Tópicos | balança comercial

As importações de combustíveis e lubrificantes cresceram 49,1% em setembro ante o mesmo mês do ano passado, segundo os dados da balança comercial divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior nesta quarta-feira (1°). Segundo o governo, o crescimento ocorreu devido ao aumento dos preços e das quantidades embarcadas de petróleo, gás natural e óleos combustíveis.

As compras de bens de consumo caíram 4,2% no período, devido, principalmente à redução na importação de máquinas e aparelhos de uso doméstico, automóveis de passageiros, móveis, objetos de adorno, partes e peças para bens de consumo duráveis e produtos alimentícios.

##RECOMENDA##

As importações de matérias-primas e intermediários também tiveram queda, de 2,7%. O governo atribui essa redução à queda nas compras de acessórios de equipamento de transporte, partes e peças de produtos intermediários, produtos alimentícios e produtos químicos e farmacêuticos.

Os bens de capital tiveram sua importação reduzida em 2,2% no período, devido a itens como acessórios de maquinaria industrial e máquinas e aparelhos de escritório e serviço científico.

Mercados fornecedores

O aumento da importação de petróleo em bruto, querosenes, óleos combustíveis, ureia e inseticidas levou a um avanço de 102,8% na importação de produtos vindos do Oriente Médio. As compras vindas do Mercosul cresceram 8,2%, sendo que só da Argentina o crescimento foi de 7,4%, devido a veículos de carga, naftas, polímeros plásticos, trigo em grão, ônibus, celulose, entre outros. A importação da Ásia subiu 1,6% no período, sendo 7% de crescimento nas compras vindas da China, devido a aparelhos transmissores/receptores, laminados planos, partes e acessórios de máquinas automáticas, entre outros.

Por outro lado, houve queda de 6,8% nas importações vindas da União Europeia, por conta de autopeças, inseticidas, aparelhos de medida, gasolina, entre outros. A queda da importação dos Estados Unidos foi de 5,3% - neste caso, devido a adubos e fertilizantes, carvão, trigo em grão, motores e turbinas para aviação, entre outros.

A balança comercial brasileira fechou setembro com um déficit de US$ 939 milhões, segundo os dados divulgados nesta quarta-feira (1°) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MIDC). Com esse resultado, o saldo acumulado do ano voltou a ficar negativo (US$ 690 milhões), depois de, em agosto, a balança comercial ter ficado superavitária para o período acumulado no ano pela primeira vez em 2014. Até agosto, o superávit de 2014 era de US$ 249 milhões.

O resultado é o pior para o mês desde 1998, quando o resultado de setembro havia sido um déficit de US$ 1,203 bilhão. A última vez que a balança do mês havia apresentado resultado deficitário foi em 2000 (-US$ 326,7 milhões).

##RECOMENDA##

O resultado de setembro ficou dentro do intervalo das expectativas levantadas pelo AE projeções, de déficit de US$ 1,1 bilhão a superávit de US$ 122 milhões, mas pior do que a mediana negativa de US$ 600 milhões.

Em setembro, as exportações somaram US$ 19,617 bilhões e as importações totalizaram US$ 20,556 bilhões. No ano até setembro, as exportações somaram US$ 173,635 bilhões e as importações, US$ 174,325 bilhões.

Na quarta semana de setembro houve um déficit de US$ 325 milhões. Na quinta semana, a balança teve um saldo positivo de US$ 142 milhões. O superávit da balança comercial brasileira acumula um valor de US$ 3,469 bilhões em 12 meses, de outubro de 2013 até setembro de 2014, segundo dados divulgados pelo MIDC.

A média diária das exportações, da segunda semana de setembro, chegou a US$ 877,2 milhões. O resultado é 1,2% superior à média de US$ 867,2 milhões registrada na primeira semana. Os dados, divulgados nesta segunda-feira (15) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), mostram que o avanço ocorreu devido ao aumento nas exportações de produtos básicos (+9,6%, de US$ 422,2 milhões para US$ 462,7 milhões). Petróleo em bruto, minério de ferro, soja em grão e milho em grão foram os itens que colaboraram na ampliação.

O segmento de semimanufaturados, no entanto, impediu um desempenho melhor. Na média diária da segunda semana apresentaram queda de 28,9%, passando de US$ 121,0 milhões para US$ 86,0 milhões. Produtos como ferro e aço, couros e peles, celulose e ferro-ligas foram responsáveis pela baixa.

##RECOMENDA##

Os manufaturados também ficaram no campo negativo, apresentando queda de 1,8% na base de comparação ao passar de US$ 303,4 milhões para US$ 297,9 milhões. O recuo foi influenciado por autopeças, motores para veículos e automóveis de passageiros.

As importações, no período, encolheram. A retração, segundo dados do ministério, foi de 15,2%. Os números do MDIC mostram uma redução nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, veículos automóveis e partes e siderúrgicos.

O principal alento para a balança comercial brasileira este ano vem do comércio de petróleo, vilão do comércio exterior nos últimos anos. O preço do barril vem cedendo, ancorado na maior oferta e na retração da demanda global. A tendência é de uma melhora no déficit comercial da chamada conta-petróleo.

Na última semana, a cotação do petróleo do tipo Brent, referência internacional de preços, caiu abaixo dos US$ 100 pela primeira vez em 16 meses. Até aqui nem os conflitos próximos a regiões produtoras como Iraque, Ucrânia e Líbia ajudaram a cotação do barril a reagir.

##RECOMENDA##

Para o Brasil, o ciclo de baixa é positivo porque historicamente o País têm registrado déficit na balança do produto e seus derivados, com o valor das importações ultrapassando o das exportações e pressionando o balanço da Petrobras.

A estatal vem sofrendo com a defasagem de preços dos derivados no mercado doméstico ante o preço de importação. Além do arrefecimento do preço, o País está exportando mais petróleo. A Petrobras estima uma alta de 7,5% de sua produção de óleo bruto e gás neste ano.

Até agosto o déficit acumulado na balança do petróleo e combustíveis foi de US$ 12,9 bilhões, 30,8% menor que o de igual período de 2013. O presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, calcula que a conta do petróleo feche em um vermelho mais suave: US$ 15,8 bilhões, ante US$ 23,7 bilhões no ano passado.

"Este ano o superávit será ajudado pela queda no valor da importação e o aumento da quantidade de petróleo produzida e exportada, um efeito que não vai se repetir em 2015", diz Castro. Em julho, a AEB reduziu sua previsão para o saldo comercial total brasileiro no ano em 75,2%, para apenas US$ 635 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A média diária das exportações brasileiras em setembro, até o dia 7, é de US$ 867,2 milhões, 12,7% menor que a de setembro de 2013, que foi de US$ 992,9 milhões. Os dados divulgados nesta segunda-feira (8), pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) mostram que há uma queda de 15,5% nos embarques de produtos básicos, de 11,6% nos manufaturados e de 5% nos semimanufaturados.

Nas importações, a média diária é de US$ 1,021 bilhão, 13,7% acima da média de setembro de 2013, que foi de US$ 898 milhões. Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (98,4%), aeronaves e peças (26,4%), siderúrgicos (13,5%) e farmacêuticos (6,3%). No acumulado do ano, a média diária das exportações é de US$ 926 milhões, 0,76% a menos que no mesmo período de 2013. Nas importações, a média diária é de US$ 929,1 milhões, queda de 2,51% em relação ao ano passado.

##RECOMENDA##

A balança comercial brasileira registrou um déficit de US$ 771 milhões na primeira semana de setembro. Segundo os dados divulgados nesta segunda-feira, 8, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações somaram US$ 4,336 bilhões e as importações, US$ 5,107 bilhões.

Com isso, no acumulado do ano, a balança registra déficit de US$ 524 milhões, resultado de exportações de US$ 158,354 bilhões e importações de US$ 158,878 bilhões.

##RECOMENDA##

O superávit comercial de agosto, embora tenha vindo acima das expectativas do mercado - que iam de um resultado negativo de US$ 100 milhões a um superávit de US$ 1,000 bilhão -, representa o menor valor para o mês desde 2001. Segundo os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o saldo da balança no mês passado foi de US$ 1,168 bilhão. Em agosto de 2001, havia sido de US$ 634,24 milhões. O superávit de agosto deste ano, no entanto, foi levemente abaixo do superávit de agosto de 2013, de US$ 1,222 bilhão.

Combustíveis e lubrificantes

##RECOMENDA##

As importações de combustíveis e lubrificantes tiveram alta de 30,6% em agosto. Por outro lado, as compras do Brasil no exterior de bens de consumo caíram 8,2%. As importações de bens de capital tiveram queda de 7,3%, e as de matérias-primas e intermediários registraram retração de 1,1% em relação a agosto de 2013.

De acordo com ministério, o aumento das importações de combustíveis e lubrificantes é explicado pela alta dos preços e das quantidades embarcadas de petróleo, gás natural, naftas e gasolina.

No segmento de bens de capital, caíram as compras de equipamento móvel de transporte, maquinaria industrial, máquinas e aparelhos de escritório e serviço científico. As importações em agosto do Mercosul tiveram queda de 7%, sendo que as da Argentina tiveram retração de 11,8%. As compras brasileiras de produtos asiáticos caíram 4,1% no mês passado. Também tiveram queda de 1% as importações da União Europeia. As compras dos Estados Unidos sofreram uma redução de 11,6% em relação a agosto de 2013.

Minério de ferro

O volume de minério de ferro exportado pelo Brasil atingiu 28,261 milhões de toneladas em agosto, queda de 9,3% na relação anual, de acordo o Mdic. Ante o mês imediatamente anterior, o recuo foi de 9,4%. Já o preço médio praticado, ainda segundo dados do Mdic, ficou em US$ 67,5 a tonelada, recuo de 20,3% em relação ao visto em agosto de 2013. Em relação ao visto em julho, a queda é de 3,7%.

Pela primeira vez em 2014, a balança comercial brasileira ficou superavitária para o período acumulado no ano. Segundo os dados de agosto, divulgados nesta segunda-feira (1°) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o saldo ficou positivo em US$ 249 milhões nos oito primeiros meses do ano. No acumulado em 12 meses, encerrados em agosto, o superávit registrado é de US$ 6,4 bilhões. A estimativa de mercado, segundo o boletim Focus do Banco Central, é de um superávit de US$ 2,17 bilhões em 2014.

Plataforma

##RECOMENDA##

O resultado de agosto da balança comercial brasileira, acima das expectativas do mercado, foi ajudado pela exportação de uma plataforma de petróleo no valor de US$ 1,1 bilhão. Por conta disso, as vendas externas do grupo de manufaturados tiveram uma alta de 3,8%, pela média diária, em relação a agosto de 2013. Também houve aumento nas vendas de laminados planos, óleos combustíveis e tubos de ferro fundido.

As exportações de básicos caíram 3,3% e as de semimanufaturados tiveram queda de 1,8% em agosto. As vendas externas de milho em grãos, minério de ferro, soja em grão e fumo em folhas explicam a retração nos embarques de básicos. No grupo de semimanufaturados, as principais quedas foram em açúcar em bruto, celulose e alumínio em bruto.

As exportações para o Mercosul caíram 21,4% no mês passado em relação a agosto de 2013, sendo que para a Argentina a queda foi de 32,8%. As vendas externas para a Ásia também tiveram queda de 9%. Para os Estados Unidos, a retração foi de 1,2% e para a União Europeia a queda chegou a 2,1%.

A balança comercial brasileira fechou agosto com um superávit de US$ 1,168 bilhão. As exportações somaram US$ 20,465 bilhões no mês passado e as importações totalizaram US$ 19,297 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (1°), pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).

O resultado do mês veio acima das expectativas do mercado e acima da mediana. De acordo com levantamento do AE Projeções realizado com 16 instituições, as expectativas variavam de um resultado negativo de US$ 100 milhões a um superávit de US$ 1,000 bilhão. A mediana calculada era de um saldo positivo de US$ 400 milhões. Em agosto de 2013, a balança comercial brasileira apresentou superávit de US$ 1,226 bilhão.

##RECOMENDA##

Na quinta semana de agosto, houve um superávit de US$ 1,034 bilhão, resultado de vendas externas de US$ 5,355 bilhões e importações de US$ 4,321 bilhões.

No acumulado do ano, a balança comercial brasileira registra superávit de US$ 249 milhões. As exportações somam US$ 154,020 bilhões e as importações totalizam US$ 153,771 bilhões de janeiro a agosto de 2014.

O setor de embalagens registrou déficit comercial de R$ 171, 2 milhões no primeiro semestre de 2014, 14,5% menor na comparação anual. A exportação brasileira do setor alcançou US$ 249 milhões nos primeiros seis meses do ano, montante 4,7% superior ao registrado no mesmo período no ano anterior, ao contrário do ocorrido de janeiro a junho de 2013, quando as vendas externas do setor recuaram 4,7% na comparação anual

As importações, também obtiveram resultado contrário a tendência, recuando 4,11%, totalizando US$ 420 milhões, ante expansão de 6,5% no primeiro semestre de 2013. As informações são do estudo da Fundação Getulio Vargas, encomendado pela Associação Brasileira de Embalagem (Abre).

##RECOMENDA##

Empregos

O nível de emprego do setor de embalagem atingiu 230.909 postos de trabalho em junho deste ano, um aumento de 719 postos em relação a junho de 2013. Mais da metade dos empregos gerados no setor é na indústria de plástico, responsável por 52,72% do total de empregos formais.

Para o economista Salomão Quadros, coordenador do estudo, a taxa de crescimento do emprego, que iniciou 2013 no patamar de 2% e chegou a 0,31% em junho de 2014, vem recuando. Quadros não descarta um cenário de desemprego e demissões, se a tendência de recuo se confirmar nos próximos meses.

A média diária das exportações brasileiras em agosto, até o dia 17, é de US$ 982,0 milhões, 0,8% maior que a de agosto de 2013, que foi de US$ 973,8 milhões. Os dados divulgados há pouco pelo ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) mostram que há um aumento de 8,3% nos embarques de produtos básicos e de 5,2%, nos semimanufaturados. Por outro lado, as vendas externas de produtos manufaturados em agosto mostram queda de 12% na mesma base de comparação.

Nas importações, a média diária até a terceira semana de agosto de 2014 é de US$ 950,4 milhões, 3,5% acima da média de agosto de 2013, que foi de US$ 918,3 milhões. Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (45,0%), cereais e produtos de moagem (20,8%), siderúrgicos (9,8%) e químicos orgânicos e inorgânicos (4,7%).

##RECOMENDA##

No acumulado do ano, a média diária das exportações é de US$ 925,4 milhões, 0,3% a menos que no mesmo período de 2013. Nas importações, a média diária é de US$ 929 milhões, queda de 3,1% em relação ao ano passado.

A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 684 milhões na terceira semana de agosto de 2014, revertendo o déficit acumulado no mês nas duas primeiras semanas. Segundo os dados divulgados na tarde desta segunda-feira (18), pelo ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) as exportações somaram US$ 5,347 bilhões e as importações, US$ 4,663 bilhões.

Com isso, no acumulado de agosto, a balança registra superávit de US$ 348 milhões, resultado de exportações de US$ 10,802 bilhões e importações de US$ 10,454 bilhões. No acumulado do ano, as exportações totalizam US$ 144,357 bilhões e as importações, US$ 144,928 bilhões, com déficit de US$ 571 milhões.

##RECOMENDA##

O déficit comercial de bens do Reino Unido subiu para 9,413 bilhões de libras em junho, segundo dados divulgados pelo Escritório para Estatísticas Nacionais (ONS, na sigla em inglês). O déficit de maio foi revisado para 9,15 bilhões, de 9,2 bilhões na divulgação anterior.

Tanto as importações quanto as importações tiveram queda, mas a redução mais expressiva dos bens vendidos ao exterior pelo Reino Unido foram os responsáveis pelos dados menos favoráveis no mês e junho.

##RECOMENDA##

Na comparação trimestral, também houve aumento do déficit tanto em relação ao trimestre anterior, quanto em relação ao mesmo período de 2013. O saldo negativo foi de 27,39 bilhões de libras no segundo trimestre deste ano, de -25,43 bilhões no ano anterior. De janeiro a março deste ano, o déficit havia sido de 26,48 bi de libras. Com informações da Dow Jones Newswires.

A balança comercial registrou em julho um saldo positivo de US$ 1,57 bilhão, puxada por exportações recordes e uma queda de 5,5% nas importações, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Mas o quinto mês consecutivo de bom resultado no comércio exterior foi insuficiente para reverter o déficit acumulado no ano, que chegou a US$ 916 milhões.

Embora afetada pela crise da Argentina, que prejudicou as vendas de carros, a balança comercial foi auxiliada pela exportação de US$ 866 milhões de uma plataforma de petróleo - uma operação, no entanto, meramente contábil - e pelo aumento de 276% nas vendas de petróleo. Em 2013, o déficit de julho foi de US$ 1,9 bilhão.

##RECOMENDA##

O desempenho do comércio exterior surpreendeu os analistas, que estimavam um superávit por volta de US$ 800 milhões. "Houve um bom arrefecimento das importações de combustíveis e lubrificantes, enquanto as exportações de petróleo bruto subiram", disse o economista Bruno Lavieri, da consultoria Tendências. "Se não fosse a desaceleração econômica, as importações teriam subido muito mais."

A consultoria Rosenberg ressaltou que a queda de 11,2% nas importações de bens de capital refletiu a "perda de ímpeto dos investimentos, já verificada, também, na produção de bens de capital". Nos bens de consumo, as principais quedas nas importações ocorreram em máquinas e aparelhos de uso doméstico e automóveis de passageiros.

As importações de combustíveis e lubrificantes recuaram 7,4%, o que contribuiu para a redução do déficit da chamada "conta petróleo", que fechou no vermelho em US$ 9,9 bilhões no acumulado do ano. O diretor do Departamento de Estatística e Apoio à Exportação do MDIC, Fernando Dantas, explicou o aumento das exportações de petróleo em bruto. "De sete petroleiras, seis aumentaram as exportações", disse. Mas o ritmo de alta deve arrefecer em agosto. Também contribuíram para as exportações recordes os embarques de produtos agrícolas, sobretudo de soja.

No grupo de manufaturados, o aumento das vendas foi de apenas 0,6%, ajudado pelo registro dos US$ 866 milhões da plataforma de petróleo. Essa operação, chamada tecnicamente de "exportação ficta", representa o envio de uma unidade marítima ao exterior apenas para fins tributários. No caso brasileiro, a unidade é comprada de fornecedores nacionais por subsidiárias no exterior da Petrobrás e ficam "alugadas", o que permite que sejam recolhidos menos tributos.

Argentina

A venda de manufaturados também está sendo prejudicada pelos problemas da Argentina. A queda das exportações de automóveis para o país vizinho atingiu 36% no acumulado do ano. E as vendas de autopeças caíram 29%. "Isso é problema de demanda. O acordo automotivo deu as condições para as operações voltarem regularmente. Mas não é o regime automotivo em si que vai trazer a melhoria para o comércio", disse Dantas. As importações brasileiras do vizinho recuaram 17,4% em julho. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O aumento da exportação de petróleo em julho se deve ao aumento da produção e ao excedente de estoque, segundo o diretor do Departamento de Estatística e Apoio à Exportação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Roberto Dantas.

"Está havendo aumento de produção. A produção de petróleo cresceu mais de 9% em maio de 2014 ante maio de 2013", disse. Dantas acrescentou que o crescimento da exportação não ocorre apenas devido à atividade da Petrobras. "É importante informar que não é apenas o principal exportador que está aumentando. Outros produtores de petróleo também aumentaram suas exportações", disse. "Havia um excedente de estoque que fez com que o mês de julho houvesse aumento elevado", completou. A exportação de petróleo em bruto somou US$ 2,6 bilhões no mês passado, o que representa uma alta de 276% na comparação com julho de 2013.

##RECOMENDA##

Conta

Dantas informou também que o déficit da chamada conta-petróleo foi de US$ 9,937 bilhões de janeiro a julho de 2014. O saldo negativo é US$ 5,06 bilhões menor que no mesmo período do ano passado. "A conta-petróleo é responsável pela redução do déficit comercial esse ano, mas ainda impacta de forma relevante o resultado da balança", disse.

O diretor afirmou que o aumento das exportações de petróleo em bruto em julho foi explicado por aumento da produção e das exportações por outros produtores de petróleo, que não apenas a Petrobras. "De sete petroleiras, seis aumentaram as exportações", disse. Segundo ele, essas empresas aproveitaram "oportunidades comerciais" para embarcarem os estoques.

Ele destacou que os preços internacionais estão em tendência de alta. Dantas disse que, no entanto, não é esperado que haja aumento das exportações nos próximos meses no mesmo ritmo de julho.

Produção

Dantas falou também que o Brasil continuará importando petróleo e derivados, mas em menor volume que no ano passado. "Nossa produção não será autossuficiente a curto e médio prazos. Estamos tendo aumento de consumo de combustíveis, então tem que continuar importando, mas não no mesmo volume do ano passado", disse.

O diretor do Departamento de Estatística e Apoio à Exportação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Roberto Dantas, repetiu que a expectativa do governo é que a balança comercial encerre 2014 com um saldo positivo.

"A aposta do governo é de um superávit comercial para o final do ano. Quanto vai ser cada mês, tem que aguardar", disse. Conforme têm feito os representantes do MDIC, Dantas não deu um valor de projeção para a balança comercial no ano. "A expectativa é de terminar o ano com superávit", disse.

##RECOMENDA##

A média diária de exportação ficou acima de US$ 1 bilhão em junho e em julho de 2014, segundo Dantas. "Isso mostra o dinamismo das exportações nos últimos dois meses", destacou.

A balança comercial brasileira registrou em julho o quinto superávit comercial do ano, depois de amargar dois déficits altos em janeiro e fevereiro. O saldo positivo do mês passado foi de US$ 1,575 bilhão, enquanto, em julho de 2013, a balança teve um déficit de US$ 1,899 bilhão. As exportações (US$ 23,025 bilhões) foram recordes para meses de julho, assim como a corrente de comércio (US$ 44,475 bilhões).

No período acumulado de 12 meses, encerrados em julho, a balança registra superávit de US$ 6,459 bilhões. O ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) não divulga mais a meta de saldo para o ano. Os analistas de mercado, ouvidos no boletim Focus do Banco Central, estimam que o saldo fechará positivo este ano em US$ 2 bilhões. O Banco Central projeta um superávit de US$ 5 bilhões para 2014.

##RECOMENDA##

Média por dia útil

As importações tiveram queda de 5,5% em julho de 2014 ante o mesmo mês do ano passado, segundo a média por dia útil. De acordo com dados divulgados pelo MDIC, a média de importação por dia útil foi de US$ 932,6 milhões no mês passado, ante US$ 987,2 milhões em julho de 2013. Na comparação com junho deste ano, quando a média foi de US$ 905,1 milhões, houve alta de 3,0%.

A queda nas importações foi generalizada entre os segmentos: de -11,2% para bens de capital, de -9,2% para bens de consumo, de -7,4% para combustíveis e lubrificantes e de -0,5% para matérias-primas e intermediários.

Segundo o governo, a queda no segmento de bens de capital ocorreu devido a acessórios de maquinaria industrial, equipamento móvel de transporte, máquinas e aparelhos de escritório e serviço científico, maquinaria industrial e partes e peças para bens de capital para a indústria.

Na categoria de bens de consumo, as principais quedas foram em máquinas e aparelhos de uso doméstico, automóveis de passageiros, motocicletas e outros ciclos, partes e peças para bens de consumo duráveis, móveis e produtos alimentícios.

Na área de combustíveis e lubrificantes, a retração ocorreu principalmente devido à diminuição dos preços e das quantidades embarcadas de petróleo, gás natural, naftas e carvão, segundo o governo.

No segmento de matérias-primas e intermediários, caíram as importações de acessórios de equipamento de transporte, partes e peças de produtos intermediários, produtos alimentícios e produtos agropecuários não alimentícios.

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,575 bilhão em julho, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 01, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Mesmo com o saldo positivo no mês, o resultado no acumulado de janeiro a julho de 2014 está negativo em US$ 916 milhões.

O resultado ficou dentro do intervalo das expectativas do levantamento do AE Projeções com 26 instituições do mercado financeiro, que variavam de déficit de US$ 450 milhões a superávit de US$ 1,800 bilhão. O resultado ficou acima da mediana positiva de US$ 834 milhões.

##RECOMENDA##

Em julho, as exportações somaram US$ 23,025 bilhões, resultado recorde para o mês. As importações chegaram a US$ 21,450 bilhões no mês passado. Nos sete primeiros meses de 2014, as exportações somaram US$ 133,556 bilhões e as importações, US$ 134,472 bilhões.

Na quarta semana de julho, houve um superávit de US$ 1,162 bilhão. Na quinta semana, entretanto, a balança teve um saldo negativo de US$ 84 milhões.

Nem mesmo a primeira exportação de plataforma de produção de petróleo e gás na semana passada impediu a balança comercial brasileira de registrar déficit de US$ 552 milhões na terceira semana de julho, resultado de exportações no valor de US$ 5,138 bilhões e importações de US$ 5,690 bilhões. O resultado semanal reduziu o superávit acumulado nesse mês para US$ 497 milhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (21) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

De acordo com o levantamento, nas três primeiras semanas de julho, as exportações somaram US$ 14,241 bilhões e as importações totalizaram US$ 13,744 bilhões. No ano, as vendas externas atingiram US$ 124,772 bilhões e as importações, US$ 126,766 bilhões, com déficit acumulado de US$ 1,994 bilhão.

##RECOMENDA##

A média diária das exportações em julho é de US$ 1,017 bilhão, crescimento de 12,4% em relação à média diária de julho de 2013, de US$ 904,7 milhões. Os embarques de produtos básicos subiram 20,4%, por conta, principalmente, de petróleo em bruto, café em grão, bovinos vivos, carne bovina, suína e de frango e soja em grão.

As vendas externas de manufaturados tiveram alta de 6,8%, pelos aumentos em semimanufaturados de ferro/aço, ferro fundido, ferro-ligas, óleo de soja em bruto, e couros e peles. As exportações de manufaturados cresceram 4,5%, por conta de plataforma de produção de petróleo e gás, tubos de ferro fundido, polímeros plásticos, motores e geradores, açúcar refinado e suco de laranja não congelado.

Nas importações, a média diária até a terceira semana de julho de 2014 foi US$ 981,7 milhões, 0,6% abaixo da média de julho de 2013, de US$ 987,2 milhões. Nesse comparativo, recuaram os gastos, principalmente, com veículos automóveis e partes (-15,9%), aparelhos eletroeletrônicos (-14,8%), equipamentos mecânicos (-11,4%), borracha e obras (-11,4%) e siderúrgicos (-10,2%).

A média diária de exportações na segunda semana de julho caiu 8% em relação à verificada na primeira semana do mês, para US$ 973,8 milhões. A queda foi motivada principalmente pela diminuição de 26,7% na média diária de vendas de semimanufaturados, para US$ 101,8 milhões, em razão do recuo nas vendas de açúcar em bruto, celulose, semimanufaturados de ferro/aço e couros e peles.

Também houve queda de 16,6% na média diária de exportações de manufaturados, para US$ 276,2 milhões, influenciados por motores e geradores, hidrocarbonetos, açúcar refinado, aviões e laminados planos. Já a média diária das exportações de produtos básicos, ficaram estáveis em relação à primeira semana de julho, em US$ 568,6 milhões, com avanços em petróleo em bruto, carne de frango e suína, e fumo em folhas.

##RECOMENDA##

A média diária de importações cresceu 38,8%, para US$ 1,022 bilhão, motivada pelo aumento das compras de combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, adubos e fertilizantes, plásticos e obras, instrumentos de ótica e precisão e farmacêuticos.

Na comparação entre julho e o mesmo mês de 2013, a média diária de exportações aumentou 11,8%, para US$ 1,011 bilhão. O destaque foi a alta de 31% nas vendas externas de básicos, para US$ 568,5 milhões, principalmente, de petróleo em bruto, café em grão, soja em grão, minério de cobre, carne bovina e de frango.

Também houve avanço de 13,2% na média diária de exportações de semimanufaturados, para US$ 118,2 milhões, influenciado pelos aumentos em semimanufaturados de ferro/aço, ferro fundido, couros e peles, açúcar em bruto e celulose.

Já a média diária de exportações de manufaturados caiu 12,8%, para US$ 300,6 milhões, por conta de plataforma de produção de petróleo e gás, automóveis de passageiros, autopeças, óleos combustíveis, motores para veículos, máquinas para terraplenagem, aviões e medicamentos.

A média diária de importações caiu 9,4%, para US$ 894,9 milhões, com destaque para veículos automóveis e partes (-35,2%), siderúrgicos (-20,3%), aparelhos eletroeletrônicos (-20,0%), equipamentos mecânicos (-19,5%) e borracha e obras (-14,2%). Em relação a junho, a média diária de exportações caiu 1,2%, e a de importações recuou 1,1%.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando