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O jornalista e militante pacifista israelense Uri Avnery, criticado na década de 1980 por ter entrevistado o líder palestino Yasser Arafat, faleceu no domingo (19) em Tel Aviv aos 94 anos.

Figura central do movimento pacifista israelense, Uri Avnery causou um grande choque em julho de 1982 ao entrevistar Arafat para o jornal Haolam Haze.

Avnery foi um dos primeiros israelenses a entrevistar Arafat, considerado na época o maior inimigo de Israel. A entrevista aconteceu em Beirute, cercada pelo exército israelense.

Partidário da criação de um Estado Palestino, Avnery integrou o exército israelense e atuou em uma milícia de direita antes de virar um grande defensor da paz no Oriente Médio.

Uri Avnery, cujo nome oficial é Helmut Ostermann, nasceu na Alemanha em 1923 e emigrou para a Palestina em 1933, após a chegada de Adolf Hitler ao poder.

Depois de fazer parte do Irgun, um grupo militar clandestino judeu que era contrário às autoridades britânicas presentes na Palestina, Avnery se alistou no exército israelense após a fundação do Estado de Israel em 1948 e foi ferido durante primeira guerra árabe-israelense.

Depois de abandonar o exército, Avnery fundou a Haolam Haze (Este Mundo) em 1950, um revista crítica das instituições israelenses.

À frente esta Haolam Haze, Avnery foi vítima da censura do governo de Israel e de ataques pessoais. Em 1955, uma bomba foi colocada na redação da revista, a única publicação da época em Israel que não estava sob o amparo de um partido.

Avnery dirigiu durante 40 anos a revista, caracterizada por reportagens investigativas, além de sua defesa da criação de um Estado palestino e da convivência entre judeus e árabes.

Foi eleito deputado para o Parlamento de Israel em 1965 e ocupou uma cadeira na Assembleia durante 10 anos.

Fundou em 1994 a ONG pacifista Gush Shalom (Bloco da paz), que se diferenciou de outros movimentos pacifistas israelenses ao exigir o retorno dos palestinos expulsos durante a criação de Israel em 1948.

Escritor prolífico, Avnery publicou diversos livros, incluindo a autobiografa "Otimista".

Também recebeu muitos prêmios internacionais, como o Prêmio da Paz Erich Maria Remarque em 1995.

Depois de sofrer um AVC, passou vários dias internados no hospital Ichilov de Tel Aviv.

Um museu dedicado ao histórico líder palestino Yasser Arafat, que inclui a sala em que ele viveu seus últimos anos sitiado pelo Exército israelense, será inaugurado nesta quarta-feira em Ramallah, Cisjordânia ocupada, após o 12º aniversário de sua morte, em Paris.

"As pessoas terão a oportunidade de ver o legado de Yasser Arafat e sua história pessoal e de líder político", indicou à AFP o diretor do museu, Mohammad Halayqa.

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Os visitantes "também vão poder acompanhar os principais acontecimentos que marcaram a causa palestina ao longo dos últimos 100 anos".

O museu interativo irá apresentar em dois andares uma série de objetos que pertenceram a Arafat, incluindo os óculos que ele usava quando fez seu primeiro discurso na ONU em Nova York, em 1974.

Vídeos e fotos da história da Palestina e de Yasser Arafat, grande figura da resistência palestina, também estarão exibidos.

O museu, que custou sete milhões de dólares e está localizado perto do túmulo onde descansam os restos mortais do fundador da OLP, será inaugurado pelo presidente palestino, Mahmoud Abbas.

Arafat morreu em 11 de novembro de 2004 em um hospital nos arredores de Paris, após uma deterioração repentina de sua saúde. As causas de sua morte nunca foram elucidadas e muitos palestinos acusam Israel de tê-lo envenenado, uma acusação que as autoridades israelenses rejeitam categoricamente.

Uma investigação feita na França sobre a morte do histórico líder palestino Yasser Arafat contradiz laudo de cientistas suíços segundo o qual o guerrilheiro convertido em político teria sido envenenado.

A afirmação foi feita nesta terça-feira (3), em Paris, pela viúva do líder palestino, Suha Arafat. Segundo ela, a investigação francesa descarta a possibilidade de seu marido ter sido envenenado com Polonio. No mês passado, peritos suíços afirmaram com elevado grau de convicção que Arafat ingeriu uma dose letal de polônio-210 semanas antes de sua morte, nove anos atrás, e que as quantidades encontradas em seus restos mortais numa recente exumação descartam a possibilidade de a ingestão ter ocorrido de maneira acidental. O período decorrido entre o padecimento e a morte de Arafat também são consistentes com a hipótese de envenenamento pela substância altamente radioativa.

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Em entrevista coletiva, Suha Arafat declarou-se "triste com as contradições entre os melhores especialistas da Europa no assunto". O laudo francês, segundo ela, faz parte de uma investigação em andamento no país sobre a morte de Arafat. Ele morreu em 11 de novembro de 2004, aos 75 anos, em um hospital militar parisiense.

Apesar dos comentários públicos de Suha, a expectativa é de que o relatório não tenha seu teor completo divulgado. Fonte: Associated Press.

Israel é o único suspeito da morte do líder palestino Yasser Arafat em 2004, afirmou nesta sexta-feira Tawfik Tirawi, investigador chefe do caso. Um dia antes, cientistas suíços disseram que Arafat foi provavelmente envenenado com polônio radioativo.

Tirawi fez a declaração durante uma coletiva de imprensa realizada pelo grupo palestino que investiga a morte de Arafat. Ele afirmou que o líder não morreu de morte natural, mas foi evasivo ao ser questionado se Arafat foi envenenado com Polonio.

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"Não é importante que eu diga aqui que ele foi morto por polônio", disse ele, "mas eu digo, com todos os detalhes disponíveis sobre a morte de Yasser Arafat, que ele foi morto e que Israel o matou".

Em outro ponto da coletiva, Tirawi descreveu Israel como o "primeiro, fundamental e único suspeito do assassinato de Yasser Arafat".

Israel nega qualquer participação na morte do líder palestino, afirmando que o tinha isolado politicamente na época e não tinha qualquer razão para assassiná-lo. "Deixe-me disser isso da forma mas simples possível: Israel não matou Arafat", afirmou nesta sexta-feira o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores israelense, Yigal Palmor, em resposta às acusações.

"Os palestinos devem parar com este absurdo e deixar de levantar essas acusações sem fundamento nem qualquer prova", acrescentou Palmor.

Arafat morreu em 11 de novembro de 2004, num hospital militar francês, aos 75 anos, um mês depois de adoecer em seu complexo localizado na Cisjordânia. Na época, médicos franceses disseram que ele morreu após um acidente vascular cerebral e que ele tinha problemas de coagulação sanguínea, mas os registros sobre o que provocou esses problemas não foram conclusivos.

O túmulo de Arafat foi aberto no início deste ano, o que permitiu que cientistas suíços, russos e franceses retirassem amostras de ossos e de terra para investigações. Fonte: Associated Press.

Os cientistas suíços responsáveis pela exumação dos restos mortais do histórico líder palestino Yasser Arafat encontraram evidências de envenenamento, informa a emissora pan-árabe de televisão Al Jazeera.

A Al Jazeera publicou em sua página na internet uma cópia do laudo dos peritos suíços. No documento, os peritos informam que o nível de Polonio 210 presente nos restos mortais de Arafat são 18 vezes superiores ao normal e afirmam com "83% de confiança" que o histórico líder palestino foi envenenado com essa substância.

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"Os resultados dão suporte moderado à tese de que a morte ocorreu em consequência de envenenamento por Polonio 210", diz um trecho do documento publicado pela emissora. "Yasser Arafat foi envenenado com Polonio 210", disse Dave Barclay, médico-forense britânico, em entrevista à Al Jazeera. "Nós encontramos a arma que causou a morte dele. O que não sabemos é quem segurava a arma no momento da morte."

Arafat morreu em um hospital francês em novembro de 2004. A causa da morte não foi revelada na ocasião, mas muitos palestinos suspeitam que Israel teria envenenado Arafat. O governo israelense nega a acusação.

No ano passado, um laboratório suíço encontrou vestígios de Polonio 210, um isótopo altamente radioativo, em roupas usadas por Arafat. Logo depois, novas amostras foram obtidas durante uma exumação do corpo do líder palestino morto há quase uma década.

Os restos mortais do histórico líder palestino Yasser Arafat serão exumados em 26 de novembro, afirmou nesta segunda-feira uma fonte diplomática ocidental.

Uma equipe de especialistas suíços já chegou à Cisjordânia e estuda a melhor maneira de examinar os restos mortais de Arafat de um mausoléu em Ramallah, prosseguiu a fonte diplomática.

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Além dos especialistas suíços, trabalharão na exumação investigadores franceses. As duas equipes realizam investigações paralelas da morte de Arafat, mas terão apenas uma chance de coletar amostras.

As novas investigações da morte de Arafat, ocorrida em 2004, foram abertas depois de um laboratório suíço ter encontrado vestígios de polônio-210 em roupas supostamente pertencentes a Arafat. O polônio-210 é um isótopo radioativo mortífero. As informações são da Associated Press.

O corpo de Yasser Arafat será exumado em novembro para que seja determinada a causa de sua morte, afirmaram autoridades francesas nesta terça-feira. Oficiais palestinos confirmaram a informação e acrescentaram que uma equipe separada de investigadores suíços chegará na Cisjordânia ao mesmo tempo. As fontes, que falaram em condição de anonimato, não forneceram datas exatas.

A iniciativa de reexaminar as causar da morte do líder palestino, falecido em 2004, começou após um laboratório suíço ter descoberto traços de polônio-210, um isótopo radioativo mortal, em roupas que pertenceram a ele.

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A descoberta reacendeu os rumores de que Arafat tenha sido envenenado. A causa imediata de sua morte foi um derrame, mas uma doença que sofreu nos últimos dias de vida levanta suspeitas. As informações são da Associated Press.

Especialistas suíços foram convidados à Cisjordânia para fazer testes nos restos mortais do líder Yasser Arafat, falecido em 2004, atrás de possíveis sinais de envenenamento, disse nesta quarta-feira a equipe que examina o corpo do líder. No mês passado, o Instituto de Médicos Radiologistas da Suíça disse que detectou níveis elevados de polônio-210 nas roupas de Arafat, o que reviveu os rumores no mundo árabe de que o líder palestino foi envenenado.

Contudo, o Instituto disse que os resultados foram inconclusivos e que apenas a exumação do cadáver de Arafat poderá dizer se ele foi envenenado ou não. Os funcionários também disseram que o polônio-210 desaparece rapidamente de um corpo em decomposição e que os restos terão que ser exumados rapidamente.

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A emissora de televisão Al Jazeera publicou em primeiro lugar uma matéria sobre as descobertas do laboratório suíço. A emissora procurou o laboratório sob insistência da viúva de Arafat, Suha, que pediu que os restos mortais do seu marido fossem examinados e forneceu roupas usadas pelo líder ao laboratório.

Arafat morreu em um hospital militar francês em Paris, em 11 de novembro de 2004, um mês após ficar doente no seu quartel-general em Ramallah, na Cisjordânia, onde estava cercado há três anos pelas forças israelenses.

Médicos franceses disseram na época que Arafat foi morto por um derrame cerebral e sofria de uma condição patológica conhecida como coagulação intravascular disseminada. Mas os médicos não sabiam o que havia provocado essa condição, que tinha numerosas e possíveis causas.

Os palestinos, que desde o início afirmam que Arafat foi assassinado, lançaram uma investigação que não chegou a nenhuma conclusão e ficou durante anos paralisada, até os acontecimentos do mês passado e a descoberta do instituto suíço. Tawfik Tirawi, oficial chefe na investigação palestina sobre a morte de Arafat, disse que o governo da Autoridade Nacional Palestina (ANP) pediu ajuda aos suíços para esclarecer a morte.

"Nós estamos agora estudando como vamos responder de maneira adequada a essa pergunta", declarou o Instituto Suíço. "Enquanto isso, nossa principal preocupação é garantir a independência e a credibilidade de qualquer possível acusação de parcialidade da nossa parte", disse.

As informações são da Associated Press.

A Tunísia convocou nesta quinta-feira uma reunião urgente da Liga Árabe para a realização de uma investigação sobre a morte do líder palestino Yasser Arafat, após suspeitas de que ele pode ter sido envenenado.

"Nós pedimos uma reunião urgente dos ministros de Relações Exteriores da Liga Árabe e a criação de um comitê internacional para investigar as circunstância da morte" de Arafat, disse o chanceler tunisiano Rafik Abdessalem à emissora de rádio Mosaique FM.

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Já o presidente palestino Mahmoud Abbas quer que o laboratório suíço, que informou ter encontrado altos níveis de Polônio-210 nas roupas usadas por Arafat antes de sua morte, forneça mais informações antes da exumação dos restos mortais do líder, segundo Nimr Hamad, auxiliar de Abbas.

O laboratório disse que a descoberta não prova que Arafat foi envenenado. Especialistas estão divididos sobre se a autópsia, pedida pela viúva de Arafat, pode esclarecer o mistério que cerca sua morte.

Abbas disse que estava disposto a exumar os restos mortais. Mas Hamad disse nesta quinta-feira que Abbas quer primeiro enviar especialistas à Europa para obter mais informações do laboratório suíço e do hospital militar onde Arafat morreu. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O cadáver de Yasser Arafat poder ser exumado para realização de mais testes sobre a causa de sua morte, disse o presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, nesta quarta-feira. Um laboratório suíço afirma que encontrou isótopos radioativos nos pertences do falecido líder dos palestinos.

Arafat morreu em um hospital militar perto de Paris em novembro de 2004, de hemorragia cerebral, de acordo com médicos franceses - semanas após ter ficado bastante doente em sua residência na Cisjordânia.

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A viúva de Arafat, Suha, pediu a autópsia em virtude das descobertas do laboratório. Em entrevista para a rede de TV Al-Jazeera, ela não disse por que esperou quase oito anos para mandar analisar os pertences. Na época da morte de seu marido, Suha proibiu a realização de autópsia.

Os médicos, incluindo especialistas consultados pela Associated Press, não conseguiram apontar as causas da hemorragia. Especulações de que Arafat foi assassinado por Israel persistem no mundo árabe, que o considerava como um obstáculo para um tratado de paz. Autoridades israelenses negam veementemente as acusações.

Francois Bochud, chefe do Instituto de Física Radioativa de Lausanne, Suíça, disse para a Associated Press nesta quarta-feira que o laboratório examinou as roupas que a viúva de Arafat afirma que ele usou nos seus últimos dias, bem como outras que ele não chegou a vestir. Suha afirma que os pertences estavam guardados no cofre de seu advogado em Paris.

Os especialistas encontraram nas roupas íntimas e de hospital de Arafat quantidades incomuns de polônio. O que, de acordo com Bochud, não é necessariamente uma prova de que o líder palestino tenha sido envenenado. O polônio é conhecido por ter sido a causa da morte de Alexander Litvinenko, um ex-agente da KGB que passou a criticar o governo russo. Seu chá estava envenenado com a substância.

Comunicado do gabinete do presidente palestino afirma que ele está disposto a cooperar com a realização de mais testes, desde que a família de Arafat concorde. As informações são da Associated Press.

Suha Arafat, viúva do líder palestino Yasser Arafat, rejeitou nesta segunda-feira as acusações de corrupções feitas contra ela na Tunísia. "Eu rejeito todas as acusações listada pela mídia. Estou pronto para lidar com a questão, apresentar documentos e eu indiquei um advogado tunisiano para apresentar esses documentos", disse ela à agência France Presse por telefone em entrevista de Malta.

Um tribunal tunisiano emitiu um mandado internacional de prisão para Suha por acusações de corrupção. O porta-voz do Ministério da Justiça, Kadhem Zine el Abidine, disse à France Presse que um tribunal de Túnis emitiu o mandado contra a viúva de 48 anos, que deve sua cidadania tunisiana retirada em 2007.

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Sura é suspeita de envolvimento em casos de corrupção financeira envolvendo a família de Leila Trabelsi, esposa do ex-presidente tunisiano Zine al-Abidine Ben Ali.

Os laços da família de Arafat com a Tunísia tiveram início quando a Organização pela Libertação Palestina (OLP) abriu uma sede em Túnis nos anos 1980. As informações são da Dow Jones.

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