Tópicos | briga pelo acesso

Uma derrota que complicou muitos os planos do Náutico disputar a Série A em 2017. Jogando na Ressacada em confronto direto com o Avaí, o Timbu foi derrotado pelo placar de 3 a 0. O resultado somado com a vitória do Vasco sobre o Bragantino deixou, matematicamente, o alvirrubro em situação complicada na competição, não dependendo apenas mais dele para conseguir o acesso. Enquanto isso, os catarinenses ficam muito perto de retornar à primeira divisão com 62 pontos. 

Jogo nervoso como era de se esperar. Nos primeiros 15 minutos da partida a bola ficou presa no meio campo, sem as equipes conseguirem acertar muito nas finalizações. O Avaí obtinha mais posse de bola, mas sem oferecer muito perigo. Pelo contrário. A primeira grande chance na Ressacada veio dos pés de um alvirrubro, o meia Vínícius. Em cobrança de falta, o camisa 29 mandou a bola com força no canto obrigando Renan a fazer a primeira boa defesa da partida.

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Logo em seguida mais uma falta para o Náutico. Essa mais próxima a área. Marco Antônio na cobrança e a expectativa de meio gol para o Timbu por parte da torcida alvirrubra. Porém, na cobrança, o meia acertou a barreira. Do lado catarinense também havia um grande cobrador de faltas, o meia Marquinhos, e ele não desperdiçou na primeira oportunidade que teve. Em falta duvidosa cometida por Igor Rabello, o camisa 10 foi para a bola e com categoria acertou o ângulo de Júlio César, 1 a 0 para o Avaí.

A partir daí o Náutico, com muita afobação, buscou o gol de empate, mas sem muito sucesso. O Avaí é quem estava mais perto de voltar a balançar as redes. Aos 42 minutos um prenúncio do que viria pela frente. Em nova cobrança de falta, Marquinhos acabou acertando o travessão de Júlio César que apenas olhou para a bola sem muita reação. Após o lance, não demorou muito para os catarinenses ampliarem o marcador. De novo com o experiente meia. Igor Rabello cometeu pênalti em cima de Rômulo aos 46 minutos e na cobrança Marquinhos fez o segundo dele e o segundo do Avaí na partida, finalizando a primeira etapa com o placar de 2 a 0.

Na volta do intervalo, o Náutico até ensaiou uma pressão, mas com as modificações de Givanildo, tirando Rodrigo Souza e Marco Antônio para as entradas de Maylson e Tiago Adan acabou ficando muito exposto na parte defensiva. Resultado disso foram várias oportunidades de contra-ataque para o Avaí. Em um desses, aos 6 minutos, Renato recebeu passe na linha de fundo e rolou para trás para Rômulo, livre, marcar o terceiro gol dos catarinenses.

O terceiro gol fez os mandantes diminuírem o ritmo em campo. O Náutico até tentava diminuir a vantagem, contudo esbarrava na sólida atuação da defesa do time de Claudinei Oliveira. Nas finalizações que conseguiu acertar em gol, o Timbu parou na boa partida do goleiro Renan. Aos 31 minutos, o que já parecia difícil para o Náutico ganhou uma adversidade a mais, Maylson fez falta dura em cima de Marquinhos e recebeu cartão vermelho direto, deixando os pernambucanos com 10 homens em campo. Desse momento em diante, o rendimento dos pernambucanos caiu muito e o Avaí apenas administrou a vitória para ficar muito perto da Série A em 2017.

Ficha técnica:

Avaí:

Renan, Alemão, Fábio Sanches, Betão e Capa; Luan, João Filipe (Judson), Renato e Marquinhos (João Paulo); Diego Jardel e Rômulo (Vítor)

Náutico:

Júlio César, Joazi, Rafael Pereira, Igor Rabello, e Gastón; João Ananias, Rodrigo Souza (Maylson), Marco Antônio (Tiago Adan) e Vinícius; Rony e Bérgson (Negretti)

Local: Ressacada (SC)

Árbitro: Diego Almeida Real (RS)

Assistentes: Jose Eduardo Calza e Alexandre Pruinelli Kleiniche (ambos do RS)

Cartões Amarelos: Igor Rabello, Gastón Filgueira (Náutico) Vítor (Avaí)

Cartão Vermelho: Maylson (Náutico)

Gols: Marquinhos (24min e 47min do 1ºT) Rômulo (6min do 2ºT)

A vitória sobre o Ceará no último sábado (15) na Arena de Pernambuco animou a torcida e o grupo de jogadores do Náutico na luta pelo acesso para a Série A do próximo ano. Porém, os atletas alvirrubros garantem já ter deixado para trás a conquista do bom resultado e tentam evitar que o clima de euforia acabe prejudicando o time. Para isso, eles garantem que o foco agora já está no duelo ante o Luverdense, na próxima sexta-feira (21). 

O goleiro Rodolpho, que irá mais uma vez entrar em campo substituindo Júlio César, reconhece a qualidade do adversário, atual 12º colocado, jogando no Mato Grosso, portanto, prega que a equipe alvirrubra precisa esquecer a vitória sobre o Ceará para seguir mantendo a boa sequência de resultados.  “A euforia pela vitória sobre o Ceará já ficou para trás. Vem outra batalha pela frente contra o Luverdense que, jogando em casa, é um time muito difícil de ser batido. Temos que manter os pés no chão e pensar jogo a jogo”, comentou o atleta.

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Discurso que também é seguido pelo meia Renan Oliveira. O jogador ressalta que a euforia deve ficar restrita apenas a torcida alvirrubra. “Se a gente quiser seguir assim, temos que continuar mantendo essa excelente sequência de vitórias. O clima de euforia fica para o torcedor e temos que encarar o Luverdense em busca de mais três pontos. Afinal, a briga pelo acesso está bastante acirrada”, analisa ele que deve substituir o suspenso Vinícius no duelo da 32ª rodada.

Uma das justificativas do meia para que o time se mantenha focado é justamente a boa fase que vem vivendo em campo. Para ele, o Náutico se tornou o time a ser batido na competição. “Temos que manter o foco. A gente deixou de ser caçador e agora passou a ser caça. Todo mundo quer ganhar da gente em qualquer lugar. Então é encarar todos os jogos restantes como finais”, concluiu.

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O técnico Marcelo Martelotte afirmou que repetiria exatamente o mesmo time que enfrentou e venceu o Bahia, na Arena Fonte Nova. Entretanto, o treinador não poderá contar com o lateral direito Vitor e o meio-campista João Paulo, que cumprem suspensão automática no duelo diante do Oeste, nesta terça (10), às 20h30 (horário do Recife), no Arruda. O comandante coral  não quis revelar os substitutos e apontou: “Precisamos manter o poder de ataque”.

A maior dor de cabeça para o técnico Marcelo Martelotte é que Vitor atua praticamente como um ala e João Paulo que, apesar de se posicionar na cabeça-de-área, é um armador do time. Os possíveis substitutos, entretanto, não mantém características da dupla.

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“A gente tem opções, e precisa ter um meio-campista ofensivo e que se aproxime do lado de campo e um jogador pela lateral que não seja apenas um marcador e possa compor bem no ataque. Basicamente é um lateral que não saiba só marcar, mas tenha chegada e um armador que participe”, explicou o treinador.

O mais provável é o que o treinador mantenha Bileu na posição da partida diante do Bahia, como volante. Então, Bruninho – também volante de origem – pode atuar na lateral direita. Já no meio-campo, quem deve voltar é o meia armador e especialista em bolas paradas Daniel Costa. 

Porém, o jogador ainda não sabe se será titular. “Eu estou preparado. Não sabemos quem vai jogar. A gente nunca tem certeza, na verdade. Mas eu estou à disposição e essa é uma fase do campeonato que todos estão conscientes”, disse o meia. A equipe coral deve ser armada com Tiago Cardoso; Bruninho, Alemão Danny Morais, Allan Vieira; Bileu, Wellington César, Luisinho, Daniel Costa e Lelê; Grafite.

Faltam apenas cinco rodadas para o final da Série B, e ainda assim o atacante Bérgson acredita que quase metade das equipes do torneio ainda disputam pelo acesso à elite do Brasileirão. O jogador alvirrubro vê o Náutico e mais oito equipes na briga pelo mesmo objetivo: América-MG, Vitória, Bragantino, Bahia, Sampaio Corrêa, Santa Cruz, Luverdense e Paysandu.

Do segundo colocado (América-MG) ao décimo (Luverdense), a diferença é de 12 pontos. Ou seja, quatro vitórias. O Náutico ocupa a nona posição, com 52 pontos, apenas dois a menos que o primeiro time do G4: o Bragantino.

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“Vejo o Náutico brigando ainda. Do 10º até o segundo ou terceiro ainda há disputa. Está tudo sendo bem calculado. Não dá para saber exatamente quantas vagas ficarão em aberto, mas estamos fazendo nosso trabalho”, disse Bérgson.

Neste sábado (7), o Náutico encara o Paraná, às 16h30 (horário do Recife), na Arena Pernambuco. “Nós teremos um jogo difícil, porque sabemos que o Paraná tem uma boa equipe. Mas o que viemos fazendo mostra que poderemos ter um bom resultado”, disse Bérgson. Caso vença o duelo, o Timbu pode até terminar a rodada dentro do G4. Mas precisa torcer por uma derrota do Sampaio Corrêa contra o Oeste e um empate entre Bahia e Santa Cruz.

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