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O deputado federal Jean Wyllys (PSOL), nesta semana, defendeu a importância de disseminar a cultura afirmando que o Brasil passa por “tempos obscuros”. O parlamentar disse que é urgente defender e espalhar a importância de garantir à população aos equipamentos de cultura e aos bens culturais. 

“Vivemos tempos obscuros onde os canalhas atacam as artes, os artistas e os trabalhadores e trabalhadoras da cultura como forma de atrasar a transformação e o desenvolvimento que nos trará dias melhores em termos de convivência”. 

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“Bato nessa tecla como parlamentar desde o primeiro ano de meu primeiro mandato, em 2011, e hoje chamei atenção mais uma vez para essa questão durante a audiência pública que requeri para discutir a mudança no valor da taxa cobrada pelos aeroportos em relação ao armazenamento de obras de arte e instrumentos musicais. Uma decisão que poderá inviabilizar a realização de grandes exposições com obras internacionais”, detalhou por meio do Facebook. 

A audiência, de acordo com Jean, faz parte de um projeto da Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados, o Expresso 168, que realiza encontros permanentes com gestores, produtores e artistas numa agenda de luta em defesa da cultura. 

O deputado chegou a ser vaiado na Câmara dos Deputados, no ano passado, ao defender uma exposição intitulada Queermuseu, que foi acusada de fazer apologia à pedofilia e zoofilia. 

 

O senador Magno Malta (PR-ES) pediu uma punição mais dura aos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da JBS, e ao executivo da empresa Ricardo Saud na Lava Jato. Ao comentar as denúncias de que os empresários teriam omitido informações à Justiça no acordo de delação premiada, Magno os classificou  como “canalhas” e “chantagistas”. 

“Eles saíram gravando todo mundo para ter todo mundo de refém. Não é hora de se acovardar, a nação brasileira espera que esses canalhas paguem, que apodreçam na cadeia”, disparou. 

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“Os irmãos Metralha cometeram crime de lesa-pátria, Senador Medeiros. Dois canalhas… O saldo negativo que eles deixaram para o Brasil é enorme… Vão acabar com o Brasil. O Brasil agora deixou de ser do Rei Emílio e do seu filho, o Príncipe Regente Marcelo Odebrecht. Agora pertence a Joesley, a seu irmão e a sua corja”, acrescentou Magno.

Dizendo que o Supremo Tribunal Federal e a Justiça brasileira “virou achincalhe da nação”, Magno Malta disse que agora é “hora de recobrar a credibilidade”. “Eis a hora, Supremo, de tirar os direitos da delação desses canalhas. Não é hora de se acovardar, porque, se o Supremo se acovardar, essas autoridades vigentes que aí estão, com mandato ou sem mandato, vão pagar com a chantagem desse chantagista-mor, chantagista doutor da nação brasileira, o senhor Joesley”, declarou.

Magno Malta ainda sugeriu que o Governo Federal entre na justiça e bloqueie o dinheiro de das empresas envolvidas com corrupção para que “o patrimônio do Brasil seja devolvido”. 

Prisões

Nesta quarta-feira (13), a Polícia Federal (PF) prendeu preventivamente Wesley Batista. Além da prisão, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva de outro dirigente da empresa, cujo nome ainda não foi confirmado. Há também um novo mandado de prisão contra Joesley. Ele já está detido em Brasília depois de ser preso no último domingo (10). Inicialmente a prisão valeria por cinco dias, ou seja, até a sexta-feira (15).

O pré-candidato a presidente do Brasil, deputado federal Jair Bolsonaro (PSC), voltou a polemizar neste sábado (5) ao publicar na sua página do Facebook uma parte do seu pronunciamento em um evento. No vídeo, é possível ver o parlamentar bastante exaltado ao afirmar que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) quer acabar com o voto impresso na eleição de 2018. “Que nós aprovamos com muito sacrifício. Sem voto impresso vamos ter lá um vaselina do PT ou outro vaselina do PSDB. É só escolher no segundo turno”, ironizou. 

Continuando o seu discurso, Bolsonaro também declarou que não pretende mudar sua postura. “Não mudaremos. Não mudarei minha forma de agir. Se eu estiver errado, não vote em mim. É muito simples. Continuem sofrendo nas mãos desses canalhas que administram o Brasil desde quando saiu Figueiredo”, disparou. 

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“Quem trouxe a desgraça para cá foi Leonel de Moura Brizola proibindo policial entrar em morro porque dá voto. O voto de vocês não vale nada porque são minoria. Vale a maioria deles. Vocês têm como mudar, depende da união de vocês. Vamos para lá pegar o Temer. Não é ficar, me desculpem, que eu estou no sétimo mandato, caminhando pelo parlamento batendo na porta de um deputado ou outro”, falou. 

O parlamentar ainda declarou que a Câmara dos Deputados, em grande parte, é movido por corrupção. “A câmara não decide nada. Quem manda na câmara é o poder executivo, que tem a chave do cofre. E a câmara, em grande parte, é movida por corrupção. Os senhores têm que entender isso. Isso é a verdade e com verdade nós poderemos ter uma grande nação. Me desculpem, não exagerei. Apenas fui autêntico e leal. A verdade acima de tudo”, disse. 

Na última quinta-feira (3), o filho de Jair, o também deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSC) chegou a dizer que eles não querem se misturar com os demais políticos. “Tudo o que a gente quer é não se misturar com as pessoas que estão fazendo aí esse tipo de política como o que nós vimos no Congresso [votação da denúncia contra Temer]. Esse teatro lamentável. Alguns deputados podem até ter votado em função da governabilidade, acreditando, mas a massa ali votou em troca de alguma coisa”, criticou. 

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Conhecido por não medir palavras, o senador Magno Malta (PR) falou, nesta segunda-feira (17), sobre os políticos envolvidos nas delações dos executivos e ex-executivos da Odebrecht. “Estou feliz em não ver o meu nome na lista da Odebrecht e não verá. Não sujei as minhas mãos na corrupção e na indignidade”, disparou. 

Sem minimizar nas ironias, Malta chamou o patriarca da empreiteira e o seu filho, respectivamente, Emílio e Marcelo Odebrecht, de “rei” e “príncipe regente” ressaltando que a empresa queria dominar o país. 

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“O rei Emílio e o príncipe regente Marcelo tomaram conta do Brasil. Nós vamos colocar esses canalhas no lugar deles. Esses canalhas tinham uma trupe no Senado e na Câmara, que eram matadores de aluguel, que comiam as migalhas. Eles arquitetavam o roubo, botavam os senadores e deputados para roubarem e depois dava um cala boca para cada um. Vocês roubaram o Brasil e dividiuram o roubo. Davam uma parte do roubo, do suor de vocês nunca deram nada”, criticou. 

Magno Malta também disse que o país espera uma reviravolta. “Nós temos que viver dignamente na vida pública e é isso que eu quero continuar fazendo. Comer peixe ou carne não muda a vida de ninguém. A salvação é pelo arrependimento. Quero continuar honrando ao meu Deus e ao meu país lutando com dignidade para não decepcionar o Brasil nem o povo do meu estado do Espírito Santo. Tenho compromisso com o meu país e é assim que eu quero continuar servindo e respeitando o povo que confiou em mim”, concluiu. 

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