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A Usina Nuclear Angra 1 foi reconectada ao Sistema Interligado Nacional (SIN) nesta terça, 18, à 1h55, após parada para reabastecimento, informou a Eletronuclear. A volta foi antecipada em três dias, depois de um acordo com o Operador Nacional do Sistema (ONS).

A usina vai atingir 100% da sua potência (640 MW) na sexta-feira, 21. De acordo com o presidente da Eletronuclear, Leonam Guimarães, a volta da operação de Angra 1 é especialmente importante no momento atual, em que o País enfrenta uma crise hidrológica grave.

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"Estamos entrando no período seco, que vai até novembro. Isso significa que a tendência é contarmos ainda menos com as hidrelétricas no futuro próximo. Nesse contexto, a geração de Angra 1 será fundamental para garantir segurança de abastecimento ao SIN", avalia Guimarães.

O Brasil está enfrentando a pior seca dos últimos 91 anos e vem ligando praticamente todas as térmicas disponíveis.

A unidade foi desligada no dia 16 de abril para a troca de um terço do combustível. Também foram realizadas inspeção e manutenção periódicas, além de modificações no projeto (extensão da vida útil), que precisam ser feitas com a usina desligada, disse a estatal subsidiária da Eletrobrás. Quase três mil tarefas foram executadas durante o período.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eletronuclear está em vias de entrar em colapso financeiro, uma crise que já resulta em uma série de calotes milionários a fornecedores e agora ameaça paralisar as operações das usinas nucleares de Angra 1 e 2, no Rio de Janeiro. Completamente endividada, a estatal controlada pela Eletrobrás está sem recursos para comprar, inclusive, o insumo básico para seu funcionamento: as pastilhas de urânio usadas como combustível na geração de energia.

Quem reconhece e detalha o drama em que se meteu a única operação nuclear do País é o próprio presidente interino da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães. O Estado teve acesso a uma carta enviada na semana passada pelo chefe da estatal à diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). No documento, Guimarães explica a "grave situação econômico-financeira" da empresa e deixa claro que, se nada for feito, "as usinas nucleares brasileiras terão sua geração elétrica interrompida em 2019".

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A origem da crise está nos custos bilionários atrelados às obras da polêmica usina de Angra 3, um projeto que já consumiu R$ 7 bilhões e hoje, mesmo paralisado e sem perspectiva de conclusão, passou a produzir novas dívidas milionárias todo mês, consumindo recursos das duas usinas que já funcionam no complexo de Angra.

O calote da Eletronuclear com fornecedores não envolvidos com a Operação Lava Jato, ou seja, empresas que efetivamente têm direito a receber por serviços prestados, chega a cerca de R$ 50 milhões, conta que ainda não inclui os gastos com a compra de urânio.

Guimarães afirma que "essa situação, que já era crítica, veio a ser agravada severamente", porque o BNDES decidiu não renovar, em outubro, uma cláusula contratual de financiamento que amenizava as parcelas de seu empréstimo, o qual chega a um valor total de R$ 2,65 bilhões já liberados para a estatal. Com essa mudança, o pagamento saltou de R$ 7 milhões para R$ 30 milhões por mês, o que representa aproximadamente 12% da receita bruta mensal recebida pela geração elétrica de Angra 1 e 2.

A cobrança derrubou o caixa e comprometeu os pagamentos que a Eletronuclear faria em outubro, novembro e dezembro para a Indústrias Nucleares do Brasil (INB), estatal que produz o combustível das usinas de Angra. O resultado é que hoje a INB cobra uma fatura atrasada que chega a R$ 74 milhões, referente a combustível já entregue para as turbinas das usinas. Essa dívida foi confirmada à reportagem pela INB.

Agravamento. O presidente interino da Eletronuclear admite que a situação pode se agravar, caso a Caixa, que já emprestou outros R$ 2,92 bilhões para a estatal usar em Angra 3, decida executar seu contrato a partir de julho de 2018, com cobranças mensais de R$ 25 milhões.

Para evitar a cobrança, a diretoria da Eletronuclear enviou uma carta à Caixa para pedir um aditamento ao contrato, alterando a data de início dos pagamentos para cinco anos após o saque da primeira parcela.

O cobertor curto faz com que a Eletronuclear tenha de escolher o que pode pagar. Neste último trimestre, ao quitar a conta do BNDES, teve de ignorar diversos fornecedores. Parte do combustível das usinas fornecido pela INB já foi comprada para o ano que vem, mas presidência da estatal deixa claro que, se nada for feito, "as usinas nucleares brasileiras terão sua geração elétrica interrompida em 2019".

De forma categórica, a empresa culpa Angra 3 pelo caos financeiro. "Os problemas enfrentados pela Eletronuclear se devem e exclusivamente aos passivos decorrentes de Angra 3. A empresa, se limitada a Angra 1 e Angra 2, teria muito boa saúde financeira sem nenhuma ameaça à sua continuidade operacional", diz Guimarães. Reportagem publicada pelo Estado em junho revelou que estudos do governo apontam que seria necessário injetar mais R$ 17 bilhões para concluir Angra 3, usina que está com 58% de seu projeto executado. Desistir dela, por outro lado, custaria R$ 12 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Técnicos da Eletronuclear realizam, na noite desta quinta-feira (19), o primeiro teste para avaliar a extensão dos danos em um condensador da usina nuclear Angra 1. A falha levou ao desligamento da unidade do Sistema Interligado Nacional, à 00h22 de hoje.

Segundo a Eletronuclear, só após a realização do teste será possível determinar o tempo necessário para reparar o problema. Por enquanto, a companhia afirma que não há previsão para o religamento da usina.

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A parada de Angra 1 foi causada por um rompimento num tubo de um dos condensadores que resfriam o vapor usado para mover o gerador elétrico da usina. A Eletronuclear explicou que o desligamento foi necessário para preservar a integridade de outros equipamentos, como os geradores de vapor.

A companhia afirma que o condensador não faz parte dos equipamentos da área nuclear, portanto, não houve nenhum outro tipo de risco aos trabalhadores, à população ou ao meio ambiente.

O desligamento da usina nuclear Angra 1, na madrugada desta quinta-feira (19), não compromete o abastecimento de energia no Brasil, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), por meio de sua assessoria de imprensa. A usina térmica saiu do sistema interligado às 00h22, depois de a Eletronuclear perceber uma falha em um dos condensadores que resfriam o vapor usado na movimentação do gerador.

Segundo o ONS, é comum a Eletronuclear desligar Angra 1 sempre que percebe algum tipo de problema no seu funcionamento. Por ser uma usina nuclear, o seu sistema de segurança é mais rigoroso do que o de outras usinas. A usina foi uma das envolvidas no último apagão, há um mês, que deixou 11 Estados no escuro. Mas o operador do sistema diz que não há relação entre o desligamento da usina nesta quinta e o problema ocorrido há um mês.

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A Eletronuclear informa que o condensador, que motivou a parada da usina, não faz parte do grupo de equipamentos da área nuclear, por isso não há risco de contaminações de trabalhadores, população ou meio ambiente.

A Usina Nuclear Angra 1 vai passar por um processo para reabastecimento de combustível. Diante disso, será realizada uma parada programada com duração estimada de 36 dias. A Eletrobras Eletronuclear vai desconectar Angra 1 do Sistema Interligado Nacional (SIN) a partir da zero hora do dia 29 de março, próximo sábado.

Cerca de um terço do combustível nuclear será recarregado. Também serão realizadas atividades de inspeção e manutenção periódicas e também instalações de diversas modificações de projeto, que precisam ser feitas com a usina desligada. "Durante o período, o Operador Nacional do Sistema (ONS) realizará manobras no sistema elétrico de forma a garantir o abastecimento seguro de energia", cita nota da Eletrobras Eletronuclear sobre o tema.

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Ao todo, serão realizadas cerca de 3,6 mil tarefas, incluindo o recarregamento do combustível do reator; inspeções e troca do revestimento dos condensadores; troca dos selos de uma das bombas de refrigeração do reator; revisão da turbina de alta pressão e manutenção de válvulas; inspeção das soldas do fundo do vaso do reator e modernização do sistema de controle digital da turbina.

A Eletrobras Eletronuclear explica que as paradas para reabastecimento ocorrem a cada 12 meses, aproximadamente, e são programadas com pelo menos um ano de antecedência. Para esse procedimento, é levado em consideração a duração do combustível nuclear e as necessidades do SIN. "Neste ano, em especial, o planejamento também precisou considerar a realização da Copa do Mundo, até por uma questão de segurança pública. Portanto, conforme alinhado com o ONS, Angra 1 vai ser reabastecida agora, no final do março, e Angra 2 no mês de julho, depois da Copa, de modo a não comprometer o fornecimento de energia durante o período dos jogos", cita a empresa.

A Eletronuclear informou que irá desligar a usina Angra 1 às 23 horas da sexta-feira, 30, para manutenção no sistema de acionamento das barras de controle do reator. A manutenção dos equipamentos será feita por técnicos da empresa e funcionários da Westinghouse, companhia que projetou a usina e fabricante do sistema.

De acordo com a Eletronuclear, o retorno de Angra 1 ao Sistema Interligado Nacional está previsto para o próximo dia 8.

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A Eletronuclear prevê concluir até 7 de março a manutenção programada da usina nuclear Angra 1, que está paralisada para reabastecimento de combustível e substituição da tampa do vaso do reator desde 5 de janeiro deste ano. O término do serviço nessa data representa um atraso de quase uma semana em relação ao cronograma. A previsão inicial era de que ficasse desligada por 56 dias. O empreendimento tem capacidade instalada de 640 MW e está localizado no Estado do Rio de Janeiro.

No relatório do Programa Mensal de Operação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) relativo aos procedimentos operacionais desta semana, Angra 1 é considerada disponível para o sistema, embora não tenha gerado energia até o momento. A retomada da usina é fundamental para auxiliar na recuperação dos reservatórios das hidrelétricas, que começaram 2013 no nível mais baixo dos últimos 12 anos.

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A Eletronuclear, que opera as usinas de Angra 1 e Angra 2, informou nesta segunda-feira (3) que Angra 1 foi sincronizada ao Sistema Interligado Nacional (SIN) domingo (2), às 12h38, após a empresa solucionar problema eletrônico que resultou no desligamento da usina, na última sexta-feira. "A usina funciona normalmente, tendo atingido 100% de potência do seu reator às 10h28", disse a empresa, em nota.

A unidade foi desligada na manhã do dia 31 de agosto, em decorrência de um problema eletrônico no sistema de proteção do reator, que, entre outras ações, isola a água de alimentação dos geradores de vapor. Conforme explicou a Eletronuclear, o sistema enxergou uma baixa na pressão de uma das linhas de saída do gerador de vapor nº2 - o que efetivamente não aconteceu - e, por precaução, houve o desligamento automático da unidade.

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Técnicos da empresa verificaram que o sinal equivocado foi causado por um defeito em dois cartões do sistema de lógica de proteção do reator, que foram substituídos. "A falha ocorreu apenas nesta parte eletrônica e não houve dano na parte nuclear", acrescentou a Eletronuclear.

A Eletronuclear, operadora das usinas de Angra, informou que Angra 1 foi desconectada automaticamente do Sistema Interligado Nacional (SIN) nesta sexta-feira, às 9h24, em decorrência da atuação indevida de um dos seus sistemas redundantes de segurança.

Segundo nota enviada pela companhia, pelos procedimentos operacionais da Eletronuclear, o episódio foi classificado como "Evento Não Usual (ENU)". A empresa informou ainda que técnicos estão fazendo as últimas verificações para determinar o retorno da unidade à operação e destacou que o evento não causou nenhum dano aos trabalhadores da empresa, à população ou ao meio ambiente.

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A Usina Nuclear Angra 1 foi desconectada do Sistema Interligado Nacional à zero hora deste sábado e só voltará a operar no dia 17 de outubro. Durante o período de manutenção, serão executadas 3,9 mil tarefas na usina. A principal delas é a troca de um terço do combustível nuclear. No total, 1.075 profissionais – entre eles, 85 estrangeiros – estarão envolvidos no trabalho.

Angra 1 foi inaugurada em 1975, gera 640 megawatts (MW) de energia, o que corresponde a 1% da geração nacional. A última parada foi no ano passado. Ela é feita em períodos de 12 a 14 meses, dependendo de acordo com o Operador Nacional do Sistema (ONS).

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Angra 1 e Angra 2 respondem por 3% de toda energia gerada no país. A próxima usina nuclear a ser inaugurada é Angra 3. A previsão é que ela comece a funcionar em dezembro de 2015, com capacidade de geração de 1.405 MW.

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