Vieira recebeu, surpresa, a manifestação proferida pela Procuradoria-Geral da República nos autos do Inquérito 4.293, em tramitação no Supremo Tribunal Federal. Aguardava-se fidelidade aos fatos e correção teórica. A atribuição de valor ao fato relevante para o direito não aceita ilações que se apartem dos fatos de domínio público e previamente documentados no processo. A presunção aparente de ter havido responsabilidade por omissão não resiste aos fatos, que constituem inegavelmente prova ao contrário. É preciso calçar as chuteiras da dogmática e correção técnica. Caberá ao Supremo, a quem depositamos nossa confiança na forte proteção ao Estado Democrático de Direito, a correta interpretação dos fatos, o necessário aprumo jurídico e o resgate da confiança cívica e Institucional na Democracia."

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva permanece com um sentimento de desconfiança em relação às Forças Armadas. Diante disso, ele avaliou que a troca no comando do Exército, do general Júlio César de Arruda pelo comandante militar do Sudeste, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, foi "acertada".

Em entrevista à GloboNews nesta terça-feira (24), Múcio afirmou que Lula o pediu que "resolvesse" a questão envolvendo o tenente-coronel Mauro Cid, nomeado para chefiar o 1º Batalhão de Ações de Comando do Exército em Goiânia. O ministro, contudo, relatou dificuldade em resolver a questão, especialmente por conta de um "ambiente político muito forte" no Exército.

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"Senti que ele (Lula) tinha perdido a confiança, não tinha assunto que virasse a página. E nós só poderíamos começar a conversar se a gente virasse essa página", comentou. Segundo Múcio, foram uma "série de coisinhas" que aconteceram que ocasionaram a demissão de Arruda do cargo de comandante do Exército, substituído por Paiva.

"Gosto muito do general Arruda, de quem me tornei amigo. Lamentei bastante [a demissão], mas tem certas decisões que a gente tem que tomar", disse. "Tenho absoluta certeza que foi a decisão acertada. Foi o que nós fizemos, o presidente ficou satisfeito", emendou.

Múcio disse que torce para que o que Paiva diga a Lula sobre as providências a serem tomadas "seja aquilo que o presidente quer que ele faça". "Para que nasça esse clima de confiança, é muito importante que essa iniciativa seja do Exército."

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demitiu, neste sábado (21), o comandante do Exército, general Júlio César de Arruda. A decisão se deu um dia após a reunião do mandatário com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e com os comandantes das tropas armadas. O novo comandante será o general Tomás Ribeiro Paiva que, na última quarta-feira (18), discursou a favor da harmonia entre o Exército e os Poderes, e enfatizou que o resultado das eleições deve ser respeitado.

Arruda assumiu interinamente o comando do Exército em 30 de dezembro do ano passado, ainda no governo Jair Bolsonaro (PL). Sua posição fez parte de um acordo com a equipe de transição de Lula para que a troca do comando ocorresse antes da posse do novo governo. No entanto, a exoneração se dá após os ataques terroristas aos Três Poderes, em Brasília, no último dia 8 de janeiro. 

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Lula e aliados viram conivência e inércia nas ações do Exército ao proteger - no caso, não proteger - o Estado Democrático de Direito. A demissão tem potencial para agravar as tensões entre Lula e o comando das Forças Armadas.

O comandante da Marinha, almirante Almir Garnier, usou um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para viajar ao Rio de Janeiro no Natal. Além do militar, outros cinco passageiros estavam na aeronave, que saiu de Brasília às 13h10 do dia 24 de dezembro, uma sexta-feira, véspera da festividade. Para o período, o comandante não informou ter agenda oficial da capital carioca. Desta forma, o uso do equipamento da FAB, que é mantido com dinheiro público, contraria as regras de utilização aplicadas às autoridades. As informações são do Metrópoles. 

Segundo os registros, o grupo retornou a Brasília às 16h10 de 28 de dezembro, uma terça-feira. Os nomes foram mantidos em sigilo pela reportagem. Ainda segundo a coluna, a FAB aponta que a viagem foi a serviço, o que não foi comprovado pela Marinha. O decreto que regulamenta o uso desses aviões, assinado por Jair Bolsonaro no início de 2020, aponta que no caso de viagens a serviço é necessário registrar em agenda oficial o compromisso público da autoridade. 

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De 24 a 28 de dezembro, período da viagem, a agenda oficial do almirante não informou atividade no Rio de Janeiro. Segundo os documentos públicos, ele realizou “despachos internos” em 28 de dezembro, na manhã antes do voo. O comandante poderia, então, ter voado apenas no dia 28, e não quatro dias antes, na véspera de Natal. 

Em 15 de dezembro, uma quarta-feira, por exemplo, o almirante foi ao Rio de Janeiro ainda de manhã. A agenda mostra que ele participou de duas cerimônias oficiais na cidade a partir das 10h. Ou seja, o comandante cumpriu o decreto. 

Almir Garnier Santos assumiu o comando da Marinha após a saída do também almirante Ilques Barbosa, em abril deste ano. O Almirante de esquadra (quatro estrelas) é carioca, tem 60 anos e era secretário-geral do Ministério da Defesa antes de assumir o comando da Força. 

O comandante do Estado-Maior do exército indiano, o general Bipin Rawat, e sua mulher estão entre as 13 vítimas fatais da queda de um helicóptero nesta quarta-feira (8) no estado de Tamil Nadu, sul do país.

"Com profundo pesar, agora etá confirmado que o general Bipin Rawat, a senhora Madhulika Rawat e outras 11 pessoas que estavam a bordo (do helicóptero) morreram no lamentável acidente", informou a Força Aérea indiana no Twitter.

Algumas horas antes, a instituição anunciou que um helicóptero Mi-17V5 do exército com o general a bordo caiu perto de Coonoor, em Tamil Nadu.

O militar, de 63 anos, seguia com a mulher e outras pessoas para a Escola do Estado-Maior da Defesa, informou uma fonte militar à AFP.

A Força Aérea informou que iniciou uma investigação para determinar a causa do acidente.

O ministro das Florestas do estado de Tamil Nadu, K. Ramachandran, declarou um pouco antes ao jornal Times of India que sete corpos haviam sido recuperados na área do acidente.

"Vários feridos foram levados para o hospital", declarou à AFP uma fonte do corpo de bombeiros de Coonorr.

O aparelho caiu em uma área de floresta a quase 10 quilômetros da rodovia mais próxima, para a qual as equipes de resgate tiveram que caminhar até o local do acidente, afirmou à AFP outra fonte do corpo de bombeiros.

Nas imagens divulgadas pela imprensa, algumas pessoas tentam apagar as chamas com baldes d'água e um grupo de soldados retira um dos passageiros em uma maca improvisada.

O helicóptero decolou da base aérea militar de Sulur, em Coimbatore (Tamil Nadu).

- Próximo a Narendra Modi -

Bipin Rawat, considerado próximo ao primeiro-ministro Narendra Modi, é o primeiro comandante do Estado-Maior da Índia, cargo criado pelo governo em 2019.

Rawat vem de uma família com uma tradição militar de várias gerações a serviço do exército indiano.

Ele entrou para o exército em 1978 e comandou as forças na parte indiana da Caxemira e ao longo da "Linha de Controle Real" na fronteira com a China.

Também lutou contra os insurgentes do nordeste da Índia e supervisionou uma operação de contrainsurgência na fronteira com Mianmar.

Entre 2017 e 2019 foi o comandante do exército. E foi promovido, segundo analistas, para melhorar a coordenação entre as Forças Armadas.

O helicóptero russo modelo Mi-17, envolvido no acidente, entrou em serviço na década de 1970 e é utilizado por exércitos de todo o mundo, mas sofreu diversos acidentes nos últimos anos.

O mais recente aconteceu em novembro, quando 14 pessoas morreram na queda de um aparelho deste modelo do exército do Azerbaijão.

Mais um avião da LATAM Airlines Brasil precisou retornar ao aeroporto após decolagem nessa quinta-feira (18). Após um passageiro descumprir normas de segurança e fumar dentro da aeronave, o piloto tomou a decisão de voltar. Na quarta-feira (17), outra aeronave retornou ao ponto de partida após colidir com uma ave.

O percurso programado era de São Paulo a Porto Seguro, na Bahia, quando pouco depois de alçar voo, o comandante do avião foi notificado da ocorrência, decidindo por retornar ao Aeroporto de Guarulhos para retirada do passageiro e reabastecimento para seguir viagem.

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Segundo o portal Metrópoles, que recebeu vídeo de outros tripulantes da aeronave, o comandante informou pelo sistema de comunicação a decisão: “Para a segurança de todos, tivemos que retornar. Estamos fazendo os nossos procedimentos de abastecimento. Peço desculpas pelo inconveniente, mas nossa segurança sempre em primeiro lugar”.

De acordo com o artigo 221 do Código Penal, fumar durante o voo é crime por expor o avião e os passageiros a perigos, atentando contra a vida dos mesmos. A pena pode ir de dois a cinco anos de prisão.

A Controladoria Geral da União (CGU) determinou que o Exército forneça, no prazo máximo de 20 dias, extratos do procedimento administrativo que livrou o ex-ministro da Saúde e general da ativa, Eduardo Pazuello, de punição por ter participado de um ato político no dia 23 de maio, no Rio de Janeiro, ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

A decisão enviada à Folha de São Paulo derruba, em parte, a determinação do Exército de impor sigilo de 100 anos sobre o caso. Para a manutenção do sigilo, o Exército afirmou que a publicidade dos documentos irá afetar a imagem do comandante da Força, o general Paulo Sérgio Nogueira, além de ter reflexo nos preceitos da hierarquia e disciplina.

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O comandante do Exército alerta que defendeu a manutenção do segredo para preservar a intimidade, vida privada, honra e imagem de Pazuello, "bem como resguardar os preceitos constitucionais da hierarquia e da disciplina, no âmbito das Forças Armadas", diz o texto.

A participação de militares da ativa em atos políticos é proibida, segundo consta no Estatuto dos Militares, desde 1980. No entanto, mesmo com o já ex-ministro não seguindo a determinação em maio deste ano, quando subiu no palanque de Bolsonaro no Rio de Janeiro, o general Paulo Sérgio Nogueira cedeu à pressão do presidente da República e não puniu Pazuello.

Sob pressão política, o comandante-geral do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, se prepara para definir, nesta semana, se e como punirá o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, general de Divisão da ativa que participou de um ato político no Rio de Janeiro em prol do presidente Jair Bolsonaro, o que é proibido segundo as normas militares. No Quartel-General do Exército, oficiais avaliam que o comandante pode convocar Pazuello a se explicar presencialmente, depois de a justificativa do ex-ministro não ter "convencido".

A oitiva presencial está dentro das regras da apuração de transgressão disciplinar. É prerrogativa do comandante optar por convocar ou não Pazuello, que já enviou sua explicação por escrito. O comandante pode agora solicitar mais esclarecimentos, segundo oficiais a par do caso.

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Uma avaliação corrente na caserna é que Paulo Sérgio pode, ainda, optar por não tornar pública sua deliberação para preservar Pazuello. Ele tem sido aconselhado a não aplicar a punição mais pesada, a prisão disciplinar, para evitar uma escalada de crise com Bolsonaro. O presidente quer blindar Pazuello.

A advertência verbal é a opção mais branda e pode ser feita ostensivamente, perante o Alto Comando, ou em caráter reservado. Já a repreensão, uma censura enérgica, tem de ser registrada por escrito e publicada em boletim interno. Mas o teor do documento pode ser classificado como de acesso restrito ao círculo de oficiais generais. Nas palavras de um oficial, a simples existência de uma apuração já é um fato grave e qualquer punição será desabonadora.

Pelas regras, o comandante tem agora uma semana, até a próxima segunda-feira, dia 7, para tomar sua decisão. Depois, Pazuello pode recorrer em até dez dias, caso discorde da decisão monocrática.

A defesa de Pazuello chegou em envelope lacrado ao gabinete do comandante-geral na quinta-feira, dia 27, quando Paulo Sérgio estava na Amazônia acompanhando uma agenda do presidente, ao lado dos ministros da Defesa, Walter Souza Braga Netto, e da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, ambos generais da reserva.

Durante a viagem à floresta, Bolsonaro fez afagos aos militares, disse que os "respeita" e tratou Paulo Sérgio como "amigo". Depois, aproveitou sua live nas redes sociais para antecipar a linha de defesa de Pazuello e deixar claro que não deseja ver o ministro ser punido. Segundo a argumentação do Planalto, o passeio de motocicleta em apoio a Bolsonaro no Rio e o discurso em cima de um carro de som não seriam uma manifestação política, porque o presidente está desfiliado de partidos. É a mesma alegação de Pazuello.

"É um encontro que não teve nenhum viés político até porque não estou filiado a partido político nenhum ainda. Foi um movimento pela liberdade, pela democracia, em apoio ao presidente", disse Bolsonaro, em linha com a defesa de Pazuello, a quem classificou como um "tremendo gestor", apesar das 460 mil mortes durante a pandemia da covid-19.

Nas Forças Armadas, a justificativa não soou convincente. Um oficial general da ativa ouvido pela reportagem sob anonimato usou a expressão "cara de pau" para definir a defesa de Pazuello. Outro que acompanha o andamento do caso afirmou que a apuração disciplinar criou um clima de constrangimento geral para que Pazuello entre em qualquer quartel do País.

Como o Estadão mostrou, generais da reserva avaliam que uma intervenção política do Palácio do Planalto, com mudança de uma eventual punição a Pazuello, pode desautorizar o comandante e provocar sua renúncia.

O general Paulo Sérgio foi escolhido como novo comandante do Exército Brasileiro. A decisão aconteceu nesta quarta-feira (31) pelo ministro da Defesa, Braga Neto, que veio trabalhando contra o tempo para anunciar as novas definições. O presidente Jair Bolsonaro já aprovou a substituição e o anúncio deve ser oficializado ainda hoje. Paulo Sérgio chefia o Departamento-Geral do Pessoal do Exército, e é a autoridade máxima de saúde e de recursos humanos da Força.

Além de ser um especialista, o militar tem posicionamentos firmes quanto à seriedade da pandemia e já havia traçado um retrato contundente da situação no Brasil, tendo alertado para uma terceira onda de casos da Covid-19. A nova admissão causa surpresa na opinião pública, devido aos posicionamentos frequentemente negacionistas do presidente.

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Nessa terça-feira (30), três comandantes das Forças Armadas pediram demissão em conjunto, como forma de protesto contra Bolsonaro. Eles alegaram que não fariam parte de qualquer “aventura golpista”.

*Mais informações em instantes 

O piloto de uma aeronave com destino à Manaus, no Amazonas, prestou homenagens aos profissionais de saúde que estavam no voo e o gesto viralizou nas redes sociais. Pelo microfone, ele pediu que cada profissional ficasse de pé e os comparou aos heróis, enquanto eram saudados por uma salva de palmas.

Após anunciar nominalmente cada profissional da saúde presente no voo, o comandante exaltou o interesse deles em ajudar o Brasil no combate à pandemia. "Todas as pessoas que ficaram de pé são profissionais da saúde. Neste momento cada um deles deixou sua família em casa, mudando de cidade e embarcando em uma missão honrosa", explicou.

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O grupo foi destinado para reforçar o atendimento dos hospitais amazonenses e evitar mais mortes decorrentes do novo coronavírus. "Esses brasileiros são heróis anônimos que trocaram a capa por jaleco. E assim, como nos filmes, merecem os créditos por tanta dedicação. Por isso, pedimos uma grande salva de palmas", complementou o comandante.

Confira

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Dezenas de americanos, funcionários de petrolíferas estrangeiras em Basra, no Iraque, devem abandonar o país imediatamente. Este foi um pedido emergencial da Embaixada dos Estados Unidos em Bagdá, horas após o bombardeio ao aeroporto internacional da capital iraquiana que vitimou o comandante iraniano Qasem Soleimani, na manhã desta sexta-feira (3).

Segundo informações do Reuters, representantes da petrolífera iraquiana calculam que a evacuação da mão-de-obra não influenciará na produção e na exportação do produto. O Pentágono confirmou a autoria da execução de Soleimani sob a alegação de impedir futuros planos de ataque iranianos.

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O Comandante do Exército durante o governo de Dilma Rousseff e o de Michel Temer, o general Eduardo Villas Bôas, disse que a democracia do Brasil "foi colocada à prova", mas passou no teste.

O general concedeu uma longa entrevista ao jornal O Globo, que foi publicada neste domingo. Para o militar, o país correu risco institucional entre o impeachment e a divulgação dos diálogos da JBS.

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"Confesso que fiquei preocupado, porque vi ali uma possibilidade de o Exército ser empregado contra as manifestações. Contudo, corre uma versão de que a presidente Dilma teria me chamado e determinado a decretação do 'Estado de Defesa', e eu teria dito que não cumpriria. Isso não aconteceu. Mas que houve a sondagem, ela de fato houve", afirmou Villas Bôas ao jornal.

O general de 68 anos enfrenta uma doença neuromotora de caráter degenerativo, respira com ajuda de aparelho e se locomove em cadeira de rodas.

"Quando Deus quer ter uma conversa particular com você, ele te dá uma doença assim", confidenciou o militar aos jornalistas da publicação.

Ao comentar a situação atual do país, Villas Bôas demonstrou otimismo.

"Fomos repetidamente colocados à prova. Não vejo nenhum risco", concluiu o general.

Da Sputnik Brasil

O novo comandante da Gendarmaria do Vaticano, encarregado da segurança do papa, Gianluca Gauzzi Broccoletti, entrou em ação nesta quarta-feira (16) durante a tradicional audiência na Praça de São Pedro.

Gauzzi Brocoletti acompanhou a pé o papamóvel que atravessou a imensa praça com um grupo de crianças a bordo. Especialista em engenharia da segurança e proteção, 45 anos, foi por dois anos vice-comandante do corpo da Gendarmaria do Vaticano, onde ingressou em 1995.

Na terça-feira à noite, Francisco visitou a casa de seu antecessor, Domenico Giani, que renunciou esta semana após 20 anos de serviço devido ao vazamento para a imprensa de informações reservadas sobre fraudes no Vaticano.

A publicação pela revista italiana L'Espresso de uma circular assinada por Giani em 2 de outubro, com as fotos e nomes das cinco pessoas investigadas e "suspensas por precaução" de suas funções, gerou escândalo, pois envolvia importantes funcionários da Santa Sé.

"Esta publicação é prejudicial à dignidade dos interessados e à imagem da Gendarmaria", disse a Santa Sé na segunda-feira ao anunciar que o papa havia aceitado a demissão de Domenico Giani, a quem agradeceu por sua "lealdade inquestionável", dando a entender que ele havia sido vítima de manobras internas.

Sua renúncia representa uma "expressão de liberdade e responsabilidade institucional", escreveu Francisco, que visitou a família Giani na terça-feira à tarde para reiterar pessoalmente seu apreço.

O comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, na zona sul do Rio, foi baleado durante uma tentativa de assalto na noite desta quarta-feira (26).

Segundo informações do 18º Batalhão de Polícia Militar de Jacarepaguá, na zona oeste da cidade, o capitão Marcelo Alves relatou que viajava de carro pela Rua Coronel Pedro Corrêa esquina com a Rua Leonardo Vilas Boas, em Curicica, quando seu automóvel foi fechado por outro veículo. Três homens armados desceram do carro e renderam uma amiga do comandante, também militar, que viajava com o capitão.

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Alves teria reagido a tiros à ação dos criminosos no momento da abordagem, baleando um dos suspeitos. No tiroteio, o capitão foi ferido por um tiro nas costas e levado ao Hospital Barra D'Or, também na zona oeste da capital.

De acordo com a polícia, o tiro que atingiu o policial não alcançou nenhum órgão vital e o estado de saúde do comandante da UPP é estável. Os suspeitos conseguiram fugir. A ocorrência foi registrada na 32ª Delegacia de Polícia.

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