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As exportações da China medidas em dólares continuaram a cair em junho, à medida que a demanda global por bens da segunda maior economia do mundo se manteve fraca. Na comparação anual, as exportações chinesas tiveram queda de 4,8% em junho, após recuarem em ritmo mais comedido em maio, de 4,1%, segundo dados publicados hoje pela Administração Geral de Alfândega do país.

Os números sugerem que os embarques externos da China, que já foram um importante fator de crescimento, continuam prejudicando o desempenho geral da economia.

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De qualquer forma, o resultado das exportações em junho foi melhor do que a queda anual de 5% prevista por 15 economistas consultados pelo The Wall Street Journal.

Já as importações chinesas sofreram uma redução anual de 8,4% em junho, bem maior que o declínio de 0,4% verificado em maio e também mais intensa que a queda de 6,4% projetada pelo mercado.

O superávit comercial da China diminuiu para US$ 48,11 bilhões em junho, de US$ 49,98 bilhões em maio, mas a previsão dos economistas era de saldo positivo ainda menor, de US$ 45,65 bilhões. Fonte: Dow Jones Newswires.

O déficit comercial dos Estados Unidos aumentou em maio, com os níveis gerais de importações e exportações ainda em patamar fraco, como reflexo do crescimento econômico global modesto. O déficit comercial aumentou 10,1% em maio na comparação com abril, para o valor sazonalmente ajustado de US$ 41,14 bilhões, informou o Departamento de Comércio nesta quarta-feira (6). Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam déficit de US$ 40,5 bilhões.

As exportações de bens e serviços caíram 0,2%, enquanto as importações avançaram 1,6%. O dado de abril sofreu revisão e agora mostra um déficit comercial de US$ 37,38 bilhões, quando antes havia sido calculado US$ 37,44 bilhões de déficit.

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No período entre janeiro e maio, as exportações e importações dos EUA recuaram 4,9% e 4,7%, respectivamente, na comparação com igual período de 2015. Mas o dado de abril e o número revisado de março podem oferecer um impulso para o Produto Interno Bruto (PIB) do país. Fonte: Dow Jones Newswires.

A balança comercial da China continua sob pressão em 2016, em meio ao enfraquecimento da demanda externa e do avanço do protecionismo, avaliou o Ministério de Comércio do país, em relatório publicado hoje.

O documento aponta que a segunda maior economia do mundo enfrenta medidas protecionistas de outros países, diante do excesso de capacidade industrial global e do declínio no comércio internacional.

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No primeiro trimestre, por exemplo, a China foi alvo de 37 investigações sobre suas exportações, representando aumento de 55,6% em relação ao mesmo período de 2015 e com o setor siderúrgico particularmente mais afetado.

O ministério também ressaltou que a demanda tanto de países avançados quanto de economias emergentes vem diminuindo este ano, em função da lenta recuperação da economia global.

Dados oficiais publicados no fim de semana mostraram novos sinais de fraqueza no comércio externo da China. Na comparação anual de abril, as exportações do país asiático caíram 1,8%, revertendo alta de 11,5% em março, enquanto as importações recuaram 10,9%, ante queda de 7,6% no mês anterior.

Ontem, o Conselho Estatal da China, ou gabinete do país, anunciou uma série de medidas com o objetivo de impulsionar as exportações. Fonte: Dow Jones Newswires.

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,233 bilhão na primeira semana de maio (de 1 a 8). De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira, 9, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações somaram US$ 3,979 bilhões e as importações, US$ 2,746 bilhões no período. No ano, a balança comercial brasileira acumula um superávit de US$ 14,477 bilhões, resultado de vendas externas que somam US$ 59,921 bilhões e importações de U$S 45,444 bilhões.

Nas exportações, comparadas a média da 1ª semana de maio/2016 (US$ 795,8 milhões) com a média de maio/2015 (US$ 838,5 milhões), houve retração de 5,1%, em razão da queda de produtos manufaturados (-10,0%, de US$ 290,5 milhões para US$ 261,4 milhões, por conta de açúcar refinado, óleos combustíveis, autopeças, veículos de carga, óxidos e hidróxidos de alumínio, motores para automóveis, pneumáticos, bombas e compressores, laminados de ferro/aço, motores e geradores elétricos) e básicos (-8,3%, de US$ 429,5 milhões para US$ 393,8 milhões, por conta, principalmente, de petróleo em bruto, café em grão, fumo em folhas, minério de ferro, carne de frango, carnes salgadas). Ao mesmo tempo, cresceram as vendas de semimanufaturados (+25,1%, de US$ 99,6 milhões para US$ 124,5 milhões, pelo aumento de ouro em formas semimanufaturadas, alumínio em bruto, ferro-ligas, catodos de cobre, celulose).

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Relativamente a abril/2016, o crescimento foi de 3,5%, em virtude do aumento nas vendas de produtos semimanufaturados (+35,6%, de US$ 91,8 milhões para US$ 124,5 milhões) e básicos (+1,8%, de US$ 387,0 milhões para US$ 393,8 milhões). Por outro lado, caíram as vendas de produtos manufaturados (-3,8%, de US$ 271,7 milhões para US$ 261,4 milhões).

Nas importações, a média diária da 1ª semana de maio/2016, de US$ 549,2 milhões, ficou 21,6% abaixo da média de maio/2015 (US$ 700,5 milhões). Nesse comparativo, decresceram os gastos, principalmente, com siderúrgicos (-44,0%), equipamentos mecânicos (-31,1%), veículos automóveis e partes (-28,4%), aparelhos eletroeletrônicos (-25,5%) e combustíveis e lubrificantes (-23,3%). Ante abril/2016, houve crescimento de 4,5%, pelo aumento em químicos orgânicos/inorgânicos (+36,3%), adubos e fertilizantes (+24,0%), farmacêuticos (+18,2%), plásticos e obras (+10,9%), combustíveis e lubrificantes (+8,9%).

O Estado de São Paulo registrou déficit comercial de US$ 75,310 milhões no primeiro trimestre deste ano, número abaixo do saldo negativo de US$ 5,652 bilhões registrado no mesmo período do ano passado. O resultado dos três primeiros meses do ano decorre de exportações 1,5% maiores (US$ 12,1 bilhões) e de queda de 30,8% das importações (US$ 12,2 bilhões) na mesma base de comparação.

O desempenho de São Paulo, porém, foi pior do que o nacional, que no mesmo período apresentou superávit comercial de US$ 8,4 bilhões. Os números são da Fiesp e Ciesp, com base em dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

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Conforme as entidades paulistas, as diretorias distritais da cidade de São Paulo ficaram em primeiro lugar do Estado no volume de exportações entre as 39 diretorias regionais analisadas, atingindo receita de US$ 2 bilhões entre janeiro e março de 2016, alta de 15,5%. Os pesos principais ficaram por conta das exportações de açúcares e produtos de confeitaria (22,4% da pauta) e de sementes e frutos oleaginosos, grãos, sementes e frutos diversos, plantas industriais ou medicinais, palhas e forragens (16,7%).

A região também ficou na liderança das importações, com um total de US$ 2,239 bilhões. Os reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos e suas partes aparecem como destaque, com fatia de 12,7%, seguido por máquinas, aparelhos e materiais elétricos, e suas partes, aparelhos de gravação ou de reprodução de som, aparelhos de gravação ou de reprodução de imagens e de som em televisão, e suas partes e acessórios (12%). Com esses resultados, o saldo da balança comercial da diretoria regional de São Paulo foi o 6º maior déficit entre as diretorias, com saldo negativo de US$ 222,5 milhões.

Em segundo lugar no ranking de exportações ficou a diretoria regional de São José dos Campos, com US$ 1,3 bilhão no primeiro trimestre, receita 8,7% superior ao mesmo período de 2015. Os principais responsáveis foram as aeronaves e aparelhos espaciais, e suas partes, com 65,1% de participação, na cidade onde está sediada a Embraer.

Em importações, o município ficou em terceiro lugar, com US$ 1,1 bilhão, queda de 47,7%. Os combustíveis minerais, óleos minerais e produtos da sua destilação, matérias betuminosas, ceras minerais foram os principais responsáveis pelos desembarques do período (28,6% da pauta).

O saldo da balança comercial da diretoria regional de São José dos Campos foi o sexto mais positivo dentre as diretorias, com superávit de US$ 246,5 milhões, ante déficit de US$ 828,6 milhões no acumulado de janeiro a março de 2015.

As exportações da China medidas em dólares subiram pela primeira vez em nove meses em março, graças à baixa base de comparação do mesmo período do ano passado, de acordo com dados oficiais divulgados nesta quarta-feira.

As exportações subiram 11,5% em março, na comparação com o mesmo período do ano passado, após recuar por oito meses seguidos, segundo dados da Administração Geral de Alfândegas.

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O número das exportações de março veio após o declínio anual de 25,4% registrado em fevereiro e superou a previsão de 14 economistas consultados pelo Wall Street Journal, de aumento de 8,5%.

Já as importações chinesas recuaram 7,6% em março ante igual período do ano passado. Em fevereiro, a queda havia sido de 13,8%. Analistas estimavam declínio de 10,4% para março.

O superávit comercial chinês recuou em março para US$ 29,86 bilhões, de US$ 32,6 bilhões em fevereiro. Economistas previam para março um superávit de US$ 32,6 bilhões, igual ao do mês anterior. Fonte: Dow Jones Newswires.

A possibilidade de a recessão econômica registrada em 2015 continuar neste ano e o ambiente de depreciação do câmbio serão determinantes para o superávit comercial saltar de US$ 19,681 bilhões, no ano passado, para US$ 33 bilhões, em 2016, comentou a economista da consultoria Tendências Gabriela Zini. "Esses mesmos fatores serão importantes para uma redução do déficit de transações correntes de uma marca próxima a US$ 59 bilhões em 2015 para US$ 44,1 bilhões neste ano", comentou.

Na avaliação de Gabriela, existe a possibilidade de o saldo comercial em 2016 ser ainda maior do que a estimativa de US$ 33 bilhões, estimulado pela intensa retração da atividade que levará a economia a uma queda de 3% neste ano, depois de já ter caído 3,8% em 2015, de acordo com projeção da Tendências.

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Além disso, deve haver neste ano um aumento do volume de exportações, especialmente na área agrícola, o que será motivado em boa medida pelo câmbio mais competitivo. Como ela estima que a cotação do dólar ante o real variará de R$ 3,95 no fim de dezembro passado para R$ 4,20 doze meses depois, a economista prevê que neste ano as importações deverão recuar perto de 12%, enquanto as exportações baixarão ao redor de 3%.

Expectativas

Os dados da balança comercial brasileira de dezembro vieram acima da expectativa da maioria dos analistas e é reflexo de um aumento atípico das exportações de manufaturados, apontou a economista da GO Associados Mariana Orsini.

A economista previa superávit comercial de US$ 5,900 bilhões em dezembro e de US$ 19,300 bilhões para o dado fechado de 2015. Mas, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o saldo positivo mensal da balança foi de US$ 6,240 bilhões e o anual foi de US$ 19,681 bilhões. "Houve aumento das exportações de plataformas da Petrobras, tubos flexíveis de ferro e aço, aviões e automóveis", afirmou.

De acordo com a economista, os impactos da paralisação das atividades da mineradora Samarco, por causa do rompimento de uma barragem de rejeitos em Mariana (MG), começam a aparecer nos dados da balança comercial.

"Estimamos uma redução de até 13% nas exportações de minério de ferro este ano por causa do acidente, o que pode ter impacto de US$ 1,7 bilhão na balança", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O déficit comercial dos Estados Unidos aumentou para US$ 43,89 bilhões em outubro, com as exportações voltando a declinar, no mais recente sinal de que a desaceleração global tira apetite dos estrangeiros pelos produtos feitos no país. O déficit comercial aumentou 3,4% ante o mês anterior, segundo o Departamento do Comércio. As exportações recuaram 1,4%, para um mínimo em três anos, enquanto as importações tiveram queda de 0,6%.

O relatório de hoje mostrou, também, que o déficit comercial de setembro foi maior que o antes calculado: ele foi de US$ 42,64 bilhões, não de US$ 40,81 como antes divulgado.

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Economistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam déficit de US$ 40,5 bilhões em outubro.

Os dados do comércio são imprecisos e costumam variar a cada mês. Observando-se um período mais longo, o déficit comercial dos EUA aumentou em 5,3% nos primeiros dez meses do ano, na comparação com igual período de 2014, devido a fatores ligados ao crescimento mundial modesto.

As exportações, que reagiram um pouco em setembro, recuaram diante da demanda fraca no exterior e do dólar forte, que influiu no preço dos produtos norte-americanos. As exportações recuaram 4,3% neste ano, na comparação com os dez primeiros meses do ano passado. A tendência pode continuar, já que os estímulos dos bancos centrais globais devem pesar mais sobre a moeda dos EUA.

As importações também pioraram, em queda de 2,6% na mesma comparação anual de dez meses. A queda se deve parcialmente à queda nos preços do petróleo, diante do excesso de oferta nos mercados globais.

As exportações representam apenas cerca de 12% da produção econômica dos EUA e a economia continuou a crescer, apesar desses números fracos da balança comercial. O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA avançou 2,1% no terceiro trimestre, em números anualizados.

O déficit gera também implicações políticas, levando a oposição a se opor a um acordo de livre comércio fechado pelo governo do presidente Barack Obama com 11 nações do Pacífico. O governo precisa da aprovação do Congresso para a iniciativa. Fonte: Dow Jones Newswires.

O diretor de estatística e apoio às exportações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Herlon Brandão, enfatizou nesta terça-feira (3) que a queda mensal da média diária das exportações de 4,1% em outubro na comparação com o mesmo mês de 2014 foi a menor do ano. "Essa foi a menor queda mensal das exportações e, mesmo assim, foi causada por preço", salientou. "O efeito preço vem se dissipando ao longo do ano com a estabilidade", acrescentou.

Segundo Brandão, como o efeito do preço é menos importante para o comportamento das exportações, é possível já ter crescimento mensal das exportações em novembro. "O preço deve afetar menos daqui para frente. Os preços estavam altos em 2014, tiveram baixa nos últimos meses e 2015 veio nesse patamar baixo", citou. Ele disse também que a queda dos preços vai deixar de pesar na comparação anual. A expectativa do MDIC é de superávit de US$ 15 bilhões este ano.

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O crescimento das quantidades também é importante, de acordo com o diretor. No ano, a alta está em 9%. "No mundo, é um dos maiores (crescimentos)", disse. "Enquanto em valor a baixa foi de 21,8%, o quantum teve aumento expressivo de 9%. No mês de outubro é mais significativa ainda a alta do quantum, de 25%", continuou.

Ao mesmo tempo, ele citou que o Brasil continuou a ter queda do déficit da conta petróleo este ano em outubro, o que contribui para o resultado de 2015. Nos primeiros 10 meses a conta está negativa em US$ 4,526 bilhões. O petróleo bruto teve aumento de 51,7% do volume exportado em 2015 e os preços caíram 50% este ano.

China

Brandão enfatizou que as exportações brasileiras para a China subiram pelo segundo mês seguido em outubro. Em setembro, a alta em relação ao mesmo mês de 2014 foi de 22,8% e no mês passado de 31,9% na comparação com outubro de 2014. Os principais destaques de venda foram soja, milho e petróleo. "A China deve manter crescimento ao longo dos próximos meses por conta do efeito preço", previu o diretor.

Depois de dois anos, é a primeira vez também que há aumento das exportações para a Argentina, puxadas, principalmente, pelo setor automotivo. O diretor disse ainda ser cedo para falar que se trata de uma tendência. "Precisamos analisar menor", enfatizou. Segundo ele, o setor automotivo brasileiro tem se beneficiado pela desvalorização cambial, mas pode também ser um motivo ou indício de recuperação econômica do país vizinho. "É interessante notar o crescimento para a Argentina e a China. Talvez elas se mantenham nos próximos meses."

Brandão destacou o crescimento das exportações e carne bovina para China, fruto da liberação sanitária de frigoríficos. "Estava incipiente até então", comparou. De janeiro a outubro de 2014, o Brasil vendeu US$ 338 mil em carnes para o País e nos mesmos meses deste ano a cifra saltou para US$ 306 milhões. Em quantidade, a elevação foi de 79 toneladas nos primeiros 10 meses de 2014 para 61 mil toneladas este ano.

Destaques

Especificamente sobre o mês de outubro, Brandão citou alguns itens que mereceram destaque de exportação, como minério de ferro, soja, milho, celulose e petróleo. Ele também disse que a venda de automóveis tem ajudado o resultado da balança comercial em alguns mercados, como o da Argentina e do México. Segundo ele, as vendas de veículos de janeiro a outubro tiveram aumento de 72,9% em termos de volume para o México em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto a alta foi de 56,3% em valor. O Brasil exportou para esse país 30 mil unidades de automóveis de passageiros nos primeiros 10 meses do ano passado e 51 mil em igual período deste ano.

Para a Argentina, de acordo com o diretor, as vendas de veículos subiram 4% em volume, mas ainda têm queda de 3,8% em valor. "Possivelmente isso ocorre por causa da venda de automóveis mais baratos", intuiu. O Brasil vendeu para o país vizinho 207 mil carros de janeiro a outubro de 2014 e 215 mil nos mesmos meses de 2015.

A China registrou superávit comercial de US$ 60,3 bilhões em setembro, segundo dados divulgados pela Administração Geral de Alfândega do país. O resultado supera os US$ 60,24 bilhões obtidos em agosto. Analistas consultados pelo Wall Street Journal estimavam resultado positivo bem menor, de US$ 47,6 bilhões.

As exportações chinesas medidas em dólares recuaram 3,7% em setembro ante o mesmo mês do ano passado. Economistas previam uma queda maior, de 6,5%. Em agosto, a queda havia sido de 5,5% na mesma base de comparação.

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Já as importações recuaram 20,4% neste intervalo, queda mais forte do que os 16,5% previstos pelos analistas. Em agosto, o recuo nas importações foi de 13,8% na mesma base de comparação. Fonte: Dow Jones Newswires.

A balança comercial do Brasil deve terminar este ano com saldo positivo de US$ 12,5 bilhões, segundo o economista Thiago Biscuola, da RC Consultores. Nesta quinta-feira (1°) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) informou que em setembro o País teve superávit de US$ 2,944 bilhões, enquanto no acumulado deste ano o saldo está em US$ 10,246 bilhões. Já para 2016, o analista prevê superávit de quase US$ 24 bilhões.

"A última semana de setembro veio um pouco melhor do que o esperado. As importações estão salvando a balança comercial, porque a queda é muito significativa. Além da fraca demanda interna, em função do ambiente recessivo, a questão cambial também tem impactado", afirma Biscuola. Para ele, esse processo de melhora nas contas externas faz parte do ajuste pelo qual passa a economia brasileira.

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Já no âmbito das exportações, mesmo com a depreciação cambial o Brasil não tem conseguido um grande ganho de competitividade, em especial no setor industrial. Segundo os dados do MDIC, a média diária das exportações em setembro teve queda de 13,8% em relação ao mesmo mês do ano passado, enquanto as importações recuaram 32,7%.

O analista da RC explica que a pauta de exportações brasileiras tem um peso muito grande de itens básicos, e que quase todos tiveram uma forte queda nas cotações internacionais este ano. "Em valores as exportações caem, por conta da retração nos preços, mas em volume elas estão subindo". Ele diz que a janela para exportação de soja, por exemplo, já praticamente terminou, mas para alguns outros itens os produtores podem ter estocado para esperar uma cotação melhor do câmbio.

Biscuola diz que, com o ajuste nas contas externas, já é possível observar um processo de substituição de importações, mas que esse movimento é suavizado pela atividade doméstica muito fraca. "O espaço que o produtor local conseguiria ganhar fica limitado pela demanda interna caindo forte. Se houvesse uma demanda sólida, essa realocação seria mais rápida. De qualquer forma, sem essa substituição a indústria poderia estar caindo ainda mais", comenta.

As exportações brasileiras registraram média diária de US$ 734 milhões na 3ª semana de setembro (14 a 20), uma queda de 8,4% na comparação com a média registrada nas duas primeiras semanas (US$ 801,5 milhões). Já o fluxo de importação teve crescimento de 6,8% na média diária, registrando US$ 663,6 milhões na terceira semana, contra US$ 621,3 milhões nas duas primeiras. Os números foram divulgados nesta segunda-feira (21), pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

De acordo com o MDIC, a queda nas exportações foi puxada pelos produtos manufaturados, que retraíram 10,9%, de US$ 328,6 milhões para US$ 292,8 milhões, por resultados menores em plataforma para extração de petróleo, autopeças, laminados planos, automóveis e aviões. A queda das exportações de básicos ficou em 7,6%, indo de US$ 354,7 milhões para US$ 327,8 milhões, por conta de soja em grão, petróleo em bruto, carne de frango, bovina e suína, café em grão e milho em grão.

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Na direção contrária, cresceram as vendas externas de semimanufaturados (1,0%), de US$ 97,9 milhões para US$ 98,9 milhões. O movimento foi motivado pelos embarques de celulose, açúcar em bruto, semimanufaturados de ferro e aço, alumínio em bruto e ferroligas.

No caso das importações, o crescimento foi motivado pelo aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos e aparelhos eletroeletrônicos.

Mês

Na análise do acumulado das três primeiras semanas de setembro, houve retração de 13% na média de exportação (US$ 775,5 milhões em 2015, contra US$ 891,6 milhões em 2014), em razão de semimanufaturados (-20,4%), básicos (-18,9%), e manufaturados (-0,3%). Do lado das importações, a média diária até a terceira semana de setembro ficou 31,8% abaixo da média do mesmo período de 2014.

A zona do euro teve superávit comercial de 31,4 bilhões de euros em julho, o maior desde pelo menos 2004, numa indicação de que a fraqueza do euro continuou sustentando o crescimento na região no começo do terceiro trimestre ao impulsionar as exportações e conter as importações, segundo dados divulgados hoje pela Eurostat, a agência de estatísticas da União Europeia.

Em julho de 2014, o bloco teve superávit comercial muito menor, de 21,2 bilhões de euros.

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As exportações da zona do euro totalizaram 185,2 bilhões de euros em julho, representando aumento anual de 7%, enquanto as importações somaram 153,8 bilhões de euros, com alta moderada de 1% em relação a julho de 2014. Com informações da Dow Jones Newswires.

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 726 milhões na primeira semana de agosto (de 1 a 9). De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira, 10, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações somaram US$ 3,906 bilhões e as importações, US$ 3,180 bilhões no período.

No ano, a balança comercial brasileira acumula um superávit de US$ 5,335 bilhões, resultado de vendas externas que somam US$ 116,768 bilhões e importações de U$S 111,434 bilhões.

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A média diária das exportações em agosto foi de US$ 781,2 milhões, o que significou uma queda de 19,8% em comparação com a média diária de US$ 974,4 milhões de agosto de 2014. A redução é reflexo da queda de produtos manufaturados (-24,4%, de US$ 356,3 milhões para US$ 269,4 milhões, por conta de automóveis, máquinas para terraplenagem, óleos combustíveis, veículos de carga, óxidos e hidróxidos de alumínio, aviões e pneumáticos) e básicos (-22,6%, de US$ 466,7 milhões para US$ 361,1 milhões, por conta, principalmente, de farelo de soja, minério de ferro, petróleo em bruto, milho em grão, carne bovina, fumo em folhas e café em grão), segundo o MDIC.

Houve alta nas vendas externas de semimanufaturados (+8,9%, de US$ 122,0 milhões para US$ 132,9 milhões, por conta de óleo de soja em bruto, ouro em forma semimanufaturada, celulose e semimanufaturados de ferro/aço).

Em relação a julho deste ano, a queda foi de 3,1%. O resultado foi puxado pela diminuição nas vendas básicos (-7,9%, de US$ 466,7 milhões para US$ 361,1 milhões) e manufaturados (-7,4%, de US$ 290,8 milhões para US$ 269,4 milhões).

A média diária de importações caiu 30,8% em relação ao mesmo período do ano passado com US$ 636 milhões contra US$ 919,3 milhões de 2014. A queda foi causada principalmente por combustíveis e lubrificantes (-78,0%), adubos e fertilizantes (-31,6%), farmacêuticos (-28,1%), siderúrgicos (-26,1%) e aparelhos eletroeletrônicos (-24,0%). Ante julho de 2015, houve queda de 9,4%, pelas diminuições em combustíveis e lubrificantes (-56,7%), farmacêuticos (-18,4%) e adubos e fertilizantes (-16,3%).

A balança comercial brasileira registrou em julho um superávit de US$ 2,379 bilhões. No mês passado, as vendas ao exterior somaram US$ 18,526 bilhões e as compras de outros países totalizaram US$ 16,147 bilhões. O resultado é o maior desde 2012, quando atingiu US$ 2,863 bilhões. Em julho do ano passado, a balança teve um superávit de US$ 1,563 bilhão.

Com isso, a balança nos primeiros sete meses de 2015 acumula superávit de US$ 4,599 bilhões. As exportações somaram US$ 112,854 bilhões de janeiro a julho e as importações totalizaram US$ 108,255 bilhões. No ano passado, o período registrou um déficit de US$ 952 milhões.

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Na quinta semana de julho (27 a 31), a balança comercial teve um superávit de US$ 518 milhões, com exportações de US$ 3,875 bilhões e importações de US$ 3,357 bilhões.

O saldo positivo em julho ficou dentro das expectativas de mercado, que apontavam para um saldo positivo de US$ 250 milhões a US$ 2,600 bilhões, de acordo com levantamento do AE Projeções com 16 instituições. Com base na análise descritiva do intervalo coletado, a mediana calculada atingiu US$ 2,300 bilhões, próximo do resultado anunciado há pouco.

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,195 bilhão na terceira semana de julho (dias 13 a 19). De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira, 20, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações somaram US$ 4,667 bilhões e as importações US$ 3,472 bilhões no período. Em julho, o resultado é superavitário até o dia 19, com as exportações superando as importações em US$ 1,657 milhões. Neste mês, as vendas ao exterior somam US$ 10,717 bilhões e as compras US$ 9,060 bilhões. No ano, a balança comercial acumula superávit de US$ 3,878 bilhões, resultado de US$ 105,046 bilhões e importações de U$S 101,168 bilhões.

Na terceira semana, a média das exportações (US$ 933,4 milhões) subiu 23,4% em relação à média da segunda semana (US$ 756,3 milhões). De acordo com o MDIC, houve aumento nas exportações em todas as categorias de produtos: semimanufaturados (+81,0%, destaque para açúcar em bruto, celulose, semimanufaturados de ferro/aço e ferro-ligas), manufaturados (+21,2%, em razão, principalmente, de automóveis, laminados planos, óxidos e hidróxidos de alumínio, tubos flexíveis de ferro/aço, suco de laranja, polímeros plásticos) e básicos (+13,8%, por conta de soja em grão, farelo de soja, carne bovina, milho em grão). Houve queda de 0,6% nas importações no período.

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Porém, em julho há queda de 17,6% em relação ao mesmo mês de 2014. Há retração nas três categorias de produtos: básicos (-18,2%, de US$ 505,7 milhões para US$ 413,5 milhões, devido à redução nas vendas de petróleo em bruto, minério de ferro, fumo em folhas, carne bovina, café em grão), semimanufaturados (-17,5%, de US$ 123,3 milhões para US$ 101,7 milhões, por conta de ferro fundido, ouro em forma semimanufaturada, couros e peles, óleo de soja em bruto, açúcar em bruto, ferro-ligas, semimanufaturado de ferro/aço) e manufaturados (-15,8%, de US$ 347,0 milhões para US$ 292,1 milhões, por retração de itens como plataforma para extração de petróleo, motores para veículos, óleos combustíveis, açúcar refinado, motores e geradores, óxidos e hidróxidos de alumínio, autopeças).

Em relação a junho, também houve queda nas vendas ao exterior, de 11,8%, ainda com retração nas três categorias: semimanufaturados (-5,1%), manufaturados (-16,8%) e básicos (-9,0%).

Nas importações, houve queda de 25,3% em relação a julho de 2014. Queda nas compras de combustíveis e lubrificantes (-65,5%), aparelhos eletroeletrônicos (-28,0%), plásticos e obras (-25,7%), veículos automóveis e partes (-25,5%) e equipamentos mecânicos (-21,6%). Em relação a junho de 2015, há retração de 3,1%, destaque para as quedas em combustíveis e lubrificantes (-33,9%), farmacêuticos (-11,1%), veículos automóveis e partes (-11,0%), plásticos e obras (-10,5%), equipamentos mecânicos (-8,8%) e instrumentos de ótica e precisão (-7,2%).

O déficit na balança dos produtos manufaturados poderá ter uma redução neste ano. Se as projeções foram confirmadas, será o primeiro recuo desde 2009. Em 2014, o saldo ficou negativo em US$ 109,4 bilhões, o maior da história. Na projeção do presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, a tendência é que o déficit da balança de manufaturados volte a ficar abaixo de US$ 100 bilhões este ano.

Na revisão da balança comercial divulgada na quinta-feira, 17, a AEB estima que a exportação de manufaturados vai somar US$ 72,9 bilhões em 2015, uma queda de 9,1% na comparação com 2014. "Se a melhora ocorrer, será pontual. Não é uma mudança consistente", diz Castro.

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Para o resultado geral da balança comercial, o cenário revisado pela AEB projeta um superávit de US$ 8,064 bilhões, muito próximo da estimativa feita em dezembro (US$ 8,140 bilhões). Embora os valores sejam parecidos, a entidade passou a trabalhar com uma forte redução na corrente de comércio (soma das importações e exportações) deste ano.

A corrente de comércio deverá somar US$ 374,598 bilhões, uma queda de 17,5% na comparação com 2014. O recuo deverá ser mais intenso nas importações (-20%) do que nas exportações (-15%).

"A projeção para o superávit permaneceu praticamente a mesma, mas as condições se deterioram muito. A atividade econômica é gerada pela corrente de comércio. Então, essa queda é preocupante", afirma Castro.

A redução no déficit dos manufaturados virá pela queda acentuada das importações e não pela melhora das exportações. Os dados da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex) mostram que, no primeiro semestre, a importação em valor dos manufaturados recuou 16%, para US$ 78,6 bilhões, na comparação com o mesmo período do ano passado, enquanto a exportação diminuiu 7,9% entre janeiro e junho.

A queda mais acentuada nas importações dos manufaturados pode ser explicada por três motivos. Primeiro, a desvalorização do real desestimula as compras internacionais. Segundo, o preço mais baixo do petróleo deve favorecer o resultado comercial - nas compras brasileiras do ano passado, por exemplo, 5% do total foi de óleo combustível. E, terceiro, a queda na atividade interna. As projeções para o PIB estão sendo reduzidas semanalmente, o que explica a baixa demanda por produtos vindos de fora.

"A confiança do empresário da indústria está baixa. Ele não está importando bens para serem utilizados na produção porque sabe que não vai conseguir vender o produto final", diz Daiane Santos, economista da Funcex. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 636 milhões na primeira semana de julho (de 1 a 5). De acordo com dados divulgados na tarde desta segunda-feira, 6, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o resultado das exportações totalizou R$ 2,556 bilhões e as importações, US$ 1,920 bilhão no período.

No ano, a balança comercial brasileira acumula um superávit de US$ 2,857 bilhões, resultado de vendas externas que somam US$ 96,885 bilhões e importações de U$S 94,028 bilhões.

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A média diária das exportações em junho foi de US$ 852 milhões, o que significou uma retração de 14,9% em comparação com a média diária de US$ 1,001 bilhão de julho de 2014. A queda é reflexo dos produtos semifaturados (-16,6%, de US$ 123,3 milhões para US$ 102,8 milhões) decorrente de açúcar em bruto, ferro-ligas, couros e peles e celulose, segundo o MDIC.

Ainda de acordo com o ministério, os básicos também foram responsáveis pela queda (-15,7% , de US$ 505,7 milhões para US$ 426,1 milhões), pelo retração de petróleo em bruto, minério de ferro, fumo em folhas, milho em grão, café em grão, carne bovina e farelo de soja.

Houve diminuição nas vendas externas de manufaturados (-11,6%, de US$ 347 milhões para US$ 306,6 milhões), por conta minério de óxidos e hidróxidos de alumínio, motores e geradores, motores para veículos, óleos combustíveis, açúcar refinado e polímeros plásticos.

Em relação a junho deste ano, a queda foi de 8,8%. O resultado foi puxado por três setores: manufaturados (-12,6%, de US$ 351,0 milhões para US$ 303,6 milhões), básicos (-6,2%, de US$ 454,2 milhões para US$ 426,1 milhões) e semimanufaturados (-4,0%, de US$ 107,1 milhões para US$ 102,8 milhões).

A média diária de importações ficou abaixo 31,4% em relação ao mesmo período do ano passado com US$ 640 milhões contra US$ 933,1 milhões de 2014. A queda foi causada principalmente por combustíveis e lubrificantes (-70,8%), veículos automóveis e partes (-36,5%), plásticos e obras (-24,4%), aparelhos eletroeletrônicos (-24,4%).

Ante junho de 2015, houve queda de 11%, pelas reduções em combustíveis e lubrificantes (-44,0%), farmacêuticos (-25,6%), veículos automóveis e partes (-24,2%) e químicos orgânicos/inorgânicos (-11,9%).

As exportações brasileiras registraram média diária de US$ 934,7 milhões em junho, o que representa uma queda de 8,7% em relação ao mesmo mês do ano passado. Já as importações registraram média diária de US$ 719,1 milhões, com retração de 20,6% na mesma base de comparação. Os números foram divulgados nesta quarta-feira (1°) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

As exportações de básicos retrocederam 16,4%, para US$ 9,537 bilhões, resultado explicado pela venda menor de minério de ferro (-49,8%), farelo de soja (-35,7%), carne suína (-33%), café em grão (-25%) e carne bovina (-19,6%).

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Os embarques de semimanufaturados caíram 8,4% em abril, para US$ 2,249 bilhões, com queda principalmente em alumínio em bruto (-33,7%), ferro-ligas (-28,1%), óleo de soja em bruto (-24,3%) e couros e peles (-24,1%).

Já as exportações de manufaturados cresceram 4,1% no mês passado, para US$ 7,368 bilhões. O número foi influenciado pela venda de uma plataforma de exploração de petróleo, no valor de US$ 690 milhões.

Pelo lado das importações, caíram as compras de combustíveis e lubrificantes (-42,6%), bens de capital (-21,5%), matérias-primas e intermediários (-13,7%) e bens de consumo (-13,7%).

1º semestre

De acordo com MDIC, as exportações brasileiras registraram média diária de US$ 773,2 milhões no primeiro semestre deste ano, queda de 14,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Já as importações registraram média diária de US$ 755 milhões, recuo de 18,5% em relação aos seis primeiros meses de 2014.

As exportações de básicos nos seis primeiros meses do ano caíram 21,6%, para US$ 44,040 bilhões, resultado explicado pela venda menor de minério de ferro (-49%), carne bovina (-23,5%), soja em grãos (-22,5%) e carne suína (-21,9%). Os embarques de manufaturados caíram 8%, para US$ 35,047 bilhões, com queda principalmente em óleos e combustíveis (-63,4%), motores e geradores (-25,8%), máquinas para terraplanagem (-23%) e bombas e compressores (-21,7%).

As exportações de semimanufaturados caíram 3,9% nos primeiros seis meses, para US$ 12,789 bilhões, puxadas pelas vendas de couros e peles (-15%), açúcar em bruto (-13,9%), óleo de soja em bruto (-12,4%) e ferro-ligas (-12,2%).

Houve queda de exportação para os principais blocos econômicos, como a Europa Oriental (34%), por conta de carnes, açúcar, soja em grão, café, farelo de soja. Para a União Europeia, houve queda de 18,8%, decorrente de farelo de soja, soja em grão, minério de ferro e celulose. O Brasil também exportou menos para a Ásia com uma redução de 17,9%, sendo que, para a China, ocorreu uma queda de 22,6% por conta de soja em grão, minério de ferro, couros e peles.

Entre os principais países de origem das importações no semestre, as compras da África decresceram 43,6% por conta de petróleo bruto, naftas, gás natural. As importações do Oriente Médio caíram 37,5%, assim como no Mercosul, com uma queda de 22,5%.

Sem novas vendas de plataformas de petróleo, as exportações perderam força entre a primeira e a segunda semana de junho. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a média por dia útil recuou de US$ 1,165 bilhão para US$ 917,6 milhões - uma queda de 21,3%. Esse movimento ocorreu devido uma redução de 42,6% em manufaturados, que passaram de US$ 507,7 milhões para US$ 291,6 milhões. O resultado é reflexo direto de exportações de plataforma de petróleo: na primeira semana havia ocorrido uma venda no valor de US$ 690 milhões, o que não se repetiu.

Também houve redução, segundo o ministério, nas vendas de óxidos e hidróxidos de alumínio, automóveis e partes, óleos combustíveis, veículos de carga e motores para veículos. Em semimanufaturados, o tombo foi de 30,8%, passando de US$ 129,6 milhões para US$ 89,7 milhões a média por dia útil em razão de açúcar em bruto, celulose, couros e peles, óleo de soja em bruto e ferro fundido. As vendas de básicos foram o contraponto, subiram 3,2% influenciadas por petróleo em bruto, minério de ferro, farelo de soja e minério de cobre.

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As importações não seguiram o mesmo movimento e mesmo com o dólar em alta frente o real, essas compras avançaram 16,5%, passando de US$ 671,3 milhões para US$ 782 milhões. Esse incremento ocorreu em razão de gastos maiores com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, aparelhos eletroeletrônicos, químicos orgânicos/inorgânicos, plásticos e obras, adubos e fertilizantes e farmacêuticos.

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