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O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, viaja na noite deste sábado (27) para integrar a comitiva da presidente Dilma Rousseff (PT) nos Estados Unidos (EUA). Levy foi hospitalizado na noite dessa sexta (26), em Brasília, quando foi diagnosticado com embolia pulmonar, mas já deixou o hospital e resolveu manter a agenda. Ele acompanha a presidente Dilma em sua primeira visita oficial àquele após as denúncias de espionagem em 2013. 

Naquele ano, de acordo com a Agência Brasil, Dilma cancelou a viagem que faria aos EUA após as denúncias de que a Agência Nacional de Segurança do país espionou estatais e autoridades brasileiras, entre elas a própria petista.

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A passagem da presidente pelo país norte-americano inclui compromissos com empresários, em Nova York; uma reunião de trabalho com Barack Obama, em Washington; e visitas à sede do Google, ao Centro de Pesquisas da Nasa e à Universidade Stanford – todas na Califórnia. Além disso, há reuniões paralelas dos dez ministros que acompanham a petista. Dilma deve retornar ao Brasil na manhã de quinta-feira (2).

A primeira-dama dos Estados Unidos da América, Michelle Obama, completa 50 anos nesta sexta-feira (17). Casada com Obama à 21 anos, o casal tem duas filhas, Sasha Obama de 15 anos e Malia de 12 anos. Michelle passou por uma situação complicada com sua festa de aniversário. O curioso é que os convidados da festa foram instruídos a jantar antes do evento. No convite, ela ressaltou que seria algo bem informal, com "comidinhas". 

Formada em Direito e com êxito, Michelle nasceu em Chicago. Apesar de ter tido uma infância complicada, ela mostra cada vez mais segurança ocupando uma posição tão exposta fazendo muitos comentarem que ela brilha por si própria. A primeira-dama dos Estados Unidos é um cargo não oficializado, apesar de ter um cabinete e uma equipe de funcionários para ajudá-la nos seus exercícios para com a comunidade americana. A primeira negra a ocupar o cargo, assim como o seu marido, Barak Obama, o primeiro negro também a ocupar o cargo de presidente dos EUA. O mesmo, completa seis anos de mandato na próxima semana. 

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Michelle também é famosa por exibir um corpo escultural, resultado de uma paixão por fazer exercícios, e também é ícone da moda, usando vestidos mais acessíveis até os mais caros para os eventos de gala, vestindo sempre estilistas jovens americanos. Além de inúmeros deveres com a sociedade, ela também escreveu livros como o "American Grown", que conta a história da culinária da Casa Branca.

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O presidente dos Estados Unidos, Barak Obama, reuniu a imprensa na Casa Branca, nesta última quarta-feira (9) para anunciar Janet Yellen para a chefia do Federal Reserve, o chamado Fed.

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A primeira possível mulher a presidir o Fed ainda precisa ter o nome confirmado pelo Senado, na maioria Democrata. "Muitos americanos ainda não conseguiram encontrar emprego e se preocupam com como vão pagar suas contas e sustentar suas famílias", disse, acrescentando que o Fed pode ajudar, se fizer seu trabalho direito, a garantir que a inflação se mantenha no caminho e não prejudique o crescimento da economia.

Janet Yellen, de 67 anos, prometeu manter o foco da administração Ben Bernanke, cujo mandato à frente do Fed termina em janeiro, no apoio a economia dos Estados Unidos até que o desemprego seja reduzido no país.

A reportagem do LeiaJá conversou com um brasileiro que mora há treze anos nos Estados Unidos sobre o período de campanha e os problemas encontrados no sistema eleitoral. Segundo o técnico em informática, Gutemberg Lucena, morador da cidade de Orem, no estado de Utah, as eleições nos EUA podem ser burladas - não existe compra de votos, mas sim atividades fraudulentas nos estados onde não é necessário o cidadão se identificar para validar o seu voto.

“De fato, foi reportado hoje que algumas gangues estavam tentando intimidar as pessoas. Tem muita gente que pega as informações de eleitores e vão votar cedo no lugar deles. Aí o eleitor fica impedido, pois alguém já havia votado por ele antes. Isso já aconteceu nesta eleição”, declarou Gutemberg.

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Em outros estados é preciso levar um documento de identificação como passaporte americano, carteira de motorista ou certidão de nascimento.  “Aqui no estado de Utah, todos os eleitores tem que mostrar pelo menos um tipo de identificação, mas muitas pessoas já foram demitidas por causa de atividades fraudulentas quando trabalhavam com a apuração de votos. Penso que seria melhor se todos tivessem um cartão de eleitor, como aí no Brasil”, comentou.

Casado com uma americana e pai de quatro filhos, Gutemberg fala sobre a campanha presidencial nos Estados Unidos. Segundo o brasileiro, não há boca de urna nem pessoas distribuindo panfletos e santinhos, muitas pessoas só conhecem os candidatos por meio da internet, jornais ou TV. “Aqui a eleição acontece muito rápida, demorei no máximo três minutos para votar.”

Muitos candidatos só vão a eventos marcados por antecedência e não há o corpo a corpo direto com os eleitores, igual ao Brasil. “Eu penso que seria mais eficaz se eles visitassem algumas vizinhanças quando estão participando de comícios”, afirmou Gutemberg, que também opinou sobre os presidenciáveis nos Estados Unidos.

De acordo com o brasileiro, o candidato à reeleição Barak Obama prometeu ajudar os latinos americanos e os negros na última eleição, mas veio realizar algo de concreto há poucos meses. “Suas ações tentaram comprar os votos quando deu a permissão de trabalho para jovens estudantes que não possuem uma documentação legal. Os negros ainda são minoria aqui e têm muitos programas que ajudam a entrar nas faculdades com bolsas pagas pelo governo”, contou.

Para Gutemberg, o republicano Mitt Romney tem mais experiência na parte privada e competência comprovada para tornar o governo mais eficaz, pois os Estados Unidos precisam de uma liderança financeira. “No governo de Obama houve mais gastos públicos do que no de outros presidentes. Se ele ganhar os impostos vão aumentar e as pequenas e médias empresas terão dificuldades para empregar as pessoas”, defendeu.

Mesmo passando por uma das maiores crise financeiras e com um alto índice de desempregados, o brasileiro finalizou afirmando que a América do Norte é a terra "que da grandes oportunidades para todos" e que tem o desejo de ser bem sucedido por lá.

Na véspera das eleições dos Estados Unidos, o presidente democrata e candidato a reeleição, Barak Obama, e o republicano Mitt Romney, intensificam suas agendas e buscam conquistar o maior número de eleitores. Nas pesquisas do voto popular, ambos estão empatados tecnicamente, o que deixa a disputa cada vez mais acirrada. Por ser a nação mais rica do planeta terra, os norte americanos recebem atenção especial e, dependendo do candidato vitorioso, mudanças significativas podem acontecer no cenário mundial.

Apesar de Obama ter desenvolvido um governo progressista, racional e em alguns momentos visionário, a reeleição do primeiro presidente afro americano inspira divergências entre os cidadãos norte americanos. O democrata alcançou êxitos legislativos, sociais e na política externa, sucessos que aliviaram os erros cometidos pelo ex-presidente George Bush. Na campanha, o democrata tem se preocupado com o aumento dos impostos e o corte de gastos a partir de 1° de janeiro, o que pode tirar o país da zona de risco e recessão.

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Já o ex-governador do estado de  Massachusetts, Mitt Romney, tem se apresentado como um político moderado, um gerente que sabe ouvir e pode restaurar o equilíbrio entre o setor público e privado dos Estado Unidos. Ele argumenta que Obama chegou ao poder como uma figura de transformação, mas a expectativa caiu por terra em meio a recessão na qual o país vive e o presidente não conseguiu aproximar a oposição hiperbólica para votar as matérias mais importantes.

O que chama a atenção do cenário político norte americano é a forma indireta que seus cidadãos exercem a democracia. O sistema tem origem na fundação dos Estados Unidos e os colégios eleitorais levam em conta os estados que foram criados antes do país, uma consequência da descentralização do poder federal. O eleitor escolhe os 538 delegados divididos entre os 50 estados e os três representantes do distrito de Colúmbia, onde fica a capital, Washigton.

Alguns estados recebem uma atenção maior, como é o caso da Califórnia, que escolhe 55 delegados, Texas com 38 e Florida, com 29. Mas para vencer o candidato precisa do voto de 270 delegados - somente o voto popular não é suficiente. A disputa de 2000 pode servir de exemplo pois, nesta eleição, o democrata Al Gore obteve 48,38% dos votos populares contra 47,87 do republicano George W. Bush, que conquistou 271 delegados, contra 267 do democrata. Dessa forma, Bush foi eleito presidente dos Estados Unidos.

Os delegados são nomeados previamente por seus partidos e em alguns estados é exigido a fidelidade partidária - eles são obrigados a votar no partido que representam. Em outros, estão livres para votar em qualquer candidato.

Nos Estados Unidos da América (EUA), o candidato a presidente é escolhido indiretamente por um colégio eleitoral com 538 delegados indicados pelo voto popular, nos 51 estados da federação. Cada unidade federativa contribui com um número de delegados de acordo com a soma de seus deputados e senadores no congresso.

Quem deseja se tornar presidente precisa organizar um comitê com a finalidade de arrecadar fundos para sua campanha e indicar seus nomes para disputar as eleições primárias entre os candidatos do próprio partido. Os republicanos disputam entre seus pares, assim como os democratas. Depois das escolhas internas, as convenções nacionais servem para indicar formalmente o candidato escolhido pelo partido.

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O colégio eleitoral fica dividido de acordo com o índice populacional de cada estado. Os eleitores da Califórnia elegem 55 delegados, o que representa 55 votos para o candidato a presidente, enquanto os de Nova York elegem 31 e os da Dakota do sul apenas três. Nem sempre quem vence é o candidato que tem a maioria da eleição, como o caso que aconteceu em 2000, quando o democrata AL Gore teve a maioria dos votos populares, mas perdeu nos votos dos delegados para George W. Bush.     

Se um eleitor vota no partido democrata, ele está ordenando que o delegado vote no candidato democrata, mas mesmo se um candidato ganhar no voto popular em determinado estado, ele deverá conquistar os votos dos delegados. Em caso de empate no Colégio Eleitoral, a Câmara dos deputados escolhem o presidente por voto de cédula representando um por estado. Caso a Câmara não resolva, a decisão é repassada para o Senado.

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