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Dois angolanos foram agredidos e arrastados para fora de uma loja de bebidas na Zona Sul de Maringá, no norte do Paraná, no último sábado (7). As imagens analisadas pela Polícia Civil mostram os estrangeiros sendo chutados por seguranças e clientes do estabelecimento. As vítimas apontam que a confusão foi motivada por preconceito.

“Compraram cerveja e foram pegando uma a uma, na quarta teve uma discussão. Quando eles foram buscar a quinta cerveja, o segurança não deixou pegar e aí começou a briga. Um dos meninos tentou impedir, mas deram o ‘mata-leão’ e ele foi arrastado. Segundo eles, as pessoas que estavam nesta empresa diziam ‘seus folgados, haitianos voltem para a terra de vocês’”, descreveu o presidente da Associação de Estrangeiros na região, Ronelson Furtado, em entrevista à TV Globo.

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Já desacordado após ser asfixiado, um dos angolanos foi arrastado pelo pé e jogado para fora da revendedora, junto com o outro, que foi arrastado pelo braço. Com hematomas e lesões pelo corpo, o que ficou em pior estado precisou ser internado e ficou no Hospital Universitário até a manhã do domingo (8).

O advogado dos estrangeiros, Mário Henrique Alberton, classificou as agressões como ‘brutais, covardes e com risco de vida’ aos clientes. “Vamos tomar todas as medidas cabíveis para apurar a responsabilidade dos agressores. Essa será a forma de dissuadir outras pessoas que pensem igual para que isso não ocorra mais”, afirmou.

Os angolanos já representam 56,2% do total de refugiados reconhecidos no Estado do Rio e ocupam o primeiro lugar entre as mais de 60 nacionalidades que já solicitaram refúgio em território fluminense, conforme levantamento divulgado na terça-feira (19) pela Arquidiocese do Rio e pela Cáritas fluminense com dados de 2015. No Rio, há 2.311 refugiados de Angola, seguidos da República Democrática do Congo (808) e da Colômbia (320). Em 2015, houve aumento de 82% nas solicitações de refúgio, em relação ao ano anterior.

A pesquisa informa ainda que a chegada de angolanos "diminuiu paulatinamente" desde o início do século no Estado, dando espaço para que ganhasse impulso outro fluxo "consistente" de solicitantes de refúgio: o de imigrantes do Congo. Eles já superam todas as outras nacionalidades no que diz respeito a novas chegadas e pedidos de refúgio.

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Em 2014, advindos do Congo representavam 36% do total de estrangeiros que solicitaram refúgio no Rio. No ano passado, o número subiu para quase 40% e, somente no primeiro trimestre deste ano, para 55% das chegadas relatadas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma discussão de bar na Rua Cavalheiro, no Brás, região central de São Paulo, terminou com uma universitária angolana morta e três outros angolanos feridos na noite de terça-feira, 22. Até as 3h30 ninguém havia sido preso.

Segundo testemunhas, os angolanos estavam bebendo em um bar quando dois outros clientes, brasileiros, teriam xingado o grupo, com termos como "macacos". Houve uma discussão e os brasileiros foram embora.

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Cerca de 20 minutos depois, um dos brasileiros voltou, em um Golf prata, desceu do veículo e atirou contra o grupo de angolanos. Zumira de Souza Borges Cardoso, de 26 anos, estudante de engenharia na Uninove, foi atingida e morreu no local. Celina Bento Mendonça, de 34, grávida de cerca de oito meses, acabou ferida por pelo menos dois tiros, um deles na barriga. Gaspar Armando Mateus, de 27, foi baleado na perna. Renovaldo Manoel Capenda, de 32, também foi atingido.

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