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Mais de 300 artistas do balé Bolshoi pediram nesta terça-feira ao presidente russo, Vladimir Putin, que crie uma comissão independente para investigar o ataque com ácido ocorrido em janeiro passado contra o diretor artístico da prestigiada instituição de Moscou, Serguei Filin, e denunciaram a acusação, que consideraram precipitada, contra o solista Pavel Dimitrichenko.

"Pedimos aos líderes deste país que seja criada uma comissão independente para estabelecer as causas que provocaram esta tragédia", escrevem os artistas em uma carta ao presidente russo, também dirigida ao governo.

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"Para os que conhecem Pavel Dimitrichenko, a ideia de que possa chegar a ser o instigador (...) parece absurda", afirmam.

Dimitrichenko foi colocado na quinta-feira, dia 7 de março, em prisão preventiva e foi acusado como suposto instigador do ataque contra Filin.

A presidente da audiência, Marina Orlova, atendeu à solicitação dos investigadores, que pediram ao tribunal que prendesse o bailarino, detido na terça-feira, que admitiu que queria que Filin fosse agredido, mas negou ter pedido que o atacasse com ácido.

O bailarino compareceu junto ao suposto agressor, Yuri Arrusticar, e a um motorista, que também foram colocados em prisão preventiva.

A polícia estimou que o assunto estava elucidado.

O diretor artístico do teatro Bolshoi, Filin, vítima da agressão com ácido no dia 17 de janeiro na porta de seu edifício, vinculou imediatamente o ataque a sua atividade profissional e declarou em uma entrevista à televisão que estava absolutamente certo da identidade de seu agressor, sem dar mais detalhes.

Filin, que sofreu queimaduras de terceiro grau, foi submetido a um enxerto de pele e a várias operações nos olhos, já que a córnea foi afetada.

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Nessa quinta-feira (07), o bailarino solista do Balé Bolshoi, Pavel Dmitrichenko, confessou em vídeo ter sido o autor do atentado contra o diretor artístico da companhia, Sergei Filin. No mês de janeiro, Filin sofreu sérias lesões nos olhos depois que um mascarado atirou-lhe ácido sulfúrico no rosto.

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Segundo Dmitrichenko, que teve a ajuda de dois cúmplices, a sua intenção era bater na vítima, e não jogar ácido. Os três prestaram depoimento no tribunal e a defesa pediu a libertação de Pavel, com uma fiança equivalente a cerca de R$30mil. Filin permanece na Alemanha, onde passou por uma série de tratamentos e segue em recuperação.

Um solista do balé Bolshoi, o suposto idealizador do ataque contra o diretor artístico do teatro de Moscou, admitiu a culpa, assim como o agressor e o motorista, informou a polícia da capital russa.

"A polícia de Moscou prendeu o suposto instigador Pavel Dmitritchenko, o agressor Yuri Zarutski e o motorista que o levou ao local do crime", afirma um comunicado.

"Os três se declararam culpados", completa a nota da polícia.

"A investigação prossegue para esclarecer todas as circunstâncias do crime".

O diretor artístico do balé Bolshoi, Serguei Filin, que assumiu o cargo em 2011, foi agredido com ácido por um desconhecido em 17 de janeiro perto de sua residência em Moscou.

Filin sofreu queimaduras de terceiro grau no rosto e teve a visão afetada.

O ex-bailarino, de 42 anos, foi submetido a várias operações em Moscou e atualmente passa por tratamento na Alemanha.

O diretor artístico do balé Bolshoi, Sergei Filin, disse saber quem ordenou o ataque que o deixou com várias queimaduras em seus olhos e rosto, mas que não revelará o nome, expressando a esperança de que os investigadores identificarão em breve o autor do crime. Filin, de 42 anos, deixou um hospital de Moscou nesta segunda-feira (4) e se dirigiu para a Alemanha, onde faz uma reabilitação.

Filin usava óculos escuros e um curativo na cabeça e tinha a pele de seu rosto vermelha e inchada por causa das queimaduras. Mas ele falou com energia e parecia estar com bom humor quando saiu do hospital acompanhado de sua esposa. "Meu corpo está cheio de força e energia", afirmou o diretor a jornalistas.

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Ele disse, durante entrevista no domingo a um canal de TV estatal russo - Rossiya 24 -, que conhecia quem ordenou o ataque, mas não revelaria nomes. "Meu coração me diz quem foi", afirmou. Segundo Filin, os investigadores visitarão ele na Alemanha como parte da investigação.

O atacante jogou ácido sulfúrico no rosto do diretor do Bolshoi em Moscou no dia 17 de janeiro, quando ele estava retornado do trabalho para a casa. "Eu sentia uma dor enorme, insuportável", lembrou Filin na entrevista. "Eu caí de bruços na neve e comecei a esfregar meu rosto e olhos com neve."

Colegas do diretor disseram que o ataque poderia ser uma retaliação pela escolha de certos dançarinos feita or ele em detrimento de outros para papéis valorizados. O Bolshoi tem sido marcado por intrigas e disputas internas que levaram à saída de vários diretores artísticos ao longo dos últimos anos. As informações são da Associated Press.

O diretor artístico do Teatro Bolshoi, Serguei Filin, gravemente ferido em 17 de janeiro ao ser agredido com ácido, saiu nesta segunda-feira (4) do hospital em Moscou no qual estava internado para viajar a Alemanha, onde receberá um novo tratamento. "Me sinto bem, diria inclusive muito bem. Se minha vista estivesse um pouco melhor", disse Filin, de gorro e óculos escuros.

Na Alemanha, Filin receberá tratamento pós-operatório em uma clínica na famosa cidade termal de Aachen. Filin, um ex-bailarino de 42 anos, nomeado em 2011 diretor artístico do Bolshoi, foi agredido com ácido em 17 de janeiro por um desconhecido na entrada de casa. O diretor artístico sofreu queimaduras de terceiro grau no rosto e nas córneas. Ele foi submetido a uma série de operações oculares e de reconstrução facial em um hospital de Moscou.

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Uma das bailarinas mais conhecidas do Teatro Bolshoi deixou a Rússia e mudou-se para o Canadá depois de receber ameaça relacionadas aos negócios de seu marido, sem aparente vínculo ao ataque com ácido contra o diretor artístico do teatro do último dia 17 de janeiro, informou nesta terça-feira um jornal russo.

Svetlana Lunkina, de 33 anos, declarou ao jornal Izvestia que não voltará ao teatro até o final de temporada em razão de problemas ligados ao filme que coproduzia com seu marido. O jornal russo assegurou que a bailarina se encontra fora da Rússia há seis meses e que não existe um vínculo entre seus problemas e o ataque com ácido de desconhecido contra o diretor artístico do Bolshoi, Sergei Filin, no 17 de janeiro.

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Lunkina disse que as ameaças estavam relacionadas a um projeto em que seu marido, o produtor Vladislav Moskalyev, esteve  trabalhando para realizar um filme sobre a grande bailarina russa imperial Matilda Kshesinskaya. Moskalyev foi afastado do projeto e seu ex-sócio, Vladimir Vinokur, o persegue desde setembro pelo roubo de cerca de 3 milhões de euros.

Lunkina, que dança no Teatro Bolshoi desde 1997, é uma das bailarinas mais experientes da companhia e este ano deve participar em Nova York em um novo espetáculo do coreógrafo britânico Wayne McGregor. A porta-voz do Teatro Bolshoi, Katerina Novikova, confirmou ao jornal russo que Lunkina pediu permissão para ausentar-se até o final da temporada e que a companhia havia autorizado.

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