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Assim como praticamente todos os clubes pelo mundo, o Flamengo suspendeu todas as suas atividades por conta da paralisação provocada pela pandemia do novo coronavírus. Com tudo parado no Brasil, as receitas tendem a diminuir e prejudicar as finanças. Mas o time rubro-negro divulgou nesta terça-feira, com seu balanço financeiro de 2019, que fez uma breve projeção e chegou à conclusão de que é possível ficar até três meses sem maiores danos.

Com uma receita bruta recorde de R$ 950 milhões e superávit de R$ 62 milhões, a diretoria do Flamengo destaca no documento exibido em seu site oficial que os impactos financeiros relativos à interrupção das partidas e dos campeonatos em 2020 podem ser absorvidos.

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"Em relação a pandemia do COVID 19 que se alastrou pelo mundo e começou a impactar a região em meados de março, a Administração do CRF fez um teste de stress usando as informações disponíveis e projetando um cenário de interrupção de jogos por até 3 meses. A conclusão é de que os impactos financeiros são absorvíveis e não representam risco de continuidade nas operações. Acredita-se que a situação é transitória e que as receitas do clube, com exceção de bilheteria não sofrerão alterações significativas neste período, podendo ser compensados ainda ao longo do ano", informou um trecho do balanço financeiro.

O "teste de stress" feito pela direção do Flamengo é um procedimento realizado por bancos e outras empresas para simulação de risco de impacto em determinado cenário. O balanço financeiro foi auditado pela Ernest & Young e essa auditoria deu parecer positivo, mas fez uma ressalva em relação aos critérios utilizados pelo clube rubro-negro para calcular a capitalização dos gastos feitos em atletas de formação.

Com relação à receita recorde em 2019, a explicação está na venda de jogadores. Ao todo, o clube fez R$ 294 milhões em negociações e parte deste valor (R$ 49 milhões) ainda será recebida. Outro fator importante é a bilheteria: valor bruto de R$ 109 milhões, com resultado líquido de R$ 48 milhões. Além disso, recebeu R$ 61 milhões com o programa de sócio-torcedor.

Nesta quarta-feira (20) o Sport convocou uma coletiva para divulgar o balanço do passivo referente ao ano de 2018 depois de dois meses do novo comando de Milton Bivar. Carlos Frederico, vice-presidente do clube, foi o responsável por apresentar os números.

O rombo já conhecido é de R$ 118.530.187,43, contabilizando toda divida do ano de 2018. Rescisões, contratos de prestação de serviços, contratações que ficaram inadimplentes entre outros gastos. O resumo disso tudo é diminuir o tamanho do clube em relação ao que era na gestão anterior.

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"É muito ruim fazer corte de pessoal, mas não nos resta fazer nada, não fomos nós que colocamos o clube nessa situação. É necessário diminuir o tamanho do clube",  disse Carlos Frederico.

Apesar da situação adversa, Carlos tratou de ressaltar a coragem do presidente: “O presidente é fã do Ayrton e lembra muito de uma passagem em que perguntaram a ele qual era o segredo para ser tão bom na chuva e ele responde que no momento que tá perigoso, que tá ruim para todo mundo eu acelero”, disse em alusão ao esforço de Milton para montar uma equipe competitiva.

Com a dificuldade financeira do clube e um rombo de grande porte, Carlos só encontra uma solução para o clube: “A ação mais importante para a gente tomar é a volta para a Série A. Não há hoje nenhuma outra ação que chegue perto dessa volta. É muito importante. Estamos montando um time competitivo para ser campeão da Série B e ter um acesso sem muito tropeço”.

Uma das falas que mais chamaram atenção na coletiva foi sobre o negócio do atacante André que é duvida frequente nos torcedores sobre o valor da venda e a dívida referente ao atleta: “O caso de André o Sport pagou só uma parcela ao Sporting, faltam 11. Já vendemos o jogador, recebemos tudo que deveríamos dele e ainda devemos 8.152.823,43", concluiu

Por fim Carlos ainda garantiu que o futebol feminino que foi promessa de campanha de Milton Bivar não acabou e passará por “uma adequação” disputando esse ano o brasileiro sub-18 com atletas pernambucanas para conter gastos. O vice-presidente também garantiu que o clube negocia com três possíveis patrocinadores másters que devem ser anunciados em breve.

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O Manchester United divulgou nesta quinta-feira o seu balanço financeiro da última temporada, o primeiro ano sob o comando do técnico José Mourinho, e revelou uma receita recorde de 581,2 milhões de libras (aproximadamente R$ 2,456 bilhões).

Na última temporada, o Manchester United conquistou o título da Copa da Liga Inglesa e também da Liga Europa, o que rendeu ao clube a vaga na Liga dos Campeões da Europa, mesmo que o time tenha sido apenas o sexto colocado no Campeonato Inglês.

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De acordo com o balanço financeiro, o Manchester United teve um aumento de 13% na sua receita, que já havia superados os 500 milhões de libras (R$ 2,113 bilhões) no último ano fiscal, quando alcançou 515,3 milhões de libras (R$ 2,177 bilhões) no anterior.

Além disso, os lucros do clube antes dos impostos subiram 8%, para 39,2 milhões de libras (R$ 165,7 milhões) no ano fiscal encerrado em 30 de junho de 2017. E o balanço também registrou um aumento de 13% nos gastos com salários.

Para esse resultado, pesou consideravelmente o aumento nas receitas comerciais, especialmente pelo novo contrato de TV do Campeonato Inglês. A receita pela transmissão de jogos saltou para 194,1 milhões de libras (R$ 820,3 milhões) de 140,4 milhões de libras (R$ 573,3 milhões) no ano anterior, um aumento de 38%.

Para a atual temporada, o Manchester United prevê uma receita entre 575 milhões de libras a 585 milhões de libras (de R$ 2,43 bilhões a R$ 2,47 bilhões). "Concluímos uma bem-sucedida temporada 2016/2017 com um total de três troféus e um retorno à Liga dos Campeões", disse o vice-presidente executivo do Manchester United, Ed Woodward, também se referindo ao título da Supercopa da Inglaterra. "Estamos satisfeitos com o investimento em nossa equipe e esperamos uma temporada emocionante", acrescentou o dirigente.

Atual crítico do recente balanço divulgado pela direção do Sport que mostrava o clube com um saldo negativo de R$27 milhões, o ex-presidente Luciano Bivar negou que esteja fazendo jogo político na Ilha do Retiro. Com eleições no Leão programadas para o final deste ano e a recente avaliação negativa feita sobre as receitas no período da gestão de João Humberto Martorelli, o antigo mandatário do clube nega pretensões de voltar a concorrer, pelo menos nesse ano, o pleito para o biênio 2017/2018.

Segundo Bivar, não existe relação entre as críticas feitas as receitas do clube e sua negativa quanto a sair como candidato de oposição. O ex-presidente pontua o fato de que o momento atual ainda não se deve pensar em disputas políticas. “Não tenho nada com eleição. Esse não é o momento de falar de eleição. Não penso nisso, apenas mostrei preocupação quantos as dívidas que foram criadas no Sport”, comentou ao Portal LeiaJá.

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Mesmo negando participar da política do Sport, o ex-presidente acredita que o momento de controlar o passivo do clube é esse, do contrário a situação poderá piorar. “É possível reverter a situação ainda, porém é preciso estudar o comportamento que vai se ter a partir de agora. Assim como em qualquer empresa ou até mesmo no Brasil que tem problemas financeiros se você não for sanando é como um barco quando se dobra não é possível mais colocar no prumo”, finalizou.

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O presidente do Sport, João Humberto Martorelli, garantiu nesta segunda-feira (2), através do site oficial do clube, que o Rubro-Negro “tem uma condição financeira absolutamente sanada”. Segundo o gestor, ao final do seu mandato, nenhuma dívida será deixada para o novo presidente. “Pelo contrário, recursos serão disponibilizados para os próximos exercícios, não havendo qualquer ameaça de não continuidade em relação aos projetos atualmente desenvolvidos”, declarou o mandatário leonino.

Na semana passada, blogueiro postou que o balanço financeiro do Sport, em relação a 2015, apresentava passivos. O valor divulgado foi de cerca de R$ 120 milhões, mas o presidente do clube negou que exista uma pendência desse porte.

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“O único valor que ultrapassará esta gestão são aqueles passivos tributários que vêm, inclusive, de gestões anteriores e que foram consolidadas e organizadas no Refis, que se projetará de acordo com a lei por muitos anos, mas sem comprometer a atuação das futuras gestões desde que sejam organizadas também”, consta na nota oficial publicada pelo Sport.


O faturamento dos principais clubes do futebol brasileiro teve crescimento estimado de 12% em 2015. Depois de descontada a inflação oficial do ano (IPCA) de 10,67%, o quadro é praticamente de estabilidade. Além do resultado financeiro, de maneira geral, o cenário é dos clubes repetindo velhos erros administrativos e ainda longe de atingir o equilíbrio financeiro.

Levantamento do Itaú BBA com base em vários balanços intermediários e dados como orçamento, arrecadação e valores de contratos comerciais projetam receita conjunta dos clubes que foram alvo do estudo de aproximadamente R$ 2,58 bilhões no ano passado, contra cerca de R$ 2,32 bilhões em 2014. Mas esse aumento não é tão bom quanto possa parecer.

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"Crescimento de 12% num ano de crise a princípio parece bom. Mas se descontarmos 10% de inflação, temos crescimento real de 2%, que é praticamente nada", diz César Grafietti, superintendente de crédito do Itaú BBA e responsável pelo estudo.

Esse crescimento se deu por conta dos programas de sócio-torcedor, aumento de bilheteria e ajuste nas receitas de TV. Mas, sobretudo, por um fator bastante importante: a venda de jogadores, principalmente para o exterior. "Ajudou nesse crescimento. Com os dólar beirando os R$ 4 reais no ano passado, qualquer venda gerou um aumento de 50% do valor esperado pela negociação do atleta."

BONS EXEMPLOS - Os clubes brasileiros, na visão do analista, continuam cometendo velhos pecados. E os caso daqueles que fazem contratações de atletas por altos valores, para satisfazer a torcida e tentar conquistar títulos, mesmo tendo dívidas gigantescas. Mas há duas exceções: Palmeiras e Flamengo.

Na definição de Grafietti, ambos fizeram o "dever de casa" nos últimos anos. "Os dois se destacam positivamente. O Flamengo conseguiu reduzir custos e aumentar receita e entra em 2016 em posição favorável." Ele diz que o rubro-negro já começa a sentir os reflexos positivos dessa reestruturação. O Palmeiras também saneou as finanças, teve crescimento de receitas, o que lhe dá condição de fazer investimentos.

Reflexo disso é que o Palmeiras aparece como o clube com maior faturamento projetado (R$ 322 milhões), seguido do Flamengo, com R$ 305 milhões (leia arte ao lado). "O Palmeiras equacionou suas dívidas de curto prazo e isso permite planejar melhor o futuro. Não estamos nadando em dinheiro, mas conseguimos andar com as próprias pernas", disse o presidente do Palmeiras, Paulo Nobre.

Paulo Dutra, diretor financeiro do Flamengo, afirma que o aperfeiçoamento da gestão é prioridade. "O Flamengo espera nos próximos anos melhoria no seu fluxo de caixa em função da redução de penhoras de ações judiciais cíveis e trabalhistas. Com isto poderá cada vez mais investir na sua atividade principal (futebol), mantendo um nível de alavancagem em linha com suas receitas."

Mas, se o faturamento geral aumentou, as despesas também tiveram um salto em 2015: atingiram R$ 2,34 bilhões, aumento de 6% em relação a 2014. Um dos fatores, diz Grafietti, é que os clubes vivem "no limite da responsabilidade", investindo mesmo sem poder. "O Atlético-MG gasta muito mais do que arrecada e está sempre tendo de procurar uma fonte externa para fechar as suas contas." (COLABORARAM DANIEL BATISTA E GONÇALO JUNIOR)

O Manchester United realiza uma péssima temporada, tanto que ocupa apenas o sétimo lugar no Campeonato Inglês, mas ao menos as suas finanças não foram afetadas pelo momento ruim. Nesta quarta-feira (12), o clube apresentou o seu balanço financeiro e revelou uma receita recorde no último trimestre de 2013, com 122,9 milhões de libras esterlinas (aproximadamente R$ 489,1 milhões), um aumento de 11,6%.

No ano fiscal de 2013, o Manchester United teve entradas de um total de 363 milhões de libras esterlinas (R$ 1,444 bilhão). E, mesmo com o momento ruim esportivamente, previu para 2014 uma receita total entre 420 milhões (R$ 1,672 bilhão) e 430 milhões de libras (R$ 1,711 bilhão).

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Com esses recursos, mas em má fase, o Manchester United deve passar por reformulação na próxima janela de transferências, para se recuperar de uma temporada "decepcionante", como classificou Ed Woodward, vice-presidente do clube.

O dirigente afirmou que o clube planeja se "mexer no mercado de uma forma que não vimos nos últimos anos". "Tende a ser três vendas e três compras, mas é possível que se faça mais do que isso", acrescentou.

"Vamos nos concentrar em construir uma equipe competitiva que lute por troféus", disse Woodward. "Nós temos a capacidade de fazer isso. Nós temos a capacidade de comprar jogadores, para assegurar que estaremos competindo no alto nível, que é o que

deveríamos estar fazendo", completou.

O deputado Luiz Alberto (PT-BA), relator da Medida Provisória que altera a lei sobre a participação dos trabalhadores nos lucros das empresas (MP 597/2012), apresentou nesta quarta-feira parecer na comissão especial em que torna obrigatório que as empresas repassem aos sindicatos informações sobre a situação econômica e financeira para que a entidade possa realizar a negociação coletiva. Os sindicatos terão de tratar as informações com sigilo, sob pena de responsabilização judicial.

Ao acatar três emendas, Alberto afirmou que as empresas terão até 30 de janeiro de cada ano para apresentar o balanço do ano anterior e, até 5 de maio de cada ano, para tornar disponíveis informações fiscais e contábeis, entre outras, para as entidades sindicais. O relator da MP não levou adiante a intenção de pôr uma emenda que torna obrigatório o pagamento da participação dos trabalhadores nos lucros e resultados da empresa (PRL) quando das negociações da comissão mista. O parlamentar é autor de um projeto de lei com esse teor.

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A forma de pagamento da PRL será definida, pelo texto, por meio de uma comissão partidária que contará com representantes de trabalhadores escolhidos por eleição no sindicato. O relator exigiu em seu parecer que a isenção do imposto de renda sobre a PRL seja feita, no ano-calendário de 2014, com os mesmos porcentuais da tabela de IRPF.

A isenção da cobrança do imposto de renda para a PRL prevista na medida provisória foi mantida para os repasses de até R$ 6 mil. Para os pagamentos entre R$ 6 mil e R$ 9 mil, a tributação será de 7,5%. Para os repasses de R$ 9 mil a R$ 12 mil, a alíquota incidente seria de 15%. Aqueles que receberem de R$ 12 mil a R$ 15 mil terão de pagar 22,5% de imposto. Os valores acima de R$ 15 mil contarão com a incidência de 27,5% do imposto de renda. O texto deve ir à votação nesta quinta-feira na comissão mista e, em seguida, será apreciado pelos plenários da Câmara e do Senado.

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