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Em crise e flertando com a possibilidade de somar mais um rebaixamento no Brasileirão, campeonato no qual ocupa a última posição, com nove pontos, o Vasco teve uma troca no comando de sua SAF nesta terça-feira. A 777 Partners, acionista majoritária da sociedade anônima vascaína, anunciou que Luiz Mello foi removido do cargo de CEO e substituído interinamente por Lucio Barbosa, diretor financeiro da SAF desde 2022.

"Quero agradecer ao Luiz Mello por seus esforços nos últimos dois anos, principalmente durante a transição do clube para a SAF. Também quero agradecer a Lucio Barbosa, que terá todo o apoio de nossa equipe de profissionais de classe mundial para comandar a evolução do clube", disse Josh Wander, fundador e sócio-gerente da 777 Partners, em comunicado divulgado pela empresa de investimentos.

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"Como todos os que se importam profundamente com o Vasco da Gama, quero ver resultados melhores do que vimos até agora nesta temporada. Gostaria de garantir aos nossos incríveis torcedores que todos os envolvidos com o clube estão trabalhando duro todos os dias para deixá-los orgulhosos e estou confiante de que começaremos a mostrar melhores resultados em breve", concluiu.

A empresa também informou que Luiz Mello iniciou um processo de transição para assumir um cargo executivo, em 1º de agosto, no 777 Football Group. Além do Vasco, pertencem ao grupo o Genoa (Itália), o Hertha Berlin (Alemanha), o Standard de Liege (Bélgica), o Red Star (França), o Sevilla (Espanha) e o Melbourne (Austrália).

Mello estava no cargo de CEO do Vasco desde janeiro de 2021, sob a gestão do presidente Jorge Salgado, antes de o clube virar SAF. Em agosto do mesmo ano, ele liderou a transição para sociedade anônima após a aprovação da LEI da SAF. Quando o processo foi concretizado, a 777 decidiu deixá-lo no cargo.

Conforme a situação do clube foi piorando, Mello passou a ser alvo de questionamentos. O fato de ser mantido como CEO foi apontado como um conflito ético, por ter sido ele o intermediador da venda da SAF, mas 777 nunca viu a situação dessa forma. Além disso, conselheiros acusaram o dirigente de mentir ao assinar o termo de posse.

O documento dizia que o cargo não poderia ser ocupado por alguém vinculado a qualquer outro clube que não o Vasco, e Mello tinha um plano de sócio-torcedor do Flamengo em seu nome. Na ocasião, em entrevista ao GE, ele argumentou que o trecho do termo é referente apenas a cargos de administração, deliberação ou fiscalização. Também disse ter sido vítima de ameaças de morte.

O técnico Jorge Sampaoli não engoliu a atuação do Flamengo no empate com o América-MG por 1 a 1 no Maracanã, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro, no último sábado. O treinador afirmou que o time rubro-negro teve uma "atuação caótica", que não faz jus ao elenco estrelado que tem em mãos.

"Acho que o jogo foi bastante caótico, principalmente no segundo tempo. O time acelerou muito nas jogadas, não entendeu os tempos de ataque, contra o rival que marcava individualmente. Creio que nesse tipo de partida não se sente cômodo", disse Sampaoli.

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Apesar do Flamengo ter conquistado inúmeros títulos nos últimos anos, o treinador revelou que sentiu ansiedade por parte dos seus jogadores. O time carioca evitou a derrota para o América com gol de Victor Hugo aos 49 minutos do segundo tempo.

"Temos que analisar tudo. Mas quando temos uma semana cheia para treinar, aproveitamos o tempo para consolidar alguma carência do time. Hoje foi um jogo que mentalmente a acreditávamos que ganharíamos, mas com o passar do tempo fomos neutralizados e também não aproveitamos as chances claras que teve. Isso provocou ansiedade e desespero. Não sei se é por causa de uma semana longa de treinos ou porque não chegamos mentalmente tão preparados para o jogo. A equipe não soube superar a marcação do adversário, e isso criou imprecisão", afirmou.

O resultado deixou o Flamengo com 28 pontos, na terceira posição, podendo ver o Botafogo disparar ainda mais na tabela de classificação. Durante a coletiva de imprensa, Jorge Sampaoli ainda foi questionado sobre as falas de Vidal em sua chegada ao Athletico-PR. O chileno chegou a chamar o treinador de perdedor.

Sampaoli não quis entrar em conflito com seu ex-comandado. "Nunca comento sobre o que falam os outros. Sinceramente tomo as minhas decisões e me preocupo muito para fazer com que o meu time jogue melhor. E se o Arturo falar, minha maneira de pensar sobre Arturo não vai mudar nunca. Nunca comento sobre o que os outros falam. Faz parte do futebol tomar decisões", disse.

O Flamengo agora se prepara para enfrentar o Grêmio, em jogo marcado para esta quarta-feira, às 21h30, na Arena do Grêmio, pela partida de ida da semifinal da Copa do Brasil.

No mesmo dia em que anunciou o retorno do treinador Eduardo Coudet, o Internacional oficializou também a chegada do volante Bruno Henrique. Aos 33 anos, o ex-Corinthians e Palmeiras assinou com o colorado até dezembro de 2025.

Bruno Henrique esteve nas últimas três temporadas na Arábia Saudita, atuando pelo Al Ittihad. No Brasil, passou por Iraty e Londrina, ambos do Paraná, e Portuguesa-SP, antes das passagens marcantes pelos rivais paulistas, onde conquistou dois títulos do campeonato brasileiro em 2015 e 2017. Passou ainda pelo Palermo, da Itália.

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O dono do Morumbi é o São Paulo e isso ninguém contesta. Com as arquibancadas lotadas e em ótima fase sob o comando de Dorival Júnior, o time tricolor recebeu o Santos neste domingo, pela 15ª rodada do Brasileirão e, superior do início ao fim, despachou o rival praiano por 4 a 1. Foi a 5ª vitória seguida nos últimos seis compromissos, somando todas as competições que disputa.

Com o resultado, o São Paulo chega aos 25 pontos e se firma briga pelo G-4. O Santos, que voltou a vencer após 12 tropeços seguidos, estaciona na parte de baixo com 16 pontos, mais perto da zona de rebaixamento.

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Um Morumbi lotado ditou o clima com que os dois times foram a campo. O São Paulo, com a presença massiva de sua torcida, acelerou o ritmo no começo, muito em razão também da boa fase que o time vive sob o comando de Dorival Júnior. Mas, logo se conteve. Já o Santos, sem Paulo Turra, expulso contra o Goiás, ficou bem mais acuado e sem organização. O auxiliar Felipe Endres foi quem esteve no banco de reservas.

Cauteloso e oportunista, o São Paulo cuidou da posse de bola, sem afobação e com passes curtos, chegando pouco a pouco mais perto do gol de João Paulo. Característica que Dorival Júnior, ovacionado antes da partida, trouxe ao Morumbi: um time que é paciente e que sabe quando atacar os rivais mais fracos. Reflexo disto, os números foram prova de que a equipe foi verdadeiramente dona do jogo. Em determinado momento na primeira etapa, o time do Morumbi tinha trocado 109 passes contra apenas 22 dos rivais santistas.

O São Paulo demorou a inflamar, mas foi premiado pela insistência e paciência. Aos 19, Calleri tentou driblar Joaquim dentro da área e foi derrubado pelo defensor santista. O próprio camisa 9 bateu e converteu. Foi seu primeiro gol após seis jogos. A última vez que tinha marcado foi no dia 8 de junho, contra o Tolima, pela Copa Sul-Americana. Na comemoração, homenageou Nathan, jogador do São Paulo que perdeu a mãe durante a semana.

A temperatura esquentou e um princípio de confusão de formou após roubada de bola de Rafinha, que acabou caído no chão. Na tentativa de reaver a posse, Mendoza foi efusivo demais e acabou punido pelo juiz Braulio da Silva Machado com um cartão amarelo.

Como não poderia deixar de ser diferente, o São Paulo ficou ainda mais à vontade depois de abrir o placar. Aos 26, Michel Araújo quase protagonizou uma verdadeira pintura. O meia-atacante viu João Paulo adiantado e, do meio de campo, tentou o arremate. A bola viajou e, muito perto de encobrir o goleiro do Santos, bateu no travessão e foi para a linha de fundo.

O Santos seguiu refém no Morumbi. Sandry tomou amarelo após entrada forte em Alisson, reflexo da falta de organização dos visitantes, que não conseguiram criar chances. Goleiro tricolor, Rafael só trabalhou com as mãos, de fato, aos 39 minutos, quando Mendoza bateu da ponta da área, obrigado o goleiro a espalmar para fora.

E foi aos 45 que, mais uma vez Calleri, agora de cabeça, colocou 2 a 0 no placar após cruzamento de Alisson. O VAR conferiu o lance milimétrico e validou a vantagem. O árbitro deu seis minutos de acréscimos, mas apitou após um lance envolvendo choque de cabeça entre Arboleda e Joaquim. Este foi o 5º jogo seguido que o Santos tomou gol de bola aérea.

Na volta dos vestiários, o roteiro seguiu o mesmo. Por mais que Felipe Endres tenha promovido Camacho no lugar de Sandry, visando uma melhor troca de passe do Santos, foi o São Paulo quem continuou criando oportunidades e arremates com Luciano e Alisson. A equipe visitante tentou criar mais e pressionar a saída de bola, mas foi o São Paulo quem mais ficou perto de marcar.

Aos 25, Dorival Júnior promoveu três mudanças no São Paulo visto que a história do jogo praticamente permaneceu a mesma. Tirou Alisson, Calleri e Welington para as entradas de Rodrigo Nestor, David e Caio Paulista, respectivamente, visando manter o domínio do duelo. Camacho teve de deixar a partida de maca após colisão com Luciano. O camisa 10 também foi substituído e teve seu nome gritado pelos torcedores nas arquibancadas.

O domínio do São Paulo foi tanto que saiu jogador, entrou jogador, a história permaneceu a mesma. Após boa troca de passes de Nestor e Juan, o camisa 11 achou David na pequena área e o atacante só precisou empurrar a bola para dentro aos 33 minutos. Em seguida, Erison ainda carimbou a trave santista. Alexandre Pato entrou em campo em meio à festa no Morumbi, que até gritos de ‘olé’ projetou nos minutos finais.

Para completar a festa, faltava o gol de Pato. O atacante começou a jogada que culminou em seu primeiro gol em sua 3ª passagem no São Paulo. O camisa 12 tabelou com David e, na diagonal, bateu cruzado e liquidou a história no Morumbi. Marcos Leonardo até fez de pênalti para o Santos, mas a vitória são-paulina já estava sacramentada.

FICHA TÉCNICA

SÃO PAULO 4x1 SANTOS

SÃO PAULO - Rafael; Rafinha, Arboleda, Diego Costa e Wellington (Caio Paulista); Méndez, Michel Araújo e Alisson (Rodrigo Nestor); Luciano (Erison), Juan (Alexandre Pato) e Calleri (David). Técnico: Dorival Júnior.

SANTOS - João Paulo; João Lucas, Joaquim, Messias (Vinícius Balieiro) e Dodô; Sandry (Camacho)(Kevyson), Dodi e Lucas Lima (Deivid Washington); Lucas Braga (Weslley Patati), Marcos Leonardo e Mendoza. Técnico: Felipe Endres.

GOLS - Calleri, aos 21 e 45 minutos do primeiro tempo, David aos 33 e Alexandre Pato aos 42, Marcos Leonardo aos 48 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Messias, Mendoza, Sandry, Alisson, Joaquim, Kevyson, Michel Araújo.

ÁRBITRO - Braulio da Silva Machado (Fifa/SC).

RENDA - R$ 3.304.056,00

PÚBLICO - 58.127 torcedores

LOCAL - MOrumbi, em São Paulo.

Mesmo jogando fora de casa, o Cuiabá conquistou um resultado muito importante ao fazer 1 a 0 no Fortaleza na tarde deste domingo. O único gol da partida foi marcado por Deyverson, no primeiro tempo, após passe errado do goleiro João Ricardo. A partida, realizada na Arena Castelão foi válida pela 15ª rodada do Brasileirão.

Com a vitória, o Cuiabá está há três jogos sem perder, sendo duas vitórias, se afastando cada vez mais da zona de rebaixamento. O time alcançou 19 pontos em 13º lugar. O Fortaleza segue com 23 pontos, ainda próximo ao G-6.

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Os dois times chegaram com bastante perigo no primeiro tempo. Logo no começo, o Cuiabá assustou com Ceppelini, que recebeu na esquerda, limpou o marcador e chutou colocado. Deyverson apareceu na segunda trave, mas não conseguiu completar.

O Fortaleza respondeu em jogada que começou com Marinho, na direita. Após cruzamento, a bola ficou viva na área e Pochettino finalizou da entrada da área, mas o goleiro Walter defendeu bem.

Até que aos 18 minutos, o Cuiabá abriu o placar por conta de uma falha. O goleiro João Ricardo saiu jogando, mas errou o passe e a bola ficou com Deyverson, na meia-lua. Ele dominou e chutou rápido, no canto, para marcar.

O Fortaleza respondeu com chutes de Thiago Galhardo, por cima, e Pochettino, de fora da área, mas o goleiro defendeu. O Cuiabá teve outra chance com Clayson, que chutou colocado dentro da área, mas para fora.

Na volta para o segundo tempo, o Fortaleza foi para o ataque e assustou em jogada de escanteio. Brítez desviou de cabeça e Walter espalmou. Rikelme respondeu para o Cuiabá em chute de fora da área, que passou perto da trave.

O Fortaleza teve outra boa chance após Brítez cruzar da direita e Yago Pikachu cabecear muito forte, mas para fora. Aos 34, Silvio Romero quase empatou para o Fortaleza, mas o chute de primeira explodiu no travessão.

A pressão cearense continuou até o final. Lucero desviou de cabeça e Walter fez grande defesa. Em outro lance, Guilherme recebeu na esquerda, dentro da área, e chutou na trave. No rebote, na entrada da área, Lucas Crispim chutou de primeira, e também parou na trave. Com isso, o placar terminou com vitória do Cuiabá por 1 a 0.

Os dois times voltam a campo pela 16ª rodada no próximo sábado contra adversários paulistas. Às 16h, o Fortaleza visita o Palmeiras, no Allianz Parque, em São Paulo (SP). Mais tarde, às 18h30, o Cuiabá recebe o São Paulo na Arena Pantanal, em Cuiabá (MT).

FICHA TÉCNICA

FORTALEZA 0 X 1 CUIABÁ

FORTALEZA - João Ricardo; Brítez, Marcelo Benevenuto, Titi e Bruno Pacheco (Guilherme); José Welison, Caio Alexandre (Lucas Crispim) e Pochettino (Calebe); Marinho (Yago Pikachu), Thiago Galhardo (Silvio Romero) e Lucero. Técnico: Juan Pablo Vojvoda.

CUIABÁ - Walter; Matheus Alexandre, Marllon, Alan Empereur e Rikelme; Fernando Sobral (Denilson), Raniele (Filipe Augusto) e Ceppelini; Jonathan Cafu (Iury Castilho), Deyverson (Isidro Pitta) e Clayson (Wellington Silva). Técnico: António Oliveira.

GOL - Deyverson, aos 18 minutos do primeiro tempo.

ÁRBITRO - Yuri Elino Ferreira da Cruz (RJ).

CARTÕES AMARELOS - Brítez, Marcelo Benevenuto, Bruno Pacheco, Caio Alexandre e Thiago Galhardo (Fortaleza). Ceppelini, Iury Castilho, Deyverson e Clayson (Cuiabá).

RENDA - R$ 594.390,00.

PÚBLICO - 43.048 torcedores.

LOCAL - Arena Castelão, em Fortaleza (CE).

Numa manhã de domingo inspirada do goleiro Rafael, que fez pelo menos quatro grandes defesas, o Cruzeiro ficou no lucro ao empatar com o Coritiba, por 0 a 0, no Independência, em Belo Horizonte (MG), pela 15ª rodada do Brasileirão.

Com o empate, o Cruzeiro chegou ao quarto jogo sem derrota e aparece em nono lugar, com 22 pontos, perdendo a chance de encostar nos times que brigam pelo G4. Já o Coritiba confirmou a boa fase chegando ao terceiro jogo sem revés e segue em 18º, com 11 pontos.

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O primeiro tempo começou num ritmo bem fraco e com os dois times priorizando a marcação, o que resultou em dificuldades para atacar. E foi assim até pouco mais da metade da etapa inicial, quando os passes passaram a encaixar e os goleiros levaram alguns sustos.

A melhor jogada do Cruzeiro aconteceu apenas aos 37 minutos, quando Wesley ganhou dividida no meio-campo, partiu em velocidade e finalizou cruzado, renta a trave do goleiro Gabriel. Já o Coritiba respondeu aos 43, quando Natanael cruzou da direita e Kaio César, sozinho, mandou para fora.

No segundo tempo, o Coritiba voltou mais efetivo e colocou Rafael para trabalhar. Aos dez minutos, Matheus Bianqui dominou na área e emendou chute venenoso, obrigando o camisa 1 cruzeirense espalmar para fora. Depois, aos 15, foi a vez de Marcelino Moreno chutar e esbarrar em Rafael.

A superioridade dos visitantes irritou os torcedores cruzeirenses, que passaram a vaiar e xingar a cada passe errado. O clima favoreceu o Coritiba, que teve o controle da partida e ficou postado para aproveitar os contra-ataques que eventualmente teria até o fim do jogo.

Após muito tempo sem assustar, o Cruzeiro quase marcou aos 39, quando Wallisson recebeu na entrada da área, ajeitou para a perna direita e finalizou colocado para defesa de Gabriel. Na sequência o Coritiba respondeu em contra-ataque e finalização de Diogo Batista que exigiu reflexo de Rafael.

Aos 47, o Cruzeiro perdeu a sua melhor chance do jogo. Stênio passou pela marcação e encontrou Mateus Vital na área, contudo, o meia finalizou muito mal e não tirou o zero do placar.

O Cruzeiro volta a campo no próximo domingo para enfrentar o Goiás, às 16 horas, novamente no Independência, em Belo Horizonte (MG). Já o Coritiba, na segunda-feira, dia 24, receberá o Fluminense, às 19 horas, no Couto Pereira, em Curitiba (PR).

FICHA TÉCNICA:

CRUZEIRO 0 X 0 CORITIBA

CRUZEIRO - Rafael Cabral; Palacios (Stênio), Neris (Oliveira), Luciano Castán e Marlon; Matheus Jussa (Wallisson), Machado e Mateus Vital; Wesley (Paulo Vitor), Bruno Rodrigues e Robert (Gilberto). Técnico: Pepa.

CORITIBA - Gabriel; Natanael, Kuscevic, Jean Pedroso e Jamerson (Victor Luís); Bruno Gomes, Matheus Bianqui (Fransérgio) e Marcelino Moreno; Kaio César (Andrey), Rodrigo Pinho (Edu) e Robson (Diogo Batista). Técnico: Thiago Kosloski.

CARTÕES AMARELOS - Neris (Cruzeiro); Kuscevic, Jean Pedroso, Jamerson e Marcelino Moreno (Coritiba).

ÁRBITRO - Leandro Pedro Vuaden (RS).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Arena Independência, em Belo Horizonte (MG).

O Santos anunciou mais um reforço para a sequência da atual temporada. O volante Jean Lucas está de volta ao alvinegro praiano após passagem pelo futebol francês. Jean atuou pelo Santos em 2019, quando foi vendido ao Lyon. O atleta estava defendendo o Monaco desde a temporada 2021/2022.

Quatro anos após sua saída, que aconteceu em junho de 2019, o volante de 25 anos retorna com um contrato definitivo de quatro temporadas. Este é o segundo reforço santista na atual janela de transferências. Recentemente o clube também anunciou a chegada do lateral-esquerdo Dodô.

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Jean Lucas foi revelado nas categorias de base do Flamengo e ganhou oportunidades no profissional em 2018, antes de ser emprestado para o Santos no ano seguinte. No time paulista, Jean fez 20 jogos no primeiro semestre quando despertou interesse do Lyon.Após duas temporadas e um empréstimo para o Brest, também da França, Jean Lucas foi vendido ao Monaco.

O atleta fez uma boa primeira temporada pelo Monaco, atuando em 39 jogos na temporada, mas não manteve o ritmo na última temporada, na qual entrou em campo apenas 10 vezes. O volante não entra em campo em um jogo oficial desde o dia 27 de outubro do ano passado.

Jean Lucas chegou ao Brasil na última sexta-feira. Neste sábado, ele foi ao CT Rei Pelé para realizar exames médicos antes de assinar contrato e ser anunciado, o que aconteceu neste domingo. O Santos vinha tentando contratar Jean Lucas desde o início da última temporada.

O Santos faz clássico contra o São Paulo neste domingo às 16h no estádio do Morumbi. Apesar de ter vencido o Goiás na última partida, o time santista vive fase complicada no Brasileirão e ocupa a 13ª colocação, com 16 pontos.

O Vasco da Gama finalmente anunciou seu novo treinador, o argentino Ramón Díaz. O técnico de 63 anos estava no Rio de Janeiro desde quarta-feira e chegou a treinar o time, mas ainda não havia sido oficializado. O treinador chega ao Vasco após passagem de duas temporadas pelo Al Hilal, da Arábia Saudita.

Ramón Díaz assina contrato de um ano e meio, até o fim de 2024, com o time carioca e chega com a responsabilidade de evitar mais um rebaixamento da equipe de São Januário. Além dele, o Vasco confirmou a chegada dos auxiliares Emiliano Díaz e Juan Romanazzi, do preparador físico Diego Pereira e do analista de desempenho Damian Paz.

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Em 2020, Ramón Díaz foi personagem de um caso curioso ao acertar com o Botafogo e ser demitido antes de estrear. Com problemas de saúde, o treinador precisou ficar afastado e teve sua estreia adiada. Como o Botafogo lutava contra o rebaixamento, o clube optou por rescindir o vínculo antes mesmo da estreia.

Na Arábia Saudita, Ramón Díaz conquistou três vezes a liga nacional, duas copas nacionais e também foi finalista do último Mundial de Clubes. Esta foi a segunda passagem do treinador pelo Al Hilal, além de já ter comandado o Al Ittihad rapidamente.

O argentino iniciou sua carreira como técnico no River Plate e foi campeão da Libertadores de 1996 pelo clube. Ele também acumula passagens por San Lorenzo (ARG), Independiente (ARG), América (MEX), Libertad (PAR), Ittihad Club (SAU) e Al-Nasr SC (EAU), além da Seleção do Paraguai.

Na quarta-feira, o treinador chegou a ser recebido por torcedores e jornalistas em aeroporto do Rio de Janeiro e foi direto para o CT Moacyr Barbosa. O comandante esteve à frente dos treinamentos do elenco na quinta e sexta-feira A estreia de Ramón deverá ser contra o Athletico Paranaense no outro domingo (23). De 14 jogos no Brasileirão, o Vasco perdeu nove, empatou três e venceu apenas dois, o que o coloca na penúltima colocação, na zona de rebaixamento.

O Bahia finalizou neste domingo a contratação do lateral-direito Gilberto, ex-Fluminense, que estava no Benfica de Portugal. Com 30 anos, ele chega em Salvador para suprir uma carência no elenco do técnico Renato Paiva, que chegou a improvisar o atacante Vítor Jacaré pelo setor. O jogador ainda precisa ser regularizado na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para estrear no Campeonato Brasileiro.

Revelado nas categorias de base do Botafogo, Gilberto foi campeão da Série B em 2015 e acabou negociado com a Fiorentina da Itália. Na Europa, jogou no Hellas Verona, Latina e Benfica, seu último clube, onde foi campeão português recentemente. Na carreira, o lateral passou por outros grandes do futebol brasileiro como Internacional, Vasco e Fluminense.

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O diretor de futebol do Bahia, Carlos Santoro, celebrou o acerto com o experiente jogador: "Gilberto saiu do país como um dos principais jogadores da Série A e seguiu demonstrando isso num grande da Europa, disputando Liga dos Campeões e conquistando títulos. Agora, mesmo procurado por muitos clubes do Brasil, sempre colocou como prioridade o Bahia".

As conversas com o Benfica já vinham acontecendo há algumas semanas, mas a vontade do jogador de atuar pelo Bahia prevaleceu nas negociações e foi decisiva para o acerto. Com o clube português, o lateral marcou 8 gols e deu 7 assistências, em 106 partidas. Agora, Gilberto vive a expectativa de estrear com a camisa do clube no Campeonato Brasileiro e ajudar o clube na luta contra o rebaixamento.

Em um jogo com quatro gols no primeiro tempo e três no segundo, o Santos sofreu, mas voltou a respirar depois de 12 jogos sem vencer. Numa Vila Belmiro vazia, Marcos Leonardo e Guilherme tiveram manhã inspirada, o time praiano permitiu o empate ao Goiás já no fim, mas triunfou por 4 a 3 no apagar das luzes em partida válida pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. O gol da vitória do Santos saiu nos acréscimos, após a arbitragem marcar um pênalti polêmico para o time da casa.

Santos e Goiás entraram em campo ‘com a corda no pescoço’. Afinal, os dois times brigavam na parte de baixo da tabela. Antes da bola rolar, os visitantes tinham 11 pontos, abrindo o Z-4, enquanto o time paulista somava 13, apenas dois degraus acima da degola. O clube da Vila Belmiro ainda entrou na arena de portões fechados. A punição é parte da decisão do STJD em razão dos eventos que ocorreram no clássico com o Corinthians, dia 21 de junho. o clube praiano pegou oito jogos com portões fechados, acrescidos de perda de mando e multa de R$ 80 mil. A diretoria santista vai recorrer.

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Quem assistiu aos primeiros 15 minutos e desistiu de acompanhar o jogo pode ter se assustado com o resultado final da primeira etapa: foram quatro gols, sem contar as bolas na trave e chances perigosas. De início, a ausência do caldeirão da Vila fez a diferença e o baixo nível da partida tomou conta. O jogo começou frio, com os rivais bastante cautelosos, apostando no toque de bola, mas sem nenhum perigo para os dois arqueiros.

Mesmo jogando fora, foi o Goiás quem mais dominou a posse da bola no início. Entretanto, com pouca efetividade. Foi então que num roubo de bola o Santos conseguiu abrir o placar e mudou drasticamente a história que se seguiu. O Goiás saiu tocando errado depois de um tiro de meta, Sandry roubou e acionou Lucas Lima. O meia achou Marcos Leonardo dentro da área, que limpou os rivais e chutou no canto direito. O gol encerrou um jejum cinco partidas do atacante sem marcar. Seu último gol havia sido no dia 6 de junho, conta o Newell's Old Boys, pela Copa Sul-Americana, de pênalti.

O gol foi exatamente o que o Santos precisava para gostar da partida. Até então, estava acuado e com pouca criação. Depois de balançar as redes, passou a procurar mais opções e atacar mais o time visitante, com cruzamentos e chutes que obrigaram o goleiro Tadeu a trabalhar. O Goiás ameaçou João Paulo, de fato, aos 26 minutos, após cobrança de falta dentro da área. O cruzamento de Guilherme Marques na intermediária foi direto no gol, resvalando na trave, mas acabou saindo na linha de fundo.

Aos 29, Marcos Leonardo mostrou oportunismo de um camisa 9. O goleiro João Paulo acionou João Lucas num passe a longa distância. O lateral-direito do Santos venceu a disputa por cima, avançou no campo e cruzou rasteiro. Bastou ao goleador santista apenas deslocar do goleiro e correr para o abraço. Na comemoração, levou cartão amarelo por tirar a camisa num gesto de alívio e empolgação. O Goiás sentiu o golpe e tão logo foi ao ataque. Zé Ricardo tentou um arremate de fora da área, que seria um lindo gol não fosse a defesa do arqueiro do Santos.

O jogo seguiu e o árbitro Bruno Arleu de Araújo acabou sendo chamado pelo VAR por um lance em que de Kevyson acerta Maguinho por baixo. O pênalti foi confirmado, Guilherme colocou a bola na marca da cal e, aos 39 minutos, descontou para os visitantes. O Santos não se abateu, continuou atacando e foi premiado. Num contra-ataque rápido, Marcos Leonardo colocou Mendonza para correr. O colombiano fez jus ao seu apelido de Speed, colocou a bola no fundo das redes do goleiro Tadeu, finalizando a primeira etapa com a retomada da vantagem de dois gols para os mandantes.

Na volta dos vestiários, a história se repetiu, com gol que incendiou a partida depois de um começo morno. O Goiás promoveu mudanças efetivas e ficou mais ofensivo. João Magno e Luís Oyama entraram nas vagas de Zé Ricardo e Julián Palacios, respectivamente. Aos 15 minutos, desta vez do outro lado, foi o Santos que saiu errado. Guilherme ficou com a bola e acertou um lindo chute de fora da área, mais uma vez descontando para os visitantes. Durante a reclamação, o goleiro reserva santista Vladimir foi expulso no banco por reclamação.

As duas equipes promoveram alterações e o jogo voltou a ficar travado, mas por pouco tempo. Aos 35, o Goiás estragou o que seria a festa santista. O gigante João Magno, que entrou justamente para brigar dentro da área, subiu mais alto que toda defesa mandante, cabeceou e a bola dormiu no fundo das redes de João Paulo. Paulo Turra também acabou sendo expulso por reclamação.

O jogo se incendiou de vez quando o Santos retomou a frente do placar. O juiz assinalou penalidade de Lucas Halter em Joaquim, verificou o VAR e manteve sua decisão. Mendonza chutou alto no canto direito, sem chances para Tadeu. A partida, então, foi para 11 minutos de acréscimos quentes. Deu tempo ainda de Guilherme, estrela dos visitantes com dois gols e uma assistência, tomar um cartão vermelho após entrada forte em Mendoza.

Com o resultado, o Santos sobe para a 13ª colocação com 16 pontos, passando o Cuiabá pelo saldo de gols. O Goiás ainda agoniza no Z-4 com 11 pontos, na 17ª posição.

FICHA TÉCNICA:

SANTOS 4x3 GOIÁS

SANTOS - João Paulo; João Lucas, Joaquim, Messias e Kevyson; Rodrigo Fernández, Sandry (Vinícius Balieiro) e Lucas Lima (Luan Dias); Mendonza, Lucas Braga (Luiz Felipe) e Marcos Leonardo (Bruno Mezenga). Técnico: Paulo Turra.

GOIÁS - Tadeu; Maguinho, Lucas Halter, Bruno Melo e Sander; Zé Ricardo (João Magno) e Willian Oliveira (Morelli); Julián Palacios (Luís Oyama), Guilherme e Anderson Oliveira (Matheusinho); Diego Gonçalves (Alesson). Técnico: Armando Evangelista.

GOLS - Marcos Leonardo, aos 15 e 29, Guilherme aos 39 e Mendonza aos 45 do primeiro tempo; Guilherme aos 15, João Magno aos 35, Mendoza aos 47 do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Marcos Leonardo, Rodrigo Fernández, Sandry, João Paulo, Bruno Mezenga.

CARTÕES VERMELHOS - Vladimir, Paulo Turra, Guilherme.

ÁRBITRO - Bruno Arleu de Araújo (Fifa/RJ).

PÚBLICO - Portões fechados.

RENDA - Portões fechados.

LOCAL - Vila Belmiro, em Santos.

Goiás e Coritiba fazem o duelo dos desesperados nesta segunda-feira, às 20h, no estádio Hailé Pinheiro, em Goiânia (GO), pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. Ambos estão dentro da zona de rebaixamento. Somente o time goiano poderá deixar a zona da degola ao fim desta rodada.

O time da casa ocupa a 17ª colocação, com 11 pontos, e vem de derrota para o Red Bull Bragantino por 2 a 0. O que motiva o clube é que já garantiu vaga nas oitavas de final da Copa Sul-Americana. A expectativa é de que, caso repita as exibições do torneio continental, poderá deixar a zona de risco do Brasileirão nas próximas rodadas.

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Já a situação do Coritiba é delicadíssima. O time paranaense é o único que ainda não venceu. Foram quatro pontos em 12 rodadas, o que fez com que apareça na lanterna. O último colocado do Brasileirão não vence há 18 partidas.

O técnico Armando Evangelista terá reforços no lado do Goiás. Os laterais Maguinho e Sander retornam, assim como o atacante Matheus Peixoto. Eles treinaram, respectivamente, nos lugares de Bruno Santos, Hugo e Diego Gonçalves.

Por outro lado, o treinador não terá o meia Diego e o atacante Vinícius, ambos vetados pelo departamento médico. O treinador indicou uma dúvida, entre Willian Oliveira e Guilherme Marques.

"Estamos vindo de uma viagem longa. Um jogo muito difícil pela Sul-Americana. Agora viramos a chave. Nós voltamos para o Brasileiro. O Coritiba vem sem vitória, mas sabemos da qualidade que tem lá. Sabemos dos jogadores que estão lá vestindo a camisa. A dificuldade vai ser tremenda. Jogo muito difícil. Mas sabemos que temos que pontuar. Assim como eles, nós precisamos pontuar. Acredito que vai ser um jogo muito bom. Um jogo lá e cá, pois os dois precisam pontuar", disse Willian Oliveira.

Do outro lado, o técnico interino Thiago Kosloski, que assumiu o clube com a saída de Antônio Carlos Zago, abriu mão do esquema com três zagueiros e confirmou uma dupla defensiva com Kuscevic, ex-Palmeiras, e Thiago Dombroski.

O treinador também terá problemas, já que não contará com Natanael e Bruno Gomes, suspensos. Com isso, Diogo Batista treinou na lateral, enquanto que Matheus Bianqui completou o meio de campo. No ataque, Robson retorna após cumprir suspensão.

"Estou à disposição do Coritiba e trabalhamos para apresentar o melhor futebol possível. Precisamos encerrar essa série negativa para buscarmos algo a mais na competição", disse o interino, na tentativa de animar seus jogadores.

O clássico carioca da 13ª rodada do Campeonato Brasileiro pegou fogo. Em um jogo muito disputado, o Botafogo superou o Vasco por 2 a 0, neste domingo, no Engenhão, no Rio de Janeiro, e levou a melhor no Clássico da Amizade. O resultado, no primeiro jogo do Botafogo sem o técnico Luís Castro, manteve a vantagem na ponta da tabela.

O Botafogo chegou aos 33 pontos e manteve a vantagem de sete pontos em relação ao segundo colocado, o Grêmio. Já o Vasco estacionou nos nove pontos e segue na 18ª colocação, dentro da zona de rebaixamento. A vitória marcou a quarta consecutiva do Botafogo no Brasileirão. Até aqui, o time carioca conquistou 33 dos 39 pontos disputados na competição nacional.

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O Engenhão viveu um legítimo clima de clássico neste domingo. Apesar do Vasco não poder levar torcida para a partida, devido à punição sofrida pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), dentro de campo a rivalidade era visível. Em um jogo com muita disputa no meio-campo, o primeiro chute de perigo foi de Zé Gabriel, que roubou no meio e chutou de longe, desperdiçando uma grande chance para o Vasco.

Aos 16, o Botafogo respondeu com Tiquinho Soares, quando após cruzamento de Rafael, o atacante parou em grande defesa de Léo Jardim. No minuto seguinte, Tchê Tchê cruzou na cabeça de Adryelson, que mandou na rede, pelo lado de fora. O Vasco então tentou avançar ao ataque, mas desperdiçou boas chances.

O Botafogo voltou a levar perigo aos 43, quando em cobrança de escanteio, Hugo colocou a bola na cabeça de Júnior Santos, que cabeceou rente à trave de Léo Jardim. Aos 46, Luis Henrique cavou para Tiquinho Soares, que virou de voleio, mas a bola passou triscando a trave e foi para a fora. Assim, o jogo foi para o intervalo em 0 a 0.

Na volta para o segundo tempo, o Vasco foi quem começou atacando. Com um minuto no relógio, Puma recebeu lançamento e chutou cruzado, mas a defesa do Botafogo cortou. E quando o jogo estava equilibrado, o brilho do líder do campeonato apareceu. Em boa jogada pela esquerda, Luis Henrique tabelou com Tiquinho Soares e tocou entre as pernas de Léo Jardim, para fazer 1 a 0 para o Botafogo, aos oito minutos.

Aos 18, o Vasco respondeu, perdendo mais uma grande chance. Erick Marcus cruzou da esquerda para a área, mas Alex Teixeira furou a cabeçada, tirando também a bola de Pedro Raul, que vinha logo atrás. Aos 22, foi a vez de Marlon Freitas levar perigo. O volante ganhou dividida com Zé Gabriel e arriscou de fora, com muito perigo.

Aos 23, o Vasco perdeu uma chance inacreditável. Alex Teixeira roubou bola de Adryelson na intermediária e saiu cara a cara com Lucas Perri, mas na finalização, chutou em cima do goleiro. O time da casa respondeu com Júnior Santos. O atacante recebeu cruzamento de Hugo e parou em excelente defesa de Léo Jardim.

O Vasco então se lançou ao ataque, mas sem objetividade. Em contrapartida, o Botafogo mostrou por que é o líder isolado do campeonato. Aos 49, Carlos Alberto arrancou sozinho, deixou Pumita no chão e tocou na saída de Léo Jardim, fechando o placar em 2 a 0 para o líder do Brasileirão.

Foto: Vitor Silva/Botafogo

Após a derrota, o Vasco volta a campo no próximo sábado, quando abre a 14ª rodada do Brasileirão diante do Cruzeiro, às 16h, em São Januário. No dia seguinte, o Botafogo vai até Porto Alegre para encarar o Grêmio, a partir das 18h30, na Arena do Grêmio.

FICHA TÉCNICA:

BOTAFOGO 1 X 0 VASCO

BOTAFOGO - Lucas Perri; Rafael (Di Placido), Adryelson, Victor Cuesta e Hugo; Marlon Freitas, Tchê Tchê (Danilo Barbosa) e Eduardo (Kayque); Júnior Santos, Luis Henrique (Matías Segovia) e Tiquinho Soares (Carlos Alberto). Técnico: Cláudio Caçapa.

VASCO - Léo Jardim; Puma Rodríguez, Robson Bambu (Capasso), Léo e Lucas Piton; Zé Gabriel (Eguinaldo), Marlon Gomes e Alex Teixeira (Carabajal); Orellano (Rayan), Figueiredo (Erick Marcus) e Pedro Raul. Técnico: William Batista.

GOLS - Luis Henrique, aos 8, e Carlos Alberto, aos 49 do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Robson Bambu, Léo, Orellano, Rayan, Lucas Piton (Vasco); Adryelson, Segovia (Botafogo).

ÁRBITRO - Raphael Claus (FIFA-SP).

RENDA - R$ 2.019.825,00

PÚBLICO - 38.798 pagantes.

LOCAL - Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ).

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O Palmeiras continua sem conseguir vencer no Campeonato Brasileiro e igualou sua maior sequência negativa na atual edição do torneio. Após abrir 2 a 0 no placar, com gols de Endrick e Gabriel Menino e uma atuação segura, o time do técnico Abel Ferreira entregou de bandeja o empate ao Athletico-PR por 2 a 2, neste domingo, na Ligga Arena, em Curitiba.

Neste Brasileirão, o Palmeiras já havia empatado três jogos consecutivos (Red Bull Bragantino, Santos e Atlético-MG). A diferença é que, desta vez, são duas derrotas para Bahia e Botafogo, além da igualdade com o Athletico-PR. O resultado coloca o time alviverde dez pontos atrás do líder Botafogo. O time paranaense é o 9º, com 20 pontos.

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O jogo nem bem começou e o VAR entrou em ação para confirmar um pênalti para o Palmeiras. Zé Ivaldo deu uma cotovelada em Endrick em um lance na área em que nada iria acontecer. Quem salvou o zagueiro de tamanha burrice foi Léo Linck. O goleiro, que substituía o titular Bento, caiu no canto certo para defender cobrança do atacante palmeirense.

Alvo da torcida do Athletico-PR por causa do erro no pênalti, Endrick não demorou para dar uma resposta em campo. O gol saiu aos 22 minutos. Breno Lopes recebeu na direita e cruzou na área. O atacante foi inteligente para enganar Pedro Henrique e surgiu livre para tocar de cabeça no contrapé de Léo Linck. Na comemoração, uma dancinha pra lá de ousada para devolver todos os impropérios que ouviu dos torcedores.

Foto: Cesar Greco/Palmeiras

Foi no mesmo local que Endrick marcou o primeiro gol como profissional, no ano passado, em uma vitória por 3 a 1, em 25 de outubro.

A vantagem no placar trouxe ainda mais tranquilidade para o Palmeiras. Mesmo com jogadores importantes fora de combate, como Dudu, Raphael Veiga e Artur, que nem sequer viajaram a Curitiba, e outros começando no banco, entre eles Ronny e Gabriel Menino, o time alviverde se sentia confortável em campo. Quase não sofreu no primeiro tempo.

O cenário ficou ainda mais favorável para o Palmeiras com menos de 15 minutos da etapa final. Gabriel Menino, que entrou no intervalo, tabelou com Breno Lopes após roubada de bola de Vanderlan e contou com um desvio em Thiago Heleno ao finalizar para abrir 2 a 0.

Quando o jogo parecia decidido, o Palmeiras se perdeu em campo após pênalti cometido por Gustavo Garcia (outra vez assinalado com ajuda do VAR). O lateral foi expulso por receber o segundo cartão amarelo, abrindo espaço para uma reação impensada do Atlhetico-PR. Vitor Bueno diminuiu o placar e, cinco minutos depois, Vítor Roque deixou tudo igual ao completar de cabeça um cruzamento de Madson.

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FICHA TÉCNICA:

ATHLETICO-PR 2 X 2 PALMEIRAS

ATHLETICO-PR - Léo Linck; Pedro Henrique, Thiago Heleno e Zé Ivaldo; Khellven (Madson), Hugo Moura (Alex Santana), Erick e Christian (Cuello); Vitor Bueno, Vítor Roque e Canobbio (Terans). Técnico: Wesley Carvalho.

PALMEIRAS - Weverton; Gustavo Garcia, Gustavo Gómez, Murilo e Vanderlan; Naves (Luan), Richard Ríos (Gabriel Menino) e Jhon Jhon; Luis Guilherme (Fabinho), Breno Lopes (Mayke) e Endrick (Rony). Técnico: João Martins (auxiliar).

GOLS - Endrick, aos 22 minutos do primeiro tempo. Gabriel Menino, aos 12, e Vitor Bueno (pênalti), aos 22, Vitor Roque, aos 27 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Zé Ivaldo, Vítor Roque, Vitor Bueno, Madson.

CARTÃO VERMELHO - Gustavo Garcia.

ÁRBITRO - Jean Pierre Gonçalves Lima (RS).

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 33.118 torcedores.

LOCAL - Ligga Arena, em Curitiba (PR).

Renovado e, mais uma vez, com muitos jovens no time, o Corinthians lutou até o fim, mas não conseguiu evitar a derrota para o Red Bull Bragantino em casa pelo Campeonato Brasileiro. Os visitantes abriram o placar no primeiro tempo, controlando as ações do jogo, e seguraram os ataques dos donos da casa na etapa final para garantir a importante vitória por 1 a 0, em plena Neo Química Arena, pela 13ª rodada.

Com o resultado, o time de Bragança Paulista subiu ao quarto lugar, que classifica à fase de grupos da Libertadores, enquanto o Corinthians corre riscos de cair para a zona de rebaixamento, dependendo dos resultados de seus concorrentes diretos. Eduardo Sasha foi o autor do único gol do jogo, que ainda teve cinco cartões amarelos.

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A primeira chance do jogo foi do Red Bull Bragantino logo aos três minutos, em cabeçada após cobrança de falta que não levou perigo ao gol de Cássio. Na sequência, o Corinthians respondeu com lance individual de Guilherme Biro, que chutou e foi travado, no rebote, Maycon finalizou no canto e Cleiton defendeu. Ruan Oliveira, aos seis, criou nova jogada ao limpar a marcação na grande área e arriscar de longe, mas chutou para fora.

Aos 17, o time de Bragança Paulista, após trocar passes no meio-campo, marcou o primeiro gol do jogo. Juninho Capixaba encontrou Thiago Borbas na área, o atacante tocou de peito para Eric Ramires, que cruzou rasteiro para Eduardo Sasha empurrar para as redes.

Biro teve grande chance de empatar aos 30 minutos, quando, após uma jogada na meia-lua, a bola sobrou para ele sem marcação, mas ele chutou fraco e no meio do gol, para fácil defesa de Cleiton. O Red Bull Bragantino atacou em seguida, em uma finalização rasteira de Borbas.

Na sequência, Yuri Alberto roubou a bola no ataque e invadiu a meta, mas demorou para concluir a jogada e perdeu disputa com a zaga, reclamando de um pênalti, mas nada marcado. Os visitantes conseguiram controlar o ritmo do jogo e ainda tentaram duas vezes de fora da área antes do fim do primeiro tempo.

Ambos os times voltaram com mudanças para a segunda etapa: Matheus Araújo e Caetano entraram nos lugares de Maycon e Matheus Bidu no Corinthians, enquanto Matheus Fernandes e Thiago Borbas deixaram o campo para Guilherme Lopes e Sorriso no Red Bull Bragantino.

Logo aos dois minutos, o alvinegro quase fez um gol contra. Ruan Oliveira desarmou Sorriso dentro da área corintiana e acertou a trave de Cássio. Uma falta de ataque interrompeu o lance em seguida.

O Corinthians tinha dificuldades para furar a forte zaga do Red Bull Bragantino e a válvula de escape eram as pontas. Aos 14, após cruzamento na sequência de um escanteio, Yuri Alberto subiu mais alto que os zagueiros rivais e cabeceou para fora. A equipe de Bragança respondeu da mesma maneira, alçando a bola na área.

Róger Guedes encontrou Felipe Augusto perto da pequena área, que chutou cruzado de primeira e fez a bola passar perto do gol de Cleiton aos 22. O atacante ainda foi responsável por outras jogadas em seu lado do campo, mas faltava acertar a finalização.

Aos 35, foi a vez do Red Bull Bragantino ter a chance de ampliar. A zaga corintiana saiu jogando errado e Guilherme Lopes roubou a bola perto da grande área, ele chutou cruzado, mas Cássio conseguiu fazer a defesa.

Felipe Augusto teve mais uma oportunidade ao ganhar disputa no ataque e arriscar de longe, mas o chute saiu alto. Aos 46, a última chance clara: Wesley fez jogada individual e chutou forte no meio do gol, Cleiton defendeu.

Apesar de um segundo tempo onde o Corinthians teve mais as ações do jogo, diferentemente do primeiro tempo, os visitantes conseguiram segurar a vitória. No fim, a torcida protestou com cânticos contra a má fase da equipe em 2023, que continua.

FICHA TÉCNICA

CORINTHIANS 0 X 1 RED BULL BRAGANTINO

CORINTHIANS - Cássio; Fagner, Gil, Murillo e Matheus Bidu (Caetano); Gabriel Moscardo (Roni), Maycon (Matheus Araújo) e Ruan Oliveira; Guilherme Biro (Wesley), Yuri Alberto (Felipe Augusto) e Róger Guedes. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

RED BULL BRAGANTINO - Cleiton; Aderlan, Luan Patrick, Eduardo Santos e Juninho Capixaba; Jadsom Silva, Matheus Fernandes (Guilherme Lopes depois Luan Cândido), Lucas Evangelista e Eric Ramires (Gustavinho); Thiago Borgas (Sorriso) e Eduardo Sasha (Alerrandro). Técnico: Pedro Caixinha.

GOLS - Eduardo Sasha, aos 17 minutos do primeiro tempo.

ÁRBITRA - Edina Alves Batista (FIFA-SP).

CARTÕES AMARELOS - Fagner, Gabriel Moscardo, Wesley (Corinthians); Sorriso, Eduardo Santos (Red Bull Bragantino).

RENDA - R$ 2.861.945,00

PÚBLICO - 42.404 presentes

LOCAL - Neo Química Arena, em São Paulo (SP)

Duas falhas do São Paulo bem aproveitadas pelo Palmeiras definiram o Choque-Rei deste domingo. Constante, regular e eficiente como de costume, o time alviverde, vice-líder do Brasileirão, ganhou do rival tricolor por 2 a 0 no Morumbi e continua sua caçada ao líder Botafogo. Gabriel Menino e Endrick foram às redes com belos gols, um em cada tempo.

Único invicto do Brasileirão, o Palmeiras continua dois pontos atrás do Botafogo. Soma 22 contra 24 do time carioca. O São Paulo viu ruir os 100% de aproveitamento em sua casa amargou sua segunda derrota seguida no torneio. Parou, assim, nos 15 pontos, e está mais distante dos líderes.

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Como na maioria dos Choques-Reis, São Paulo e Palmeiras fizeram um clássico equilibrado, sobretudo no primeiro tempo. O time tricolor, diante de mais de 50 mil são-paulinos, teve maior volume de jogo, mais passe de bola e também finalizou mais vezes. Mas foi o Palmeiras o único a balançar as redes no Morumbi.

Fizeram a diferença a favor dos palmeirenses os erros de Arboleda. O zagueiro equatoriano falhou nos dois gols do Palmeiras. No primeiro, aos 10 minutos, Gabriel Menino mostrou esperteza e talento ao deixar o uruguaio Gabriel Neves no chão e acertar um bonito chute, perto do ângulo de Rafael.

Menino comemorou com seu tradicional gesto de "cabeça fria, coração quente", replicando o mantra de Abel Ferreira. O time teve essa calma e concentração para, em vantagem no placar, se defender com competência das investidas do São Paulo, que pouco atacou nos primeiros 45 minutos.

No segundo tempo, com Rodrigo Nestor na vaga de Alisson, os anfitriões melhoraram sua produção ofensiva. Exigiram ao menos duas defesas importantes de Weverton e acertaram o travessão em cabeceio de Arboleda. Mas, ao contrário do adversário, não foram eficazes.

A eficácia sobrou ao Palmeiras, que aproveitou outra infelicidade de Arboleda para fazer o segundo e definir o placar. Foi a joia Endrick o autor do gol que sacramentou o triunfo palmeirense. O jovem, que entrara na vaga de Rony, saiu na cara do gol depois que o defensor equatoriano se atrapalhou e não perdoou.

Pedra no sapato de Abel Ferreira nos últimos anos, o São Paulo ainda foi dominado pelo Palmeiras nos minutos finais. Só não levou o terceiro gol porque a equipe alviverde mandou para fora as oportunidades geradas a partir de contra-ataque.

O clássico foi quente e Raphael Claus distribuiu muitos cartões, um deles vermelho, para Pablo Maia, no fim da partida. O primeiro amarelo o árbitro mostrou para Abel Ferreira. Costumeiramente explosivo à beira do gramado, o português discutiu de forma ríspida com Calleri ao reclamar de uma falta em Mayke. Mais tarde, seu auxiliar, João Martins, também foi amarelado.

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FICHA TÉCNICA:

SÃO PAULO 0 X 2 PALMEIRAS

SÃO PAULO - Rafael; Rafinha (Marcos Paulo), Arboleda, Beraldo e Caio Paulista; Pablo Maia, Gabriel Neves (Rodrigo Nestor), Michel Araújo (Rodriguinho) e Alisson (Juan); Luciano (David) e Calleri. Técnico: Dorival Júnior.

PALMEIRAS - Weverton; Mayke, Naves (Jailson), Luan e Piquerez; Zé Rafael, Gabriel Menino (Richard Ríos) e Raphael Veiga (Fabinho); Artur, Dudu (Breno Lopes) e Rony (Endrick). Técnico: Abel Ferreira.

GOLS - Gabriel Menino, aos 10 minutos do primeiro tempo. Endrick, aos 32 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Abel Ferreira, Artur, Rodriguinho, David.

CARTÃO VERMELHO - Pablo Maia.

ÁRBITRO - Raphael Claus (SP/Fifa).

RENDA - R$ 3.392.338,00.

PÚBLICO - 56.871 torcedores.

LOCAL - Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP).

Em duelo direto pelas primeiras posições da tabela, Flamengo e Grêmio se enfrentam neste domingo, às 18h30, no Maracanã, pela décima rodada do Campeonato Brasileiro. Ambos os times estão embalados e querem se aproximar do líder Botafogo.

O Flamengo é um dos favoritos ao título e conquistou quatro vitórias nos últimos cinco jogos. Na última rodada, não tomou conhecimento do Vasco e goleou por 4 a 1. O time rubro-negro está dentro da zona de classificação para a próxima Copa Libertadores, com 16 pontos. Somando as duas competições, o rubro-negro não perde há nove jogos.

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O Grêmio, por sua vez, tem 17 pontos e venceu o São Paulo por 2 a 1. O time gaúcho vem fazendo uma campanha surpreendente. São três vitórias consecutivas. O retrospecto entre Flamengo e Grêmio é equilibrado. Eles já se enfrentaram em 102 jogos, com 33 triunfos do time rubro-negro, 34 empates e 35 vitórias do clube gaúcho.

O Flamengo segue fazendo mistério sobre as condições do zagueiro Léo Pereira e do atacante Gabigol. O primeiro treinou com o restante do elenco e tem grandes chances de voltar ao time titular. Já o artilheiro ficou na fisioterapia e deve novamente desfalcar o clube rubro-negro. O comando de ataque, porém, fica nos pés do artilheiro Pedro.

A principal dúvida do treinador está no meio-campo. Everton Ribeiro ainda não está 100% fisicamente e pode dar lugar a Matheus França, que vem tendo mais espaço com o técnico argentino. "Creio que o time está avançando, é um time competitivo, agressivo, que falta que a agressividade se transforme em mais situações de gol. É um processo. Importante que o processo seja favorável nos resultados, o que nos permite trabalhar com mais tranquilidade", disse Sampaoli.

Do outro lado, o técnico Renato Gaúcho tem um problema na lateral esquerda. O treinador não conta com Reinaldo, suspenso, e nem com Diogo Barbosa, liberado para viajar ao Rio de Janeiro para reforçar o Fluminense. Com isso, Cuiabano será escalado no setor. Ele vinha participando dos últimos jogos pelo lado esquerdo, porém, como uma espécie de ponta esquerda.

O lado direito também é um problema. Fábio sofreu uma ruptura parcial do ligamento colateral medial do joelho. João Pedro, liberado pelo departamento médico, assume a posição.

O técnico, porém, está cada vez mais confiante e espera mais uma boa apresentação do seu time no Maracanã. "O Grêmio está sabendo sofrer. O adversário não cria tantas situações contra a gente. Entregamos a bola para o adversário. Quem não tem cão, caça com gato. É o que estamos fazendo aqui", afirmou Renato Gaúcho.

Depois de sete jogos, o Corinthians finalmente venceu a primeira sob o comando de Vanderlei Luxemburgo e encerrou a série de oito partidas sem triunfos. O time do Parque São Jorge superou o Fluminense por 1 a 0, neste domingo, em partida válida pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro. Róger Guedes, com dois gols de cabeça, garantiu o resultado positivo na Neo Química Arena, em São Paulo.

O triunfo diante da torcida faz o Corinthians chegar aos oito pontos e tira a equipe paulista da zona de rebaixamento. O resultado dá ânimo para o time de Luxemburgo tentar reverter o placar adverso de 2 a 0 contra o Atlético-MG, na Copa do Brasil. A partida de volta das oitavas de final está marcada para quarta-feira, às 21h30, na Neo Química Arena.

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Apesar de ter treinado com Fábio Santos improvisado na vaga de Paulinho, que se machucou contra o Argentinos Juniors, Luxemburgo optou pela entrada de Roni para não desconfigurar o esquema que vem utilizando com três jogadores no meio-campo.

O time do Parque São Jorge começou a partida escapando com jogadas rápidas, especialmente pelo lado direito, com Adson, mas encontrou dificuldade para finalizar. O Fluminense, por sua vez, aplicou o "dinizismo" preenchendo parte esquerda do campo de defesa corintiana, evitando as investidas de Matheus Bidu e criando oportunidades de finalização na entrada da área.

Como o Corinthians ficava pouco com a bola, Adson e Róger Guedes precisavam sair da área para ajudar na marcação, deixando Yuri Alberto isolado e a zaga do Fluminense com tranquilidade para iniciar as jogadas. Com mais de 60% da posse, o tricolor carioca cresceu na partida e Cássio precisou ser acionado. Ainda se recuperando de uma amidalite, o goleiro foi crucial para cortar lançamentos perigosos pelo alto e precisou fazer grande defesa quando André bateu colocado de fora da área. O Flu também venceu a maioria das disputas em cobranças de escanteio e por pouco não abriu o placar com Martinelli.

Sem conseguir superar o estilo de jogo de Fernando Diniz, que assistiu a partida de casa por causa de suspensão, Luxemburgo viu o Corinthians abusar dos lançamentos para Guedes e Yuri Alberto, facilmente marcados pela defesa adversária, e dos chutes de fora da área, nenhum na direção da meta de Fábio. O melhor momento da equipe alvinegra na etapa inicial foi quando Róger Guedes cabeceou na rede pelo lado de fora após cobrança de escanteio.

Precisando dar uma resposta ao torcedor, que encheu a Neo Química Arena apesar da chuva, o Corinthians voltou para o segundo tempo mais agitado, marcando a saída de bola do Fluminense e, finalmente, levando perigo. Fábio, que era mero espectador da partida, voou no ângulo esquerdo para fazer uma defesaça quando Maycon soltou uma bomba de fora da área. Aos 13, Bidu avançou pela esquerda e inverteu para Yuri Alberto. O atacante bate de primeira para dentro da pequena área e Róger Guedes, dividindo com Nino, completar de cabeça para o fundo das redes.

O gol deu a confiança que o Corinthians precisava e o time se mandou ao ataque. O Fluminense, que não abriu mão de buscar o resultado, tirou Felipe Melo da zaga para colocar o atacante John Kennedy no jogo. Vislumbrando a oportunidade de espaços na defesa adversária, Luxemburgo chamou Renato Augusto para a partida, a primeira do meio-campista após mais de 50 dias parado. O camisa 8 entrou em campo ovacionado pela torcida e não demorou muito para arriscar o seu característico chute de fora da área.

Com Cano e outro jogadores de frente apagados, o Fluminense oxigenou o setor de ataque com a entrada dos garotos Lelê e Arthur. O jovem John Kennedy, que já havia entrado, levou perigo quando recebeu na marca do pênalti e obrigou Cássio a trabalhar. No lance seguinte, o atacante tricolor recebeu sozinho, mas furou e perdeu um gol incrível. No apagar das luzes, Fagner, que entrou no lugar de Méndez, fez cruzamento na medida para Róger Guedes cabecear deslocando o goleiro Fábio e dar números finais ao jogo.

FICHA TÉCNICA:

CORINTHIANS 2 X 0 FLUMINENSE

CORINTHIANS - Cássio; Bruno Méndez (Fagner), Gil, Murillo e Matheus Bidu; Roni, Fausto Vera (Giuliano) e Maycon (Renato Augusto); Adson (Wesley), Yuri Alberto (Felipe Augusto) e Róger Guedes. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

FLUMINENSE - Fábio; Samuel Xavier, Nino, Felipe Melo (John Kennedy) e Guga (Giovanni Manson); André, Martinelli, Arias, Ganso e Lima (Arthur); Cano (Lelê). Técnico: Fernando Diniz.

GOLS - Róger Guedes, aos 13 e aos 46 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Gil, Matheus Bidu e Fausto Vera (Corinthians); Felipe Melo e Samuel Xavier (Fluminense).

ÁRBITRO - Leandro Pedro Vuaden (RS).

RENDA - R$ 2.040.799,69.

PÚBLICO - 34.624 pagantes.

LOCAL - Neo Química Arena, em São Paulo (SP).

O Corinthians continua sem vencer sob o comando de Vanderlei Luxemburgo e sai derrotado até quando joga bem. O time alvinegro conseguiu segurar o Flamengo no Maracanã até os acréscimos do segundo tempo, quando levou o gol que definiu a derrota no Maracanã na tarde deste domingo. O zagueiro Léo Pereira, machucado, virou atacante e marcou de cabeça, aos 48 minutos, o gol que garantiu a vitória dos cariocas no clássico válido pela sétima rodada do Brasileirão.

A derrota - mais uma - deixa o Corinthians afundado na zona de rebaixamento, com cinco pontos. O mais otimista corintiano pode entender o jogo como um sinal de que a equipe é capaz de ao menos escapar do grupo do descenso, onde está já há algum tempo. São seis jogos sem vencer no torneio, muitas trocas de técnico e nenhuma estabilidade. A única vitória aconteceu na estreia, em cima do Cruzeiro, quando Fernando Lázaro era o treinador.

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Menos instável é o Flamengo de Jorge Sampaoli, que, embora tenha jogado mal, conseguiu emplacar o terceiro triunfo seguido no campeonato, o que lhe aproxima dos líderes do torneio. São 12 pontos e um lugar dentro do grupo dos seis mais bem colocados.

Contratado para chacoalhar o elenco e potencializá-lo, o controverso técnico argentino ainda não conseguiu fazer com que a sua equipe jogue como deseja. Pouco pressionou o Corinthians de Luxemburgo. A estratégia que vinha dando certo, na verdade, era a do veterano treinador corintiano. Não foi bem-sucedida porque os paulistas deixaram Léo Pereira livre para ir às redes nos minutos finais de um jogo com nuances diferentes entre equipes que buscam afirmação na temporada, embora vivam momentos bem distintos.

A proposta corintiana também não resultou em vitória porque os atacantes concluíram mal as jogadas de ataque, sobretudo os contragolpes. Yuri Alberto, ansioso, perdeu duas das melhores oportunidades corintianas. O camisa 9 parou em Santos e mandou para fora cabeceio relativamente fácil. Também chegou atrasado em finalização rasteira de Róger Guedes que passou rente à trave.

O Corinthians, depois de levar gols em todos os últimos jogos com Luxemburgo, sairia de campo orgulhoso pela atuação de quase excelência da defesa e também por ter causado dificuldade ao oponente, tão valorizado por ter Pedro e Gabriel em sua linha de frente. O time de Luxemburgo, antes conhecido por abrir mão de jogar, resolveu jogar, mas foi castigado no fim.

A linha defensiva alvinegra vinha sendo competente em sua missão de parar o Flamengo. Destaque para o zagueiro uruguaio Bruno Méndez, escalado como lateral-direito na vaga do veterano Fagner, que fez um jogo muito seguro. Foi uma sacada de Luxemburgo que funcionou. Quando a defesa foi rompida, Cássio, sempre ele, apareceu para manter a baliza intacta.

Sem inspiração, o Flamengo sentiu falta de seu maestro, o uruguaio Arrascaeta. Ele jogaria, mas sentiu a coxa no aquecimento. Gabriel nada fez. Pedro foi substituído no segundo tempo. Os garotos, como Victor Hugo, tentaram alterar o panorama do jogo, sem sucesso. Foi, então, nos acréscimos, que Léo Pereira apareceu como o herói improvável. O defensor concluiu cruzamento de Cebolinha para as redes e fez explodir os mais de 60 mil flamenguistas no Maracanã.

Os dois têm compromisso fora de casa pela Libertadores na próxima quarta-feira, às 21h30. O Flamengo encara o modesto Ñublense no Chile, e o Corinthians, em situação adversa em seu grupo, duela com o Argentinos Juniors na Argentina.

FICHA TÉCNICA

FLAMENGO 1 X 0 CORINTHIANS

FLAMENGO - Santos; Wesley, Fabrício Bruno, Léo Pereira e Ayrton Lucas; Pulgar (Vidal), Thiago Maia, Victor Hugo (Matheus Gonçalves) e Gerson; Gabriel e Pedro (Everton). Técnico: Jorge Sampaoli.

CORINTHIANS - Cássio; Bruno Méndez (Fagner), Gil, Murillo e Matheus Bidu; Paulinho, Fausto Vera e Maycon; Adson (Wesley), Yuri Alberto (Romero) e Róger Guedes. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

GOL - Léo Pereira, aos 47 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Rafael Rodrigo Klein (RS).

CARTÕES AMARELOS Bruno Méndez, Cássio.

RENDA - R$ 3.616.817,50.

PÚBLICO - 64.871 torcedores.

LOCAL - Maracanã, no Rio.

A má fase do Coritiba neste início de temporada e a derrota nos acréscimos para o Atlético-MG neste sábado resultaram em pancadaria e declarações fortes após a partida. Logo depois do apito final no estádio Couto Pereira, alguns torcedores entraram em confronto com a polícia em um setor atrás do gol.

Segundo informações da polícia, houve uma tentativa de invasão por parte de uma das torcidas organizadas do clube, o que teria iniciado a confusão. Com uso de cassetetes e pancadas, a polícia fez com que os torcedores recuassem nas bancadas. Ainda segundo a PM do Paraná, um princípio de tumulto se estendeu para os arredores do estádio, mas foi rapidamente contido com bombas de efeito moral. Em nota foi dito que as imagens serão utilizadas para identificar os responsáveis.

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O time paranaense vê a crise aumentar, assim como a pressão sobre Antônio Carlos Zago. Contando as demais competições, o Coritiba já não vence há 13 jogos. O time paranaense é o lanterna do Brasileirão, com dois pontos. Cerca de 18 mil torcedores estiveram presentes no estádio.

Em entrevista coletiva, o técnico Antônio Carlos Zago criticou a postura da torcida do Coritiba nos jogos e citou uma falta de apoio. "O Couto Pereira é a nossa casa. Às vezes, parece que a gente está jogando fora. A torcida parece que não torce pelo clube, parece que ela torce por um jogador individualmente. Eu prefiro jogar aqui na nossa casa, é aqui que a gente precisa fazer valer o mando de campo. Já pedimos confiança e espero que o torcedor continue confiando porque só assim saímos desta situação", afirmou.

Além de gritos de "vergonha" pela quinta derrota nas sete partidas do Brasileirão, os torcedores vaiaram alguns atletas do clube paranaense ao longo do confronto. "Me sinto pressionado desde o dia que cheguei aqui. Eu vim em um momento difícil, que não começou comigo no cargo já, foi antes", também afirmou Zago.

Com o empate do Corinthians no clássico diante do São Paulo, a equipe alvinegra chegou à sua quarta partida sem vitória na temporada. É a pior sequência do ano e reflete os problemas pelos quais o clube passa. Ao final da sexta rodada do Brasileirão, ocupa a 17ª posição, a primeira na zona de rebaixamento.

Desde a eliminação no Campeonato Paulista, para o Ituano, o Corinthians vive um momento de instabilidade, que se reflete na equipe e na diretoria. Com Fernando Lázaro, Cuca e Luxemburgo, o time já teve três treinadores contratados para a função - cada um com uma característica de jogo diferente.

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Individualmente, Róger Guedes segue como artilheiro da equipe, mas o restante do elenco passa por problemas, que refletem no resultado em campo. Desde a lesão de Renato Augusto, pilar no meio-campo do Corinthians, o time disputou dez jogos e venceu apenas dois destes. Neste mesmo período teve quatro treinadores diferentes à frente da equipe - além dos três contratados, Danilo comandou interinamente na derrota para o Palmeiras no Brasileirão.

É o pior início da equipe em uma edição da competição desde 2012, quando teve apenas quatro pontos conquistados nas primeiras seis rodadas. A diferença é que, há 11 anos, o Corinthians poupou seus titulares até a conquista da Libertadores e, em 2023, coloca seus principais jogadores em campo, mas não consegue obter o resultado esperado.

No atual cenário, o Corinthians briga contra o rebaixamento. Em comparação com 2007, único ano em que foi rebaixado à segunda divisão, o desempenho preocupa o torcedor corintiano: na ocasião, chegou à sexta rodada invicto, com três vitórias e três empates.

Por outro lado, além de 2012, o Corinthians teve inícios preocupantes no Campeonato Brasileiro. Em 2020 e 2021, temporadas marcadas pela ausência de torcida por causa da pandemia de covid-19, os primeiros jogos também foram decepcionantes, mas o time conseguiu se manter na primeira divisão e, em 2021, garantir vaga na Libertadores.

De acordo com Luxemburgo, a sequência negativa de resultados impacta o moral do elenco. Além disso, o treinador ainda busca sua primeira vitória no comando do Corinthians - até o momento tem duas derrotas e dois empates. "Eu até falei para os jogadores: ‘Comemorem o empate (contra o São Paulo) por causa do nosso momento, mas jogando em casa, mesmo sendo clássico, nossa obrigação é ganhar e nós sabemos que podemos mais’. É um trabalho que vai crescer, conseguimos equilibrar o time, a torcida fantástica. O time ainda não está naquilo que eu quero", afirmou, após o clássico.

Confira o início do Corinthians no Brasileirão desde 2012

2023: 5 pontos (uma vitória, um empate e três derrotas);

2022: 12 pontos (quatro vitórias e uma derrota);

2021: 8 pontos (duas vitórias, dois empates e duas derrotas);

2020: 6 pontos (uma vitória, três empates e duas derrotas);

2019: 11 pontos (três vitórias, dois empates e uma derrota);

2018: 11 pontos (três vitórias, dois empates e uma derrota);

2017: 16 pontos (cinco vitórias e um empate);

2016: 13 pontos (quatro vitórias, um empate e uma derrota);

2015: 10 pontos (três vitórias, um empate e duas derrotas);

2014: 9 pontos (duas vitórias, três empates e uma derrota);

2013: 9 pontos (duas vitória, três empates e uma derrota);

2012: 4 pontos (uma vitória, quatro derrotas e um empate).

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