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A média diária de vendas de veículos em março ficou em 14.196, alta de 3,9% sobre março de 2012 e de 8,7% sobre fevereiro. No trimestre, a média diária de emplacamentos cresceu 6,6%, para 13.841 veículos, ante os três primeiros meses de 2012. Já o avanço porcentual da produção média diária ficou em dois dígitos, o que mostra, segundo o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini, "um descasamento" entre a produção e as vendas.

A média diária da produção em março foi de 15.956 veículos, alta de 13,8% sobre março de 2012 e de 25,3% sobre fevereiro. No trimestre, a produção média diária da indústria automotiva ficou em 13.795 veículos, alta de 17,7% sobre igual período de 2012. "Houve um descasamento e a produção forte ajudou a recuperar estoques, esperando um mercado positivo nos próximos meses", disse. "Se o estoque regulador aumenta, a produção se ajusta."

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Belini disse ainda esperar um mercado mais estável em 2013 em comparação ao ano passado, quando foi registrada uma forte queda nas vendas até maio. A partir de junho, com a redução da alíquota do IPI, as vendas dispararam e 2012 encerrou com um recorde histórico.

O executivo admitiu que o setor esperava vendas melhores no mês passado, o que justifica o aumento nos estoques e ainda a prorrogação da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzida até dezembro. Dados da Anfavea mostram que, apesar da alta de 20,8% nas vendas diárias de veículos ante fevereiro, houve queda de 5,5% nos emplacamentos sobre igual período de 2013. Já os estoques somados das montadoras e das concessionárias saíram de 310.312 para 330.545 entre fevereiro e março.

Em sua última entrevista como presidente da Anfavea - no dia 22 de abril será substituído pelo diretor da General Motors, Luiz Moan -, Belini afirmou que o desafio para seu sucessor "é dar continuidade aos programas e criar mercados para o Brasil", pois o País "atraiu investimentos e o grande desafio é ter mercado para toda essa capacidade produtiva", disse. O executivo afirmou que o câmbio em R$ 2 "não nos dá competitividade para exportação" e ainda avaliou que nem todos os setores da economia "rodam na mesma intensidade".

A reunião do ministro da Fazenda, Guido Mantega, com representantes do setor automotivo, que acontece na tarde desta quinta-feira em São Paulo, foi pedida pelo próprio ministro, de acordo com fontes da indústria ouvidas pela Agência Estado. Segundo elas, o setor automotivo avalia que a principal preocupação do governo, ao avaliar a manutenção da alíquota congelada do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os veículos, é mais com a inflação do que relacionada a uma possível queda na demanda por automóveis.

Além do possível congelamento na alíquota do IPI, a qual deve ser reajustada na próxima segunda-feira (1º), outros assuntos do setor, como a renovação do acordo automotivo com a Argentina e a regulamentação do Inovar-Auto, estariam na pauta do encontro.

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Entre maio e dezembro de 2012, o governo reduziu as alíquotas do IPI dos veículos flex, até 1.000 cilindradas, de 7% para zero. A partir de 1º de janeiro, a alíquota dessa categoria subiu para 2% e deverá subir para 3,5% a partir de segunda-feira (1º), voltando aos 7% originais em 1º de julho. A recomposição escalonada da alíquota foi anunciada em 19 de dezembro pelo ministro Mantega.

Já para os veículos flex, de 1.000 a 2.000 cilindradas, a alíquota do IPI, de 11%, caiu para 5,5% até 31 de dezembro, subiu para 7% em 1º de janeiro e deverá ir para 9% na segunda-feira.

Para os veículos a gasolina, o IPI original saiu de 13% para 6,5% entre maio e dezembro do ano passado, foi para 8% em 1º de janeiro e a previsão é de que chegará a 10% a partir de segunda-feira. Já para os veículos utilitários, a alíquota de 8% ficou em 1% até dezembro, subiu para 2% em janeiro e deverá ir para 3% agora.

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini, minimizou nesta quarta-feira o crescimento do estoque total de veículos nas montadoras e nas concessionárias, de 29 para 39 dias entre janeiro e fevereiro, de 297.392 para 310.312 unidades. De acordo com Belini, a alta aconteceu porque o número de dias úteis de vendas, de 22 em janeiro, caiu para 18 dias em fevereiro. "As concessionárias tiveram estoques de 31 dias em fevereiro, mas, se fôssemos utilizar no cálculo a média das vendas e os dias úteis do bimestre, esse estoque seria de 18 dias", afirmou.

Outro fator que tranquiliza a indústria automotiva é a curva ascendente de crescimento nas vendas diárias de veículos em 2012. Em fevereiro, a média diária foi de 13.062 unidades comercializadas, leve subida de 0,5% sobre fevereiro de 2012. Já no primeiro bimestre de 2013, as vendas diárias foram de 13.664 veículos, recorde histórico e aumento de 8,2% ante as 12.629 de igual período de 2012. As vendas totais para o primeiro bimestre de 2013 atingiram 546,6 mil unidades, também recorde histórico para o período em números absolutos.

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"No ano passado, a media diária caía e os estoques subiam. Por isso, nenhuma montadora olha só estoques, avalia também as vendas diárias, que estão bem", disse o presidente da Anfavea. Em 2012, com 43 dias de estoques e vendas em queda entre abril e maio, as montadoras foram ao governo e conseguiram a redução na alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que puxou as vendas no segundo semestre. Ainda segundo Belini, as vendas de março devem superar a média de janeiro e fevereiro. "Fevereiro sempre foi o pior mês do ano, assim como agosto é, normalmente, o melhor", concluiu.

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini, declarou que o setor depende da regulamentação de itens técnicos no regime automotivo, o Inovar Auto, lançado no ano passado. O assunto foi pauta da reunião na semana passada com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel. "Isso deve sair nos próximos dias, em portarias dos ministérios envolvidos, ou seja, além do MDIC, o da Fazenda e o da Ciência e Tecnologia."

Outra pendência do setor é a renovação do acordo automotivo com a Argentina. "As reuniões começam e não sabemos as perspectivas dos dois países", disse. "Agora as relações estão indo bem. De repente dá uma esfriada, as coisas mudam, mas o importante é o horizonte de longo prazo, pois precisamos de fornecedores que vão produzir na Argentina e eles, com a insegurança atual, não vão", completou.

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Belini retomou ainda o discurso antigo da perda da competitividade do setor industrial brasileiro e atribuiu o problema à política monetária internacional, com o aumento recente de liquidez de moedas estrangeiras. "O País procura um caminho de longo prazo para recuperar a competitividade, que começa pelo Inovar Auto, e uma política de atração de investimentos, pesquisa e inovação para desenvolver a engenharia para o setor e estimular a compra aqui no Brasil de componentes."

Já as previsões para 2013 para o setor são as mesmas divulgadas no fim do ano passado: produção de 3,49 milhões de unidades e vendas de até 3,97 milhões de veículos, altas de até 4,5% sobre 2012. "O grande desafio é setor bater a marca de 4 milhões de unidades vendidas."

O setor automotivo encerrou janeiro com 150.870 empregados, o que representa uma alta de 0,9% em relação a dezembro, segundo divulgou nesta quarta-feira a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Na comparação com janeiro de 2012, houve avanço de 4% no contingente de empregados, considerando autoveículos e máquinas agrícolas.

O segmento de autoveículos registrou, em janeiro, um crescimento de 0,9% ante dezembro no contingente de empregados, totalizando 131.063. Em relação ao mesmo mês do ano passado, o avanço foi de 5%.

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Ainda em janeiro, o segmento de máquinas agrícolas teve aumento de 1,3% no número de empregados na comparação com dezembro e registrou 19.807 funcionários. Na comparação com janeiro de 2012, houve queda de 2,2%.

A Anfavea informou ainda que a fatia de automóveis e veículos comerciais leves modelo bicombustível (flex) atingiu 88,3% em janeiro, abaixo da participação registrada em dezembro (88,4%). Ao todo, os veículos flex somam 262.500 unidades. Em janeiro do ano passado, a participação das vendas de veículos flex foi de 83,7%.

A produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no mercado brasileiro somou 279.332 unidades em janeiro, uma alta de 7,7% na comparação com dezembro e avanço de 31,9% ante igual mês de 2012. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No acumulado de 12 meses, a produção cresceu 0,9% ante o período anterior, para 3,41 milhões de unidades.

Considerando apenas automóveis e comerciais leves, a produção chegou a 263.505 unidades, alta de 6,3% ante o mês anterior e de 27,1% sobre janeiro do ano passado. A produção de caminhões atingiu 12.705 unidades - elevação de 42,7% ante dezembro e alta de 269,5% sobre janeiro de 2012. No caso dos ônibus, foram produzidos 3.122 unidades em janeiro, aumento de 19,5% sobre o mês anterior e de 189,9% ante janeiro do ano passado.

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Em janeiro de 2012, praticamente não houve produção de caminhões e ônibus, pois as montadoras anteciparam a fabricação desses veículos para dezembro de 2011, como modo de escapar das normas mais rígidas de emissão, que entraram em vigor no início do ano passado.

Exportação recua em valores

A Anfavea informou ainda que as exportações do setor automotivo brasileiro, em valores, somaram US$ 1,002 bilhão em janeiro, uma queda de 5,4% em relação a dezembro e também um recuo de 6,1% na comparação com janeiro de 2012. Os valores consideram as exportações de autoveículos e máquinas agrícolas.

O mês de janeiro encerrou com 36.232 automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus exportados, um recuo de 12% ante dezembro e uma alta de 9,5% sobre o mesmo período do ano passado.

Apesar da queda de cerca de 40% nas vendas nacionais de caminhões registrada em 2012 - segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) -, a Mercedes-Benz anunciou na manhã desta sexta-feira que atingiu sua meta de produção para o ano, de 10 mil unidades, em sua planta de Juiz de Fora (MG). Foram produzidos um total de 10.250 unidades dos caminhões Accelo (semileve) e Actruz (extrapesado).

Para 2013, a expectativa é produzir até 20% mais tendo em vista a expectativa de retomada do crescimento das vendas - a Anfavea prevê crescimento de 7% a 7,5% no setor. Para isso, a montadora anunciou também a contratação de 140 novos funcionários.

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A fábrica de Juiz de Fora foi inaugurada em 1999 e produzia, inicialmente, os modelos Classe A e Classe C. Em 2011, a fábrica foi temporariamente fechada para mudanças estruturais, sendo reaberta em 2012, focando na produção apenas de caminhões.

Mesmo com a produção encerrada oficialmente em 2007, as vendas de carros movidos exclusivamente a álcool ainda persistem em cerca de 50 unidades por ano no Brasil. Em 2012, foram 52 veículos, um a mais que em 2011, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Apesar de divulgá-los, a partir do levantamento do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), a entidade tem apenas suposições sobre a origem das vendas desses carros no País. "Pode ser algum erro no registro dos carros, ou mesmo algum carro a álcool que ainda possuía placa amarela e que não tinha sido trocada pela placa branca e que entrou como novo no levantamento", disse Luiz Moan, vice-presidente da Anfavea.

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Sucesso de vendas a partir da segunda metade da década de 1970, os carros a etanol chegaram a responder por mais de 90% das vendas totais do País, no auge do Proálcool, entre 1983 e 1989. Mas a crise de oferta do combustível e a perda de credibilidade pelo veículo fizeram com que as vendas e a produção de carros só a álcool despencassem no País até 2003.

A saída, naquele ano, foi o lançamento de veículos flex fuel, abastecidos com álcool, gasolina ou com a mistura de qualquer um dos dois combustíveis. Com isso, os carros a etanol foram substituídos gradativamente pelos flex fuel, até 2007, quando apenas três unidades, todas da Fiat, foram fabricadas. No entanto, as vendas, ou ao menos o registro delas, ainda seguem.

Os estoques de veículos nas fábricas e nas concessionárias baixaram de 33 dias para 28 dias entre os meses de setembro e outubro, para um total de 313.363 unidades, de acordo com números da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgados nesta quarta-feira. "Eu diria que os estoques estão alinhados", disse Cledorvino Belini, presidente da Anfavea.

Na indústria, os estoques caíram de 9 para 8 dias entre setembro e outubro, para um total de 87.217 unidades. Já nas concessionárias o número baixou de 24 para 20 dias, para uma projeção de 226.052 veículos.

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Apesar da alta de 17,8% no licenciamento de veículos e comerciais leves entre setembro e outubro, a média diária de vendas variou apenas 1,7% nos períodos, já que o número de dias úteis cresceu de 19 em setembro para 22 dias no mês passado.

A previsão de Belini é de que as vendas no mês novembro, principalmente na primeira quinzena, também sejam impactadas pelos feriados de Finados (no dia 2 último) e da Proclamação da República (no próximo dia 15). "No entanto, na segunda quinzena, com a entrada da primeira parcela do 13º salário, deveremos ter vendas boas", disse.

Segundo a Anfavea, no dia 1º de novembro a marca de 3 milhões de veículos vendidos em 2012 foi ultrapassada, com um ritmo de alta de 7% nas vendas sobre 2011. A Associação, no entanto, mantém a previsão de alta de até 5% nas vendas em todo o ano sobre 2011, para 3,81 milhões de automóveis e comerciais leves. A produção deve crescer 2%, para 3,475 milhões de unidades. Para máquinas agrícolas, a previsão ainda é de uma estabilidade em 65,3 mil unidades, mas com perspectiva de crescimento de até 5%. Já as exportações de veículos devem recuar 5%, para 525 mil unidades.

 

O presidente da Anfavea disse não ver possibilidade na prorrogação da alíquota especial de 2,5% ao ano para o financiamento de caminhões e máquinas agrícolas dentro do Programa de Sustentação do Investimento (PSI). A alíquota deve voltar para 5,5% a partir de 1º de janeiro de 2013.

"O PSI especial foi uma ponte até que a economia brasileira se reaquecesse e o PIB (Produto Interno Bruto) voltasse a crescer, o que já ocorre. Por isso, não vejo possibilidade de extensão do PSI de caminhões e máquinas".

No entanto, o diretor da área de máquinas agrícolas da Anfavea, Milton Rego, afirma que já há conversas para a prorrogação da alíquota especial do setor, principalmente porque, em dezembro, há um crescimento do mercado de colheitadeiras no País.

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) Cledorvino Belini, afirmou nesta quarta-feira que algumas montadoras já alteraram de dezembro deste ano para janeiro e fevereiro de 2013 as férias coletivas dos funcionários. O objetivo é atender a demanda de veículos num mercado nacional ainda aquecido. "Essa movimentação é um arranjo natural", disse.

Ainda segundo Belini, quase todas as montadoras estarão habilitadas pelo governo para operarem dentro das regras do Novo Regime Automotivo (Inovar-Auto), em 1º de janeiro de 2013, ou seja, poderão ter uma alíquota do IPI até 30 pontos porcentuais menor. "Algumas já foram habilitadas e esperamos que até lá todas estejam, se não, será duro pagar 30 pontos de IPI", disse Belini.

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O presidente da Anfavea avaliou que com o aumento da tecnologia e da eficiência energética previsto até o final de 2017, "todos os produtos brasileiro serão colocados no mesmo nível internacional". No entanto, Belini admitiu dificuldades para que as companhias cumpram a meta de redução até 18,8% no consumo, prevista para o início de 2018. "Não há tecnologia (de eficiência energética) no mundo ainda, mas temos anos à frente para pesquisa e desenvolvimento e chegaremos lá", concluiu.

As vendas internas de máquinas agrícolas no atacado no mês de outubro registraram alta de 18,9% sobre setembro e avanço de 17,6% ante o mesmo mês de 2011. Ao todo, foram vendidas 7.500 unidades, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No acumulado do ano até outubro, as vendas acumulam alta de 2,5% sobre o mesmo período de 2011.

Já a produção de máquinas agrícolas subiu 18,9% em outubro na comparação com o mês anterior e atingiu 7.713 unidades. O resultado representa aumento de 3,4% sobre outubro de 2011. No acumulado de 2012, foram produzidas 71.059 máquinas agrícolas, número 2,6% maior do que o de igual intervalo do ano passado.

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As exportações de máquinas agrícolas em valores totalizaram US$ 248,728 milhões em outubro, um aumento de 19,8% na comparação com setembro, mas uma baixa de 16,2% se comparadas a igual mês de 2011. Em 2012, até outubro, as exportações em valores recuaram 6,0% ante os dez primeiros meses de 2011.

Foram exportadas, ao todo, 1.480 máquinas agrícolas em outubro, alta de 30,1% sobre setembro, mas recuo de 14,5% sobre o mesmo mês de 2011. No acumulado do ano, as exportações de máquinas agrícolas somaram 13.613 unidades, queda de 11% sobre o mesmo período de 2011.

A produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no mercado brasileiro somou 318.701 unidades em outubro, uma alta de 12,8% na comparação com setembro e avanço de 20,2% ante o mesmo período de 2011. Com o resultado, a produção acumula nos dez primeiros meses de 2012 queda de 3,3% sobre a mesma base de comparação de 2011, totalizando 2.781.574 unidades. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Considerando apenas automóveis e comerciais leves, a produção chegou a 301.918 unidades em outubro, alta de 12,8% ante o mês anterior e de 25,4% sobre outubro do ano passado. A produção de caminhões atingiu 12.685 unidades - elevação de 10,6% ante setembro, mas baixa de 35,8% sobre outubro de 2011. No caso dos ônibus, foram produzidas 4.098 unidades em outubro, aumento de 21% sobre o mês anterior, mas queda de 7,4% ante outubro do ano passado.

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Já as vendas de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus aumentaram 18,6% em outubro ante setembro, com 341.644 unidades, e avançaram 21,8% na comparação com outubro de 2011. No acumulado do ano, os emplacamentos chegaram a 3.130.944 unidades, uma alta de 5,7% sobre igual período de 2011.

A fatia de automóveis e veículos comerciais leves bicombustíveis (flex) atingiu 87,7% em outubro, acima da participação registrada em setembro, de 86,5%. Ao todo, os veículos flex somam 286.876 unidades. Em outubro de 2011, a participação das vendas dos veículos flex foi de 83%.

 

Exportação

As exportações do setor automotivo brasileiro, em valores, somaram US$ 1,376 bilhão em outubro, alta de 20,2% sobre setembro, mas queda de 7,1% na comparação com outubro de 2011. Os valores consideram as exportações de autoveículos e máquinas agrícolas.

O mês de outubro encerrou com 41.797 automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus exportados, um avanço de 53,7% ante setembro e uma queda de 21,2% sobre o mesmo período do ano passado.

As vendas externas somaram ao final dos dez primeiros meses deste ano US$ 12,62 bilhões, uma queda de 5,9% sobre igual período de 2011. Neste intervalo, foram exportadas 364.345 unidades de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.

Os recordes de produção e, principalmente, de vendas de veículos em agosto reduziram de 27 para 19 dias os estoques de veículos nas indústrias e nas concessionárias entre julho e o mês passado. O número total de veículos em estoque caiu de 329.365 para 266.223 no período, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

De acordo com o presidente da entidade, Cledorvino Belini, agosto foi um mês peculiar, com o maior número de dias úteis de vendas e de produção no ano inteiro, e isso faz que a indústria automotiva não se preocupe com a queda nos níveis de estoques de veículos. "Em setembro deveremos ter um aumento nos estoques, já que teremos menos dias úteis para venda", afirmou.

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Além do recorde histórico na produção e nas vendas em agosto, anunciado nesta quinta-feira, o executivo comemorou a retomada do crédito para veículos novos, cujo índice de aprovação de fichas cadastrais chegou a 65%, ante 25% e 30% no primeiro semestre.

Apesar dos resultados de agosto, a Anfavea manteve as previsões de alta de 2% na fabricação e de até 5% nas vendas do setor em 2012, sobre 2011. Segundo a entidade, a produção de autoveículos e máquinas agrícolas deve atingir 3,475 milhões e as vendas ficarão em 3,81 milhões de unidades este ano.

"No último trimestre a economia vai girar e, quem sabe, possamos superar esses números; mas ainda é cedo para falar", disse Belin. A entidade prevê ainda que as exportações de veículos em valores recuem 5% em 2012, ante 2011, para US$ 15,7 bilhões.

Segundo a Anfavea, as vendas de máquinas agrícolas devem ficar estáveis entre os períodos, em 65 mil unidades, ante uma previsão anterior de queda e 4% a 5%. Além da recuperação gradual nas vendas do ocorrida durante o ano, o setor comemorou a redução, de 5% para 2,5%, na taxa de juros de máquinas adquiridas pelo Programa de Sustentação do Investimento (PSI), anunciada semana passada.

Já o setor de caminhões ainda preocupa, apesar da leve alta entre julho e agosto, pois as vendas diárias seguiram praticamente estáveis entre os dois meses, em, respectivamente, 496 e 498 unidades. "Realmente o setor está muito ruim, mas estamos otimistas em função das medidas da semana passada de redução dos juros também para os caminhões e porque a atividade econômica do País voltará a crescer e puxará as vendas", concluiu Belini.

Cálculos da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) apontam que a redução do Imposto de Produtos Industrializados (IPI) sobre veículos, em vigor desde o final maio, trouxe uma renúncia diária de R$ 8,3 milhões em impostos para o governo federal. Segundo a entidade, o valor é a diferença da perda diária de receita de R$ 20,3 milhões com o renúncia do IPI, compensada pelo aumento na arrecadação do PIS/Cofins, de R$ 12 milhões por dia, graças ao crescimento nas vendas de veículos.

No entanto, se forem considerados os ganhos de Estados com o Imposto Sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e a com o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), houve um aumento total na arrecadação de impostos no País, pós-queda do IPI, de R$ 5,7 milhões por dia.

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Segundo o presidente da Anfavea, Cledorvino Belini, a média diária de vendas saiu de 12,4 mil de automóveis e comerciais leves antes da queda do IPI para 16,9 mil depois da redução, uma alta de 35,2%. "Esperamos que essa média siga até outubro (quando deve acabar o benefício fiscal)", disse Belini. O nível de emprego no setor automotivo cresceu de 145 mil postos, em maio, para 147,7 mil, em agosto. "A medida alavancou ainda outros setores, já que existem cerca de 200 mil empresas na cadeia", disse.

De acordo com Belini, as montadoras e o governo não discutem medidas para que a redução no IPI ou qualquer outro imposto seja permanente. "Infelizmente é a realidade, e vamos sentar no final de outubro e negociar. Uma queda permanente depende de ampla reforma fiscal e não sai do dia para a noite", afirmou.

O setor automotivo encerrou o mês de agosto com 147.731 empregados, o que representa uma alta de 0,1% em relação a julho, segundo divulgou nesta quinta-feira (6) a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Na comparação com agosto de 2011, houve avanço de 2,1% no contingente de empregados, considerando autoveículos e máquinas agrícolas.

O segmento de autoveículos registrou crescimento de 0,1% ante julho no contingente de empregados, totalizando 127.747. Em relação ao mesmo mês do ano passado, o avanço foi de 2,0%. O segmento de máquinas agrícolas teve estabilidade no número de empregados na comparação com julho e registrou 19.984 funcionários. Na comparação com agosto de 2011, houve uma alta de 3,1%.

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Os estoques da indústria automobilística caíram de 29 dias em junho para o equivalente a 27 dias de venda em julho. De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o estoque de unidades nas montadoras chega a 329 mil, o que o presidente da entidade, Cledorvino Belini, classifica de um nível "bom para a indústria".

A redução de dois dias no volume total deve-se à queda dos estoques das concessionárias, que passaram de 22 dias em junho para 20 no mês passado. Na indústria, os estoques permaneceram em patamar equivalente a sete dias de venda. "Com o ajuste dos níveis de estoque, a tendência é de crescimento da produção de veículos, que deve ser mais forte já em agosto", disse nesta segunda-feira o dirigente, em entrevista à imprensa para divulgação dos resultados de julho.

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Com a retomada da produção, a expectativa é de aumento de empregos no setor, que neste ano acumula até julho saldo positivo de 3.100 vagas, com a maioria dos postos criada em junho e julho. "Estes empregos foram criados a partir do final de maio, após da redução do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI)", explicou. Em julho, a indústria automotiva empregava 147.714 pessoas, um aumento de 0,5% sobre junho e de 2,7% perante julho de 2011.

Sobre a General Motors e os riscos recentes de demissão de funcionários, Belini disse que é uma questão da empresa e ressaltou o saldo positivo no setor ao longo do ano. O presidente da Anfavea declarou ainda que a crise da montadora na unidade de São José dos Campos, interior paulista, não atrapalha a estratégia da entidade de reivindicar a prorrogação do benefício fiscal gerado pelo IPI menor. "O caso da GM não atrapalha, porque o acordo diz respeito ao nível de emprego de todo o setor, que está crescendo."

As vendas de automóveis, comerciais leve, caminhões e ônibus bateram recorde para o mês de julho, ao atingirem 364.196 unidades, o que representa uma alta de 3,1% sobre junho e de 18,9% ante julho de 2011. Além disso, o resultado visto em julho também foi o segundo melhor para todos os meses da história, perdendo apenas para dezembro de 2010, quando foram emplacados 381.700 veículos.

De acordo com o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini, os recordes apresentados no mês passado se devem à política de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), válido desde o fim de maio. Segundo ele, este quadro deve levar agosto a bater recorde de vendas e também de produção, superando, neste caso, agosto de 2011, quando foram fabricados 326.162 veículos.

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A produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no mercado brasileiro somou 297.789 unidades em julho, número que representa uma alta de 8,8% na comparação com o mês de junho, mas recuo de 3,6% ante o mesmo período de 2011.

Apesar do resultado positivo no mês passado, a produção acumula queda de 8,5% nos sete primeiros meses de 2012 em relação a igual período de 2011. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

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Considerando apenas automóveis e comerciais leves, a produção chegou a 282.203 unidades, alta de 8% ante o mês anterior, porém queda de 0,8% sobre julho do ano passado. A produção de caminhões atingiu 12.499 unidades, elevação de 42,9% ante junho e queda de 37,2% sobre julho de 2011. No caso dos ônibus, foram produzidas 3.087 unidades, diminuição de 11,7% em relação a junho e recuo de 28,1% ante julho do ano passado.

As vendas de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus aumentaram 3,1% em julho ante junho, ao somar 364.196 unidades, e avançaram 18,9% na comparação com julho de 2011. No acumulado do ano até julho, os emplacamentos chegaram a 2.081.112 unidades, uma alta de 1,8% sobre o mesmo mês do ano passado.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirma estar satisfeito com os números de emprego no setor automotivo e considera cumprido o compromisso das montadoras, de manter o nível de ocupações em troca da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) por três meses.

Ao lado do presidente interino da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e diretor da GM, Luiz Moan, o ministro relatou a jornalistas nesta terça-feira (31) que foi feita uma avaliação da desoneração tributária desde junho para estimular o setor e o balanço foi positivo.

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Mantega disse que, em maio, foram vendidos 280 mil veículos, número expressivo para o mercado mundial, embora sob o ponto de vista do desempenho no Brasil o resultado sinalize declínio. Em junho, foram 353 mil veículos, o que mostra uma reação forte do mercado, segundo o ministro. Ele informou que este mês já foram negociadas 340 mil unidades, mas o total deve chegar a 360 mil, o que indicaria um novo recorde. "Será o melhor julho da história. Portanto, o programa de estímulo está sendo muito bem-sucedido".

Um carro de som de sindicato reivindicando aumento salarial atrapalhou um pouco a entrevista no sexto andar do prédio da Fazenda. Mantega, contudo, manteve o bom humor: "Vocês podiam não ter trazido esta música". Os jornalistas responderam que cantorias e discursos em microfones têm sido recorrentes na Esplanada dos Ministérios. "Por isso eu estava de férias", brincou o ministro.

Durante a coletiva, a equipe de som do ministério aumentou o volume do microfone de Mantega para que pudesse ser ouvido pelos repórteres. Enquanto isso, de fora da janela se ouvia: "Alô, Mantega, abre o cofre".

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, previu nesta terça-feira que os efeitos das diferentes medidas anunciadas pelo governo começarão a aparecer ao longo do segundo semestre. "O governo já pôs em prática uma série de medidas em 2012. (Os efeitos) não são imediatos", comentou.

Ele citou que a desoneração da folha de pagamentos para 15 setores entra em vigor em agosto. A partir de quarta-feira as empresas pagarão menos INSS, e isso é sinônimo de redução de custo, segundo o ministro.

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Além disso, Mantega enfatizou que as medidas do Brasil Maior e a redução da taxa de juros terão efeitos "ao longo do tempo". "Os efeitos vão começar a aparecer agora, e cada vez mais neste segundo semestre", reforçou.

Questionado se novas ações podem ser anunciadas em breve, o ministro fez uma declaração abrangente. "É claro que o governo sempre pensa em medidas para aumentar a competitividade das empresas brasileiras."

O ministro ressaltou que o cenário internacional está cada vez mais competitivo e que a crise leva países a cortarem custos e gastos. "Temos de acompanhar isso, as empresas brasileiras têm de ter as mesmas condições para tornar a economia brasileira uma das mais competitivas do mundo."

Na opinião do ministro, o setor de autopeças brasileiro é o que sofre mais com a retração internacional. "Na União Europeia, o setor que mais sofre é o da indústria automobilística. O Brasil, neste caso, é um país privilegiado, pois mantivemos estado avançado de produção em 2009 e 2010", comentou.

O ministro salientou que o setor de autopeças irá aderir à desoneração da folha de pagamentos a partir de quarta-feira. "Com isso, o custo vai cair", previu. Ele acredita que a situação problemática do segmento poderá ser revertida.

Mantega salientou que a diminuição das importações de autopeças pela Argentina também contribuiu para o quadro negativo no Brasil, mas que isso deve se reverter.

Motos - O ministro admitiu que faltam recursos de financiamento para o setor de motocicletas no Brasil. "Para motos, está faltando financiamento. Os bancos se retraíram na concessão de crédito para motos. Estamos pensando em medidas que vão estimular as retomada das vendas de motos", disse.

Mantega não deu detalhes sobre como poderá beneficiar o setor. Questionado sobre se atenderá o pedido da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) ao Ministério da Fazenda, de liberação de uma nova tranche (parcela) de compulsórios carimbados para ofertar exclusivamente crédito para motocicletas, Mantega disse que vai conversar com o setor.

O presidente da entidade, Flávio Meneghetti, pediu na sexta-feira ao então ministro interino, Nelson Barbosa, um montante equivalente a 10% do que foi direcionado para o setor de veículos. Em maio, o governo liberou R$ 18 bilhões para a concessão de crédito. "Dez por cento deste valor para motos é um volume considerável", avaliou Meneghetti na ocasião.

De acordo com ele, a cada 100 pedidos de crédito para aquisição de motos, apenas 10 são aprovados. A marca, segundo o presidente da Fenabrave, já foi de 30%.

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