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Na segunda (16), um caso de racismo viralizou nas redes sociais. Um jovem negro foi acusado por um casal branco de ter roubado a sua própria bicicleta elétrica. A jornalista Mariana Spinelli tem o mesmo nome da mulher que abordou o jovem Matheus Ribeiro e vem sofrendo com ataques na internet.

A jornalista da ESPN tem recebido diversos xingamentos e ameaças. Em suas redes sociais, Mariana publicou sobre os ataques que tem recebido.

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“Pessoal, hoje um vídeo de um casal sendo racista no Rio de Janeiro foi publicado e divulgado nas redes sociais. Infelizmente, a menina tem o mesmo nome que o meu. Algumas pessoas estão confundindo os nomes”, iniciou. “Obviamente, não fui eu. Responsabilidade nesse momento é importante. Abraço e minha solidariedade ao rapaz no Rio de Janeiro que que é a real vítima na história”, finalizou a jornalista.

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A verdadeira Mariana

Segundo o G1, a verdadeira Mariana Spinelli, a que fez a acusação contra Matheus Ribeiro, é professora de dança, tem 26 anos e já foi demitida das escolas em que trabalhava.

Bicicletas elétricas devem se tornar mais comuns em território nacional. Até o final de outubro, mais de 500 e-bikes devem estar disponíveis para usuários do projeto Bike Itaú, no Rio de Janeiro. A ampliação das opções do modal, que já conta com a versão tradicional do transporte, é o primeiro do gênero a circular pela América Latina. 

Assim como as bicicletas compartilhadas, que têm suas próprias estações de aluguel, as bikes elétricas também terão locais fixos em que podem ser solicitadas ou guardadas. A implementação na capital carioca é o pontapé para expandir o uso após o monitoramento da performance das bicicletas. A intenção da ampliação é permitir que os usuários possam percorrer distâncias ainda maiores, mas com menos esforço.

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Como funciona

De acordo com a Tembici, na e-bike o motor é acionado quando a bicicleta é  pedalada, sem um acelerador.  A velocidade é limitada a 25 km/h e ela conta com freios e peças de transmissão para proporcionar mais segurança. A expectativa do grupo é que as bikes elétricas façam três vezes mais viagens do que as bicicletas tradicionais. 

No começo, as e-bikes poderão ser utilizadas sem nenhum custo extra para alguns usuários assinantes dos planos do Bike Rio. A partir do dia 5 de outubro, com a liberação gradual de uso, os ciclistas habilitados poderão optar pela bicicleta elétrica a partir de R$ 3. Quem utilizar o serviço também receberá um “Manual do Ciclista”, com orientações e dicas de segurança.

É cada dia mais comum topar com uma bicicleta elétrica nas ruas de São Paulo - elas começaram a virar uma opção ao segundo carro das famílias. Economia de tempo e dinheiro estão entre os motivos de quem decidiu fazer o trajeto entre a casa e o trabalho com menos esforço do que em uma bike comum. E sem queimar combustível. O único receio ainda é o trânsito violento da capital.

Um pequeno motor elétrico e um pouco de disposição fizeram o compositor Fabio Góes, de 36 anos, deixar o carro com a mulher no início do ano e encarar em uma bicicleta as ladeiras da Vila Madalena, na zona oeste, para chegar ao trabalho, no mesmo bairro. "Com uma bike comum, teria de tomar banho e trocar de roupa. Criaria um incômodo que poderia me fazer desistir em pouco tempo", diz. "Por isso, optei pela bike elétrica."

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Góes notou também que o tempo de casa ao trabalho diminuiu. "De carro, demorava 20 minutos, por causa das voltas e do trânsito. Com a bike, faço outro caminho e gasto cinco minutos." O automóvel ficou para os passeios de fim de semana com a mulher e os filhos. Mas o trânsito assusta os parentes de quem pedala entre carros, ônibus e motos. A bicicleta deixa o condutor mais exposto do que um veículo fechado. "Os mais velhos mostram um medo maior de que aconteça algo comigo. Perguntam se uso capacete, se tomo cuidado", reconhece o compositor.

Como Góes, o dentista Filipe Valente, de 42 anos, também deixou o carro com a mulher e comprou uma bike elétrica há um mês. "Ela até já está pensando em comprar uma", conta. Valente leva 20 minutos de Perdizes, na zona oeste, até o Itaim-Bibi, na sul, onde trabalha. "Às vezes, ficava até 40 minutos só para atravessar a (Rua Doutor) Renato Paes de Barro. Faço esse trecho agora em cinco minutos", conta, satisfeito.

Ele destaca como pontos positivos a economia com estacionamento e impostos: pode-se deixar o equipamento - isento de Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) - preso a postes, por exemplo.

O dentista diz que não faz exercícios há seis anos. Assim, o motor serviu para compensar a sua falta de preparo físico. Na maioria dos casos, as bicicletas elétricas têm "pedal assistido". Ou seja, o usuário precisa apenas pedalar para acionar o mecanismo que dá impulso para atingir a velocidade desejada ou ajuda a subir uma ladeira, por exemplo.

Veloz

A autonomia fica em torno de 30 km a 40 km por carga (na tomada mesmo) de 4h a 8h. E a velocidade, próxima dos 30 km/h, varia de acordo com o terreno e o peso do condutor. Potência, autonomia e durabilidade influenciam no preço das bikes elétricas, que vai de R$ 2 mil a R$ 12 mil. Mas, atenção: elas pesam, em média, o dobro de uma bicicleta comum, que tem em torno de 12 kg.

O tipo de bateria é um dos fatores que podem elevar o custo. As de lítio, que vêm sendo cada vez mais usadas, são as mais caras. Pesam, porém, até cinco vezes menos do que as de chumbo. A vida útil desse componente gira em torno de dois a três anos, algo que deve ser considerado no custo final: a bateria nova, de lítio, sai entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil. Recarregar diariamente implica ao ciclista um acréscimo de R$ 30 a R$ 40 na conta de energia no fim do mês.

De acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), estima-se entre 15 mil e 20 mil bikes desse tipo no Brasil. Segundo o presidente da ABVE, Pietro Erber, o que encarece a bike elétrica é o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), de cerca de 35% (nas bicicletas comuns, é de 12%). "Potencialmente, poderíamos chegar a ter 50 mil bicicletas de imediato. Na China, há dois anos, vendiam mais de 11 milhões por ano." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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