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Em pronunciamento no Plenário nessa quarta-feira (6), o senador Malta (PL-ES) anunciou que participará de manifestação na Esplanada dos Ministérios no domingo (10). Segundo o parlamentar, o ato é contra a indicação do ministro da Justiça, Flávio Dino, para o Supremo Tribunal Federal (STF).

Malta destacou que outro protesto — também em repulsa ao nome de Dino e pela morte de Cleriston Pereira da Cunha, o Clesão, na penitenciária da Papuda em 20 de novembro — deve ocorrer no mesmo dia, na Avenida Paulista, em São Paulo.  — Dia 10 nós estaremos na Esplanada dos Ministérios aqui, sem medo.

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"Estamos amparados pelo texto constitucional, ainda que ele não esteja em vigor. De manhã aqui, e à tarde eu estarei na Paulista, em São Paulo, sem medo, sem baderna, pela liberdade, pela memória do Clesão", disse.

O senador afirmou que não receberá Dino em seu gabinete e ressaltou que não acredita que o atual ministro da Justiça "mude de postura" ao assumir o cargo de ministro do STF. Por isso, espera que o Senado rejeite a indicação. 

"O Senado tem o dever moral de rejeitar o nome de Flávio Dino, por tudo o que aconteceu num passado bem "recentezinho", de semanas atrás. A pessoa não pode mudar do dia para a noite. Foi deboche com o Parlamento; foi descaso, lá na CPMI, de que nós três participamos, o negócio das imagens; um desrespeito aos colegas de Parlamento", afirmou.

*Da Agência Senado

O senador Magno Malta (PL-ES) declarou-se contrário à indicação do ministro da Justiça, Flávio Dino, para a vaga deixada por Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal (STF). O parlamentar declarou que não receberá o candidato em seu gabinete no Senado antes da sabatina. 

"Quando o [ministro Edson] Fachin foi sabatinado aqui por nós, eu disse a ele: 'Advogado, o senhor é militante do PT'. Ele disse: 'Não, quando se coloca a toga...' Eu disse: 'Um homem nunca será separado das suas convicções'. [...] A mesma coisa eu digo para o Flávio Dino. Ele está bonzinho, mandando interlocutor [...]. Eu não recebo, não, até porque eu recebo quem eu não conheço, mas Flávio Dino eu conheço. Vou receber para quê?", disse. 

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O parlamentar acusou Flávio Dino de agir  "com ironia e deboche" contra o Parlamento, segundo Malta, numa postura de "desrespeito". O senador antecipou que votará contra Dino e reforçou o "compromisso" de trabalhar contra a indicação, enquanto aguarda para ouvir o candidato na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ). 

"Fica aqui a minha palavra, o meu voto está dado. Voto contra, trabalho contra e quero ouvir, na sabatina, esse valentão, com pinta de filhote de ditador, que quer acabar com a liberdade de expressão, repetir toda essa valentia na Comissão de Justiça", declarou.

*Da Agência Senado

Presente na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, nesta terça-feira (3), o senador Magno Malta (PL) chamou atenção dos internautas. Em um vídeo, que viralizou nas redes sociais, o parlamentar aparece se desequilibrando ao dirigir-se ao deputado Arthur Maia (União Brasil), que presidia a sessão. As imagens deram margem para que usuários do X, antigo Twitter, apontassem uma possível embriaguez de Malta, que chegou a se segurar na cadeira ocupada por Maia.

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Durante um evento que reuniu bolsonaristas em um auditório da Câmara, o senador Magno Malta (PL-ES) fez declarações xenofóbicas contra moradores do Nordeste, alegando que os eleitores da região desconhecem o que é comunismo e socialismo e foram "laçados" pelo programa de assistência social Bolsa Família. 

O parlamentar aliado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), atribuiu o apoio ao programa Bolsa Família como um fator determinante para a predileção política dos nordestinos. 

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“O Nordeste não é comunista, o Nordeste não é socialista, esse povo não sabe nem o que é isso. O Nordeste é Padre Cícero Romão, é Frei Damião, o Nordeste é Assembleia de Deus, o Nordeste é Igreja Batista, o Nordeste é o padroeiro da vaquejada. O problema é que eles precisam entender que eles foram laçados pelo Bolsa Família”, disse o bolsonarista. 

Malta diz que conversou sobre o assunto com Bolsonaro durante a campanha de 2018. Naquele ano, o então candidato Fernando Haddad (PT) venceu Bolsonaro no Nordeste com 69,7% dos votos válidos. Os bons resultados do Partido dos Trabalhadores na região vem se repetindo há décadas nas eleições presidenciais.   

Em 2022, no segundo turno das eleições, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu Jair Bolsonaro (PL) nos nove estados nordestinos por uma diferença de 12,5 milhões de votos válidos. A região foi a única onde o líder petista saiu vitorioso e foi decisiva para a sua vitória.

Nesta terça-feira (23), o senador Magno Malta (PL-ES) criticou a imprensa por repercutir o caso de racismo sofrido pelo atacante brasileiro Vinícius Júnior, do Real Madrid. Além disso, o parlamentar, durante audiência da Comissão de assuntos Econômicos (CAE), chamou as associações da causa animal para ''defenderem os macacos''.

Segundo o senador, se fosse jogador de futebol, entraria em campo com uma leitoa branca: ''Dava um beijo nela e falava 'olha como não tenho nada contra branco. Eu ainda como''.

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O discurso do político do Partido Liberal está sendo repudiado nas redes sociais. ''Esse cara é senador, isso só pode ser um filme de terror'', escreveu um usuário no Twitter. ''Lembrando: não é burrice. É perversidade'', apontou outro internauta.

O episódio de racismo contra o atacante aconteceu no último domingo (21). A partida do campeonato espanhol, entre Real Madrid e Valencia, chegou a ser paralisada por cerca de oito minutos no segundo tempo por conta de gritos preconceituosos da torcida valenciana, que chamaram Vini Jr de “macaco”.

Histórico de mentiras

Magno Malta, conhecido por seus discursos sobre ''a moral e bons costumes'' e ataques a movimentos de esquerda, é um dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Senado. Durante sua carreira política já se envolveu em outras "polêmicas".

Em 2010, com o intuito de ganhar os holofotes da mídia na véspera de disputar a reeleição para o Senado, o senador acusou o ex-cobrador de ônibus Luiz Alves de Lima e sua esposa de abusarem sexualmente da própria filha, que na época tinha dois anos de idade. Em 2018, após perícia comprovar que não existiam indícios de violências sexuais os dois foram inocentados pela justiça.

Em setembro de 2022, Malta se tornou réu em um processo por calúnia representado pela defesa do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele afirmou, sem provas, que Barroso agredia mulheres e que havia respondido a uma denúncia da Lei Maria da Penha no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A fala foi feita em junho do mesmo ano, durante um "evento conservador" organizado pelo deputado Eduardo Bolsonaro.

O senador bolsonarista Magno Malta (PL) colocou a própria suplente como uma de suas assessoras de gabinete. Como "substituta" em casos de afastamento do congressista, Marcinha Macedo já recebe mensalmente R$ 7,5 mil. 

Filiada ao PL, Márcia tem uma parceria de anos com o senador. Escolhida como suplente na última eleição, ela não declarou renda alguma à Justiça Federal. 

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Ao Metrópoles, Magno Malta defendeu a contratação da suplente para atuar em seu gabinete. “Antes de Márcia Macedo ser a minha 1ª suplente, ela tem um histórico de quase 30 anos sendo minha assessora e fazendo um trabalho junto às lideranças do estado do Espírito Santo. Ela é professora, já foi vereadora em Pedro Canário (ES), é produtiva no que tange às demandas do meu mandato e, acima de tudo, não há nenhuma ilegalidade na nomeação dela no meu gabinete”, disse em nota. 

Magno Malta(PL) foi eleito senador pelo Espírito Santo neste domingo, 2. Com 98,7% das urnas apuradas, o empresário recebeu 807.882 votos, o que representa 41,8% dos votos válidos.

Em segundo lugar ficou Rose de Freitas, do MDB, com 38,25% dos votos válidos (737.162 mil votos). Em 2022, no entanto, o Espírito Santo elege somente para uma vaga no Senado Federal.

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Magno Malta tem 65 anos e está na vida pública desde 1999. Foi deputado federal de 1999 a 2003 e senador de 2003 a 2019.

O ex-senador Magno Malta deve se tornar réu em um processo por calúnia representado pela defesa do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). Nesta sexta-feira (23), a maioria dos magistrados do STF seguiram o voto já anunciado pelo ministro Alexandre de Moraes a favor da ação penal

Aliado de Jair Bolsonaro, Malta afirmou, sem provas, que Barroso agredia mulheres e que havia respondido a uma denúncia da Lei Maria da Penha no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A fala foi feita em junho, durante um evento conservador organizado pelo deputado Eduardo Bolsonaro. 

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"Esse homem vai para o STF e, quando é sabatinado no Senado, a gente descobre que ele tem dois processos no STJ , na Lei Maria da Penha, de espancamento de mulher [...] Barroso batia em mulher. Eu só falo o que eu posso provar", discursou o ex-parlamentar. 

LeiaJá também: Ministro Barroso apresenta queixa-crime contra Magno Malta

Barroso o processa por calúnia e aguarda a decisão dos ministros do STF sobre a instauração da ação na Justiça. Até o momento, Carmem Lúcia, Dias Toffoli, Rosa Weber, Edson Fachin e Ricardo Lewandoski acompanharam o relator Alexandre de Moraes, que frisou que a liberdade de expressão não pode ser escudo para discurso de ódio. "Liberdade e Responsabilidade", cobrou o relator. 

Em 2013, Luís Roberto Barroso chegou a ser citado em um processo no STJ por uma advogada que dizia ter sido atacada moralmente por alguns agentes públicos. A ação foi arquivada por falta de provas e o caso enviado ao Ministério Público e à OAB para verificar possíveis infrações da advogada. 

Os ministros Luiz Fux, Kassio Nunes, Gilmar Mendes e André Mendonça ainda vão votar. Caso um deles solicite o pedido de vista, o processo será suspenso por 30 dias para que se tenha mais tempo para avaliar. Após o prazo, a presidente Rosa Weber deve colocar o julgamento em pauta, mesmo sem a manifestação do ministro que pediu vista. 

Nesta sexta-feira (16), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou para tornar ex-senador Magno Malta réu em uma ação de calúnia apresentada pela defesa do ministro Luís Roberto Barroso. O ex-parlamentar acusou falsamente Barroso de bater em mulher e disse que ele era processado no âmbito da Lei Maria da Penha. 

Em um evento de movimentos conservadores, em junho, Malta espalhou publicamente que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgaria o ministro pelos crimes contra a mulher. Como relator da queixa-crime apresentada pela defesa do ministro, Moraes foi favorável em tornar o ex-senador réu por atribuir falsamente a prática de crimes a Barroso. 

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O caso será analisado no plenário virtual da alta corte e o colegiado vai decidir se aceita a acusação contra Magno Malta até a próxima sexta (23). Favorável à ação, Moraes reforçou que a liberdade de expressão não significa liberdade de agressão, nem como aval para destruir a dignidade e honras alheias. 

Também relator do inquérito das Fake News, Moraes relacionou os dois casos e observou conexões entre a conduta de Magno e as investigações contra milícias digitais em benefício ao Presidente da República.

“A Constituição Federal consagra o binômio 'LIBERDADE e RESPONSABILIDADE'; não permitindo de maneira irresponsável a efetivação de abuso no exercício de um direito constitucionalmente consagrado; não permitindo a utilização da 'liberdade de expressão' como escudo protetivo para a prática de discursos de ódio, antidemocráticos, ameaças, agressões, infrações penais e toda a sorte de atividades ilícitas”, declarou. 

O ex-senador Magno Malta (PL), aliado ao presidente Jair Bolsonaro (PL), deletou ou tornou privados 1.136 vídeos em seu canal no YouTube, com 500 mil inscritos, de acordo com o jornal O Globo. Atualmente, apenas 508 publicações estão no ar. A plataforma de vídeos tem feito uma limpa de conteúdo, para evitar a disseminação de notícias falsas neste período pré-eleições. O levantamento do conteúdo de Malta foi realizado e divulgado pela consultoria Novelo Data, com base em dados do site. 

Segundo a consultoria, essa foi a maior limpeza já feita no perfil. As remoções começaram a partir do 17 de junho, três dias após o ex-parlamentar se tornar alvo de uma queixa-crime apresentada pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF).  

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Os vídeos que não estão mais disponíveis tratam de temas diversos. Há desde ataques e críticas ao STF e seus ministros a elogios à gestão do presidente Jair Bolsonaro e vídeos com temática religiosa. No entanto, problemas com as instituições poderiam atrapalhar o seu projeto de retorno ao Congresso, já que Malta novamente tentará assento no Senado pelo Espírito Santo. 

De acordo com O Globo, o Supremo é citado explicitamente nos títulos de 25 dos vídeos. Em um deles, a Corte é classificada como "tribunal de exceção". Em 17 publicações, havia já no título o nome de Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news, chamado de "carrasco" em um deles. Em ao menos nove vídeos, o citado era Barroso. Um dos vídeos tinha como título "Pedindo o impedimento do Ministro Barroso".  

Em 2021, Malta já havia deletado cinco vídeos sobre vacinas e remédios sem eficácia contra a Covid-19, como cloroquina e ivermectina, ainda segundo o monitoramento da Novelo. A medida ocorreu pouco antes de a vacina contra a Covid-19 ficar disponível no Espírito Santo para o grupo de idade do ex-senador, que hoje tem 64 anos. 

Uma gravação do discurso de Magno Malta na CPAC Brasil, congresso conservador realizado este mês em Campinas, que motivou a queixa-crime, por outro lado, segue no ar no canal do ex-senador e soma mais de 91 mil visualizações. Ao discursar no evento, Malta citou a sabatina pela qual Barroso passou no Senado, quando ainda era senador, em 2013, e acusou o ministro de "bater em mulher".  

Em sua queixa-crime, Barroso argumentou que as agressões feitas por Malta contra ele e outros ministros da Corte durante o evento não foram um ato isolado, mas são uma articulação para disseminar fake news contra a instituição e seus integrantes, o que já é investigado no STF. 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso apresentou à Corte uma queixa-crime contra o ex-senador Magno Malta após ser acusado de crimes de agressão contra uma mulher. O ministro Alexandre de Moraes é quem irá analisar o pedido.

A declaração de Malta aconteceu durante um evento conservador no último sábado (11), em São Paulo. “Sabe por que votei contra Barroso, advogado de Cesare Battisti, das ONGs abortistas e da legalização da maconha? Esse homem vai pro Supremo. E, quando é sabatinado no Senado, a gente descobre que ele tem dois processos no STJ, na Lei Maria da Penha, de espancamento de mulher. Além de tudo, Barroso batia em mulher. Eu só falo o que eu posso provar”, disse o ex-parlamentar - sem apresentar nenhuma prova.

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Segundo a Veja, Ademar Borges, advogado de Luís Roberto Barroso, afirma na petição que as agressões citadas por Malta configuram como um crime grave que nunca ocorreu.

“É absolutamente infundada a alegação de que o Querelante teria agredido fisicamente uma mulher com a qual mantém ou manteve qualquer relação pessoal. Como evidente, o Querelante nunca agrediu ninguém - muito menos uma mulher com quem tivesse convivência familiar - física ou verbalmente”, sustenta.

A defesa do ministro assevera que o ex-senador cometeu crime de calúnia em ataque que se insere no contexto das investigações conduzidas no inquérito das fake news. Além disso, o documento também aponta que os ataques de Magno Malta se enquadram nas apurações do inquérito que investiga os atos antidemocráticos.

O ministro Alexandre de Moraes deu 15 dias para que o ex-senador explique as declarações e já adiantou que o caso tem conexão com inquéritos que investigam disseminação de fake news com o objetivo de atacar a credibilidade do Poder Judiciário. O ex-senador Magno Malta ainda não se manifestou sobre a queixa-crime de Barroso e nem sobre o pedido de explicação de Moraes.

O ex-senador Magno Malta publicou acidentalmente, na última terça-feira (19), a foto de dois pênis em sua página na rede social Facebook. Aparentemente, a intenção do político era publicar apenas a reprodução de um vídeo em que um profissional de saúde relativiza a gravidade do novo coronavírus. 

Junto com o vídeo, Malta publicou também um print com a imagem de dois pênis, no canto inferior esquerdo da foto. Em um primeiro momento, o ex-senador não percebeu que havia publicado a foto explícita e chegou a tentar tirar satisfação sobre bloqueio da imagem.

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“Os sabichões que se dizem verificadores de conteúdo tirou [sic] do ar dizendo ser supostamente falso. Pergunto, o que é falso, o conteúdo do vídeo ou minha pergunta?”, afirmou. Após a foto repercutir entre os internautas, Malta apagou a publicação, mas não antes de prints da postagem serem espalhados pela internet.

O ex-senador Magno Malta (PL-ES) usou o Twitter, nesta quinta-feira (3), para disparar contra o governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Magno Malta chamou o tucano de "cínico" ao comentar uma notícia que exprimia a seguinte fala do governador: "nunca fui bolsonarista".

A afirmativa de João Doria foi expressa durante entrevista à GloboNews. Na ocasião, o tucano ainda falou sobre o famoso "Bolsodoria".

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"Nunca fui bolsonarista. O 'Bolsodoria' não fui eu criei. Esse movimento nasceu no interior de São Paulo, mas eu incorporei. Eu jamais votaria no Fernando Haddad (PT, adversário de Bolsonaro no 2º turno). Naquelas circunstâncias, uma eleição em que eu enfrentava todos os partidos de esquerda e até parte do meu partido, com Bolsonaro contra essa esquerda, qual era meu caminho?", indagou o governador.

Magno Malta não foi o único a criticar o tucano sobre a postura dele, o deputado federal Paulo Teixeira (PT) também comentou a fala. "O João Doria foi eleito com o 'Bolsodoria' e agora cospe no prato que comeu. Renega o bolsonarismo por que não suporta passar tamanha vergonha, mas é um dos responsáveis pelo o que está acontecendo com o Brasil", disparou o petista.

Apesar de ter votado em Bolsonaro e feito campanha para ele no segundo turno das eleições de 2018, nos últimos meses João Doria não tem poupado críticas ao presidente. O governador de São Paulo é apontado como eventual adversário de Bolsonaro nas eleições de 2022. 

O ex-senador Magno Malta (PR) usou as redes sociais para afirmar que abriu mão de requerer sua aposentadoria agora para aguardar as novas regras que serão adotadas caso a reforma da Previdência seja aprovada pelo Congresso Nacional.

Malta encerrou o mandato parlamentar em janeiro deste ano e por ter 61 anos e completado o tempo mínimo de contribuição está entre os que deixaram a Casa Alta e já podem se aposentar.

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“Abri mão da aposentadoria para me aposentar após a reforma como todos os brasileiros. Tenho todas as condições para me aposentar, mas não o farei”, declarou o ex-senador. “Abandono quase 20 mil, porque o Brasil que defendo ao longo de minha vida, só vai sair da buraco, com a reforma!!”, acrescentou.

A aposentadoria especial para os congressistas pode chegar a R$ 33.763, o que equivale a seis vezes mais o teto que é pago pelo INSS - de R$ 5.645.

Levy Fidelix (PRTB), um dos cabos eleitorais de Jair Bolsonaro (PSL) durante a campanha, reclamou de falta de espaço no futuro governo do presidente eleito. Levy é presidente nacional do PRTB, partido do vice-presidente eleito general Hamilton Mourão.

"Ele (Bolsonaro) me disse que eu participaria com ele do poder. E isso é participar do poder?", indagou Levy Fidelix, segundo a colunista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo. O presidente do PRTB garante que nunca pediu espaço para o capitão da reserva, mas que o partido deveria ter, já que Mourão é o futuro vice-presidente.

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Levy disse que foi Bolsonaro quem o procurou durante a corrida eleitoral e pediu que a sigla fizesse a composição com ele. Fidelix ainda garantiu que o general Mourão "disse que chegou no limite (a falta de espaço para o PRTB) e que o Jair deveria chamar (o partido) como primeiro parceiro. E nada disso foi feito."

Antes de Levy Fidelix, o senador Magno Malta (PR) foi o primeiro a tornar público sua insatisfação com a falta de espaço no futuro governo Bolsonaro. Magno, que chegou a recusar a corrida para a vice-presidência na chapa do próprio Jair, ficou sem ministério e sem espaço, pelo menos por enquanto, no gestão do futuro presidente. Malta chegou a fazer campanhas para Bolsonaro, inclusive aqui em Pernambuco.   

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Em seu discurso de despedida no Congresso Nacional, o senador Magno Malta (PR-ES) disse nesta quarta-feira, 12, que não se arrepende de ter "cruzado o País" em nome de Jair Bolsonaro (PSL) e que "faria tudo de novo" pelo presidente eleito. Desde que Bolsonaro definiu os nomes de seu corpo ministerial, Magno Malta estaria demonstrando frustração e descontentamento com o antigo aliado, o que ele nega.

"E começamos a ver, há dois anos, o Brasil se movimentando em torno de si, uma nação que virou - nunca tinha visto. O Brasil se tornou militante de si mesmo, o Brasil virou militância. O pai de família militou por ele, militou pelos filhos, uma militância contra uma militância. Era a militância da família, da vida, do bem, dos valores, contra a militância da erotização de crianças, do desrespeito à criança, do desrespeito à escola, escola com partido, ideologia de gênero", afirmou. "As pessoas passaram a chorar nas ruas, emocionaram-se com o Hino Nacional. Milhares, milhares, milhares e milhares foram às ruas, o País verde e amarelo se tornou militante de si mesmo. Digo ao senhor, Sr. Presidente, que eu faria tudo de novo - faria tudo de novo".

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Sem citar supostos desentendimentos, Magno Malta também voltou a dizer que "continua confiando" no presidente eleito. "Continuo confiando em Bolsonaro. Faria tudo de novo. Vejo o Bolsonaro como um homem de caráter, um homem de bem, um sujeito sensível às coisas espirituais. Há quem zombe. Azar o seu! Todos nós passaremos, somos mortais, a vida é fugaz, é rápida. A Bíblia diz que, depois da morte, segue-se o juízo. Pode zombar o que quiser. Quem sabe depois você não tenha mais tempo de se arrepender", afirmou.

O senador, que não conseguiu se reeleger em seu Estado, o Espírito Santo, acrescentou ainda que permanece como amigo de Bolsonaro e que a imprensa vai ter "engoli-lo". "O Presidente Bolsonaro é meu amigo, continua meu amigo. As defesas que lhe fiz farei em qualquer lugar. As narrativas que construí continuo afirmando-as. Deve ser muito duro para uma imprensa, que o tratou como folclore durante muitos anos, ter de engoli-lo como Presidente", disse.

Desde o início da campanha de Jair Bolsonaro, o senador do PR era um dos cotados para assumir uma posição no primeiro escalão do presidente eleito, mas acabou preterido e chegou a afirmar que irá deixar a política. Na última quarta-feira, 5, ao retornar para atividades no Senado, Magno Malta tentou negar qualquer tipo de frustração. "Meu compromisso com o Bolsonaro foi até dia 28, às 19h30. Nós tínhamos um projeto de tirar o Brasil do viés ideológico e nosso compromisso acabou no dia 28. Bolsonaro não tem nenhum compromisso comigo", afirmou.

O senador Magno Malta (PR) andou um pouco sumido das redes sociais nos últimos dias, bem diferente do que a rotina habitual onde o parlamentar fala sobre diversos assuntos, muitos deles polêmicos. O “amigo fiel” do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) tem sido assunto ultimamente por ter ficado de fora das escolhas do militar para a composição do primeiro escalão do governo.

Ao jornal O Globo, o senador garantiu que não sente mágoas do presidente eleito. “Minha vida não depende de Bolsonaro. Depende de Deus. Eu continuo orando para que Deus dê a ele a chance de fazer um país diferente”, disse.

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Apesar de toda a situação, Magno voltou a elogiar Bolsonaro e afirmar que ele não tinha obrigação de lhe dar emprego ou ministério. “É um sujeito honrado, de caráter, continua sendo meu amigo. E eu estava ali em oração. Ele não tem obrigação de me dar ministério ou emprego. Expectativa é uma coisa”, ressaltou.

Magno ainda falou que vai se dedicar à carreira gospel, curtir a família e fazer palestras a partir de fevereiro de 2019, quando encerra seu mandato parlamentar. “Vou viajar o país inteiro. Fazer palestra. Tenho uma luta contra abuso de criança, pedofilia, minha marca está aí. Vou continuar fazendo palestra, cantando. Tenho 41 anos de carreira. Tenho 28 CDs gravados. Vivi sempre da minha música”, antecipou ao jornal.

O presidente eleito Jair Bolsonaro disse, nesta quarta-feira (5), que o senador Magno Malta (PR-ES) terá espaço em seu governo, mas não indicou qual seria o cargo. Malta candidatou-se à reeleição, mas não conseguiu renovar o mandato de senador

Segundo Bolsonaro, “as portas estão abertas” para o parlamentar, que foi convidado para ser candidato a vice na chapa do presidente eleito e recusou.

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"As portas estão abertas para ele. [Quanto à] questão de um possível ministério, nós não achamos adequada no momento. Agora, ele pode, sim, estar do meu lado, em outra função. As portas nunca foram fechadas para ele. Se eu fosse ofertar um ministério para todos os amigos que me ajudaram durante a campanha, ficaria complicado", enfatizou o futuro presidente.

Bolsonaro disse que é um "devedor" de Magno Malta, a quem é "grato", mas ressaltou que "não houve um comprometimento neste sentido durante a campanha".

Para o presidente eleito, o “perfil dele [Malta] não se enquadrou" ao ministério que está sendo montado.

Após convidar uma assessora do senador Magno Malta (PR-ES) para o Ministério dos Direitos Humanos e frustrar a expectativa de que pudesse convidar o parlamentar para uma pasta, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, disse que Malta não ficará "abandonado", mas que não deve assumir um ministério.

"O Magno Malta é uma pessoa que me ajudou muito, que eu respeito. Não vai ficar abandonado, ele tem como participar do governo em outra função", disse Bolsonaro a jornalistas em Cachoeira Paulista (SP), onde visitou o Santuário da Canção Nova.

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A função para Magno Malta, no entanto, não está definida. "Existe campo para ele, sim. Mas, infelizmente, os ministérios estão se esgotando", declarou o presidente eleito.

Bolsonaro procurou afastar sua responsabilidade após deixar a bancada evangélica e pastores descontentes com a falta de convite a Magno Malta. "Não fiz campanha prometendo absolutamente nada para ninguém, pretendemos aproveitar as boas pessoas, agora não podemos dar ministério para todo mundo", disse.

Em entrevistas que deu no Vale do Paraíba nesta sexta-feira (30), Bolsonaro afirmou que faltam dois ministérios para oficializar os titulares, fazendo referência às pastas do Meio Ambiente e dos Direitos Humanos.

Questionado sobre a quantidade de ministérios no governo, Bolsonaro afirmou que ficará "na casa dos 20" e próximo à metade do quadro atual. Na campanha, ele havia falado em reduzir para 15 Pastas.

O presidente eleito afirmou também que poderá escolher mais militares para o governo e que as indicações ocorrem com base no currículo dos indicados.

Ex-cobrador de ônibus, Luiz Alves de Lima é autor de um processo contra o senador Magno Malta (PR-ES) por associá-lo a pedofilia. A informação é do jornal Folha de São Paulo. Luiz Alves foi preso em 2009, acusado de estuprar a filha de dois anos, mas foi inocentado em todas as instâncias judiciais. Segundo ele, durante os nove meses que passou no Centro de Detenção Provisória de Cariacica (CDPC) foi alvo de tortura, resultado do que chamou de "circo" feito pelo senador, que na época era presidente da CPI da Pedofilia, durante uma visita ao local três dias depois da sua prisão.

À reportagem, Luiz Alves detalhou que a esposa, Cleonice Conceição, tinha levado a filha de dois anos para uma consulta e lá uma médica desconfiou de violência sexual, chamou o Conselho Tutelar e o médico legista teria apontado o "desvirginamento da vítima" encaminhando o caso a Polícia Civil. Na realidade, Cleonice havia levado a filha para tratar um oxiúro, verme que pode provocar coceira na região genital, por inflamação. O que veio a se comprovar depois.

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Luiz Alves ficou preso nove meses e Cleonice 42 dias, por ter sido apontada como cúmplice. Eles chegaram a perder a guarda da filha e até hoje não a tem definitivamente, mas provisoriamente.

O ex-cobrador alega no processo que move contra Magno Malta que sua situação piorou por causa da postura do senador. No relatório sobre a prisão, o delegado do caso apontou que Malara "manifestou-se que, por sentimento pessoal e experiência profissional, entende ser o pai da criança o autor do delito". No mesmo mês, na CPI da Pedofilia, o aliado do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) prometeu que "os pedófilos desgraçados" estavam com "os dias contados".

Luiz ficou cego e processa, além de Magno Malta, o Estado do Espírito Santo e o médico que foi responsável pelo laudo que o colocou na posição de suspeito de pedofilia.

Em resposta, Magno Malta disse que está à disposição da Justiça para quaisquer esclarecimento e, na época, esteve na delegacia ao lado de um delegado "capaz e digno". O senador ainda observou ter afirmado que "pedófilos devem ser investigados, condenados e presos", mas não tinha nenhuma ligação com as ações de tortura e ponderou que tais atividades deveriam ser investigadas.

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