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A Justiça do Rio de Janeiro determinou que o estado indenize a atriz Cacau Protásio em R$ 80 mil por danos morais em decorrência de ataques racistas cometidos por militares do Corpo de Bombeiros. O fato ocorreu após a gravação do filme Juntos e Enrolados no pátio do quartel na Praça da República, no centro da capital, em 2019.

“A autora narra a gravação de vídeo clandestino por um dos agentes públicos e sua divulgação nas redes sociais. Aponta que foi alvo de preconceito, gordofobia e racismo, conforme publicações e áudios compartilhados em aplicativos de mensagem”, diz trecho da ação, complementando que a atriz argumenta que os atos ilícitos foram praticados por bombeiros militares. 

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Ainda segundo a ação, a atriz apontou que recebeu vários áudios por meio do aplicativo Whatsapp referentes ao vídeo filmado de forma clandestina, por um agente, dentro do Batalhão, com ela e dançarinos, que continham discurso de ódio.

A ação também mostra que os áudios foram compartilhados em massa e o caso foi divulgado amplamente na internet e demais veículos de comunicação, o que causou “infelicidade e constrangimento” à atriz. 

A reportagem entrou em contato com a assessoria da atriz e do Corpo de Bombeiros e aguarda um posicionamento.

O homem investigado como autor dos ataques racistas em publicações na internet contra o ator Douglas Silva, que atualmente está participando do BBB 22, já foi identificado e é também suspeito de integrar um grupo nazista. A informação foi confirmada pelo advogado da família do brother, Ricardo Brajterman.

Segundo Brajterman, o suspeito pelos ataques mora no Rio Grande do Sul e foi identificado pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância, da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Em um blog, o homem escreveu ofensas racistas contra o ator e fez ameaças graves afirmando estar fortemente armado.Ele ainda disse que um ataque com bombas estaria sendo preparado. 

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Ainda de acordo com o advogado da família do ator, o investigado poderia estar ligado a um grupo nazista que planeja ataques também contra judeus e gays .A delegacia  de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, que também apura crimes raciais, vai intimar o homem, a prestar depoimento. “A Inteligência da Polícia do RJ já havia apurado que o rapaz tem vários processos contra ele pelo mesmo crime, cometidos no Rio Grande do Sul. Eles já pediram a oitiva para que o suspeito seja ouvido”, disse Brajterman em entrevista ao portal  Metrópoles. 

Nos últimos dias, Jojo Todynho passou a receber ataques racistas. Em um dos comentários, a cantora foi chamada por uma pessoa de 'gorila'. Após ser xingada pelos haters, ela resolveu se manifestar sobre o assunto. Jojo afirmou que a situação enfrentada é difícil. "A única coisa que eu posso fazer é entregar nas mãos de Deus", declarou, em entrevista à colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia.

"Ficar triste é inevitável, mas cada um sabe o que planta e o que vai colher", completou. A cantora também garantiu que está analisando maneiras de acionar na Justiça as pessoas envolvidas na agressão virtual. No ano passado, Jojo virou febre nas redes sociais ao participar da 12ª edição de 'A Fazenda'. A entrega dela foi tão intensa que o reality rural da Record lhe consagrou campeã.

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Em junho deste ano, a voz do hit 'Que Tiro Foi Esse?' deu uma declaração sobre o seu temperamento. Durante um bate-papo no podcast 'Novela das 9', Jojo Todynho disse que aprendeu a reconhecer seus erros. "Fazer terapia me mudou muito. O meu maior medo antigamente era virar otária. Vim de um lugar que se você pede desculpa, você é otária, você está com medo. Mas eu aprendi a pedir desculpa", contou.

E emendou: "Hoje, entendi que a gente tem que dar um passo atrás para dar cinco lá na frente. Então as pessoas veem a gente calada, engolindo sapo e acham que a gente está boba. Não, a gente está de longe só observando".

Um dia após encerrar sua participação nos Jogos Olímpicos, a capitã da seleção indiana de hóquei, Rani Rampal, denunciou neste sábado os "vergonhosos" ataques racistas recebidos pela família de uma companheira de equipe.

A Índia viveu um renascimento do hóquei em Tóquio, onde a seleção masculina terminou em terceiro e conquistou sua primeira medalha em 41 anos em um esporte no qual detém oito ouros.

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Já a equipe feminina sofreu derrotas acirradas na semifinal contra a Argentina (2-1) e para a Grã-Bretanha (4-3) na disputa pelo bronze.

O desempenho da seleção feminina, o melhor de sua história olímpica, foi ofuscado pelos abusos sofridos pela família da jogadora Vandana Katariya, pertencente à comunidade dalit, que por gerações foi discriminada por ser considerada no nível mais baixo do sistema de castas no país.

Os jovens zombaram da família em sua casa no estado de Uttarakhand, culpando as jogadoras daquela comunidade pela derrota. A família também disse ter sofrido ameaças.

"Isso é muito ruim", disse Rampal a repórteres. "Colocamos nossa vida e alma, lutamos e nos sacrificamos muito para representar nosso país, e quando vemos o que aconteceu com a família de Vandana, só quero dizer às pessoas que, por favor, deixem de lado essa divisão religiosa e de castas".

"Temos que superar isso. Viemos de diferentes religiões - hindus, muçulmanos, sikhs - e de toda a Índia, mas aqui trabalhamos para a Índia", enfatizou.

Rampal disse que a equipe sentiu "muito amor do povo" apesar de não ter conquistado sua primeira medalha, mas pediu o fim desses abusos "se quisermos fazer do nosso país uma nação esportiva".

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