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O Espaço Ciências, localizado em Olinda, na Região Metropolitana do Recife, está com vagas disponíveis para monitores. Os candidatos devem ser estudantes de nível superior que almejam atuar nas áreas de astronomia, agronomia e artes cênicas. O valor da bolsa é de R$ 360.

Os interessados em participar do processo seletivo devem se inscrever até o dia 12 de maio, por meio da internet. Os selecionados atuarão por quatro horas diárias, e, quem escolher a área de astronomia, vai trabalhar das 16h às 20h. Para essa área também haverá expediente nos finais de semana.

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A divulgação do resultado será realizada no dia 20 de maio, também pela internet. A entrega dos documentos e a capacitação ocorrerá do dia 27 a 31 do próximo mês.

Nesta quinta-feira (25) a partir das 23h30, o Observatório Astronômico do Alto da Sé, em Olinda, estará de portas abertas para quem quiser observar a Conjução Lua - Saturno. O alinhamento entre o satélite e o planeta (visíveis aparentemente quase sobre a mesma linha e área do céu, porém separados por milhões de quilômetros) terão telescópios à disposição.

Visitantes poderão observar características da superfície lunar, as crateras e a fase cheia, além dos anéis e satélites do segundo maior planeta do sistema solar e gigante gasoso. Mais informações no telefone 3183-5528.

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Com informações de assessoria

O Espaço Ciência abre vagas para estudantes universitários que tenham interesse em atuar como monitores da área de Astronomia no Observatório Astronômico no Alto da Sé, em Olinda. Disponibilidade para trabalhar das 16h às 20h. Os interessados deverão enviar currículo para o e-mail suellen.deschamps@gmail.com. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 3183-5531.

Em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco, o Paço Alfândega realiza a exposição de Astronomia, intitulada como “As Maravilhas do Sistema Solar”, no qual será montado Planetário Digital Móvel Inflável, com capacidade para 30 pessoas.

Para quem tiver interesse em conhecer em 3D o sistema solar em uma viagem, com imagens dos planetas, estrelas e constelações sendo projetadas em 360º.

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Essa atividade funcionará de segunda a sábado, entre os dias 11 e 20 de janeiro, das 10h às 18h e domingos e feriados das 12h às 19h. A cada 30 minutos haverá uma exibição. Para entrar no planetário e participar da viagem espacial, será cobrada uma taxa de R$5. Não existe idade limite.

Além do planetário, as Férias fora de órbita no Paço Alfândega, também terá uma programação noturna. Trata-se de um telescópio, para visualizar o céu à noite, disposto no terraço no Paço, de onde também dá para apreciar o Recife Antigo e o Rio Capibaribe.

Essa atividade estará disponível todos os dias, de 11 a 20 de janeiro, a partir das 19h, com acesso gratuito. Qualquer um que queira fazer uma viagem no mundo dos planetas, estrelas e constelações está convidado.

Para saber mais sobre as atividades e a programação do Paço Alfândega acesse o site www.pacoalfandega.com.br

A Rede Novos Talentos da Rede Pública, programa que envolve 19 universidades públicas brasileiras e que visa a melhoria das condições de ensino de ciências a jovens carentes de todo o país, vai promover nesta terça–feira (18) o curso gratuito de astronomia.

Dentro da programação serão realizadas observações astronômicas, lançamento de foguetes e palestras. A aula será ministrada na Escola Cândido Duarte, pelo professor da UFRPE Antonio Carlos Miranda, doutor em Astrofísica.

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Nos dias 20 e 21 de dezembro o curso será realizado no Colégio da Polícia Militar. Mais informações no site do Espaço Ciência.

Astrônomos europeus e sul-americanos, incluindo vários brasileiros, fizeram a observação mais detalhada até agora do planetoide Makemake e descobriram que ele, ao contrário do que se esperava, não tem atmosfera.

Pouco conhecido do público em geral, Makemake é um dos cinco planetas-anões do sistema solar, segundo as novas regras de classificação de objetos celestes aprovadas pela União Astronômica Internacional em 2006 - na polêmica conferência em que Plutão foi "rebaixado" da categoria de planeta. O outros "anões" são Ceres, Haumea e Éris, além do próprio Plutão.

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Essencialmente, Makemake é uma bola de gelo que orbita o Sol muito além da órbita de Netuno. Ele foi descoberto em 2005, mas pouco se sabia a seu respeito. Até que, no dia 23 de abril de 2011, pesquisadores de 12 observatórios (5 deles no Brasil) resolveram apontar seus telescópios para ele. A data foi escolhida por causa de um fenômeno muito específico e raro, chamado ocultação estelar, que ocorre quando um planeta passa diretamente na frente de alguma estrela distante, causando um eclipse.

Além de determinar que Makemake não tem atmosfera, a observação desse eclipse de vários ângulos, por meio de vários telescópios, permitiu medir o tamanho do planetoide com grande precisão. Os pesquisadores concluíram que Makemake é uma esfera ligeiramente ovalada, com um diâmetro de 1.430 quilômetros - com uma margem de erro de 9 km para mais ou para menos - , quase dois terços do tamanho de Plutão e Éris. "É um grau de precisão incrível", diz o pesquisador Roberto Vieira Martins, do Observatório Nacional, um dos 15 autores brasileiros do estudo, publicado na edição de hoje da revista Nature.

A principal contribuição científica do País, segundo ele, foi na previsão do eclipse, que envolveu vários observatórios nacionais. "Estamos falando de uma coisa muito pequena, passando na frente de outra coisa muito pequena. É muito difícil de prever."

No final, sete telescópios conseguiram registrar o eclipse; seis no Chile e um no Brasil: o Carl Zeiss, de 60 cm de diâmetro, no Observatório Pico dos Dias, do Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), em Minas Gerais. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Astrônomos anunciaram a galáxia mais distante já identificada no Universo, cuja luz viajou 13,3 bilhões anos para chegar à Terra. O anúncio foi feito nessa sexta-feira (16) no site do Telescópio Espacial Hubble.

Batizada de "MACS0647-JD", a decana das galáxias nasceu 420 milhões de anos depois do Big Bang, a explosão que deu origem ao Universo, quando nosso Universo tinha apenas 3% de sua idade atual (13,7 bilhões de anos).

Essa descoberta só foi possível graças à combinação dos poderosos telescópios Spitzer e Hubble, indicou o comunicado.

Ainda assim, os astrônomos teriam visto apenas fogo, se não tivessem recorrido ao zoom mais poderoso disponível, um fenômeno chamado de "lente gravitacional", proporcionado pelo espaço e que foi teorizado por Albert Einstein.

Há quase um século, Einstein previu em sua teoria da relatividade que objetos de grande massa, como um conjunto de galáxias, teriam um campo gravitacional tão forte que conseguiram desviar os raios de luz.

E, às vezes, esta deformação funciona como uma lupa gigante, ampliando a imagem percebida por um observador situado do outro lado.

Foi um telescópio cósmico deste tipo que permitiu detectar essa nova galáxia, segundo o comunicado, indicando que a luz da galáxia apareceu nos telescópios dos astrônomos com uma intensidade e brilho consideravelmente superior ao original.

Sem o efeito dessa lupa cósmica, a MACS0647-JD, que é muito pequena, jamais teria sido detectada. "Sem essa amplificação, observar essa galáxia teria sido uma proeza hercúlea", enfatizou Marc Postman, um dos chefes da pesquisa.

A galáxia parece tão pequena nas imagens captadas que os cientistas acreditam que se trata das primeiras etapas de formação de uma galáxia. Segundo as primeiras observações, seu diâmetro é de apenas 600 anos-luz, o que não é quase nada comparado com o diâmetro da Via Láctea, que é de 150.000 anos-luz.

"Este objeto pode ser um dos muitos blocos de construção de uma galáxia", explicou o cientista Dan Coe, do Space Telescope Science Institute e autor principal do estudo sobre esta descoberta, que será publicada em dezembro, no The Astrophysical Journal.

Olhar o céu sempre foi a paixão de dez alunos do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), que ganharam medalhas na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) 2012 e com isso obtiveram o melhor resultado para Pernambuco na competição. Dois estudantes receberam medalhas de ouro, outros quatro de prata e mais quatros estudantes receberam medalhas de bronze. O resultado credencia os alunos a disputar as seletivas das olimpíadas Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica e também a competição Internacional de Astronomia e Astrofísica. 

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No total, dois mil estudantes participam da seletiva, em fevereiro de 2013. Os cem melhores partem para a segunda fase, que definirá os dez alunos que concorrem, metade na competição latina e a outra metade no mundial.

Durante o evento que parabenizou os alunos, realizado pelo IFPE, o diretor geral, Valbérico Cardoso, afirmou que dado o bom desempenho e dedicação dos estudantes e professores, o diretor tem como projeto instalar um observatório no campus Recife, com aulas, grupos de pesquisa e certificados de participação. “Queremos contribuir com esta bela ciência estimulando não só o desenvolvimento na área técnica, como também na formação geral de nossos estudantes”, afirmou Cardoso.

Entre os premiados, estava Lucas Cilento. O estudante, que no ano passado também conquistou medalha de ouro na OBA, contou que seu interesse pelo assunto começou cedo, aos dois anos, quando recebeu um telescópio, que despertou seu interesse em astronomia. “Continuarei estudando para obter os melhores resultados e vou participar da disputa internacional”, contou.

Um dos projetos mais ambiciosos já liderados por uma equipe brasileira poderá resultar na descoberta de novos planetas, distantes 110 anos-luz da Terra - cada ano-luz equivale a aproximadamente 9,46 trilhões de quilômetros. Conduzida em conjunto com cientistas da Austrália, Alemanha e Estados Unidos, a pesquisa é coordenada  por Jorge Meléndez, astrônomo do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo (USP).

Os estudos foram feitos num telescópio localizado no Chile, que mede 3,6 metros e pertence ao European Southern Observatory (ESO). A equipe recebeu o direito de utilizar o equipamento durante 88 noites, um período de tempo considerado extenso pelo cientista. “Que eu saiba, é a primeira vez que um projeto tão longo é aprovado para o Brasil”.

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Nos meses de janeiro e março, os cientistas embarcam novamente para o Chile e, se as condições meteorológicas colaborarem, poderão obter os dados que levarão ao anúncio da primeira descoberta de um planeta pela equipe.

Cada noite de observação no telescópio chileno custa em torno de R$10 mil, segundo o pesquisador. Financiado pelo próprio ESO, o projeto segue até 2015 e, de acordo com Meléndez, há expectativa de se detectar vários outros planetas.

“Não temos ideia de quantos planetas podem ser detectados. No começo do projeto, tínhamos esperança de que poderiam ser descobertos uns cinco. Talvez [descubramos] ainda mais, porque a precisão desse instrumento é muito boa, permitiria a detecção de planetas bem pequenos”, informou.

De acordo com Meléndez, antes da entrada do Brasil ao ESO, os projetos brasileiros mais ambiciosos não passavam de duas noites. “A maioria dos projetos aprovados para os telescópios aos quais o Brasil tem acesso, o Gemini [nos Andes chilenos e no Havaí] e o Soar [no Chile], eram de algumas poucas horas ou poucas noites”.

Meléndez conta que o estudo teve início em 2005 analisando estrelas conhecidas como gêmeas solares, por apresentarem características semelhantes ao sol. “Elas são muito parecidas, têm uma aparência física bastante similar [ao Sol], temperatura, brilho”, explicou.

Após quatro anos de estudos, os cientistas fizeram uma importante descoberta: a composição química do Sol é diferente da de outras estrelas gêmeas. Ao aprofundar os estudos, eles notaram que o Sol apresentava deficiência de determinados elementos químicos. “E esses elementos são justamente aqueles usados para formar planetas rochosos”, disse.

O próximo passo dos astrônomos foi calcular quanto desse material faltava à massa total do Sol. A conclusão foi que a deficiência constatada nessa estrela era da mesma ordem que a massa dos planetas rochosos do Sistema Solar, como Mercúrio, Terra, Vênus e Marte. “Não foi apenas uma coincidência qualitativa em relação ao tipo de elemento químico que estava faltando ao Sol, mas também quantitativa”, contou.

Com base nessa descoberta, os cientistas passaram a procurar planetas ainda não conhecidos em torno de gêmeas solares. “Estudamos qual seria a relação entre anomalias químicas de cada estrela individualmente e a presença de diferentes tipos de planetas”, disse.

A nova etapa da pesquisa, portanto, focou uma dessas gêmeas, a mais parecida com o Sol. Após observá-la por cinco anos, porém, nenhum planeta foi encontrado. “Já está garantido que, pelo menos para essa gêmea solar, não existe nenhum planeta”.

Em outubro de 2011, os astrônomos decidiram ampliar a observação de gêmeas do Sol para uma amostra de 70 estrelas. Por enquanto, as perspectivas de se encontrar novos planetas nessas regiões são positivas. “Temos várias estrelas com sinais de que poderiam ter planetas [em seu sistema]. Em toda a amostra, temos duas com sinais muito promissores”.

Em um desses casos, o planeta apresentaria massa equivalente à Saturno e estaria muito próximo à sua estrela-mãe, além de ser muito quente, devido a essa proximidade. O outro possível planeta teria uma massa de aproximadamente duas a três vezes a de Júpiter. “Mas temos apenas dados parciais, precisamos observar essas estrelas por mais alguns meses para ter a órbita completa e poder anunciar a descoberta”, ponderou.

O Observatório Nacional (ON/MCTI) está oferecendo à comunidade em geral um curso gratuito de geofísica à distância sobre “Magnetismo da Terra”. O foco do curso é transformar um assunto completo em algo mais compreensível, porém sem abrir não do rigor das ciências exatas, estabelecendo assim uma conexão entre a pesquisa científica e o público.

Com inscrições abertas de 3 de setembro a 12 de novembro, esse é o primeiro ensino a distância promovido pelo ON e não exige conhecimento prévio sobre geofísica ou ciências exatas. Segundo comunicado do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), para se inscrever no curso, basta ter interesse por assuntos como: observações do campo magnético da Terra no passado, observações atuais por satélites, geração do campo magnético no interior da Terra, manchas solares, tempestades magnéticas, entre outros.

Um detalhe importante é que o curso começa efetivamente no mesmo dia em que as inscrições abrem (3 de setembro) e vai até o dia 27 de dezembro de 2012. Dividido em quatro módulos e duração de aproximadamente quatro meses, o curso, devido a sua característica abrangente não deve ser entendido pelos professores participantes ou por aqueles que já possuem conhecimento prévio (científico ou técnico) como um demérito à sua competência. Os módulos abordarão os seguintes temas: (1) medições do campo magnético; (2) campo magnético interno; (3) campo magnético externo e (4) estudos recentes de geomagnetismo.

O curso tem carga horária equivalente ou estimada a 120 horas (não há registro do número de horas durante o acesso ao site). Os organizadores advertem que não será disponibilizadoqualquer material impresso, e solicitações de envio de imagens, animações ou vídeos não serão atendidas.

As inscrições podem ser feitas à partir do próximo mês no link. 

Avaliações

Duas provas serão realizadas durante o curso, cada uma com duração de quatro dias. Sempre iniciando numa sexta-feira a zero hora e terminando na segunda-feira à meia noite. Nesse período, o aluno pode consultar a prova e escolher o momento certo de fazê-la.

Certificado

No término do curso, o certificado será emitido e disponibilizado na página do Observatório Nacional, sem qualquer custo. Só receberão o certificado os que completarem os módulos com média mínima igual a 7,0 (sete). Não será emitido ou enviado certificado impresso ou declarações. A divulgação das notas e o acesso ao certificado são restritos ao aluno.

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Os observadores do céu no oeste dos Estados Unidos, no Havaí, na Austrália e em partes da Ásia foram contemplados hoje por um raro fenômeno celeste, um eclipse total da lua.

Durante 51 minutos, a partir das 12h06 (horário brasileiro de verão) deste sábado, a sombra da Terra foi totalmente bloqueada por seu satélite natural. A lua ganhou uma aura avermelhada.

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O próximo eclipse total da lua, segundo previsões de cientistas, deve ocorrer somente em 15 de abril de 2014. As informações são da Associated Press.

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