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Campeão mundial pela Seleção Brasileira em 1994, o ex-jogador Alemão resistiu apenas oito partidas no comando técnico do Central. Nesta quarta (09), após derrota por 1x0 para o Serra Talhada, no Lacerdão, a diretoria da Patativa tirou o treinador do comando da equipe caruaruense.

Em oito jogos, foram apenas duas vitórias, três empates e três derrotas. Os nove pontos deixam o Central na zona de rebaixamento do Campeonato Pernambucano, em 11º lugar.

 

O Sport decepcionou mais uma vez a sua torcida. Jogando muito mal, o Leão foi derrotado por 1x0 pelo Ypiranga, nesta quarta (8/2), na Ilha do Retiro, pela oitava rodada do Campeonato Pernambucano. O gol da Máquina de Costura foi marcado por Adelino no apagar das luzes, aos 47 minutos do segundo tempo. Foi a segunda derrota do rubro-negro no Estadual, a primeira em casa. O Sport caiu para o quarto lugar, com 14 pontos.

O JOGO

Sem poder contar com o maestro Marcelinho Paraíba, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, o técnico Mazola Júnior apostou na entrada do garoto Milton Júnior, que fez uma boa apresentação contra o Serra Talhada, na rodada passada. Outra novidade foi a estreia de Marquinhos Paraná, uma das principais contratações do Leão para a temporada.

Com a ausência de Marcelinho, o Sport sentiu alguma dificuldade para criar jogadas ofensivas, mesmo com a voluntariedade de Milton Júnior. Tanto que a primeira chance foi da Máquina de Costura, comandada pela primeira vez por Reginaldo Sousa, que assumiu o lugar que era de Dado Cavalcanti. Aos nove, Diogo começou a jogada  e a bola sobrou para Ludemar, mas ele bateu para fora.

O Sport chegou com perigo de fato aos 21, com Rivaldo, que demorou e perdeu a chance de abrir o placar. Três minutos depois, o garoto Renê fez grande jogada, deixando dois adversários para trás, mas Geday defendeu o arremate.

O arqueiro do representante de Santa Cruz do Capibaribe apareceu bem novamente aos 33, com Milton Júnior, que quase faz um gol olímpico, evitado por Geday. O Leão assustou de novo aos 42, em falta cobrada por Renê. A bola desviou em Diogo, mas Geday defendeu e não deu rebote.

Insatisfeito com o rendimento do time, Mazola mexeu para a etapa complementar. Willians, que mais uma vez deixou muito a desejar, deixou o gramado para a entrada de Anderson Paraíba. O Ypiranga voltou com a mesma formação.

O Sport continuava preso em campo. Mesmo assim, aos seis, Jheimy teve uma boa chance, mas bateu em cima de Geday.

Na tentativa de soltar mais a equipe, Mazola fez outra modificação, desta vez para dar mais velocidade. Após estreia discreta, Marquinhos Paraná foi substituído por Thiaguinho. Mesmo com dificuldade, o Sport criou duas boas chances. Primeiro foi Anderson Paraíba, que chutou para fora. Depois, foi Jheimy que perdeu, mesmo cara a cara com Geday.

O castigo veio aos 47. Jair cruzou e Adelino mandou para o fundo da rede: 1x0 para o Ypiranga. A torcida vaiou demais os jogadores após a partida.

Ficha do jogo

Sport 0x1 Ypiranga

Sport: Magrão; Moacir, Tobi, Bruno Aguiar e Renê (Jackson); Diogo Oliveira, Rivaldo, Marquinhos Paraná (Thiaguinho) e Milton Júnior; Willians (Anderson Paraíba) e Jheimy. Técnico: Mazola Júnior.

Ypiranga: Geday; Diogo, Everaldo, Neto e Teles (Hugo); Marcos Mendes; Júlio Terceiro, Otacílio (Jair) e Robertinho; Ludemar e Adelino. Técnico: Reginaldo Sousa.

Local: Ilha do Retiro

Árbitro: Neílson Santos

Assistentes: Albert Júnior e Marcelino Castro

Gol: Adelino, aos 47 do 2º tempo

Cartão Amarelo: Moacir, Renê (S); Júlio Terceiro, Ludemar,Teles (Y)  

Público: 16.042       Renda: R$ 84.765

O Central entrou em campo, na noite desta quarta, no Lacerdão, em Caruaru, determinado a vencer o Serra Talhada, que vinha de cinco derrotas. Já a equipe sertaneja precisava mudar de ânimo para poder se manter vivo e distante da zona de rebaixamento do Campeonato Pernambucano. Melhor para os visitantes, que com gol de pênalti anotado por Kássio, conquistaram os três pontos.

O primeiro tempo entre as duas equipe do interior foi bastante equilibrado. Com pouca criatividade em campo e muita marcação. O Central, aos 15, chegou com Pimenta, mas a bola não ofereceu tanto risco ao goleiro adversário. O Serra Talhada também não ficou para trás. Em três oportunidades, o time quase marcou. Com Lenilson, aos 22, Thiago aos 35 e Wáldison, aos 41. 

Já na segunda etapa, a posse de bola foi a arma certa para equipe do Serra Talhada. Usou, abusou e cansou a Patativa. Aos 3 minutos, Kássio entrou na área do Central e foi derrubado. O árbitro Giorgio Wilton marcou pênalti, que o próprio Kássio converteu em gol. 1X0. A equipe de Caruaru ainda teve o meia Tiago expulso.

Com o resultado, o Central estacionou na décima colocação com nove pontos. Na próxima rodada, os alvinegros tentam se recuperar contra o Belo Jardim, no domingo, às 16h, novamente no Lacerdão. Já o Serra Talhado recebe o Náutico, no Nildo Pereira.

A diretoria do Santa Cruz anunciou após a vitória por 3x1 contra o Porto, nesta quarta, que os ingressos para o clássico contra o Sport já estarão à venda a partir dessa sexta-feira (10), das 9h às 18h, nas bilheterias do José do Rego Maciel.

Como a expectativa é de estádio lotado no Clássico das Multidões, que ocorre na próxima quinta (15), às 20h, no Arruda, serão disponibilizados 55 mil bilhetes.

 

No jogo dos seis pontos, já que Santa e Porto começaram a rodada com a mesma pontuação e duelando por uma vaga no G4 do Campeonato Pernambucano, melhor para o tricolor da capital. Na noite desta quarta, no Arruda, o Gavião até que assustou com o gol marcado por Moisés, mas a estrela do estreante Dênis Marques fez a diferença, um “hat-trick”.

O resultado recoloca o Santa no G4 da competição. Com 14 pontos, o time coral ocupa a terceira colocação - ultrapassando Sport e Petrolina nos gols marcados (13x12x9, respectivamente) - e tenta engrenar na próxima rodada, no domingo, às 16h, contra o América, no estádio Ademir Cunha. Já o Porto, que segue com 11 pontos, tem mais uma pedreira. No sábado, às 18h, a equipe do Agreste encara o Sport, na Ilha do Retiro.

O JOGO

Acumulando um jejum de três jogos sem vitórias, com dois empates e uma derrota, o Santa Cruz entrou em campo pressionado pela torcida. Além disso, o treinador Zé Teodoro teve que quebrar a cabeça para escalar ofensivamente a equipe. Carlinhos Bala e Natan foram vetados pelo departamento médico tricolor, surgindo as oportunidades para Branquinho – que nem ficaria no banco de reservas – e Dênis Marques, que fez a estreia com a camisa coral.

A pressão parece ter atingido os donos da casa na primeira etapa. Apesar de criar algumas oportunidades, o Santa não conseguia dominar as ações. Tanto que as jogadas perigosas eram exclusivamente de chutes de fora da área. No melhor deles, aos 13 minutos, Léo obrigou o goleiro Romero a fazer boa defesa no canto direito.

O Porto, que apesar de não atuar de forma ofensiva, estava melhor em campo. Quase sempre conduzido pelo jovem Jefferson Renan, uma grata surpresa. Porém, foi dos através de uma bola parada que surgiu o gol do Gavião. Aos 33, Cássio bateu escanteio, o zagueiro Moisés se antecipou a defesa coral e testou firme para abrir o placar.

Com o placar a seu favor, os visitantes seguiram melhores dentro das quatro linhas. Entretanto, um lance parece ter alterado o rumo da partida. Podem ser utilizados os velhos “quem não faz leva” ou “time do interior tem a chance e não mata a partida”. O fato é que a oportunidade perdida por Cássio, cara a cara com Tiago Cardoso, fez falta para o Porto. Pois, já nos acréscimos, a estrela de Dênis Marques apareceu. Até então apagado no jogo, o camisa 9, sem atuar há quase um ano e nove meses, aproveitou a sobra de bola após falta cobrada por Luciano Henrique e apenas empurrou para empatar.

E não é à toa que esse jargão existe. Logo no início da segunda etapa a história se repetiu. Com menos de um minuto, o meia Cássio acertou a trave de Tiago Cardoso. Logo em seguida, chegou a virada tricolor. O jovem Jefferson Maranhão, que entrou no lugar de Léo, tocou para Dênis Marques tocar na saída de Romero. 2x1.

Se a situação não estava boa para o Porto, piorou em dose dupla nos minutos seguintes. Aos 16, após lançamento da defesa do Santa Cruz, o goleiro Romero e o zagueiro Evandro proporcionaram um lance bizarro. O velho “bateram cabeça”, com a bola sobrando livre para Dênis Marques conduzir livre e estufar as redes. Depois, após contra-ataque puxado por Branquinho e falta marcada na entrada da área, o volante Wagner Silva falou algo nada agradável para o árbitro Gleydson Leite e recebeu o cartão vermelho. Confira galeria de imagens exclusivas do LeiaJá.

Ficha do Jogo

Local: Estádio do Arruda

Horário: 19h30

Árbitro: Gleydson Leite

Assistentes: Erich Bandeira e Gilberto Freire

Santa Cruz: Tiago Cardoso; Diogo, Everton Sena, Leandro Souza e Dutra; Memo, Léo (Sandro Manoel), Wesley (Jefferson Maranhão), e Luciano Henrique; Branquinho e Dênis Marques (Renatinho). Técnico: Zé Teodoro.

Porto: Romero; Aílton, Moisés, Luiz Alberto e Aírton (Marquinhos Caruaru); Marquinhos Carioca (Renan), Wagner Rosa, Cássio e Evandro; Joelson e Jefferson Renan. Técnico: Laelson Lima.

Cartão amarelo: Wesley, Diogo, Everton Sena, Jefferson Maranhão, Sandro Manoel (Santa Cruz); Joelson, Marquinhos Caruaru (Porto)
Cartão vermelho: Wagner Rosa, aos 24 minutos do segundo tempo (Porto)

Gols: Moisés, aos 33 do primeiro tempo (Porto); Dênis Marques, aos 46 do primeiro tempo e aos 13 e 16 do segundo tempo (Santa Cruz)

Público: 22.685          Renda: R$ 200.673

O Campeonato Pernambucano chega a oitava rodada marcado pelo equilíbrio na briga pelas vagas do G4. Nesta quarta (08), o Petrolina, atualmente na quarta colocação, defende o posto contra o Belo Jardim, que vem no sétimo lugar, mas apenas dois pontos de diferença. Ou seja, o duelo no estádio Paulo Coelho, às 20h, vale um lugar no grupo que passa para a próxima fase do Estadual.

Com 11 pontos, a Fera Sertaneja tem a mesma pontuação de Santa Cruz e Porto – que duelam no Arruda, também nessa quarta. Isso quer dizer que a equipe comandada por Pedro Manta, que já acumula quatro jogos de invencibilidade, com duas vitórias e dois empates, não pode tropeçar. Caso contrário, corre sério risco de deixar o G4.

Mas para conseguir tal feito, o Petrolina não deve ter uma missão fácil. O adversário é o surpreendente Belo Jardim. Após quatro derrotas nas primeiras rodadas, a equipe se recuperou e conseguiu três vitórias consecutivas. A mudança drástica aconteceu, principalmente, após o treinador Leivinha assumiu o comando técnico do time. Com passagens pelas categorias de base do Náutico e do Sport, já avisou. Vai buscar o G4. 

Por Victor Ferreira

Central e Serra Talhada protagonizam o único duelo no Agreste Pernambucano deste meio de semana. A partida será realizada no estádio Lacerdão, às 20h. A Patativa, oitava colocada com nove pontos ganhos, está numa situação intermediária. A uma vitória do G4, mas a uma derrota da zona de rebaixamento. Enquanto os Cangaceiros, em decadência, dividem a zona de rebaixamento da competição com o lanterna América.

O alvinegro caruaruense vem de vitória fora de casa sobre o América, por 2x1. Entretanto, o técnico Alemão terá um desfalque importante para a partida. Trata-se do lateral Romero Casinhas, que rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho direito e ficará parado por seis meses. O atleta vai passar por uma cirurgia e, enquanto isso, a diretoria tentará a contratação de um novo jogador para a posição.

A lesão veio no fim da partida contra o Santa Cruz, que o Central empatou em 0x0, mas o resultado do exame de ressonância só saiu nesta semana. No último jogo, o atleta já ficou de fora, enquanto Zé Carlos assumiu o seu lugar.

Já o Serra Talhada, que vem de cinco derrotas na competição e acaba de ingressar na zona da degola, espera contar com a experiência do técnico Reginaldo Bagé (ex-Santa Cruz e Salgueiro), que fará seu segundo jogo no comando da equipe. O intuito é superar o adversário e sair da zona de rebaixamento, empurrando a Patativa para o Z4.

Por J. Vicktor Tigre

Uma vitória e a liderança. É pensando nisso que o técnico Mazola Júnior armou equipe para enfrentar o Ypiranga, nesta quarta-feira (07), às 21h15, na Ilha do Retiro. Atualmente em terceiro lugar com 14 pontos, e mesmo com diversos desfalques, os leoninos querem abocanhar a Máquina de Costura.

Mas a missão não será das mais fáceis. Mazola tem oito importantes desfalques para a partida. Cumprindo suspensão automática pelo terceiro cartão, o meia Marcelinho Paraíba e o volante Hamilton desfalcarão o time. Além da dupla titular, o técnico também não terá a disposição os zagueiros Ailson e Willian Rocha, o volante Rithelly, o lateral Renato e os atacantes Roberson e Marquinhos Gabriel.

Entretanto, como nem tudo são espinhos, Mazola aposta mais uma vez no meia-atacante Willian. Quem também retorna ao time titular é o volante Rivaldo, que cumpriu suspensão. Porém, o maior reforço para a partida é do volante Marquinhos Paraná, uma das principais contratações do clube para a temporada.

YPIRANGA

A Máquina de Costura conta com a estreia de um novo treinador para surpreender o Sport . Com o time “pré-definido”, Reginaldo Souza tem a missão de comandar o Ypiranga na Ilha do Retiro. Reginaldo assumiu o time no lugar do treinador Dado Cavalcanti, que deixou o cargo para trabalhar no futebol mato-grossense. 

Ficha do Jogo
Sport: Magrão; Moacir, Bruno Aguiar, Tobi e Renê; Rivaldo, Diogo, Thiaguinho (Milton Júnior) e Marquinhos Paraná; Jheimy e Willians.

Ypiranga: Geday; Diogo, Everaldo, Neto e Marcos Mendes; Júlio Terceiro, (Jair) Gleydson, (Otacílio) Teles e Robertinho; Adelino e Ludemar. Técnico: Reginaldo Souza

Local: Ilha do Retiro. Árbitro Neilson Santos; Assitentes: Albert Júnior e Marcelino Castro. Ingressos: Arquibancada – R$ 30,00; Meia entrada – R$ 15,00; Sócio - R$15,00; Cadeira sócio – R$ 40,00; Cadeira (não sócio) – R$ 60,00; Cadeira da ampliação – R$ 40,00; Assento Especial (Sócio) – R$ 30,00; Assento Especial (não sócio) – R$ 40,00; Arquibancada Lateral (Placar) - R$ 10,00.

O jogo dos líderes do Campeonato Pernambucano será nesta quarta-feira, às 21h10, no estádio Cornélio de Barros. Porém, confirmadas apenas essas informações. O time titular para o duelo com o Carcará ainda não foi definido pelo técnico Waldemar Lemos. Mesma situação vive Neco, após início arrasador, tenta recuperar o caminho das vitórias e da primeira colocação.

Sem poder contar com o trio de volantes (Souza, Elicarlos e Derley), suspenso pelo terceiro cartão amarelo, com o meia Cascata, vetado pelo departamento médico, nem com o goleiro Gideão, que sentiu a virilha durante os treinamentos da semana, o treinador não quis confirmar a escalação. Além destas ausências confirmadas, outra dúvida é o zagueiro Diego Bispo, que sentiu dores nas costas e não participou das movimentações.

Em contrapartida, Waldemar terá a volta do lateral João Ananias, que assume a ala direita, deixando Lenon livre para trabalhar na cabeça de área. Quem deve formar dupla com ele é o jovem Auremir. Para suprir a falta de Cascata, o time deve entrar em campo com três zagueiros, com Gustavo juntando-se a dupla titular. No ataque, para atuar ao lado de Siloé, a briga fica entre Henrique, Berger e Dori.

SALGUEIRO

Com apenas duas derrotas na competição, o técnico Neco aposta no bom retrospecto de 100% de aproveitamento jogando em casa para derrotar o Náutico. O Salgueiro já enfrentou os outros dois grandes clubes da capital pernambucana e venceu os dois jogos. Caso derrote o Timbu, a equipe sertaneja assume, mais uma vez, a liderança da competição.

Ficha do jogo

Local: Estádio Cornélio de Barros (Salgueiro)
Horário: 21h10

Salgueiro: Luciano; Marcos Tamandaré, Alemão, Luiz Eduardo e Peris; Pio (Dinho), Josa, Victor Caicó e Clebson (Edmar); Élvis e Fabrício Ceará (Júnior Ferrim). Técnico: Neco

Náutico: Rodrigo Carvalho; Marlon, Ronaldo Alves e Gustavo; João Ananias, Lenon, Auremir, Eduardo Ramos e Jefferson; Siloé e Berger (Dori). Técnico: Waldemar Lemos

Árbitro: Gilberto Castro Júnior
Assistentes: Aldir Pereira e Paulo Steffanello

Por Vicktor Tigre

Exatos 764 quilômetros separam os atletas do América dos fiéis torcedores esmeraldinos que ainda esperam por uma vitória do Periquito. Essa é a distância que os amantes do Mequinha vão viajar para encarar o Araripina, nesta quarta-feira (08), às 20h, no estádio Chapadão do Araripe. Já o Bode precisa vencer para fugir da zona da degola. O ti,e sertanejo está apenas um ponto fora do Z4.

A equipe da Estrada do Arraial está na lanterna do Campeonato Pernambucano com apenas um ponto. Com o pior ataque, que em sete rodadas só marcou dois gols, e a defesa mais vazada da competição, com 16 gols sofridos, a equipe comandada pelo treinador Paulo Júnior vai contar com os atacantes França e Cláudio Romão, além do zagueiro da base, Pedro, que vai vestir a camisa do América pela primeira vez.

Já o Araripina, que está ocupando o 10º lugar na tabela, com sete pontos, precisa vencer para se afastar da zona do rebaixamento. O time comandado pelo técnico Mirandinha entra com a tradicional formação 4-4-2 para encarar o time da capital.

Quem vai comandar o jogo é o árbitro Eduardo Alcântara, auxiliado por Pedro Wanderley e Wlademir Lins. O 4º árbitro será Enrique Rocha.

O Santa Cruz recebe na noite desta quarta-feira (08), às 19h30, o Porto de Caruaru pela oitava rodada do Campeonato Pernambucano. Empatados com 11 pontos, o tricolor da capital leva vantagem sobre o tricolor do Agreste apenas nos gols marcados: 10x9. Por isso uma vitória pode deixar uma das equipes no G4 do Estadual.

No último treinamento antes da partida, o técnico Zé Teodoro montou a equipe diferente do que vem sendo utilizado. O time titular foi escalado no esquema 4-5-1, com a estreia de Dênis Marques, isolado no ataque. Quem foi sacrificado foi o volante Anderson Pedra.

O setor de meio-campo será formado por Memo, Léo, Wesley, Natan e Luciano Henrique. Como vai atuar com apenas um atacante, Natan e Luciano Henrique terão liberdade para chegar ao ataque e ainda contar com o apoio de Wesley e Léo. O treinado tricolor afirmou que se a formação não der certo, vai mudar. No banco de reservas ficam Branquinho e Jefferson Maranhão como opções para o ataque.

PORTO
No Gavião do Agreste o técnico Laelson Lima ainda não definiu a equipe titular para o confronto em Recife. O Porto terá os desfalques de Baiano, lesionado, Rodolfo Potiguar e Kiros, suspensos. Em compensação o atacante Joelson retorna a equipe após cumprir suspensão na partida contra o Petrolina.

A dúvida de Laelson Lima está na formação tática. Se atuar no 4-5-1, Joelson será o único atacante e Jefferson Renan ganha uma chance como titular. Se a opção for pelo 4-4-2 o ataque será formado por Joelson e Edivan.

Ficha do Jogo

Santa Cruz: Tiago Cardoso; Diogo, André Oliveira, Leandro Souza e Dutra; Memo, Léo, Wesley, Natan e Luciano Henrique; Dênis Marques. Técnico: Zé Teodoro.

Porto: Romero; Aílton, Moisés, Luiz Alberto e Aírton; Renan, Evandro, Marcelo, Cássio e Jefferson Renan (Edivan); Joelson. Técnico: Laelson Lima.

Local: Estádio do Arruda

Horário: 19h30

Árbitro: Gleydson Leite

Assistentes: Erich Bandeira e Gilberto Freire

As duas equipes que ascenderam à série A1 do Pernambucano em 2012 vivem momentos distintos na competição. Após um começo arrasador, com duas goleadas e oito gols em dois jogos, o Serra Talhada, que chegou a ocupar a liderança, está ocupando a zona de rebaixamento. Já o Belo Jardim, que passou as quatro primeiras rodadas sem pontuar, vem numa boa sequência, ficando a apenas dois pontos do G4.

Após duas vitórias por 4x0, sobre América e Ypiranga, os Cangaceiros chegaram a ser chamados de Laranja Mecânica do Sertão, ou ainda, de Barça Serra – comparativo ao Barcelona, melhor time do mundo. Porém, na terceira rodada, o time enfrentou, pela primeira vez, um clube grande da capital pernambucana. Trata-se do Santa Cruz, que foi ao Nildo Pereira e derrotou a até então sensação do estadual por 4x2. Depois disso, foram mais duas derrotas (Petrolina e Salgueiro), que o colocaram na sétima posição e fizeram o técnico Reginaldo Souza perder o seu cargo.

Na sexta rodada, o time foi comandado pelo gerente de futebol do clube, e perdeu mais uma partida. Desta vez para o Belo Jardim, por 2x0, fora de casa. No dia seguinte, Reginaldo Bagé, ex-Santa Cruz e Salgueiro, foi anunciado como novo treinador. A diretoria esperava uma salvação para o clube com a chegada do experiente comandante. Porém, seu primeiro desafio foi, justamente, contra o Sport, no qual a equipe perdeu novamente, jogando em casa, por 2x1. Com este resultado, a equipe ingressou na zona da degola, ao lado do América.

Ao contrário do Serra Talhada - estreante na competição -, o Belo Jardim chegou à série A1 com a ‘experiência’ de já ter participado dela em 2007, quando terminou como lanterna, sendo rebaixado à série A2. O Calango começou muito mal perdendo as quatro primeiras partidas. Após o quarto fracasso, o técnico Givanildo Sales pediu demissão, deixando o time na lanterna.

Logo após aceitar o pedido do ex-treinador, a diretoria anunciou Edson Leivinha como novo comandante. Ele já assumiu a equipe na partida seguinte, contra o vice lanterna América. Sem muito tempo para mexer na equipe, Leivinha teve “sorte” e derrotou o adversário por 3x1, fora de casa, ultrapassando-o. Na rodada seguinte, o time se aproveitou da má fase do Serra Talhada e o derrotou, saindo da zona de rebaixamento. Em seguida, após derrotar o líder Salgueiro, o Belo Jardim assumiu a sétima colocação, a dois de entrar no G4.

“A bruxa está solta”. O velho jargão – um dos mais temidos do mundo da bola – nunca foi tão utilizado no futebol pernambucano. Com apenas sete rodadas, exatamente 22 dias de campeonato, já aconteceram quatro graves lesões. Rogério e Cascata, do Náutico, William Rocha, do Sport, e Carioca, do América, foram atingidos pelo assombroso pesadelo do rompimento dos ligamentos do joelho.

A primeira vítima, nesse caso literalmente, foi o jovem Rogério. Na quarta rodada, contra o América, nos Aflitos, o atacante alvirrubro sofreu uma entrada desleal do lateral Maneco. Choro, preocupação, exame de imagem e a triste notícia: pelo menos seis meses longe dos gramados.

É justamente esse o prazo mínimo lesões desse tipo. Em seguida, o próprio Mequinha perdeu um jogador com o mesmo problema, o zagueiro Carioca. Na última rodada, dois novos pacientes para os estaleiros dos clubes.

Tido como uma das principais contratações do Sport para temporada 2012, o polivalente William Rocha, rompeu os ligamentos do joelho contra o Salgueiro, no estádio Cornélio de Baros. Dessa vez, a “bruxa” foi o próprio gramado.

Outro destaque do Campeonato Pernambucano também virou uma dor de cabeça para o departamento médico. E mais um do Timbu. O meia Cascata, no clássico contra o Santa Cruz, após dividida com Carlinhos Bala, travou a perna de apoio no gramado e acabou sofrendo o rompimento dos ligamentos. Para piorar a situação do Náutico, o zagueiro Ronaldo Alves faz tratamento no joelho para evitar uma cirurgia similar.

Falta de uma pré-temporada inadequada, jogadas violentas aliadas a conivência dos árbitros, gramados em péssimas condições ou, até mesmo, para os supersticiosos, o azar. São vários os fatores que podem causar a temida lesão. Porém, coincidência ou não, a única certeza é que “a bruxa está solta” no Campeonato Pernambucano 2012.

Os alvirrubros ganharam mais uma dor de cabeça para o restante da temporada, principalmente para o Campeonato Pernambucano. O departamento médico do Náutico confirmou que o meia Cascata rompeu os ligamentos cruzado anterior do joelho direito.

A lesão aconteceu no empate contra o Santa Cruz, por 2x2, no último sábado. O atleta ficará, pelo menos, seis meses afastado dos gramados.

Essa é o segundo desfalque do Náutico durante a competição. Antes, a equipe já havia perdido o atacante Rogério, que também rompeu os ligamentos do joelho. Expandindo a a maré de azar dos clubes pernambucanos, o zagueiro Willian Rocha, do Sport, também sofreu a mesma lesão.

Por Victor Ferreira

O meia do Sport Marcelinho Paraíba passou por uma situação bastante desagradável no clássico do último domingo, contra o Náutico. Apesar da boa atuação em campo, sendo considerado um dos melhores atletas do jogo, ele acabou perdendo um dente - implantado recentemente - após uma dividida com o atacante alvirrubro Siloé.

Após o jogo deste domingo, surgiu a informação de que o meia estava disposto a pagar mil reais pelo resgate do seu dente. Verdade ou não, o fato é que, nesta segunda-feira (30) pela manhã, alguns funcionários do clube estavam no gramado da Ilha do Retiro em busca do dente perdido. “Estamos procurando e quem achar vai ter que dividir a grana com os companheiros”, disse Carlos José Souza Júnior, de 18 anos.

Marcelinho, entretanto, desmentiu a informação e ficou chateado com a repercussão que o fato ganhou na mídia. Segundo ele, a perda do dente tem que ser tratada com respeito, como uma contusão qualquer. “É a nossa saúde. É como um joelho ou um tornozelo. Vocês ficam fazendo brincadeiras nas matérias, mas é uma coisa grave”, declarou o meia, antes do treinamento desta terça-feira (31).

Esta não foi a primeira vez que isto aconteceu. Coincidentemente, no Clássico dos Clássicos da Série B do ano passado, partida em que o meia também se destacou, marcando um dos gols da vitória por 2x0 do Leão, o pequeno "objeto" (que custou ao jogador cerca de R$ 4 mil), também caiu.

Por Tharcys Michel

A Federação Pernambucana de Futebol (FPF) definiu, nesta segunda (30), a escala de arbitragem da 6ª rodada do Campeonato Pernambucano 2012.

Confira:

Santa Cruz x Central

Árbitro: Ricardo Tavares

Assistentes: Pedro Wanderlei e Wilton Lins

Porto x América

Árbitro: Neilson Santos

Assistentes: Marcelino Castro e Bruno Alcântara

Petrolina x Araripina

Árbitro: Robson Chastel

Assistentes: Aldir Pereira e João Marcelo Albert

Belo Jardim x  Serra Talhada

Árbitra: Ana Karina

Assistentes: Ubirajara Ferraz e Charles Rosas

Náutico x Ypiranga

Árbitro: Gilberto Castro Júnior

Assistentes: Albert Júnior e Roberto José

Salgueiro x Sport

Árbitro: Nielson Nogueira

Assistentes: Josemar Diniz e Clóvis Amaral

O Sport entra na sexta rodada, para o duelo contra o Salgueiro, no Cornélio de Barros, com, pelo menos, três desfalques. Dois por suspensão e um por lesão. Tobi recebeu o terceiro cartão, Montoya foi expulso e Renato saiu lesionado. Com as baixas no elenco, os rubro-negros lamentaram nas entrevistas coletivas.

Principalmente o treinador Mazola Júnior, que não contará com a zaga titular para o jogo contra o Carcará. “Nós abusamos das faltas. Foram muitas faltas desnecessárias, principalmente próximas a nossa área. Temos que prestar mais atenção, ainda mais depois desse negócio de tomar dois cartões, já ficar pendurado e ficar de fora da outra partida”, afirmou.

Mesmo com as lamentações, o comandante do Sport prefere exaltar o elenco rubro-negro. “Acontece, não adianta chorar do leite derramado. Por causa disso temos um plantel qualificado”, argumentou.

Além dos zagueiros Tobi e Montoya, suspensos, e do lateral-direito Renato, com uma lesão no ombro, o polivalente Marquinhos Gabriel sentiu uma lesão na coxa direita antes do clássico. O jovem que vinha atuando na equipe titular será avaliado durante a semana.

Conhecido pelas frases de efeito, o treinador do Sport, Mazola Júnior, vem tentando mudar o perfil nas entrevistas coletivas. Após a vitória por 4x3 no clássico contra o Náutico, o comandante rubro-negro preferiu exaltar a atuação do rival.

Foram três gols do Leão com apenas 13 minutos. Em seguida, os alvirrubros cresceram na partida, mas não conseguiram reverter completamente a situação. “A gente tem que dar moral para o Náutico. Ninguém cochilou. Claro que sentimos depois dos gols, mas foi mais mérito do adversário que demérito nosso, o que valoriza ainda mais a vitória”, explicou o técnico, afastando as críticas que a equipe havia relaxado.

Mesmo com o discurso amigável, Mazola também enalteceu o início avassalador do Sport no clássico. “Nós sabíamos que o Náutico tem dificuldades quando atua contra dois homens dentro da área. Projetamos esse sistema e, dessa vez, conseguimos finalizar bem, com gols. São méritos nosso”, afirmou.

 

Para quem analisou a arbitragem longe da emoção, a atuação de Gleydson Leite não causou maiores prejuízos para a partida. Porém, as diretorias de Sport e Náutico não gostaram da condução do jovem árbitro no Clássico dos Clássicos.

Logo após o apito final, o presidente alvirrubro Paulo Wanderley criticou de forma áspera o árbitro da partida. “Se esse tem a melhor nota, a melhor avaliação da Federação Pernambucana, imagine o resto da arbitragem”, bradou o mandatário.

A reclamação timbu, segundo o presidente, é no lance do terceiro gol rubro-negro. O Náutico pede falta em cima de Elicarlos no campo de ataque. Em seguida, aconteceu o lançamento e no contra-ataque Roberson ampliou o placar.

Do lado do Sport, mesmo com a vitória, a diretoria não deixou a Gleydson Leite passar ileso de reclamações. “Eu lamento, pois apostei todas as fichas nesse garoto. Ele tem que continuar a arbitragem da mesma forma, independente do resultado. Quando abrimos três gols ele começou a marcar muitas faltas e trouxe o adversário para dentro da nossa área”, argumentou o diretor de futebol Guilherme Beltrão.

Além disso, o gestor rubro-negro também ressaltou as reclamações do Náutico. “Não entendo o motivo do adversário reclamar da arbitragem. Perdemos um jogador lesionado (Renato), eles não colocaram a bola para fora, o juiz não parou o jogo e eles marcaram o gol. Isso é um absurdo”, finalizou.

 

Já diz o velho ditado: “muito ajuda quem não atrapalha”. E a estreia em clássicos do árbitro Gleydson Leite pode ser resumida dessa forma. A atuação não foi das melhores, com muitas faltas invertidas e segurando a partida muitas vezes. Porém, levando em consideração a pressão na arbitragem que vem acontecendo no Campeonato Pernambucano, o debutante de 35 anos conseguiu passar ileso a maiores críticas.

Os auxiliares foram os experientes Erich Bandeira e Alcides Lira. Atuações discretas, assim como manda a cartilha.

Primeira etapa

Com o Sport marcando três gols em apenas 13 minutos, Gleydson Leite precisou acalmar os ânimos de alguns atletas. Foram muitas faltas seguidas, mas algumas inexistentes. Era clara a intenção do árbitro: segurar a partida. Apesar disso, as jogadas dos gols foram totalmente legais, o que acabou contribuindo.

No lance do gol alvirrubro, a falta assinalada na entrada da área foi observada por Gleydson. Nos primeiros 45 minutos, foram três cartões amarelos. Para o Sport, Montoya. Do lado do Náutico, Jefferson e Cascata receberam a advertência. Todas bem aplicadas.

Segunda etapa

O condicionamento físico de Gleydson Leite não acompanhou o ritmo frenético da partida. Porém, nos lances cruciais – mais três gols, um do Sport e dois do Náutico – a arbitragem não precisou interferir.

Mesmo sem erros nas jogadas decisivas, o físico pesou no segundo tempo. Muitas faltas e cartões. Ao todo, cinco amarelos. Três para os rubro-negros, dois para os alvirrubros. Além disso, dois jogadores foram expulsos corretamente. Montoya, pelo Sport, e Jefferson, pelo Náutico.

Resultado

No saldo final, a atuação de Gleydson Leite foi positiva. Principalmente por conta da pressão que vem de todos os lados: torcida, imprensa, federação e clubes. O Campeonato Pernambucano chega a quinta rodada com três árbitros na “geladeira”. O caso mais emblemático é o de Cláudio Mercante, que está fora da competição após a lesão de Rogério, do Náutico. No lance, ele não expulsou o lateral do América, Maneco.

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