Tópicos | Ana Caroline Campagnolo

A deputada estadual de Santa Catarina Ana Caroline Campagnolo (PSL), forte pilar do bolsonarismo no país, destinou R$ 249,8 mil em emenda parlamentar para uma entidade cujo presidente é um amigo e advogado dela. Federação Catarinense de Hipismo, presidida pelo advogado Gastão da Rosa Filho, que a defendeu em processos “sem cobrar”, segundo declaração da parlamentar. A informação foi divulgada pelo Metrópoles. 

No vídeo abaixo, é possível assistir Campagnolo esclarecendo o seu processo de investimento enquanto deputada, onde diz que só “entrega” emenda a amigos e pessoas com ideais parecidos com os seus. O momento é de uma entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan, onde a legisladora também fala do investimento em hipismo. Confira: 

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De acordo com a reportagem, o montante foi repassado em dezembro do ano passado para a FHC. Gastão, que é um advogado famoso em Santa Catarina, ficou nacionalmente conhecido em 2020 após humilhar a blogueira Mari Ferrer durante uma audiência virtual, onde eram apuradas as acusações de estupro de vulnerável contra o empresário André Aranha e o clube Cafe de La Musique. 

O amigo de Campagnolo já defendeu a deputada estadual em uma ação que moveu no Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre a ex-orientadora de mestrado dela, a historiadora e professora Marlene de Fáveri, que acusa a parlamentar de crime contra a honra devido a uma postagem envolvendo a Escola Sem Partido e a chamada “ideologia de gênero”. Campagnolo é evangélica, conservadora e idealizadora de um clube “antifeminista” com mais de 70 mil seguidores no Instagram. 

 

Conhecida por manifestações antipetismo, a deputada eleita em Santa Catarina, Ana Caroline Campagnolo (PSL), mora em um apartamento financiado pelo programa Minha Casa, Minha Vida - um dos carros chefes dos governos do PT. A informação é do colunista Lauro Jardim.

Ela, inclusive, processou a cooperativa Habitacional de Chapecó alegando que recebeu um valor do financiamento inferior ao do imóvel. A ação em que acusa a cooperativa de "corretagem às avessas", foi julgada improcedente.

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Ana Caroline é a aliada do presidente eleito Jair Bolsonaro que pediu para que os alunos filmassem e denunciassem os professores catarinenses que, em sala de aula, fizessem qualquer manifestação político-partidária ou ideológica após a eleição presidencial.

"Segunda-feira, 29 de outubro, é o dia em que os professores doutrinadores estarão inconformados e revoltados. Muitos deles não conterão sua ira e farão da sala de aula um auditório cativo para suas queixas político partidárias em virtude da vitória de Bolsonaro", dizia o texto divulgado pela deputada eleita nas redes sociais. Ela está sendo investigada pelo Ministério Público Federal por suposta intimidação.

O Ministério Público Federal (MPF) em Santa Catarina instaurou, nessa segunda-feira (29), um inquérito para investigar a suposta intimidação feita pela deputada estadual eleita pelo PSL, Ana Caroline Campagnolo, aos professores do Estado.

Do partido do presidente eleito Jair Bolsonaro, Ana Caroline anunciou ontem, nas redes sociais, que estava abrindo um canal informal para que estudantes filmassem e denunciassem qualquer manifestação político-partidária ou ideológica de professores catarinenses nas salas de aula, após a eleição presidencial.

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"Segunda-feira, 29 de outubro, é o dia em que os professores doutrinadores estarão inconformados e revoltados. Muitos deles não conterão sua ira e farão da sala de aula um auditório cativo para suas queixas político partidárias em virtude da vitória de Bolsonaro", dizia o texto divulgado pela deputada eleita nas redes sociais.

Para instaurar o inquérito, o MPF considerou a atitude como "suposta coação". O documento recomenda que professores que se sentiram coagidos apresentem a denúncia ao órgão e prevê o prazo de um ano para a conclusão das investigações.

Além disso, o MPF também emitiu uma recomendação aos professores do ensino superior da região e de gerências regionais da educação para que que se abstenham de qualquer atuação ou sanção arbitrária e, mesmo, que impeçam qualquer forma de assédio moral a professores, por parte de estudantes, familiares ou responsáveis.

Na recomendação, o MPF esclarece ainda que pesquisas realizadas no Facebook “denotam que efetivamente a deputada estadual catarinense, eleita no recente pleito, manifestou-se nesse sentido”. E considera ainda que a conduta, “além de configurar flagrante censura prévia e provável assédio moral em relação a todos os professores do Estado de Santa Catarina – das instituições públicas e privadas de ensino, não apenas da educação básica e do ensino médio, mas também do ensino superior – afronta claramente a liberdade e a pluralidade de ensino”.

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