Tópicos | Bolsas no Exterior

Brasília - Os resultados parciais de quatro chamadas do Ciência sem Fronteiras estão disponíveis no painel de controle do programa. Os resultados são dos editais de intercâmbio para a França, Suécia, Irlanda e Áustria. O estudante recomendado ainda terá que ser aceito por uma universidade do país em que se candidatou.

O Ciência sem Fronteiras visa a promover a mobilidade internacional de alunos e pesquisadores e incentivar a visita de jovens pesquisadores qualificados e professores experientes ao Brasil. As áreas prioritárias são: ciências exatas (matemática e química), engenharias, tecnologias e ciências da saúde.

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O projeto prevê a utilização de até 101 mil bolsas em quatro anos para promover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior, com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Até agosto do ano passado, foram concedidas 43,6 mil bolsas em graduação e doutorado-sanduíche, o equivalente a 43,17% da meta.

Uma portaria, publicada nesta quarta-feira (12), no Diário Oficial da União (DOU), tornou público que o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) definiu a relação de cidades de alto custo, para quais o órgão pagará adicional de localidade às mensalidades de bolsa no exterior.

Segundo o documento, a publicação já está em vigência e é retroativo ao dia 1º de junho. Outros detalhes informativos sobre a portaria podem ser obtidos por meio do DOU.





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O governo brasileiro diminuiu a exigência de conhecimento de alemão, francês, inglês e italiano para seleção de bolsistas do programa Ciência Sem Fronteiras (CsF) que pretendem estudar em universidades na Alemanha, França, Austrália, Canadá, EUA e Itália. Com a medida, universitários com baixo nível ou até nenhum conhecimento nesses idiomas poderão ser selecionados para o intercâmbio - antes era exigido nível intermediário ou avançado da língua.

Com a flexibilização, o governo quer preencher um maior número de vagas do programa - a falta de conhecimento no idioma é um dos principais obstáculos para os brasileiros. O programa, que tem foco na área tecnológica, atingiu, até janeiro deste ano, apenas 22% da meta de enviar 101 mil bolsistas até 2015.

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Os bolsistas que forem para o exterior com baixo conhecimento da língua estrangeira terão de participar de um curso intensivo para melhorar a proficiência. O curso também será bancado pelo governo federal, e o aluno terá de fazer uma prova para ingressar na universidade. Especialistas ouvidos pelo Estado, no entanto, alertam que mesmo com o curso de imersão os estudantes poderão não alcançar um nível adequado para acompanhar as aulas em outro idioma.

Isso porque, no caso dos bolsistas dos Estados Unidos e da França, de acordo com os editais, a duração prevista para o curso é de apenas dois meses, tempo considerado insuficiente para melhoria das habilidade linguísticas. Na Itália, a duração do curso é de apenas um mês. Na chamada para seleção de bolsistas para os Estados Unidos, voltada para escolha de 200 estudantes dos Institutos Federais de Educação Tecnológica e das Faculdades de Tecnologia (Fatec), por exemplo, a pontuação exigida no Toefl (um dos exames aceitos pelo programa, que avalia o nível de inglês) é de apenas 27 pontos, em um total de 120. Com essa pontuação, o candidato é incapaz de manter uma conversação básica.

"Não deveríamos nivelar por baixo. Como será possível chegar em Harvard sem saber muito bem o inglês?", critica Rubens Barbosa, ex-embaixador brasileiro em Washington, hoje editor do periódico Interesse Nacional. A diminuição mais drástica da pontuação exigida, porém, aconteceu para a seleção na Austrália. O Toefl despencou de 90 pontos para 39 - ou seja, serão selecionados alunos com nível insuficiente em expressão oral.

"O estudante pode ter grandes problemas lá fora, já que ele vai ter de apresentar trabalhos e questionar os professores sobre temas complexos da área tecnológica", diz André Marques, diretor-geral da EF Englishtown, especialista em certificação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos está com inscrições abertas para bolsistas de doutorado na área de bioinformática.

Para participar, é necessário que o candidato possua grau de mestre em campo aplicável a vaga, além de possuir habilidades com os sistemas operacionais UNIX e ferramentas de software para genômica e análise metagenomic patógeno.

As inscrições podem ser feitas até o dia 20 de janeiro, pelo e-mail tasha.powell@orau.org. No ato da inscrição, o candidato deverá enviar currículo atualizado.

O participante receberá uma bolsa mensal, cujo valor dependerá do nível de educação e experiência. O participante deve apresentar comprovante de seguro de saúde. A nomeação será em tempo integral em Atlanta.

A bolsa inicial será de um ano, com possibilidade de ser prorrogada, dependendo da disponibilidade de financiamento e necessidades do projeto.
 
 

A agência de proteção ambiental dos Estados Unidos está com inscrições abertas para bolsas de estudos. Os selecionados atuarão com programas de desenvolvimento na área de saúde. A entidade está selecionando pesquisadores para uma equipe de investigação multi-disciplinar.

Os interessados podem se inscrever, até o dia 20 de janeiro, pelo e-mail betty.bowling@orau.org 

Para participar, o candidato deve ser estudante de graduação ou pós-graduação e desejar grau em uma faculdade ou universidade em ciências da computação ou áreas afins com o curso de trabalho em ciências de toxicologia ou biológicas, ou de toxicologia ou outras ciências biológicas, com curso de trabalho em ciência da computação e experiência em programação.

A bolsa é em tempo integral por um ano e pode ser renovada por até dois anos adicionais por recomendação. O participante receberá uma bolsa-auxílio mensal.

Brasília – A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (8) que, por meio do programa Ciência sem Fronteiras, quer que estudantes brasileiros tenham acesso às melhores universidades do mundo. Em seu programa semanal Café com a Presidenta, ela lembrou que, até 2014, o governo pretende conceder 75 mil bolsas de graduação e pós-doutorado no exterior.

“O Ciência sem Fronteiras é um programa que dá aos estudantes e pesquisadores brasileiros a oportunidade de aperfeiçoar seu conhecimento fora do país, de pesquisar e de criar, além de estudar lá fora”, disse. Dilma cobrou a participação de empresários brasileiros na tentativa de alcançar a meta de 100 mil bolsas de estudo.

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De acordo com a presidenta, serão priorizadas áreas ligadas às ciências exatas, como engenharias, matemática, física, biologia, ciência da computação, ciências médicas e todas as áreas tecnológicas. Segundo ela, tais áreas são consideradas fundamentais para a economia do país e para dar maior competitividade à indústria brasileira.

Dilma explicou que a seleção dos bolsistas vai ser feita levando em consideração o desempenho dos estudantes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) – quem atingir o mínimo de 600 pontos poderá concorrer às bolsas de estudo no exterior. Atualmente, 124 mil alunos alcançaram essa pontuação.

Também poderão ser selecionados estudantes premiados em olimpíadas científicas como a Olimpíada da Matemática, além de alunos envolvidos em iniciação científica. “O importante é que, nesse programa de bolsas de estudo no exterior, os estudantes que não teriam recursos para estudar no exterior estarão entre os selecionados para frequentar as melhores universidades do mundo”, afirmou.

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