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Após a virada sofrida em casa, para o Paysandu, na noite desta terça-feira (7), fica difícil condenar aquele torcedor que não quis comparecer a Arena de Pernambuco. Mesmo restando chances matemáticas, a permanência na Série B é algo que beira o impossível, palavras do próprio treinador alvirrubro.

"Como matematicamente, há possibilidade, não posso cravar. Mas por situação de competição, se tornou praticamente impossível. Em uma reta final de competição, nem o Internacional consegue as vitórias seguidas. É uma performance muito grande para o momento da equipe. Se a matemática nos permite, vamos jogar para vencer como foi desde que cheguei. É muito difícil vencer os quatro jogos e quatro equipes não somarem pontos", disse Roberto Fernandes.

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Tendo começado criando oportunidades claras de abrir o placar, o Náutico parece ter se perdido em campo com o gol sofrido ainda aos 19 do primeiro tempo. O comandante crê que pesou de tudo um pouco, a técnica, tática, emoção e o desgaste após um clássico pegado até os acréscimos. 

"Se hoje fosse o dia, a gente resolvia o jogo com 10 minutos. É um resultado muito complicado e nosso grupo chegou no limite e a cobrança agora beira a crueldade. O grupo teve um crescimento, basta ver que no segundo turno, tivemos um aproveitamento de meio de tabela. Era preciso estar em G4. Só essa posição nos salvaria do rebaixamento. Só deixa as chances matemáticas e passa a ser algo muito improvável. Vamos continuar trabalhando. Porém, hoje topamos em todas as questões, partes física, técnica, tática, emocional", destacou.

Diante de um público inferior aos três mil presentes, Roberto destaca que a situação da equipe no campeonato dá razão ao desapego dos torcedores. "Não fiquei frustrado, mas tudo tem que ser proporcional. Eu procurei fazer o que estava ao alcance para dar espírito ao grupo e extrair o seu melhor. O CT estava lotado de placas de 'eu acredito', até elogio quem teve a iniciativa, mas nem o torcedor acreditava mais. A gente conhece o perfil do torcedor alvirrubro que é exigente e sofrido, pelos vários anos de frustrações. Isso muda até o perfil dele", afirmou o técnico.

É inevitável questionar o treinador se o clube já pensa em 2018. Afinal, já no início de janeiro, o Timbu encara o Itabaiana-SE em uma verdadeira decisão para saber quem irá jogar a Copa do Nordeste. Mesmo assim, o técnico prefere não pular etapas, por assim dizer. "Dentro de momento, a diretoria já vem fazendo isso. Não dá para atropelar, enquanto dentro de uma competição não se pode tomar decisões nesse sentido. Porém, pela situação de momento, o processo deve ter o início acelerado", contou Roberto Fernandes.

Vindo de uma virada em um clássico, o Náutico mantinha acesa a esperança de uma reação heróica na reta final da Série B. Para não deixar o sonho morrer, era preciso vencer o Paysandu na Arena de Pernambuco em plena noite de terça-feira (7). O Timbu tinha confiança e a chance de começar o jogo com uma escalação já habitual, algo difícil de acontecer ao longo da temporada. Foi uma partida de pouca qualidade técnica em meio à vontade excessiva de vencer das duas equipes. Mas que prevaleceu a eficiência dos visitantes para, praticamente, garantir a permanência na Segundona e afundar de vez os alvirrubros.

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Show de erros termina em gols

Na situação atual, não surpreende que a primeira chance surgiria ainda na primeira tentativa da partida. William recebeu por cima, tirou o marcador com o peito e ficou cara a cara com Emerson na área. O goleiro fechou bem os espaços e acabou servindo de parede para o atacante explodir a bola. Porém, foi o Paysandu quem saiu na frente. Aos oito, Bergson, perseguido pelos torcedores do ex-clube, venceu a disputa no meio e passou para receber. Quando a bola chegou pela direita da área, o atacante bateu cruzado, vencendo Jefferson; 1x0. A felicidade durou poucos segundos, porque em tentativa de recuar de cabeça, Perema tirou do alcance de Emerson e deixou tudo igual na Arena.

Passado o susto, ou os sustos, a partida retomou o roteiro esperado; tendo o Náutico com a posse e o Paysandu esperando para contra-atacar. O problema é que as seguidas tentativas, especialmente pela esquerda, em jogar a bola aérea na área paraense, terminavam sendo fáceis para os defensores colocarem para longe. A melhor oportunidade acabou saindo aos 29, em chute de fora da área de Amaral que passou rente à trave esquerda de Emerson. O que se viu daí em diante foi um show de erros de passes em várias bolas travadas pelas duas equipes, faltava criatividade e, principalmente, qualidade técnica.

Aos poucos, a paciência do torcedor foi se esvaindo. O que só aumentava enquanto Juninho chegava demais pela direita. Numa dessas, o atacante cruzou na área e Guilherme Santos chegou sozinho para encher o pé. A sorte do Náutico é que o tiro do lateral esquerdo explodiu na trave de Jefferson que acompanhou o lance imóvel. Foi a última boa chance da primeira etapa que terminou empatada.

Papão marca outras vezes e garante a vitória

O recomeço de partida pouco prometia. Mas a esperança de vencer com um gol, mesmo que em uma partida tão truncada, permanecia acesa nos alvirrubros que faziam o máximo de barulho possível em quantidade reduzida. Logo aos três minutos, William foi derrubado próximo à área e Aislan foi para a cobrança. Ele tentou colocado, entretanto um pouco distante do que pretendia. Aos 12 viria a primeira grande chance alvirrubra em cruzamento de Iago que William prensou a bola com Ayrton e levou a melhor na travada. Porém, ao girar para finalizar, pegou mal e, caído, mandou sem direção quase na pequena área.

Em uma partida sonolenta, a defesa do Paysandu parecia desinteressada também e Dico aproveitou para roubar a bola e teve a chance de finalizar. Mas manteve a tônica do jogo, chutando com pouca precisão. Quem não errou foi Caion. Aos 19, ele recebeu uma bela bola enfiada por Fábio e deu um toque apenas necessário para deixar Jefferson na saudade; 2x1. O gol abateu o Náutico que não conseguia mais retomar a bola e via o Papão cozinhar, administrando o resultado. Não demorou para o torcedor perder a paciência e deixar a Arena antes dos 40 minutos. 

Quem ficou, viu Caion e Guilherme Santos quase ampliarem o placar para os visitantes que dominavam o Timbu. Tendo o resultado garantido fora de casa, o Papão não queria mais jogo e começou a catimba, além de explodir para frente qualquer chance de ataque alvirrubra. Quando o Náutico tentou apertar, perdeu a bola e sofreu o golpe que fechou o caixão. O contra-ataque fulminante terminou com Caion sozinho com Jefferson para fazer o 3x1. Papão está mais tranquilo na classificação e o Timbu está virtualmente rebaixado. 

FICHA DE JOGO 

Campeonato Brasileiro da Série B - 34ª rodada

Local: Arena de Pernambuco

Náutico: Jefferson; David, Breno, Aislan e Henrique Ávila; Amaral (Leílson), Diego Miranda (Iago), Bruno Mota e Rafinha (William Schuster); Dico e William. Técnico: Roberto Fernandes.

Paysandu: Emerson; Ayrton, Perema, Diego Ivo e Guilherme Santos; Augusto Recife (Jhonnatan), Renato Augusto e Fábio Matos (Rafael Dumas); Juninho (Diogo Oliveira), Caion e Bergson. Técnico: Marquinhos Santos.

Arbitragem: Felipe Gomes da Silva - PR 

Assistentes: Ivan Carlos Bohn - PR / Luciano Roggenbaum - PR

Gols: Perema - contra (NAU) / Bergson e Caion x2 (PAY)

Cartões amarelos: Breno Calixto e Aislan (NAU) / Fábio Matos, Diogo Oliveira e Jhonnatan (PAY)

Público: 2.310 torcedores

Renda: R$ 21.920,00

Mais uma vez o Santa Cruz saiu de campo com um resultado negativo. Cada vez mais próximo da zona do rebaixamento, o time vacilou no segundo tempo contra o Paysandu em plena Arena de Pernambuco. Após a partida, o treinador Givanildo Oliveira admitiu que o time tem feito jogos ruins, mas não considerou a partida, em seu todo como ruim.

"Temos que lembrar que houve um primeiro tempo e nós saímos vencendo. Sei que fomos mal e perdemos, temos um problema sério no começo do segundo tempo, mas o jogo é um todo. Com menos um a coisa complicou e acabamos cedendo", afirmou, se referindo à expulsão do goleiro Julio Cesar.

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Quanto ao lance que considerou decisivo, o comandante tricolor preferiu isentar o arqueiro, lembrando que o primeiro erro aconteceu ainda no campo de ataque. "O que mais se fala em preleção é começar e terminar o jogo com onze em campo. Isso sempre é passado, mas ali ele tinha que decidir entre fazer a falta ou deixar o atacante finalizar. Não posso dizer que errou, o erro foi na frente, ainda naquele toque do Tiago. Depois veio o lançamento e a falta", afirmou.

Sobre a ausência de Léo Lima, que perdeu a esposa no dia na véspera do jogo, Giva acredita que os atletas sentiram, entretanto, não foi um fator decisivo no resultado desta terça-feira (1). O Santa perdeu por outras razões, entre elas o próprio desfalque que o meia se tornou. "É claro que sente, eles são amigos. Às vezes vocês (torcedores) vêem jogadores em campo discutendo, isso é normal. Ninguém pede licença, no jogo é assim. Mas também é normal, quando são solidários. Com tudo isso, porém, não foi o ocorrido que nos fez perder o jogo", declarou.

Agora em 15º, o tricolor viu a distância para a zona do rebaixamento cair para cinco pontos. O técnico ainda não vê uma briga contra a degola, apesar de admitir que um novo resultado negativo pode tornar esse temor em realidade. "Por enquanto não, temos que esperar, ao menos, o próximo jogo. Se volta sem nada contra o Juventude, aí complica. Nós ainda não estamos entre os quatro últimos, mas temos que correr, porque o tempo está passando. Temos que começar bem o segundo turno para entrar na parte de cima como estávamos antes dessa sequência ruim", finalizou Givanildo Oliveira.

Já anunciado como novo reforço do Paysandu, o atacante Bérgson utilizou de uma rede social para se despedir do Náutico, clube o qual defendeu nos últimos dois anos. A postagem, no entanto, não teve o habitual tom de agradecimento dos demais atletas de saída da equipe. No texto, o ex-alvirrubro rebateu os argumentos do dirigente Toninho Monteiro após a partida contra o Oeste, de que os jogadores haviam recebido todos os valores atrasados antes de entrarem em campo na última rodada da Série B.

“Encerro meu ciclo no Náutico e quero agradecer a todos que estiveram do meu lado, sempre fui profissional e me dediquei 100% a esse clube, não faltou comprometimento do nosso grupo. Mas não vou me omitir depois de ouvir e ver a entrevista de um membro da direção do Náutico afirmando que fomos para o jogo contra o Oeste com os pagamentos em dia. Ficamos durante três semanas ouvindo promessas que seriam pagos valores de imagem, salários referentes a outubro e bichos atrasados, sem contar valores de 2015 pendentes. No dia do jogo só recebemos o valor da carteira de outubro e não fomos a público externar o nosso descontentamento em relação à isso, sendo que só estaríamos cobrando o que é de nosso direito.”, postou o atacante criticando a diretoria alvirrubra.

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A declaração ao qual o jogador se refere foi dada pelo vice-presidente de futebol do clube logo após a derrota por 2 a 0 para o Oeste, onde ele cita que os atletas ‘amarelaram’ em campo. “Fizemos um esforço fenomenal para pagar. Mas faltou bola, amarelaram. Não estou me isentando da responsabilidade. Por que jogamos tão bem contra o Ceará, Vasco e na hora H, contra um time que não ganhava há 16 jogos, não foi assim? Só falaram em dinheiro e não tiveram foco”, disse na ocasião. Apesar das críticas de Bérgson, a diretoria do Náutico segue afirmando que os débitos juntos aos atletas já foram quitados, faltando apenas os valores referentes a 2015, que ainda estão em negociação.

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Apesar de depender de outros resultados, os atletas do Náutico seguem para a última rodada da Série B, no sábado (26), contra o Oeste, confiantes no acesso para a Série A de 2017. Decidindo a vaga no G4 dentro de casa, na Arena de Pernambuco, o elenco alvirrubro espera encontrar o estádio lotado para a decisão contra os paulistas. 

O volante João Ananias acredita que a presença da torcida será fundamental para ajudar o time a conseguir o acesso já que não vê uma partida fácil contra o Oeste, pois os paulistas ainda lutam contra o rebaixamento. “Sábado que vem, com o Oeste brigando para não cair, vai ser um jogo bastante difícil. Mas acredito que com apoio da torcida, que creio que vai lotar aquela arena, vai dar mais força para subirmos para Série A”, disse confiante o jovem atleta alvirrubro.

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Renan Oliveira também almeja o estádio lotado para o confronto independente do resultado que os adversários terão em seus respectivos jogos. “A gente vai acreditar até o final. Esperamos que os torcedores possam lotar e nos apoiar e acreditar no acesso junto com a gente também”, declarou.

O fato de ainda depender de outros resultados, no entanto, é lamentado pelo goleiro Júlio César que acredita que o time está pagando pelo desempenho fraco no início do campeonato. “Estamos fazendo nossa parte, infelizmente estamos pagando por alguns jogos que vacilamos. O nosso começo de temporada não foi tão bom. Só com a chegada do Givanildo a gente equilibrou mais, mas agora é fazer nossa parte, se não conseguir subir que seja por mérito dos outros e não porque a gente não conseguiu vencer o Oeste”, ressalta o camisa 1. “Vai ser um olho no jogo e outra na TV, mas de nada vai valer a gente torcer contra os outros se a gente não ganhar o nosso jogo”, complementou.

Precisando de uma derrota ou empate do Vasco e/ou  derrota do Bahia para entrar no G4, o atacante Bérgson pontua que não esperava uma briga com os cariocas para chegar na zona de classificação, mas garante não focar muito no resultados dos adversários na próxima rodada. “A gente nunca conta com nada nesse futebol, a gente não sabe resultado dos outros adversários. O que foi colocado na nossa cabeça e que a gente tem que fazer o nosso”, concluiu o atleta.

Uma arbitragem polêmica que deixou os jogadores do Náutico bastante irritados ao final do confronto com o Avaí, onde perdeu pelo placar por 3 a 0. A falta que originou o primeiro gol dos catarinenses e o pênalti marcado ao final primeiro tempo foram pontos de bastante reclamação por parte dos alvirrubros contra o juiz Diego Almeida Real. Porém, mesmo diante das críticas feitas, os atletas também reconheceram que o time não teve boa atuação jogando em Santa Catarina.

O volante João Ananias foi um dos mais exaltados contra a arbitragem apontando que o juiz influenciou no resultado da partida. “Vocês viram os dois gols que o juiz deu. Aí atrapalha nosso trabalho, o que a gente faz no decorrer do ano. Claro que não podemos colocar a culpa só no juiz, mas ele contribuiu muito. O torcedor viu que a gente tentou, mas contra o juiz e contra todos fica difícil”, comentou o atleta.

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Já o lateral Joazi preferiu evitar críticas ao árbitro e avaliou que o time pernambucano poderia ter rendido mais na partida que tinha teor decisivo para a equipe. “A gente precisava muito vencer nesse jogo aí. Não vamos culpar só a arbitragem. A gente tinha que jogar e ganhar, isso sim”, cobrou.

Protagonista nos dois lances que originaram os dois primeiros gols do Avaí, o zagueiro Igor Rabello reforçou as críticas dos companheiros ao afirmar que não cometeu falta em nenhum dos lances. “Era um jogo importante para gente como para o Avaí e na minha opinião, e na de várias pessoas, não houve a falta que ele disse que foi clara. Não foi falta. O pênalti também foi duvidoso, cheguei com pé na frente, ele chutou meu pé e o juiz deu pênalti. É complicado, não gosto de falar de árbitro, mas a situação é complicada” criticou o defensor na saída de campo.

Com a situação complicada, ainda há chances matemáticas do acesso, caso o Timbu ganhe os dois próximos jogos da Série B e os adversários diretos na briga pelo G4 percam seus jogos nas próximas rodadas. É nessas contas que o atacante Bérgson se baseia para cobrar por duas vitórias nos jogos seguintes. “A bola ainda rola, temos mais dois jogos, e enquanto tiver esperança vamos lutar”, afirmou. O Náutico volta a campo no sábado (19), em Juiz de Fora, contra o Tupi-MG.

Substituindo o suspenso Bérgson, o atacante Tiago Adan receberá sua primeira oportunidade como titular no Náutico sob o comando de Givanildo Oliveira. Tendo entrado sob o comando do pernambucano apenas no decorrer dos confrontos contra Luverdense e Atlético-GO, o centroavante do Timbu minimiza a ausência do ritmo de jogo e de maior entrosamento com o time titular para o confronto com o CRB. No alvirrubro desde o início da Série B, ele acredita que com os treinos realizados ao lado do grupo não terá problemas para atuar em Maceió.

“Venho trabalhando muito e nessa reta final a gente não pode mais pensar em falta de ritmo de jogo ou algo parecido. Cada jogo é uma final e só os três pontos interessam para nós”, afirmou Tiago. “Conheço bem as características de todos que estarão em campo contra o CRB. Também sabemos o que Givanildo Oliveira vem pedindo para nós e agora é brigar muito pelo resultado, que nos dará um grande impulso rumo ao acesso à Série A”, complementa o atacante confiante em uma boa atuação.

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Elogiando os companheiros de time, Tiago Adan acredita que se conseguir aproveitar as chances que forem criadas poderá fazer com que o time volte para o Recife com os três pontos. “Eles têm muita qualidade e jogadores assim sempre colocam a gente na cara do gol. É aproveitar as chances da melhor forma possível para que o Náutico possa vencer”, destacou.

Atuando em algumas oportunidades sob o comando de Alexandre Gallo, Adan destaca o momento diferente do time nessa reta final, onde teve apenas uma derrota nos últimos dez jogos. “Entrei no segundo tempo nos últimos dois jogos e o momento do time é outro. Talvez essa seja a primeira como titular com Givanildo, mas vejo que o grupo está unido, todos passando confiança um para o outro”, finalizou.

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Depois de voltar a ter a sua formação principal em campo, durante a vitória sobre o Atlético-GO por 2 a 1, o técnico Givanildo Oliveira terá novamente que lidar com desfalques na próxima rodada, quando enfrenta o CRB, em Maceió, no sábado (5). Três de seus titulares receberam o terceiro cartão amarelo no duelo com os goianos e obrigarão o treinador a realizar mudanças no time: são eles o lateral Gastón, o volante Rodrigo Souza e o atacante Bérgson.

Para a vaga do uruguaio, nenhuma surpresa quanto ao seu substituto. Mateus Muller, que já foi seu substituto na partida contra o Vasco, deve reassumir o posto na lateral esquerda. No meio de campo, Negretti e Renan Oliveira surgem como possíveis opções. Maylson, que retorna de lesão, também pode ser uma das apostas de Givanildo, mas com menor possibilidades (devido ao longo tempo parado). Mais à frente, o nome forte para assumir a vaga de centroavante é Yuri Mamute, como já o fez diante do Luverdense. Tiago Adan e Jefferson Nem correm por fora.

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Esta será a segunda vez em três rodadas que o técnico perde mais de dois titulares do seu elenco para uma partida. Anteriormente ele não pôde contar com Júlio César, Vinícius e Rony contra o Luverdense. Apesar das ausências, Givanildo, como em outras ocasiões, volta a destacar a confiança na força do grupo.

“Contra o Luverdense fomos sem Júlio, Vinícius e Rony, mas em nenhum momento lamentei isso. Mesmo com a boa fase deles, nós temos um grupo. Tenho que confiar em todos. Se eu achar que o jogador não serve, mando ele embora. Quando entrar é para corresponder”, comentou. Atualmente o Timbu ocupa a 4ª posição da Série B, enquanto os Alagoanos, o 7º lugar.

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A fase do Náutico está melhorando sob o comando de Givanildo Oliveira. Com os recentes resultados, o Timbu encostou no G4 da Série B e a empolgação com a arrancada é grande. Tanto que já se voltou a falar em acesso pelas bandas dos Aflitos. Porém, tem um setor que não está tão em alta assim. O ataque vive um momento de ajudar mais do que resolver partidas, como é o caso de Bergson, que não marca desde em junho.

“Lógico que a gente fica chateado por não marcar, porque teoricamente a gente está mais perto do gol, mas acredito que isso vai acontecer com o tempo e temos que por o coletivo em primeiro lugar. Acredito que o desejo pessoal fica em segundo plano. Enquanto a minha equipe estiver ganhando, estiver pontuando, e os meus companheiros estiverem se doando ao máximo, acho que marcar gol fica em segundo plano”, disse.

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A chance de voltar a marcar pode vir já na próxima rodada. O Náutico recebe o Vasco na Arena de Pernambuco às 16h30 do próximo sábado (1º). Nada melhor que desencantar contra o líder do campeonato. Afinal, vencer o time carioca pode ser o passo que está faltando para o Timbu entrar de vez na briga pelo acesso.

"Enfrentar o líder é sempre causa expectativa. Todo mundo espera um grande jogo. Eles vêm em um bom momento e a gente também vem conseguindo fazer aquilo que o Givanildo quer. O primeiro passo é ter a vontade de fazer as coisas acontecerem, isso a gente está tendo. Sábado é mais um grande desafio", afirmou Bergson.

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Em busca de conquistar a primeira vitória sobre o comando de Givanildo OIiveira, a receita no Náutico ´é manter o mesmo ritmo da última partida diante do Bahia, na Arena Pernambuco. Mesmo tendo empatado em 0 a 0 o duelo, mas tendo intensidade ofensiva durante boa parte da partida, o atacante Bérgson avalia que se a postura for mantida, o Timbu tem tudo para sair com um resultado positivo de Santa Catarina.

“Não podemos fugir do que a gente fez contra o Bahia, tivemos bastante volume de jogo, posse de bola e finalização. Impusemos o nosso ritmo que é atacar o tempo todo. Então é fazer isso novamente para buscar uma vitória”, pontuou o atacante, que deve ser mantido na titularidade pelo treinador.

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Sem muito tempo para treinar, Givanildo não irá fazer muita modificações em relação ao último jogo e por isso só alguns ajustes táticos devem ser realizados. “A preparação para esse jogo é na conversa. Vamos nos basear muito em cima do que o Givanildo viu. Temos que fazer resultado que é o mais importante, porque só assim vamos encostar no G4 e isso vai ser mais na conversa do que no dia a dia”, comentou.

Assim como o goleiro Júlio César, o atacante não vê uma partida fácil pela frente, mesmo com o adversário estando na zona de rebaixamento e cobra empenho ao time. “Cada jogo é um jogo, apesar de não virem bem são uma grande equipe, tem um grande treinador, uma torcida boa e vão jogar em casa. Temos que nos unir e fazer o que estamos fazendo. Se mantivermos o espírito do jogo do Bahia, a gente consegue a vitória”, finalizou.

Depois de um período de cinco jogos fora do Náutico se recuperando de uma lesão muscular, o atacante Taiberson retornou ao time titular do Náutico no último sábado (10), porém não ficou mais do que 24 minutos em campo e precisou ser substituído, após cair reclamando de dores. A nova lesão constatada no atleta preocupa o departamento médico e se as suspeitas do médico alvirrubro Fábio Ribas se confirmarem, o jogador pode passar novamente por um longo período inapto a entrar em campo.

Segundo o representante do departamento médico do clube, a lesão de Taiberson foi na região do joelho e mesmo com prognóstico antecipado a outros exames já descartou a participação do atacante na próxima partida do Náutico. “O Taiberson foi a princípio uma entorse do joelho direito. No exame que realizamos, suspeitamos de uma lesão de ligamento. Segunda faremos uma ressonância para verificar, mas preocupa sim porque sabemos da gravidade dessas lesões de ligamento”, informou. “Sem dúvida ele já está fora da rodada seguinte”, complementou, sobre as esperanças do atleta enfrentar o Goiás.

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Além de Taiberson, outros três atletas também deixaram a partida contra o CRB com problemas médicos: Yuri Mamute, João Ananias e Bérgson. A grande quantidade de lesões, inclusive, foi apontada por Alexandre Gallo como culpada pelo primeiro resultado negativo em casa nesta Série B. Quanto à situação dos demais atletas Fábio Ribas evitou fazer uma avaliação antecipada para a situação deles no próximo confronto do time e ainda esperará por exames, mas já adiantou que o problema de João Ananias é o que menos preocupa. “O João no final do primeiro tempo reclamou de uma dor no adutor da coxa direita e foi medicado. Ele tinha a opção de voltar para o segundo tempo, mas em comum acordo com a comissão técnica analisamos que como ele vinha voltando de lesão a melhor opção era trocá-lo para não arriscar mais pra frente”, comentou.

Sobre Yuri e Bérgson que também sentiram dores na coxa, o médico diz que ambos foram medicados durante a própria partida e agora esperam por uma nova avaliação para saber as condições de jogo. “A princípio, no final do jogo, o Bérgson tinha quadro de dor maior e preocupa um pouco mais. O Yuri pode ter sido só uma coisa momentânea durante o aquecimento. Mas, todos preocupam, talvez o Bérgson pelo quadro de dor pode ter tido um estiramento, então ficaria fora da próxima partida”, finalizou. 

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O Arruda não fez tão bem ao Náutico. A atuação deste sábado (18) foi bastante abaixo das últimas partidas. Dos males o menor: Bergson marcou de pênalti aos 47 do segundo tempo, garantiu o empate por 1 a 1 diante do Bragantino. O Timbu ainda termina a décima rodada no G4, na quarta colocação.

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Por conta das indefinições contratuais entre o Náutico e a Arena Pernambuco – que está sob gestão do Governo do Estado e negocia novos termos com o clube – a partida contra o Bragantino foi levada para o Arruda. A torcida alvirrubra se fez presente em bom número e incentivou o time, mas não gostou do que viu.

O Náutico que entrou em campo neste sábado foi muito diferente das últimas rodadas. Sem conseguir pressionar a saída de bola e muito menos encaixar os contra-ataques. O organizado time de Alexandre Gallo atuou sob completa bagunça. Apesar das limitações técnicas, o Bragantino cresceu em cima dos erros do Timbu. Mateus Muller deu vacilo na saída de jogo, de costas para o adversário e acabou perdendo. Watson roubou, driblou Júlio César, mas ficou sem ângulo e Eduardo afastou como pôde.

A melhor chance do Náutico em 45 minutos foi um chute forte de fora da área desferido pelo voluntarioso Jefferson Nem, mas foi para fora. Ao fim da etapa, o time deixou o campo sob vaias e voltou com mudanças. Alexandre Gallo tirou o apático Renan Oliveira para a entrada do centroavante Tiago Adan – Bergson foi deslocado para o meio. Saiu também Mateus Muller e entrou o volante Rodrigo Souza, Gastón Filgueira então fez a lateral esquerda.

As mudanças fizeram o Náutico melhorar ofensivamente, mas os vacilos defensivos continuaram. Aos 12 minutos, Edson Sitta aproveitou folga na marcação e cruzou. A bola raspou na marcação, enganou o goleiro Júlio César e sobrou quase sobre a linha para Watson completar para o gol.

A reação do Timbu demorou. O time chegou a apostar em chuveirinho e a insistência deu resultado aos 47 do segundo tempo. O zagueiro Leo Pereira chutou após cobrança de escanteio e o volante Daniel Pereira defendeu com as mãos. O árbitro Emerson de Almeida Ferreira marcou o pênalti. Bergson foi para a cobrança, mandou rasteiro na direita. Felipe ainda tocou na bola, mas não impediu o gol. A última jogada da partida no Arruda.

DESTAQUES

Craque: Watson (Bragantino) – atacante voluntarioso, foi uma dos principais atletas do Braga, importunou bastante a zaga alvirrubra e ainda marcou um gol.

Perronha: Mateus Muller (Náutico) – péssima partida do lateral. Não apoiou o ataque e errou bastante na defesa, quase entregou um gol, se não fosse pelo zagueiro Eduardo.

FICHA DE JOGO

NÁUTICO 1

Júlio César; Rafael Pereira, Leo Pereira, Eduardo e Mateus Muller (Rodrigo Souza); Maylson, Gastón e Renan Oliveira (Tiago Adan); Jeffeson Nem, Bergson e Rony (Matheus Lucas). Técnico: Alexandre Gallo.

BRAGANTINO 1

Felipe; Guilherme, Rodrigo San, Eder Lima e Bruno Pacheco; Gabriel Silva, Edson Sitta (Leandro Brasília), Daniel Pereira e Watson (Rômulo); Erick (Eliandro) e Claudinho. Técnico:  Toninho Cecílio.

Torneio: Campeonato Brasileiro - Série B - 10ª rodada
Local: Arruda (Recife)
Árbitro: Emerson de Almeida Ferreira (MG)
Assistentes: Luiz Antonio Barbosa (MG) e Eric Nunes Costa (SE)
Gols: Bergson (47 do 2ºT) - Náutico. Watson (12 do 2ºT) - Bragantino.
Cartões amarelos: Bergson - Náutico; Daniel Pereira - Bragantino. 
Público: 7.236
Renda: R$ 90.120 

Desfalque nas duas últimas partidas do Náutico por conta de um erro da CBF na contabilização dos cartões amarelos recebidos, o atacante Rony finalmente está pronto para retornar equipe nesta terça-feira (14), diante do Vasco, em São Januário, às 19h15. Porém, substituído por Jefferson Nem nas últimas partidas, o atleta ainda não sabe se terá a titularidade recuperada. Exaltando a boa fase dos companheiros, ele deixa a responsabilidade nas mãos do técnico Alexandre Gallo.

“Ficou complicado para mim, mas é o professor Gallo quem define quem vai entrar jogando. Ele sabe quem é o melhor para nossa equipe. Os caras que entraram também fizeram por merecer a vaga, marcando gols. Então é deixar para o treinador resolver isso”, comentou Rony.

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Enfrentando o atual líder da Série B, mas que na última rodada perdeu uma invencibilidade de 34 jogos, Rony aponta que a fórmula para ganhar dos cruzmaltino é explorando a velocidade dos atacantes alvirrubros nos contra-ataques. “Acredito que eles lá vão jogar pressionados porque vem de derrota e nós de uma vitória. A gente tem que ir jogar com tranquilidade, buscando os contra-ataques. Vamos esperar um erro deles e quando acontecer a gente vai pegar a bola e matar o jogo no contra-ataque. O professor com certeza tem uma formação tática para gente entrar determinado em busca da vitória”, ressalta.

Rony possui apenas um gol na Série B, marcado diante do Sampaio Corrêa, enquanto seus concorrentes Taiberson e Bérgson têm dois gols marcados e Jefferson Nem tem cinco. Porém uma das principais características do atleta que retorna da suspensão são as assistências, já são duas para gol na competição.

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A sequência de jogos segue desgastando o elenco do Náutico. Após entrar em campo na última terça-feira (31), o Timbu já volta a campo nesta sexta-feira (3) diante do Joinville, na Arena Pernambuco, às 21h30, e o técnico Alexandre Gallo tem o time indefinido por causa do ritmo forte de jogos. Após ter perdido Rodrigo Souza para a última partida, e que seguirá fora nesta 6ª rodada, os alvirrubros podem ter a ausência de Rafael Coelho, com cansaço muscular. E o treinador já pensa em algumas modificações que pode fazer no time.

Uma das possibilidades de Gallo é a de utilizar Bérgson, que vem atuando mais recuado sob o seu comando, como um falso 9. O técnico aponta como uma das opções, porém também pontua que o atacante ainda precisa readquirir ritmo de jogo após passar três meses parado. “Já treinamos algumas vezes com ele centralizado, como falso 9. O Bérgson tem boa mobilidade e finalização. É um atleta que pode fazer quatro funções na frente, não só a de meia, mas como pelos lados e centralizado. É uma questão de momento, ainda estamos esperando uma melhora dele, não física, mas de continuidade de jogos, porque o jogador que fica três meses sem jogar sente”, analisa o técnico.

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A possibilidade de ter que alterar a equipe em caso de ausência de Rafael Coelho e quebrar uma sequência de dois jogos sem alteração não assusta o treinador alvirrubro, que destaca a confiança no elenco. “Manter a maior quantidade de jogos possíveis é sempre interessante para você ter ganhos, mas a mudança, quando você sente a necessidade de acontecer, você não pode temer. É preciso principalmente confiar nos atletas do grupo, se não, ele não pode estar lá. A gente está sempre aberto as mudanças perdendo ou ganhando tudo depende muito da dificuldade de recuperação que estamos tendo”, comentou.

Independente da formação, Gallo diz afirma esperar pela mesma postura vista na vitória contra o Sampaio e no empate com o Bahia, fora de casa. “A gente espera a mesma característica, é difícil a equipe mudar de característica em um curto espaço de tempo. Até porque não temos tempo para treinar uma possível mudança. Às vezes você altera dentro de uma necessidade que acontece no jogo, mas acredito que iremos da mesma maneira”, finalizou.

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Desde que voltou à equipe, após três meses afastado, o atacante Bergson tem sido peça fundamental no esquema alvirrubro. Com velocidade e muita disposição, ele vem ajudando nos contra-ataques timbus e também fecha espaços quando o time está sem a bola. No jogo contra o Bahia, ele não marcou gols, mas ajudou a equipe a conseguir um importante ponto fora de casa.

"Nossa equipe ainda está em formação, mas estamos brigando por coisas boas fora de casa. Conseguimos um ponto diante de uma equipe que vai brigar na parte de cima da tabela", disse Bergson.

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Para ele, o Náutico poderia ter saído com um resultado ainda melhor. "A gente podia estar aqui rindo e alegres se as oportunidades tivessem sido aproveitadas. Está faltando calma e frieza na hora da finalização", avaliou.

O técnico Gilmar Dal Pozzo já pode contar com reforços importantes nesta reta final de Campeonato Pernambucano. Nesta terça-feira (12), três jogadores foram liberados pelo departamento médico e já voltaram a treinar com bola. O lateral direito Walber e os atacantes Bérgson e Rafael Silva se recuperaram das lesões e podem atuar no próximo jogo, na semifinal diante do Santa Cruz, no dia 20 (quarta-feira) deste mês.

Walber se machucou na primeira partida contra o Vitória da Conquista, em 17 de março, no empate por 0 a 0, na Bahia.  O lateral direito ficou de fora de fora de quatro partidas do Timbu, inclusive o jogo que valeu a eliminação no torneio nacional.

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Já os casos dos atacantes Rafael Silva e Bérgson foram mais sérios. O primeiro teve uma lesão na coxa em 25 de janeiro (ainda na pré-temporada), teve uma recuperação muito boa e voltou 15 dias antes do previsto. O segundo se machucou na terceira rodada do Campeonato Pernambucano, contra o Salgueiro.

Fisioterapeuta do Náutico, Silmário Gomes explicou o tratamento. "Nós fizemos exame de imagem de raio-X e respeitamos esse período de consolidação da fratura dele, mas viemos trabalhando a parte de condicionamento. Clinicamente ele já está bem, agora depende da parte física", disse. O departamento médico do Náutico ainda trabalha a recuperação dos volantes João Ananias e Niel.

Diante das ausências dos atacantes Bergson e Rafael Ratão, contundidos, o Náutico entrou no mercado em busca de um atleta para suprir uma das lacunas abertas. O nome anunciado é o centroavante Rafael Coelho, que foi apresentado oficialmente como membro do elenco alvirrubro, nesta terça-feira (1º), após o treino, no CT Wilson Campos, na Guabiraba. Sonho antigo do Timbu, o jogador revelou que teve outras propostas nacionais, mas escolheu o clube da Conselheiro Rosa e Silva por enxergar nele uma boa estrutura e uma oportunidade ideal para alçar sua carreira novamente, após período entre lesões e problemas documentais.

“Procuramos fazer uma análise geral antes de escolher nossos clubes. Avaliamos o elenco, a estrutura, a comissão técnica etc. Observei tudo isso e terminei escolhendo o Náutico, que também conta com um excelente CT”, disse. E completou: “Todo jogador tem períodos de altos e baixos. Mas, agora, é a o momento de dar a volta por cima. Espero trazer alegrias para a torcida alvirrubra e para a minha carreira”.

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Aos 27 anos, Rafael Coelho defendia as cores do FC Goa, da Índia. Agora, ele permanece rá no Timbu até julho, com prioridade de renovação para os alvirrubros ao término deste período. Afora sua carreira no exterior, o centroavante atuou por Vasco da Gama, Avaí e Figueirense. Pelo alvinegro de Santa Catarina, por sinal, ele foi um dos artilheiros da Série B 2008, com 17 gols, revelando experiência no desafio que terá pela frente com a camisa alvirrubra.

Com relação às suas características, cabe ressaltar que, apesar de ter vindo em decorrência das baixas de Bergson e Ratão, Rafael Coelho tende a disputar posição, de forma direta, com Daniel Morais e Thiago Santana. Isso porque novo reforço, assim como os dois últimos nomes enumerados, costuma funcionar como referência na grande área, diferente dos lesionados, que costumam jogar mais abertos pelas beiradas do campo.

A necessidade de novas contratações no Náutico já foi evidenciada pela própria diretoria alvirrubra que afirmou estar no mercado em busca de um lateral esquerdo e principalmente um atacante. Com desfalques de Bérgson e Ratão, as falhas ofensivas no setor ficaram expostas durante o clássico contra o Sport, e foram muito criticado. Com poucas opções, o técnico Gilmar Dal Pozzo, apesar de minimizar a necessidade urgente desse jogador, garante que nomes já estão próximos do acerto.

O técnico alvirrubro garante que o trabalho vem seguindo um planejamento que não será alterado por conta da derrota para o Sport. Com elogios ao trabalho da diretoria, ele espera um atacante até esta semana. “O Náutico tem um planejamento desde o dia 14 de dezembro quando vim para cá. Não vamos mudar isso. A diretoria está fazendo esforço grande, atenta ao mercado. Possivelmente essa semana que vem devem chegar alguns jogadores para nos ajudar, mas não por conta dessa derrota diante do Sport”, revelou. Um dos nomes que vem sendo bastante especulados no Timbu é o atacante Mazola, que está no CRB.

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Mesmo com a chegada de atacantes, Dal Pozzo também se mostra confiante quanto ao retorno de Bérgson e Rafael Ratão antes do final do estadual. Com lesões distintas e um tempo de recuperação que varia bastante de acordo com cada atleta, o treinador ainda pretende contar com os dois já nas semifinais do pernambucano. “Não vejo os dois fora de todo o campeonato. Temos a esperança ainda que principalmente o Bérgson possa participar da semifinal e o Rafael Ratão também tenho essa mesma confiança. Queremos contar com esses jogadores”, concluiu.

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Ao passo que a defesa segue sólida, sem gols tomados na temporada, o ataque do Náutico sofreu duas baixas recentes. Primeiro, Bergson sofreu entorse no tornozelo, devendo passar cerca de 40 dias fora de combate. Em seguida, Rafael Ratão, que vinha crescendo no setor ofensivo, teve lesão muscular detectada, e deve ficar longe das partidas por dois meses. Diante das perdas, o executivo de futebol alvirrubro, Alexandre Faria, confirmou que o clube já busca um novo reforço para suprir parte das lacunas abertas. 

“Com a confirmação do grau da lesão do Rarão e por conta da baixa do Bergson, começamos a observar mais o mercado. Como temos um sistema de jogo bem definido, procuraremos algum atleta que tenha características parecidas com os que ficaram de fora”, declarou Faria. E ponderou: “Mas estamos sem muita ansiedade, pois temos opções como o Esquerdinha, que contribui no setor e ainda não teve muito tempo em campo”.

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O executivo de futebol revelou, ainda, que também pretende trazer mais um lateral-esquerdo para funcionar como peça de reposição para Gastón Filgueira. “Hoje, fora o Gastón, temos o Samuel, mas esse ainda está sendo avaliado. Precisamos ter mais uma alternativa”, disse o dirigente alvirrubro. 

Substituto do lesionado Bérgson na partida contra o América, o atacante Rafael Ratão precisou sair de campo com a suspeita de uma lesão que se confirmou nesta quinta-feira (25). Após os resultados de exame de imagem foi detectada uma lesão de grau três na coxa direita do jogador que terá que ficar em tratamento durante os próximos dois meses.

De acordo com o médico do Náutico, Fábio Ribas, o DM do clube já suspeitava que a lesão seria de difícil recuperação após as primeiras avaliação. “Já suspeitávamos de uma lesão um pouco maior. Através do exame de imagem detectamos essa lesão de grau três no adutor da coxa direita. Ele precisará de um tempo maior de recuperação, que deve girar em torno de dois meses. É uma lesão que não vai ser cirúrgica, mas vai ter um tempo de recuperação para depois fortalecer o músculo e voltar as atividades normalmente”, declarou.

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Com Rafael Ratão praticamente fora do Pernambucano e Bérgson só devendo voltar as atividades com bola em abril, a expectativa é que o técnico Gilmar dal Pozzo, pelo menos nessa próxima partida, utilize Esquerdinha ou Thiago Santana na posição.

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