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O ribeirinho Paulo Henrique Xavier, pai deLucas Henrique Xavier Cardoso, de 15 anos, que morreu em um acidente durante a gravação da série Aruanas, da Rede Globo após a colisão da lancha da emissora com a canoa onde os dois estavam, afirmou que a embarcação estava lotada e navegava em alta velocidade. Lucas foi atingido na cabeça, teve a orelha cortada e sofreu um Traumatismo Crânio Encefálico e foi socorrido, mas não resistiu. 

De acordo com o colunista Daniel Castro, não havia nenhuma atriz da emissora na lancha no momento da colisão, uma vez que o elenco sairia para gravar em outra embarcação às 5h. No entanto, diante do acidente, que aconteceu às 4h20 segundo o Boletim de Ocorrência (BO), as gravações foram canceladas. 

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A série Aruanas ainda não tem previsão de estreia. As atrizes Débora Falabella, Leandra Leal e Taís Araújo estão no elenco e interpretam três ativistas que atuam em uma ONG de defesa da Amazônia.

O pai da vítima concedeu uma entrevista ao jornal A Crítica, na qual narrou o momento do acidente. Segundo ele, as pessoas que estavam na lancha só perceberam que Lucas Henrique tinha sido atingido depois de seguir por 40 metros adiante no rio, voltando e prestando socorro em seguida. 

“Meu filho estava com uma lanterna iluminando o caminho e eu, de costas, comandando a canoa. Senti a batida da embarcação e ouvi a lanterna caindo. Olhei para trás e vi meu filho já caído. A lancha de grande porte estava em alta velocidade. Eles passaram por cima de nós”, contou Paulo. 

Para o pai, a causa do acidente foi irresponsabilidade e distração por parte do condutor da embarcação. “Estava em uma canoa de nove metros de comprimento. Não tinha como eles não nos verem. Foi uma falta de responsabilidade. O condutor da embarcação estava totalmente distraído. Agora estou sem meu filho. Destruíram um sonho”, contou ele. 

Passado o funeral do menino, que foi realizado ainda na quinta-feira (13), seu pai afirma que só quer que os responsáveis pela morte de Lucas sejam punidos na justiça. “Eu quero muito justiça, porque até o momento ninguém da empresa me procurou para falar nada. Eles estavam se divertindo na embarcação”, disse o pai. 

O caso foi registrado no 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP) de Manaus. Em nota, a Marinha do Brasil informou que a Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental iria enviar uma equipe até o local para iniciar as investigações da morte de Lucas Henrique Xavier.

De acordo com o delegado Tarson Yuri Soares, a Polícia Civil já ouviu todas as testemunhas do acidente e um Inquérito Policial (IP) em torno do caso foi instaurado. Ainda de acordo com o delegado, a ocorrência deverá ser transferida para o 20° DIP, no bairro Ponta Negra, em Manaus. Também foi solicitada a realização de uma perícia.

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Mais um acidente envolvendo transporte marítimo ocorreu em localidade na Bahia. Uma canoa que levava quatro pessoas virou no povoado de Cipoal, município de Governador Mangabeira, na tarde deste domingo (27). Três pessoas conseguiram se salvar, no entanto um jovem de 24 anos, Ângelo Marcos Machado, ainda está desaparecido.

O titular da delegacia de Governador Mangabeira, Luiz Castro Freaza, informou que uma equipe de busca já procura pelo desaparecido. “Ainda não sabemos as circunstâncias do acidente, mas estamos aguardando um relatório do Corpo de Bombeiros que continua as buscas por Ângelo”, disse.

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Ainda de acordo com ele, as quatro pessoas que estavam na embarcação não sabiam nadar. "Não sabemos ainda como os outros conseguiram se salvar, já que também não sabem nadar. O que colhem os até agora, são informações de moradores da região”, concluiu.

Segundo eles, as vítimas não eram moradoras do local e estavam somente visitando. O grupo pegou a embarcação para tentar atravessar para o outro lado do rio, mas a força da correnteza provocou o acidente. O corpo de bombeiros retomou as buscas nesta segunda (28), mas até o momento, o rapaz ainda não foi encontrado.

Uma embarcação com 10 pessoas da mesma família virou no Rio Água Boa, na comunidade Apuruí - a 40 quilômetros do município de Caracaraí - , em Roraima, neste sábado, 26, deixando uma adolescente e três crianças mortas. Seis pessoas se salvaram e três crianças estão desaparecidas.

Segundo os bombeiros, Bebeto da Silva, de 20 anos, saiu acompanhado das duas irmãs levando sete crianças para pescar. A embarcação tinha três metros de comprimento e começou a encher de água em função do elevado número de pessoas.

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Quando uma das mulheres levantou para pegar um peixe, houve um desequilíbrio e as crianças se desesperaram, momento em que o barco teria virado.

Silva conseguiu salvar uma das irmãs, Marly Salomão da Silva, de 30 anos. A outra, Francineide da Silva, 29, conseguiu nadar para a margem. Foram salvas ainda três crianças: Railson da Silva, de 8 anos; Mailson da Silva, 7; e Adriane da Silva Nogueira, 6.

As buscas foram retomadas neste domingo, 27. O Corpo de Bombeiros localizou os corpos de Greiciane da Silva, 14 anos, que era deficiente física; Camile Salomão da Silva, de 4 anos, e Jean Salomão da Silva Lopes, 3. O quarto corpo, localizado no sábado, é de Ediza Kely, de 12 anos.

Estudantes brasileiros de engenharia civil do Programa Ciências sem Fronteiras, do Governo Federal, ficaram na terceira colocação da competição regional Canoa de Concreto. Eles integram a equipe da Catholic University of America (CAU), e, durante seis meses, participaram do planejamento, confecção, pintura e documentação do projeto da canoa.

Felipe Costa, Monique Wesz e Marilia Teixeira trabalharam junto com outros 15 estudantes na fabricação do meio de locomoção construído sem auxílio de qualquer metal ou madeira. A ideia foi fazer uma canoa com mistura de concreto que fosse mais leve do que a água, e, mesmo assim, contendo resistência para uma competição a remo.

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De acordo com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), os juízes avaliaram, além do desempenho na água, a estrutura, o conhecimento do time e a aparência da canoa. A primeira colocação ficou com a universidade Fairmont State, e a universidade West Virginia terminou na segunda posição.



Mais uma embarcação naufragou nesta semana na região de Manaus. Ontem, uma canoa com nove pessoas virou no Rio Solimões, perto de Colônia Antônio Aleixo, e deixou um desaparecido. Na manhã de hoje, os bombeiros faziam as buscas por Mauro Sérgio de Aguiar Brasil, de 35 anos.

As outras pessoas que estavam no barco sobreviveram e relataram que seguiam para outra região para pescar quando foram surpreendidos por uma tempestade. Os oito jovens conseguiram nadar até uma balsa perto do porto. Não havia botes salva-vidas na canoa.

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No Rio Negro, também na região de Manaus, os bombeiros continuam procurando os desaparecidos de um naufrágio ocorrido na terça-feira, que matou uma idosa de 65 anos.

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